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Como lidar com um compressor ineficiente

Alta pressão de sucção e baixa pressão na linha de líquido podem colocar a qualidade e a segurança do produto em risco.

Ao atender um chamado de manutenção, é comum o refrigerista encontrar um compressor com pressão de sucção acima do normal junto com uma pressão na linha de líquido abaixo da desejável.

Muitas vezes, o equipamento de refrigeração ainda está funcionando, mas a temperatura do produto é muito quente, o que causa deterioração na qualidade e na segurança do produto.

Esse tipo de chamado é difícil de resolver porque o compressor ainda está resfriando, mas não o bastante para atingir sua capacidade máxima. Em casos assim, os produtos de média temperatura irão se desgastar mais rapidamente, ao passo que os de baixa não irão  congelar de maneira tão sólida quanto deveriam.

Há três razões principais para um compressor apresentar pressão de sucção acima do normal e pressão na linha de líquido abaixo da ideal. São elas:

  • Válvulas do compressor ruins (com vazamento)
  • Anéis do compressor desgastados
  • Separador de óleo com vazamento

Válvulas com vazamento

As válvulas do compressor podem se tornar ineficientes ao serem superaquecidas e distorcidas, ou por causa de depósitos de carbono e/ou borra, o que as impede de serem vedadas corretamente. Isso pode ser causado por:refrigerista arrumando compressor de uma geladeira

  • Problemas de migração do refrigerante
  • Problemas de transbordamento do refrigerante
  • Ácidos e/ou borra no sistema
  • Uma válvula de expansão termostática mal instalada, o que resulta em ausência de superaquecimento ou superaquecimento muito elevado
  • Uma carga de refrigerante abaixo do recomendado (alto superaquecimento)
  • Superaquecimento do compressor
  • Escoamentos do tipo slug (golfada) do refrigerante e/ou do óleo
  • Umidade e calor causando acúmulo de borra

Imagine uma situação de manutenção em que as válvulas de um compressor do sistema de refrigeração não estão fechando de modo apropriado. O técnico mede as temperaturas e pressões do sistema e então calcula o split (diferença entre a temperatura ambiente e a do condensador) e o sub-resfriamento do condensador, além dos valores de superaquecimento do compressor e do evaporador. Ambos os valores medidos e calculados seguem abaixo:

Valores medidos

  • Temperatura de descarga do compressor: 280 ºF (138 ºC)
  • Temperatura de saída do condensador: 75 °F (24 ºC)
  • Temperatura de saída do evaporador: 25 °F (-4 ºC)
  • Temperatura de entrada do compressor: 55 °F (13 ºC)
  • Temperatura do espaço refrigerado: 25 ºF (-4 ºC)
  • Amperagem do compressor: baixa
  • Pressão de baixa: 11.6 psig/10 °F
  • Pressão de alta: 95.0 psig/85 °F
  • Temperatura ambiente: 80 ºF (26,5 ºC)

Valores calculados

  • Temperatura split do condensador: 5 ºF (-15 ºC)
  • Sub-resfriamento do condensador: 10 ºF (-12 ºC)
  • Superaquecimento do evaporador: 15 ºF (-9,5 ºC)
  • Superaquecimento no compressor (total): 45 ºF (7 ºC)

Sintomas

  • Temperaturas de descarga acima do normal
  • Baixas temperaturas e pressões de condensação (cabeçote)
  • Sub-resfriamento normal ou elevado
  • Superaquecimentos normais ou elevados
  • Pressões do evaporador elevadas (sucção)
  • Baixa amperagem

Ao analisarmos o sistema no exemplo dado, é importante entender como as temperaturas de descarga superiores ao normal afetam os lubrificantes. A temperatura de descarga é medida a 2 polegadas (5 cm) de distância do compressor. Isso significaria que a temperatura real da válvula de descarga seria de aproximadamente 162 °C (138 °C + 24 °C), visto que a adição de 24 ºC à leitura da temperatura da linha de descarga proporcionará ao técnico uma temperatura aproximada da válvula de descarga.

Os lubrificantes de óleo mineral começam a se decompor a 350 ºF (176 °C) e lubrificantes de poliol éster (POE), a 400 °F (204 ºC). Qualquer aumento de temperatura acima destes pontos provoca uma polimerização de óleo. É na polimerização que as moléculas do lubrificante começam a se combinar em moléculas maiores. O produto final é o óleo grosso e escuro; depois, a borra; e, finalmente, um pó sólido.

Esse processo é conhecido como degradação do lubrificante. A borra de óleo e outros subprodutos de sua decomposição também podem se prender a superfícies internas, inclusive válvulas de sucção e descarga, além de placas de válvulas.

Uma válvula de descarga que não esteja posicionada adequadamente porque foi danificada ou acumulou borra fará com que a pressão na linha de líquido seja baixa. A razão é que o vapor de refrigerante será forçado a sair do cilindro para dentro da linha de descarga durante o movimento ascendente do compressor. No movimento descendente, este mesmo refrigerante que está comprimido na linha de descarga será sugado de volta para o cilindro porque a válvula de descarga não está encaixada corretamente.

Este ciclo curto de refrigerante causará o aquecimento dos gases de descarga repetidamente e causará temperaturas de descarga superiores às normais. Porém, se o problema da válvula progrediu para o ponto onde quase não há fluxo de refrigerante através do sistema, haverá uma temperatura de descarga mais baixa a partir da taxa de fluxo extremamente reduzida.

Pressões de condensação baixas (cabeçote)

Uma vez que as válvulas do compressor começam a vazar e alguns gases de descarga estão sendo encaminhados para dentro e para fora do cilindro do compressor, haverá um baixo fluxo de refrigerante através do condensador. Isso vai resultar em uma redução na carga de rejeição de calor no condensador e nas pressões e temperaturas de condensação (cabeçote).

Sub-resfriamento de condensador normal ou alto

Haverá um fluxo de refrigerante reduzido através do condensador e, portanto, através de todo o sistema, devido ao fato de componentes do sistema estarem em série. A maior parte do refrigerante estará no condensador e no receptor. Isso pode dar ao condensador um sub-resfriamento um pouco maior.

Superaquecimento entre o nível normal ou elevado

Devido ao fluxo reduzido de refrigerante através do sistema, a válvula de expansão termostática (TXV) pode não receber a taxa de fluxo de refrigerante que necessita. O resultado pode ser superaquecimentos elevados; no entanto, os superaquecimentos podem ser normais se o problema da válvula não for severo.

Pressão de evaporação elevada (sucção)

O vapor de refrigerante será retirado da linha de sucção para dentro do cilindro do compressor durante o movimento descendente do compressor. No entanto, durante o movimento ascendente, este mesmo refrigerante pode voltar a entrar na linha de sucção porque a válvula de sucção não está corretamente instalada devido à borra de óleo ou outros subprodutos da degradação de óleo que aderem à sua superfície. Os resultados são altas pressões de sucção. As válvulas de sucção ou de descarga também podem ficar entortadas por causa de um problema de superaquecimento do compressor.

Baixa carga de amperagem

É causada pelo fluxo reduzido de refrigerante através do compressor. Durante o ciclo de compressão, parte do refrigerante irá escorrer através da válvula de sucção e voltar para a linha de sucção, o que reduz o fluxo de fluído refrigerante. Durante o ciclo de sucção, parte do refrigerante irá escorrer através da válvula de descarga por não estar encaixado adequadamente e voltará ao cilindro do compressor. Em ambas as situações, há uma taxa de fluxo de refrigerante reduzida, o que diminui a carga de amperagem.

Anéis do compressor desgastados

Quando os anéis do compressor estão gastos, os gases de descarga do lado superior irão passar por eles durante o ciclo de compressão e darão ao sistema uma pressão mais baixa na linha de líquido. Como os gases de descarga vazaram através dos anéis e entraram no cárter, a pressão de sucção também será maior do que o normal. O sintoma resultante será uma pressão na linha de líquido mais baixa com uma maior pressão de sucção. Os sintomas apresentados em anéis gastos são muito semelhantes às válvulas com vazamento.

Separador de óleo com vazamento

Quando o nível de óleo no separador é alto o suficiente para levantar a boia, uma agulha de retorno de óleo é aberta, e o óleo retorna ao cárter do compressor através de uma pequena linha de retorno.

A diferença de pressão entre as partes alta e baixa do sistema de refrigeração é a força motriz para fazer o óleo viajar do separador de óleo para o cárter do compressor. O separador de óleo está no lado alto do sistema e o cárter do compressor no lado baixo. A válvula de agulha de retorno de óleo operada por boia está localizada em uma altura elevada o suficiente no reservatório de óleo para permitir que o óleo limpo retorne automaticamente ao cárter do compressor. É necessária apenas uma pequena quantidade de óleo para acionar o mecanismo flutuante, o que garante que apenas uma pequena quantidade de óleo esteja sempre ausente do cárter do compressor em qualquer momento.

Quando o nível de óleo no cárter do separador de óleo cai para um certo nível, a boia força a válvula da agulha a fechar. Quando o mecanismo flutuador de um separador de óleo fica ruim, pode acabar desviando o gás de descarga quente diretamente no cárter do compressor. A válvula de agulha também pode ficar presa parcialmente por causa de sujeira no óleo. Isso causará entrada direta de alta pressão no cárter do compressor.

Fabricantes buscam a máxima eficiência

O compressor é a parte mais básica e crucial de um sistema de refrigeração. Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão e comprimi-lo em direção ao condensador a alta pressão e temperatura na fase gasosa. É por isso que a performance de um sistema de refrigeração depende do desempenho do compressor.

Estes equipamentos são utilizados numa grande quantidade de aplicações, como refrigeração doméstica, refrigeração comercial e em sistemas frigoríficos utilizados na indústria de transporte.

O principal uso dos compressores está no processo de preservação de alimentos, mas eles também são largamente utilizados em sistemas de conforto térmico, na indústria química, entre outros setores.

Com a evolução da tecnologia, os refrigeradores domésticos estão ficando mais baratos. Este é um dos motivos que levarão o mercado global de compressores a registrar uma taxa de crescimento anual composta de 5% entre 2017 e 2021.

Com o aumento do consumo de alimentos processados e congelados em todo o mundo, espera-se que a indústria de compressores cresça a um ritmo acelerado.

Nos últimos anos, o varejo global vem crescendo rapidamente. Muitos grandes players do setor varejista estão se expandindo em vários países, especialmente nas economias emergentes.

Enfim, o que se vê é um aumento do número de supermercados e hipermercados que requerem grandes sistemas de refrigeração. Esta tendência também é responsável pelo crescimento do mercado global de compressores.

Com a demanda por alimentos congelados, embalados etc. aumentando rapidamente, o mercado de compressores aplicados em sistemas de transporte está experimentando um rápido crescimento.

A indústria farmacêutica também precisa de sistemas de refrigeração altamente avançados para o processo de resfriamento de certas matérias-primas, produtos acabados e semiacabados. Isso, obviamente, alavanca o setor.

Atualmente, um grande número de fabricantes de compressores se concentra em pesquisar e desenvolver novas tecnologias com níveis cada vez mais aprimorados de eficiência.

“Todas as redes de supermercados, das grandes às pequenas, têm dado uma atenção especial ao consumo de energia elétrica”, lembra Rodolfo Cereghino, diretor de pesquisa e inovação da Embraco.

Sediada em Joinville, a indústria de compressores investe de 3% a 4% de sua receita líquida em pesquisa e desenvolvimento, independentemente do cenário econômico.

Além de ser pioneira na utilização de fluidos refrigerantes naturais, a empresa detém 1,7 mil patentes. Por isso, ela está entre as empresas privadas com maior número de patentes depositadas vigentes no Brasil e nos Estados Unidos.

Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios da Danfoss, Gustavo Asquino, a busca e a necessidade por equipamentos mais eficientes tornam os compressores com tecnologia inverter e válvula intermediária de descarga (IDV) uma tendência.

“Quando falamos de equipamentos inverter, o mercado de ar condicionado está um passo à frente. Agora é o mercado de refrigeração que vem avançando fortemente neste caminho à procura de soluções de eficiência energética para as lojas”, analisa.

“Ainda que timidamente, as legislações internacionais com relação à eficiência energética e ao aquecimento global vêm influenciando o Brasil. Por isso, cada vez mais teremos equipamentos aprovados para novos fluidos refrigerantes”, acrescenta.

Quem também investe fortemente em novas tecnologias é a Elgin. “O objetivo é atender as necessidades do mercado, visando o melhor desempenho com a qualidade e melhor eficiência enérgica”, enfatiza o supervisor de engenharia de aplicação da empresa, Alexandre Rosa da Costa.

Temperaturas acima dos 28 ºC afetam raciocínio

Temperaturas acima dos 28 graus centígrados nas salas de aula podem dificultar o raciocínio, a lógica e a aprendizagem dos alunos, indicam os resultados preliminares de um estudo que envolve pesquisadores portugueses e brasileiros.

“A temperatura mais elevada do ar pode provocar o aumento da frequência cardíaca dos estudantes acima de 100 batimentos por minuto”, passando estes a consumir “mais calorias” e a diminuir o “desempenho cognitivo”, explicou Paulo Oliveira, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), do Politécnico do Porto, uma das entidades portuguesas que participam no projeto.

Esta situação, contou o professor, verificou-se em algumas regiões do norte e nordeste do Brasil, como Manaus e Teresina.

sala de aula com temperaturas adequadasEstes são alguns dos resultados preliminares do estudo “Condições Térmicas e Desempenho em Ambientes de Ensino – Norte de Portugal e Nordeste do Brasil”, no qual pesquisadores da ESTG e da Universidade Federal da Paraíba, analisam a influência das mudanças de temperatura no desempenho cognitivo dos alunos.

Relativamente a temperaturas temperadas, que se encontram entre os 22 e 24 graus centígrados, a interferência encontrada não era significativa, indicou o pesquisador.

De acordo com Paulo Oliveira, é fundamental que as salas de aula reúnam as condições para os alunos aprenderem de forma confortável, passando, a este nível, pela regulação da temperatura e pelo conforto térmico.

Para o trabalho luso-brasileiro foram recolhidos dados ao nível de parâmetros cardiovasculares, consumo de energia e de conforto ambiental, em contexto de sala de aula.

O estudo abrangeu uma amostra de estudantes de várias turmas das licenciaturas em Engenharia Informática e em Ciências Empresariais, tendo sido efetuadas medições quando da utilização de equipamentos tecnológicos, como computadores portáteis.

No decorrer das medições em contexto de aula, os estudantes tinham que responder, em simultâneo, a testes de sequência lógica para avaliação do seu desempenho cognitivo, com registro do tempo e das calorias consumidas pelo organismo, enquanto eram expostos aos parâmetros de conforto ambiental do meio envolvente.

O trabalho de cooperação começou em 2016, com o projeto “Mudanças Climáticas e Elevação da Temperatura do Ar: Implicações na Saúde e no Desempenho de Alunos em Ambientes Climatizados”, co-financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Brasil.

Fonte: Postal – Portugal

Prefeitura do Recife lança programa que prevê climatização para escolas da rede municipal

A Prefeitura do Recife vai lançou o Programa Novo Clima, que prevê climatização completa das 309 unidades de ensino do município até 2019.

No total, serão investidos R$ 15 Milhões em aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos de ar-condicionado e, ao final do programa, todos os 90 mil alunos, 6.925 professores e demais profissionais de educação serão contemplados com o projeto.
Fonte: Diário de Pernambuco

Mecalor investe em pós-venda tecnológico e conectado

Embora relegado a segundo plano por parte considerável dos players do mercado do frio, os serviços de pós-venda começam a subverter esta realidade, apostando em um atendimento mais profissional e próximo do cliente, a ponto de as estratégias adotadas focarem-se na resolução de problemas em uma única visita técnica.

A paulistana Mecalor, por exemplo, saiu da Febrava 2017, realizada de 12 a 15 de setembro, com a certeza de que está no caminho certo, esperando elevar as vendas em 10% até o fim deste ano.

Às indústrias, ao varejo e aos profissionais que por lá passaram, demonstrou que é possível se destacar no setor promovendo um pós-atendimento diferenciado, que dê prioridade à qualidade total. Afinal, basta um mau atendimento para acabar com uma reputação construída ao longo do tempo.

Durante o evento, a empresa exibiu em seu estande uma oficina móvel hi-tech, totalmente customizada, desenvolvida em veículos utilizados pelos técnicos de campo. Cada unidade é munida de todo o ferramental necessário para resolver de imediato qualquer problema do equipamento do cliente.

“O conceito de atendimento em uma única visita objetiva também minimizar os prejuízos para o cliente com tempo de máquina parada”, afirma o engenheiro János Szegö, diretor-presidente da Mecalor, fabricante de chillers compactos, industriais e hospitalares, drycoolers, câmaras climáticas e climatizadores de precisão, entre outros equipamentos.

Para implementar o seu pós-venda de excelência, a empresa criou um sistema de conectividade baseado no emprego de inteligência artificial, pelo qual os softwares dos equipamentos têm a capacidade de automanutenção, identificação de possíveis falhas, eventuais consertos e alertas de problemas.

Unidade móvel Mecalor

Unidade de atendimento móvel da Mecalor em exposição na última Febrava

“A inteligência artificial implantada nos softwares minimiza o tempo de hora parada da máquina”, explica Marcelo Zimmaro, gerente de vendas da Mecalor.

“O equipamento tem capacidade de ele mesmo fazer correções de alguns defeitos e de diagnosticar erros que podem levar a interrupção”, completa.

Se o equipamento estiver conectado à internet, a máquina avisa o setor de pós-venda da Mecalor, e um técnico é enviado até o cliente já com toda a radiografia do que está acontecendo.

Os softwares embarcados nos equipamentos da empresa estabelecem uma conectividade entre a máquina, o cliente e os técnicos, permitindo manutenção remota e verificação de parâmetros de funcionamento, como temperatura, por meio da internet ou com o uso de aplicativos por celular.

Segundo a empresa, esta tecnologia própria garante o funcionamento ininterrupto de chillers de alta precisão.

János Szegö, presidente da Mecalor

János Szegö, presidente da Mecalor

Programa de Climatização chega em escolas do Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), entregou a Escola 15 de Junho diversos equipamentos, entre eles 20 aparelhos de ares-condicionados e um fogão industrial.

O total de investimentos na escola chega a mais de R$ 436 mil, incluindo a instalação de uma subestação de energia, uma reforma completa na estrutura física.

Os aparelhos foram adquiridos por meio do Programa de Climatização, que irá chegar a 207 escolas de todo o Estado e beneficiar, diretamente, mais de 140 mil alunos nos 22 municípios acreanos.

Da solenidade de entrega dos equipamentos participaram também o prefeito de Senador Guiomard, André Maia e o deputado estadual Jairo Carvalho, cuja emenda parlamentar ajudou na aquisição dos materiais.

A aluna Tainá Nobre, em nome de todos os alunos, fez questão de agradecer ao governo do Estado pelos investimentos. “Esses aparelhos de ares-condicionados são importantes porque torna o clima mais agradável para a gente estudar e ao professor ensinar o que ele sabe, principalmente nesse período, que é muito seco”, disse.

O gestor da Escola 15 de Junho, professor José Carlos Rodrigues, também comemorou  a entrega dos equipamentos. “Foram muitos anos torcendo para que esse sonho se tornasse realidade. Nossa comunidade tem mais de 1,4 mil alunos e por isso só temos a agradecer ao governo do Estado”, afirmou.

 

Fonte: Notícias do Acre

FEBRAVA apresenta novidades em sua 20ª edição

Feira de negócios, que acontece simultaneamente à Equipotel, traz conteúdo relevante, expositores nacionais e internacionais, e espaço diferenciado para ampliação dos negócios para o setor de HVAC-R

Com mais de 500 empresas confirmadas, a 20ª edição da FEBRAVA comprova sua expertise no segmento de HVAC-R e consolida a feira de negócios como a mais importante da América Latina. Pela primeira vez, a feira acontecerá simultaneamente à Equipotel, feira destinada ao setor de hospitalidade e food service, no São Paulo Expo, o mais moderno pavilhão da capital paulista. O que irá contribuir tanto para qualidade como quantidade de público e ampliação dos negócios nestes dois importantes segmentos da economia.

“Esta edição da FEBRAVA, que acontece simultaneamente à Equipotel, contará com a participação de mais de 500 empresas expositoras e área total de 50 mil m². A expectativa é que mais de 30 mil visitantes passem pelo pavilhão, conheçam as principais novidades e tendências do segmento”, comentou Alexandre Brown, Diretor da FEBRAVA.

Inovação

A feira também contará com espaços de inovação, como a Ilha do Aquecimento Solar, com soluções inovadoras e produtos aplicados; a Ilha do Meio Ambiente, em prol da sustentabilidade e boas práticas ambientais; a Ilha da Cadeia do Frio, ambiente didático e interativo, que mostrará inovação em refrigeração de alimentos; a Ilha Supermercado Modelo, onde o visitante terá contato com novas soluções e tecnologias a serem implementadas neste tipo de estabelecimento, e a Ilha da Sala Limpa, ambiente limpo de qualquer tipo de contaminação, importante para a indústria farmacêutica, alimentícia e veterinária.

A FEBRAVA também contará com espaços destinados ao ensino com a Ilha de Formação Profissional FATEC e Ilha SENAI, onde o visitante poderá conhecer quais os cursos e especializações profissionais oferecidos pelas duas entidades de ensino.

Conteúdo

Como forma de engajar e ampliar o conhecimento dos profissionais, a FEBRAVA contará com três eventos simultâneos que abrilhantarão ainda mais esta edição. Entre os dias 12 e 15 de setembro acontecerá o CIAR-CONBRAVA 2017, evento que une o XIV CIAR – Congresso Ibero-Americano de Climatização e Refrigeração e o XV CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar, com o propósito de ser um marco para o setor e reforçando a importância do HVAC-R na qualidade de vida, focado no tema “Pesquisar, Inovar, Climatizar e Refrigerar”.

Neste fórum estarão reunidas comunidades técnicas e acadêmicas, com o objetivo de promover e debater soluções para profissionais e usuários do setor HVAC-R. Na programação, palestras nacionais e internacionais, mesas-redondas, cursos e exposição de painéis.

“Além do importante congresso, que reúne profissionais e acadêmicos de renome, teremos também a 17ª edição do Encontro Nacional de Projetistas, realizado pela ABRAVA, que debaterá temas de grande relevância para os envolvidos direta e indiretamente, e a Arena do Conhecimento, com palestras gratuitasde conteúdo técnico e discussões de cases de sucesso gerido pela Revista ABRAVA e outas mídias do setor”, revela o executivo.

Negócios

Além de promover conteúdo relevante para profissionais, a Reed Exhibitions Alcantara Machado acredita que a feira é fundamental para alavancar e ampliar os negócios, seja no exterior ou no próprio país. “Serão dois espaços destinados especificamente para o trade. O Premium Club Plus, que é um programa de relacionamento com compradores VIPs da cadeia produtiva, e a Rodada de Negócios ABRAVA, onde haverá reuniões de negócios entre expositores e compradores”, revela Brown.

 

SERVIÇO

FEBRAVA 2017 – 20ª EDIÇÃO

Data: 12 a 15 de setembro de 2017

Horário: Terça a Sexta das 13h às 20h

Local: São Paulo Expo, São Paulo – SP

Informações: www.febrava.com.br

 

Empresa realiza estudo de climatização para setor de UTI neonatal da Santa Casa de Sorocaba

O setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Santa Casa de Sorocaba, que está pronto desde 2010, mas inoperante, foi alvo de um estudo realizado pela Gas Natural Fenosa visando possibilitar a implantação de sistema de climatização do local. A ala — capacitada com quatro leitos, não tem sistema de ar-condicionado, o que impede o seu funcionamento. De acordo com a concessionária de gás, que iniciou os estudos quando a gestão estava sob responsabilidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, informou que o projeto será finalizado em julho e então entregará para a Prefeitura de Sorocaba, que requisitou o hospital há menos de um mês.

De acordo com a Gas Natural Fenosa, o sistema permitirá o controle da temperatura e qualidade do ar ambiente, prevenindo a propagação de bactérias e evitando riscos de infecções. O projeto teve investimento de cerca de R$ 400 mil e trata-se de uma iniciativa da própria empresa, realizada por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) junto à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).

Inicialmente foram identificadas e analisadas as viabilidades técnica e econômica dos setores que receberão os equipamentos. Para que o hospital pudesse instalar um sistema adequado de climatização, convencionalmente movido à eletricidade, aponta a concessionária, seria necessário um grande investimento, além de um incremento substancial na infraestrutura de suprimento de energia elétrica, fatores que vem dificultando a execução do projeto. Foi, então, segundo a Gas Natural Fenosa, que a concessionária enxergou a possibilidade de criar um sistema de cogeração energética, resolvendo o problema do ar-condicionado e ao mesmo tempo tornando o hospital autossuficiente em energia elétrica. “Inicialmente, o projeto era apenas de controle da climatização do ambiente, mas vislumbramos a oportunidade de criar um sistema de autossuficiência energética, em que proveríamos a energia elétrica em conjunto com a climatização do ambiente”, salienta o chefe do setor de grandes consumos e soluções de mobilidade da Gas Natural Fenosa, Danilo Tonus Kostenko.

A primeira etapa será concluída em julho, quando o projeto executivo será entregue para a direção do hospital. Depois disso cabe aos gestores dar sequência à segunda parte, quando, efetivamente, será implantado o sistema. Os gestores da instituição também terão condições de fazer uma pesquisa entre as empresas do setor para a instalação dos equipamentos, ou seguir o projeto com a Gas Natural Serviços, divisão da Gas Natural Fenosa que trabalha com eficiência energética. “Nossa empresa já fornece o gás natural para a Santa Casa de Sorocaba, o que facilita a parceria para execução do projeto de climatização”, pontua Kostenko.

Fonte: Jornal Cruzeiro

Diogo Prado assume área de HVAC & Transporte da Ingersoll Rand

A área de serviços de HVAC & Transporte da Ingersoll Rand na América Latina tem um novo líder. Desde 1º de abril, o engenheiro mecânico Diogo Pires Prado é o responsável pelas estratégias de negócios em serviços da Trane e Thermo King para toda a região.

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, o profissional ingressou na Trane em 1999 no departamento de engenharia de produto e progrediu em sua carreira ocupando cargos de crescente responsabilidade nas áreas de controles, contratos e vendas.

Com mais de 17 anos de experiência no setor, ele liderou a força de vendas do canal direto na comercialização de equipamentos, serviços, controles e instalações de sistemas e soluções HVAC no Brasil.

Durante este período, Diogo Prado assumiu posições comerciais e operacionais de importância, tendo participado de projetos de reestruturação, realinhamento de canais de vendas e implementação de projetos estratégicos.

Desde 2008, o executivo é membro do capítulo brasileiro da Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae), no qual ocupou diferentes posições, incluindo tesoureiro, vice-presidente e presidente.

Splits dominam mercado de ar condicionado

No final dos anos 1990,a realidade do mercado brasileiro de ar condicionado mostrava que os aparelhos de janela dominavam a preferência dos consumidores, sendo responsáveis por 94% das instalações existentes no País.

Pouco mais de 15 anos se passaram e o quadro, hoje, é muito diferente, com os aparelhos do tipo split passando a ter a supremacia neste quesito.

Segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), os splits estão instalados em 72% das residências e empreendimentos climatizados no Brasil, embora isso represente apenas 13% dos cerca de 63 milhões de domicílios do País.

Por apresentarem recursos mais modernos, os splits oferecem maior capacidade de refrigeração, com modelos chegando a 60 mil BTU/h. menor ruído ambiente e inversores de frequência, dispositivos que ajudam a economizar energia.

Para o presidente da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Eduardo Hugo Müller, o modelo split ajudou a impulsionar o consumo de aparelhos, especialmente em 2012 e 2013, quando a situação econômica do País era bem melhor do que na atualidade.

“Naqueles anos mais prósperos, o perfil do público consumidor dos aparelhos de ar condicionado ganhou o acréscimo das pessoas que ascenderam socialmente e que aderiram ao produto, especialmente nas regiões mais quentes do Brasil”, lembra.

Panorama do mercado de splits

Na hora de adquirir um ar condicionado, o consumidor ainda leva em conta o fator preço. Cerca de 33% dos compradores avalia este aspecto como primordial, vindo a seguir a qualidade, essencial para 20%, e o consumo de energia elétrica, preocupação para 13% dos consumidores.

Além das pessoas físicas, os grandes compradores dos equipamentos estão vinculados ao comércio, como shopping centers, farmácias e lojas de vestuário e calçados. A região Sul responde por 18% do mercado nacional de equipamentos de ar condicionado residencial, atrás da Sudeste, com 32% e Centro-Oeste, com 22%.

Como o equipamento passou a ser considerado um artigo essencial para os brasileiros, mesmo em cidades mais frias, devido a função aquecimento, a expectativa da Asbrav é que o mercado ganhe novo alento nos próximos meses.

É claro que superar o período recessivo pelo qual a economia brasileira passa nos últimos três anos, com o incremento do poder de compra da população, será um fator fundamental para que as vendas de sistemas de condicionamento de ar tenham um novo ciclo positivo de crescimento.


Fonte: Assessoria da Asbrav

Ingersoll Rand conclui compra da Thermocold

A Ingersoll Rand anunciou a conclusão da compra da italiana Thermocold Costruzioni S.r.l. Segundo a multinacional irlandesa, a transação, finalizada em 31 de março, amplia seu abrangente portfólio de produtos de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) para edifícios na Europa.

A Thermocold, que opera na região de Bari, na Itália, tem uma ampla rede de distribuição no continente, mas os planos são levar suas tecnologias para outras regiões, segundo o comunicado distribuído à imprensa.

“Esta aquisição é mais um marco no fornecimento de soluções inovadoras para que os proprietários de edifícios alcancem os objetivos operacionais e de sustentabilidade”, disse Dave Regnery, presidente da unidade de negócios estratégicos da Ingersoll Rand na América do Norte, Europa, Oriente Médio e África.

Uma das principais soluções da Thermocold inclui um inovador sistema multitubos de alta eficiência para aquecimento e resfriamento simultâneos, que reutiliza a energia rejeitada ou usa energia renovável para climatizar uma instalação, reduzindo os custos de investimento, uso de espaço e despesas operacionais.

“De forma conjunta, estamos inovando e servindo os clientes, e este é o próximo passo no nosso relacionamento. Estamos ansiosos para explorar o potencial de crescimento que temos juntos”, ressaltou o executivo.