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PMOC colocará “penduradores” e “mexânicos” para escanteio

Em vigor desde julho, a Lei 13.589/2018, que tornou obrigatória a execução do Plano de anutenção, Operação e Controle (PMOC) para sistemas de ar condicionado em edificações de uso público e coletivo, foi recebida  pelo HVAC-R nacional não só como uma forma de melhorar a qualidade do ar interior, mas de “escantear” a mão de obra de qualidade duvidosa.

Deivi Homem acredita que a Lei do PMOC possa acabar com a informalidade no setor

“O PMOC evidencia a tendência de profissionalização no mercado do frio, e certamente colocará para escanteio as empresas sem estrutura e os chamados ‘penduradores’ e ‘mexânicos’, que acabarão prestando serviços para clientes domésticos, menos rentáveis”, afirma o empresário Deivi Teixeira Homem.

Embora haja multa entre RS 2 mil e R$ 1,5 milhão para quem descumprir a Lei do PMOC, a questão em torno da fiscalização ainda suscita muitas dúvidas. A pergunta é se as vigilâncias sanitárias vão mesmo inspecionar os edifícios.

Conforme a nova legislação, os padrões, valores, parâmetros, normas e procedimentos necessários à garantia da boa qualidade do ar interior, inclusive de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza, são os regulamentados pela Anvisa e ABNT.

“Caso haja realmente uma fiscalização efetiva, as empresas que atuam no setor deverão ter um técnico responsável devidamente registrado, assim como um engenheiro para assinar o PMOC para as máquinas, além de um corpo técnico para executar o plano elaborado. Ao mesmo tempo, precisarão de uma estrutura administrativa mínima”, argumenta Deivi.

A obrigação de atender à Lei do PMOC é válida para quem tem mais de 60 mil BTU/h instalados, por exemplo, como ocorre com empresas que possuam cinco equipamentos de 12 mil BTU/h em suas dependências. Aliás, este tipo de sistema de climatização é bem comum de encontrar.

A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) já deixou claro que os responsáveis pelos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos são os engenheiros mecânicos ou engenheiros industriais (modalidade mecânica), ou tecnólogos da área de engenharia mecânica.

Já os serviços de avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são de responsabilidade de engenheiros químicos ou engenheiros industriais (modalidade química), ou engenheiros de segurança do trabalho ou tecnólogos da área de engenharia química.

“Os refrigeristas podem prestar assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados”, esclarece a entidade, ressaltando que, embora o presidente Michel Temer tenha vetado o artigo que atribuía a engenheiro mecânico a responsabilidade pelo PMOC, os técnicos de nível médio não estão autorizados a assiná-lo.

Novas oportunidades

Deivi Homem explica que em Porto Alegre (RS) aumentou o número de empresas solicitando cotação de preços para projeto e execução de um PMOC para o sistema de climatização.

Para ele, haverá uma procura muito grande por serviços prestados por empresas que estejam plenamente organizadas, com uma apresentação padronizada de seus funcionários e aptas a atender às regras do PMOC.

“Hoje, temos o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e os respectivos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), entidades que de todas as formas têm buscado fiscalizar as empresas, obrigando-as a adotar um padrão. Começaram a fiscalizar até a assistência técnica de máquinas de lavar e geladeiras, por exemplo, como tem ocorrido com mais força no Paraná”, salienta Deivi.

“E o que aconteceu? Isso jogou muitas empresas para a informalidade. Para fugir desta situação, o técnico está se colocando como profissional de outro ramo e não como reparador doméstico, porque não é viável para ele que uma instituição forte como o Crea crie um ônus deste tamanho, jogando-o numa competição com profissionais não qualificados”, complementa.

O técnico aposta também que quando houver uma fiscalização no cliente, para melhorar a qualidade do ar interior do local onde o ar-condicionado está instalado, certamente será criada uma grande demanda por serviços mais rentáveis, difíceis de serem “prostituídos”, com a cobrança de preços aviltados, como se vê, hoje, no mercado.

Carrier promove treinamentos de HAP e Block Load em SP

Para comemorar os 30 anos do software Carrier Hourly Analysis Program (HAP), a empresa vai promover no Brasil uma semana de treinamentos básicos e avançados com instrutores brasileiros e especialistas da Carrier University trazidos dos EUA.

As aulas serão realizadas em São Paulo entre 20 e 24 de agosto e são destinadas a engenheiros e especialistas que desejam conhecer melhor as ferramentas e como usá-las para calcular as cargas de refrigeração e aquecimento de prédios comerciais e industriais, dimensionando adequadamente o sistema de conforto ambiental interior.

No dia 20 acontece o treinamento básico de Block Load e, em 21 de agosto, o básico do HAP. As aulas serão ministradas pela engenheira Samanta Sato. E entre os 22 e 24 de agosto, será o treinamento avançado de Hourly Analysis Program. As aulas serão ministradas pelo gerente regional de softwares da Carrier Corporation, Robert Feduik.

Também faz parte do programa avançado, a palestra do especialista em aplicações Healthcare, David Schurk, no dia 24. Ele vai falar desde as mais modernas tecnologias aplicadas ao mercado de Healthcare norte-americano até simulações de aplicações de HVAC em ambientes de hospitais, laboratórios e outros do segmento de saúde.

Durante as aulas, os participantes entrarão em contato com os fundamentos de dados meteorológicos de projeto, programação de cargas, definição dos parâmetros de construção e modelagem de vários sistemas de ar e tipos de plantas. É imprescindível que os participantes ter o software instalado em seus computadores no início do treinamento, para as aulas do Block Load, na versão 4.16, e para HAP, a 5.11.

O Hourly Analysis Program (HAP) é ideal para projetos de construção verde, pois o resultado de análise de energia do programa é aceito pelo U.S Green Building Council para o sistema de pontuação para certificação do LEED. O HAP tem capacidade de análise de energia de 8.760 horas e oferece resultados considerando informações de horário, data e época do ano. Com ele, o profissional de engenharia ou arquitetura pode obter relatórios como o resumo do dimensionamento do sistema de ar, da ventilação e das cargas do projeto, além de perfis de carga por hora e análise energética. O Software consegue fazer qualquer simulação de carga térmica.

Já o Block Load é um programa que solicita dados sobre a construção e fornece dimensionamento e informações de carga térmica, além de selecionar os equipamentos indicados para cada situação. Com navegação intuitiva, que simplifica o trabalho do usuário, o Block Load permite uma visualização completa do projeto e é ideal para cálculos preliminares e apresentações. A ferramenta é voltada para consultores de engenharia, empreiteiros de projetos e outros profissionais que se envolvam no projeto, análise e instalação.

 

:: Serviço ::

MÓDULO BÁSICO

Datas: 20 de agosto – Treinamento Básico de Block Load (carga horária de 8h)

21 de agosto – Treinamento Básico de Hourly Analysis Program (carga horária de 8h)

Local: Avenida do Café, 277 – 8º andar, Torre B – Vila Guarani, São Paulo

Horário: das 8h30 às 17h30

Investimento (inclui Apostila e Certificado): R$ 500,00 para cada um dos treinamentos

Realização: Carrier – BSS Brasil

Instrutora: Enga. Samanta Sato

Inscrições: pelo telefone (11) 2123-9100 ou e-mail para Lucas Nunes (lnsilva@mideacarrier.com)

Obs.: Cada participante deverá ter seu próprio notebook e o programa previamente instalado. Para o treinamento de Block Load, exige-se a versão v4.16, e para o do HAP a v5.11.

 

MÓDULO AVANÇADO

Datas: De 22 a 23 de agosto – Treinamento avançado do software de Hourly Analysis Program (carga horária de 8h)

Local: Espaço FIT Eventos, Rua Peixoto Gomide, 282 – próximo à estação Trianon MASP do Metrô

Horário: das 8h30 às 17h30

Investimento: R$ 2.000,00 (inclui os três dias de treinamento + Apostila + Certificado + palestra de healthcare “Ar Condicionado para Ambientes de Cuidados”, com Dave Schurk

Realização: Carrier – BSS Brasil

Instrutor: Robert Feduik

Inscrições: pelo telefone (11) 2123-9100 ou e-mail para Lucas Nunes (lnsilva@mideacarrier.com)

Obs.: Cada participante deverá ter seu próprio notebook e o programa previamente instalado com a versão 5.11.

Recuperação do mercado de splits anima indústria de climatização

Até 2050, haverá cerca de 5,6 bilhões de condicionadores de ar instalados em todo o mundo, contra os 1,6 bilhão em uso agora, de acordo com o relatório The Future of Cooling (O Futuro da Climatização, em tradução livre), estudo publicado em maio pela Agência Internacional de Energia (AIE).

Isso equivale a 10 novos equipamentos vendidos a cada segundo nos próximos 30 anos. “Com o aumento da renda, as vendas de aparelhos de ar condicionado tendem a disparar, especialmente no mundo emergente”, afirma o economista Fatih Birol, diretor executivo da organização não governamental (ONG) que reúne 30 países, incluindo o Brasil.

O ar-condicionado é um eletrodoméstico comum em nações como Japão, Coreia do Sul, EUA, Arábia Saudita e China. Mas apenas 8% das 2,8 bilhões de pessoas que vivem nas partes mais quentes do mundo dispõem dessa tecnologia de climatização.

Atualmente, o Japão possui 90 unidades de ar condicionado residenciais para cada 100 pessoas, enquanto a Índia tem apenas uma. A Coreia do Sul, revela o estudo, tem 30 milhões de condicionadores de ar residenciais – o dobro do Brasil, cuja população é quatro vezes maior que a do país asiático.

Por esse motivo, indústrias como a Gree – maior fabricante de sistemas de climatização do mundo – pretendem fazer novos investimentos para fortalecer sua presença no País.

Para este ano, a empresa chinesa projeta 30% de expansão, tanto no mercado brasileiro quanto no resto do mundo.

“Podemos atribuir esta forte expansão aos constantes investimentos em novas tecnologias e desenvolvimento de produtos inovadores, entre outros aspectos”, explica Alex Chen, diretor comercial da companhia no Brasil.

De acordo com a multinacional, os ares-condicionados estão se tornado cada vez mais populares no País.

 

Recuperação do setor

Após a queda geral nas vendas globais em 2016, principalmente devido ao impacto da desaceleração na China, o setor registrou recuperação em 2017, com vendas totais – de todos os tipos de ar-condicionado – atingindo US$ 102 bilhões, aponta um estudo da BSRIA, uma empresa britânica de pesquisas.

Segundo o documento, os aparelhos do tipo split continuam a dominar o mercado de climatização. No ano passado, foram vendidas cerca de 113 milhões de unidades externas em todo o mundo.

Devido aos recursos mais modernos, os splits oferecem maior capacidade de refrigeração, seus modelos chegam a 60 mil BTU/h com menor ruído ambiente, uma vez que a unidade condensadora é instalada na parte externa dos edifícios; e a tecnologia inverter, que proporciona mais economia no consumo de energia.

No ano passado, a China e os países da região Ásia-Pacífico responderam por 70% das vendas de splits.

“Olhando para os 10 principais mercados de ar condicionado do mundo, não houve muita mudança no topo deste ranking. A China continua a dominar o setor, seguida pelos EUA e, depois, pelo Japão”, diz David Garwood, analista de inteligência de mercado da BSRIA.

Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), os splits estão instalados em 72% das residências e empreendimentos que contam com ar-condicionado no Brasil, embora menos de 20% dos domicílios brasileiros tenham um aparelho do gênero.

De acordo com a entidade, o mercado nacional também voltou a crescer em 2017, após uma queda acumulada de quase 60% em 2015 e 2016.

“Esperamos uma retomada efetiva do segmento apenas a partir do ano que vem. Em 2018, devido às condições econômicas do País, acreditamos que nosso crescimento será de 10% em relação a 2017, valor ainda abaixo das expectativas dos fabricantes e revendedores”, informa o gerente de produtos da Panasonic, Luciano Valio.

Para o gerente de marketing e produtos da Daikin, Nilson Murayama, a retomada iniciada em 2017 mostra, entretanto, que a recuperação do setor não será tão lenta quanto todos esperavam. “O mercado está aguardando novidades para auxiliar no reaquecimento”, avalia.

Segundo ele, as vendas de equipamentos com inversores de frequência têm se consolidado e crescido a cada dia. “As tecnologias mais eficientes são a resposta da indústria para alcançar um crescimento sustentável nas próximas décadas”, ressalta.

 

Eficiência energética, o grande desafio

Em 2050, a quantidade de energia necessária para ligar todos os ares-condicionados instalados no mundo será igual à capacidade atual de geração dos EUA, da União Europeia e do Japão, aponta o estudo da AIE.

Enfim, o consumo de energia para climatizar ambientes deve triplicar nas próximas três décadas. Portanto, a busca por equipamentos mais eficientes tem sido a prioridade da grande maioria dos fabricantes.

O problema é que a eficiência energética entre os modelos de condicionadores de ar varia muito. Os vendidos na Europa e no Japão tendem a ser pelo menos 25% mais eficientes do que os comercializados nos EUA e na China, por exemplo.

Populações cada vez mais urbanas e envelhecidas provavelmente querem mais sistemas de climatização, e se a temperatura global continuar subindo como esperado, isso aumentará o consumo de ar-condicionado, prevê o documento.

Uma vez que áreas consideráveis do planeta devem sofrer aumentos de temperatura além do que o ser humano pode suportar, os sistemas de climatização tendem a tornar o mundo mais tolerável – ou até seguro – para se viver.

“Milhões de pessoas morrem todos os anos por falta de acesso a tecnologias de refrigeração, seja por perdas de alimentos, vacinas estragadas ou impacto do calor severo”, lembra Rachel Kyte, chefe da ONG Energia Sustentável para Todos (SEforALL, em inglês).

Anualmente, as ondas de calor matam cerca de 12 mil pessoas em todo o mundo. Até 2050, as mortes ocasionadas por esse tipo de desastre climático poderão atingir 260 mil pessoas por ano, a menos que os governos – principalmente as cidades – se adaptem a essa ameaça agravada pelo aquecimento global, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Produtividade e conforto térmico também estão inter-relacionados. Até 2050, projeta-se que as perdas de horas de trabalho em alguns países cheguem a 12% nas regiões da África subsaariana e da Ásia mais afetadas pelas mudanças climáticas, revelam dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

O grande paradoxo é que as emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes das plantas de produção de energia para manter os condicionadores de ar ligados ajudam a aquecer o planeta, tornando algumas dessas regiões quentes do globo ainda mais cálidas e o clima menos previsível, alerta a EIA.

“Estabelecer padrões mais elevados de eficiência para os sistemas de climatização é uma das medidas mais fáceis que os governos podem tomar para reduzir a necessidade de novas usinas, diminuir as emissões de CO2 e cortar custos ao mesmo tempo”, lembra o diretor executivo da ONG, Fatih Birol.

“É essencial que o desempenho dos sistemas de climatização seja priorizado. Os padrões de eficiência para a maioria desses novos equipamentos são muito menores do que deveriam ser”, acrescenta.

A AIE também alerta que grandes investimentos em novas usinas para atender à demanda de pico de energia durante a noite são necessários, e que a tecnologia solar fotovoltaica não será suficiente para supri-la.

De acordo com cálculos da ONG, padrões obrigatórios de desempenho energético poderiam reduzir pela metade o consumo dos ares-condicionados e economizar até US$ 2,9 trilhões em investimento, combustível e custos operacionais.

ar condicionado com selo procel

 

Novas tecnologias

Devido à necessidade de reduzir a demanda por energia, grande parte das indústrias do segmento tem colocado no mercado equipamentos com níveis cada vez maiores de performance energética.

Recentemente, a Trane lançou no Brasil uma linha de splits hi-wall de 9 mil a 24 mil BTU/h com compressor inverter e taxa de eficiência energética sazonal (SEER, em inglês) 16.

A eficiência sazonal é uma nova forma de medir a verdadeira eficiência energética dos sistemas de climatização ao longo de todo o ano. Esta nova medida proporciona uma indicação mais realista do desempenho energético e do impacto ambiental de um equipamento.

“Também lançamos nossa linha de multi-split inverter SEER 16, que promoverá a flexibilidade nas instalações, aliada à alta eficiência energética deste tipo de sistema”, informa Matheus Lemes, diretor de soluções ductless da subsidiária brasileira.

A linha Econavi – com modelos inverter nas capacidades de 9 mil, 12 mil, 18 mil e 22 mil BTU/h – é o destaque da Panasonic para o segmento de splits.

Segundo o fabricante, o inversor de frequência, em conjunto com a tecnologia Econavi – um sensor de presença inteligente que ajusta automaticamente a temperatura e evita o desperdício durante a ausência de pessoas no ambiente climatizado –, proporciona até 60% de economia de energia em relação aos modelos convencionais.

O Eco Garden Inverter, um dos destaques da Gree na Eletrolar Show deste ano, também pode gerar economia de energia de até 60%, segundo o fabricante.

As máquinas dessa linha possuem ainda as tecnologias blue layer e gold layer, que são utilizadas nas aletas dos aparelhos e aumentam a sua durabilidade contra a corrosão e oxidação, o que facilita o escoamento da água residual e evita a criação de camada de gelo.

Outro diferencial dos aparelhos da linha Eco Garden é que eles possuem quatro filtros em um, cujos agentes químicos são capazes de eliminar bactérias presentes no ar.

Durante sua primeira participação na maior feira de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e eletroportáteis da América Latina, a LG apresentou ao mercado seus splits dotados do compressor Dual Inverter.

“Esta tecnologia exclusiva da marca proporciona estabilidade e controle da velocidade mais amplo, o que garante um resfriamento até 40% mais rápido e até 70% de economia de energia”, ressalta o supervisor de produto de companhia no Brasil, Carlos Estevam.

“Nossa nova linha residencial conta com três grandes novidades: o LG Dual Inverter, o LG Dual Inverter Power e o LG Dual Inverter Artcool”, informa o gerente de ar condicionado residencial da empresa no País, Marcel Souza.

Seguindo com o conceito de casa conectada, o modelo LG Dual Inverter Artcool conta com o SmartThinQ, outra tecnologia exclusiva da multinacional. O modelo possui conectividade wi-fi e, por meio de um aplicativo, o usuário pode controlar, a distância, o funcionamento do ar-condicionado.

“É possível controlar o gasto de energia, receber notificações de uso e alertas de limpeza dos filtros do produto, por exemplo”, diz Souza.

Outro destaque no estande da empresa foi o Multi Inverter, sistema que alia design e conforto com economia de espaço, podendo agregar até cinco unidades internas a uma externa.

“Além do controle individualizado de temperatura, as máquinas desta linha podem ser conectadas aos sistemas de automação e controle dos edifícios”, salienta o gerente de vendas da área de ar condicionado comercial da LG, Anderson Bruno, lembrando que elas também contam com a tecnologia Smart ThinQ.

Outra empresa do setor que aposta na conectividade de seus produtos é a Elgin. “Lançamos recentemente o dispositivo wi-fi como um opcional para a unidade split Eco Power. Com ele, é possível fazer toda a programação da unidade a distância, como ligar, desligar, acionar o timer, o air swing etc. É muito fácil para o consumidor final configurar o wi-fi com a unidade instalada. Basta fazer o download do aplicativo no smartphone ou tablet e seguir as orientações em tela”, conta a gerente de produtos da empresa, Andrea Lima.

Recentemente, a Elgin também lançou uma condensadora de piso-teto compacta de 58 mil BTU/h. Com a tecnologia de microcanais, o tamanho do condensador foi reduzido em 35% e o peso está 30% menor, o que facilita sua instalação. Outra vantagem é a redução na quantidade de gás refrigerante no aparelho.

“Em breve, vamos lançar o Multi Split Total Inverter com um sistema de até cinco evaporadoras por unidade externa. O diferencial é que a unidade é totalmente inverter, ou seja, a máquina tem compressor inverter, motores de corrente contínua, válvula de expansão eletrônica e motor de passo para as aletas com corrente continua. Toda essa tecnologia se traduz em mais conforto com menos gasto de energia elétrica”, destaca.

No início deste ano, a Fujitsu introduziu no mercado brasileiro sua condensadora multiflexível compacta para seis ambientes, que dispensa o uso da caixa de distribuição e o tubo separador.

Segundo a empresa, o equipamento, que possui 45 mil BTU/h de capacidade, tem um compressor DC inverter 40% mais econômico que o dos aparelhos de ar condicionado convencionais da marca.

O fabricante informa que este sistema multiflexível ainda possibilita 148 combinações com evaporadoras distintas para atender aos requisitos dos mais diversos tipos de projeto de climatização residencial ou comercial.

Além disso, a máquina é adequada para espaços menores, devido às suas dimensões reduzidas – 99,8 cm de altura x 97 cm de largura x 37 cm de profundidade.

A evacuação do sistema ainda pode ser feita a partir de uma válvula centralizada, o que poupa bastante tempo na hora da instalação, destaca a indústria.

 

Split com R-32 no Brasil

O próximo hi-wall inverter a ser lançado pela Daikin no mercado brasileiro virá com o fluido refrigerante R-32, que possui apenas um terço do potencial de aquecimento global (GWP, em inglês) do R-410A.

O equipamento, que tem 32 mil BTU/h de capacidade nominal, também contará com a classificação A de eficiência energética atestada pelo Selo Procel.

Segundo o fabricante, a máquina possuirá um sensor de presença com a nova tecnologia Intelligent Eye de duas áreas, filtro de titânio, controle remoto completo com iluminação (backlight), entre outras tecnologias.

Mas o maior destaque do aparelho fica por conta mesmo do R-32, fluido cuja pressão de trabalho é similar à do R-410A.

Segundo a Daikin, o R-32 possui capacidade de refrigeração volumétrica superior e densidade inferior às do R-410A, o que resulta em menor massa de fluido refrigerante para um sistema de mesma capacidade, reduzindo ainda mais o impacto ambiental.

Estima-se que, em todo o mundo, já existam mais de 6,5 milhões de splits com R-32, presentes em 28 países da Europa, no Oriente Médio, Ásia e Oceania. “O Brasil, certamente, não ficará de fora dessa tendência mundial”, afirma o gerente de marketing e produtos da empresa no País, Nilson Murayama, lembrando que a substância possui propriedades superiores, sendo a escolha natural para a substituição do R-410A.

“O R-32 tem performance energética excelente em equipamentos de ar condicionado. Além disso, o ferramental requerido é compatível com o do R-410A”, destaca.

Gree investe em nova fábrica em Manaus e amplia linha de produtos

A Gree Electric Appliances anunciou hoje (1) que deu início ao investimento para construção de uma nova fábrica no Brasil, localizada no Polo Industrial de Manaus. A nova unidade duplicará a capacidade anual de produção de condicionadores de ar, atualmente de 500 mil unidades.

Ronad Wang diretor executivo da Gree do Brasil que amplia fábrica em Manaus

Ronad Wang, diretor executivo da Gree do Brasil

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, o plano de expansão inclui também a diversificação da linha de produtos, com o lançamento de 23 utilidades domésticas, como umidificadores, panelas elétricas e ventiladores.

O projeto de expansão da capacidade será concluído em 2019, e está alinhado ao crescimento da empresa no País. Em 2017, a Gree faturou R$ 300 milhões no Brasil, com um incremento de 25% da receita em relação a 2016, ano em que, na contramão da recessão e conômica, cresceu 60% em volume de vendas.

Ronad Wang, diretor executivo da Gree do Brasil, destaca que a previsão, em 2018, é de crescimento de 30% em receita das vendas no mercado brasileiro, mantendo o bom desempenho registrado nos dois últimos anos e também acompanhando o ritmo previsto para as vendas globais da companhia no período.

“Temos o melhor produto do mundo, e queremos estar mais próximo do consumidor brasileiro. Por isso, estamos investindo na ampliação da capacidade produtiva”, conta Alex Chen, diretor comercial nacional da Gree do Brasil, ao destacar que, além da China, onde possui oito fábricas, o Brasil e o Paquistão são os únicos países em que a Gree opera unidades locais de produção.

Entre os fatores que têm impulsionado as vendas no País, ele destaca o lançamento de produtos com design moderno e alinhado às tendências de mercado e de alta qualidade, que é a característica da marca.

Por conta do compromisso com a qualidade, a Gree também vai instalar um novo e sofisticado laboratório em Manaus – além daquele de eficiência energética que já possui no País -, a fim de realizar ensaios completos de produtos.

“A construção deste laboratório ampliará nossa estrutura de avaliação da qualidade dos produtos, dentro do compromisso da Gree de oferecer o melhor produto do mercado”, diz Alex Chen, ao destacar que a operação também conta com um serviço de inspeção independente na linha de montagem, para verificar todos os itens e garantir a imparcialidade na verificação do processo – modelo semelhante ao adotado na China, cujos padrões de excelência são reproduzidos pela subsidiária brasileira.

No Brasil, a Gree tem 500 funcionários, enquanto em todo o mundo são cerca de 80 mil colaboradores, dos quais 12 mil são engenheiros que atuam no departamento de pesquisa e desenvolvimento de produtos e nos 700 laboratórios da empresa.

A matriz da Gree na China fabrica localmente outros produtos além de condicionadores de ar, como celulares e produtos de home appliance, e, desde 2012, produz também robôs para automação da produção, semelhantes aos da indústria automobilística. Utilizados nas próprias fábricas da Gree na China e no Brasil, os robôs também são comercializados no mercado chinês.

No Brasil, além do lançamento de produtos da linha de home appliance, a Gree prevê trazer outros produtos fabricados na China da linha de condicionadores de ar, como os portáteis, condicionadores do tipo janela, piso-teto e de grande porte voltados ao mercado comercial, incluindo um de geração fotovoltaica.

Atualmente, a empresa produz no Brasil dois tipos de aparelhos split – os demais são importados diretamente pelos clientes e homologados pela Gree. Hoje a empresa conta com 700 revendas credenciadas e assistências técnicas em todo o Brasil.

Gree participa com lançamentos na Eletrolar Show 2018

A Gree Electric Appliances participa pela terceira vez da Eletrolar Show 2018, maior evento do setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos da América Latina, que acontece de 23 a 26 de julho no Transamerica Expo Center, em São Paulo. No evento, vai apresentar os modelos inovadores de condicionadores de ar , e também sua nova linha de utilidades domésticas, produzida na China pela divisão Gree Home Appliances. Ao todo, serão 23 novos produtos, incluindo umidificadores, panelas elétricas e ventiladores.

“Esta será nossa primeira experiência na área de home appliances no mercado brasileiro, segmento no qual ingressamos recentemente na China, com o objetivo de ampliar o atendimento ao consumidor em produtos para casa”, afirma Ronald Wang, diretor executivo da Gree do Brasil. Ele destaca que a participação na Eletrolar Show é uma excelente oportunidade para apresentar os produtos desta divisão para as maiores redes varejistas do País.

Também serão apresentados os modelos de ventiladores e umidificadores, que, conjugados aos condicionadores de ar, permitirão à Gree atender, de forma completa, à demanda dos consumidores por produtos de ventilação, circulação e climatização do ar.

Já na linha de condicionadores de ar, a Gree apresenta dois itens cujo comando se dá por meio de um aplicativo de smartphone. O primeiro deles é o modelo Fairy, capaz de operar em alta temperatura com desempenho de 100% e em modo silencioso. Além disso, possui quatro tipos de ventilação, turbo, funções quente e frio e potência entre 9.000 e 28.000 BTUs. A outra novidade é o modelo Jade, que conta com tecnologia de autolimpeza, função de degelo e design com inovador recurso de iluminação, composto por 23 pequenos spots no formato de rosas.

Ainda na linha de condicionadores de ar o Eco Garden fixo e inverter, ambos com capacidade de 12.000 BTUs; R22, para fixação em janelas, com 10.000 BTUs; a linha Free Match, composta pelos modelos Outdoor (42.000 BTUs), Fan Coil (18.000 BTUs), Cassette e splits; o modelo portátil com gás R290, com 10.000 BTUs; e o modelo Han Bai Yui, que possui diferentes formas de fornecimento de ar no modelo de arrefecimento e aquecimento que proporcionam mais conforto.

Lei do PMOC passa a valer para edifícios existentes

Desde o dia 3 de julho, as vigilâncias sanitárias já podem multar os responsáveis por edifícios comerciais e industriais que não estiverem adequados à Lei 13.589/2018, mais conhecida como Lei do PMOC.

A nova legislação, que estava em vigor para novas edificações desde janeiro, exige a execução de um Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas e aparelhos de ar condicionado em edificações de uso público e coletivo, com o objetivo de eliminar ou minimizar riscos potenciais à saúde dos ocupantes.

Os engenheiros mecânico e industrial são os únicos profissionais que podem planejar e assinar o PMOC, segundo o diretor institucional da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Sérgio Helfensteller.

lei do PMOC entra em vigor

“A lei abrange praticamente todos os ambientes comerciais e industriais e entrou em vigor em janeiro, dando prazo de 180 dias para os edifícios existentes se adequarem”, ressalta.

“A multa para quem descumprir a Lei do PMOC pode variar de R$ 2 mil até R$ 1,5 milhão”, informa o engenheiro mecânico Gilsomar Gabriel da Silva, que ministrou, recentemente, curso sobre o tema na sede da Asbrav, em Porto Alegre.

“É importante destacar que a lei é válida para quem tem mais de 60 mil BTU/h instalados, o que é bem simples de encontrar, como empresas com quatro equipamentos de 12 mil BTU/h em suas dependências, por exemplo”, lembra.

Os sistemas de climatização e os respectivos planos de manutenção previstos na lei devem obedecer aos parâmetros de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

“Estas legislações estabelecem os parâmetros de qualidade do ar, como temperatura ambiente, de conforto e umidade do ar, por exemplo”, diz o especialista.

“Imaginem uma sala pequena com quarenta pessoas e um sistema de climatização sem manutenção. Estas pessoas correriam o risco de contrair vírus e bactérias que circulam. A troca de ar com o ambiente externo é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar da população. Lembrando que passamos cerca de 80% do nosso tempo em ambientes fechados. Então, o PMOC acaba sendo uma questão de saúde pública”, explicou.

Segundo o engenheiro Arnaldo Lopes Parra, vice-presidente de comunicação e marketing da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), são inúmeras as doenças comprovadamente causadas pela má qualidade do ar, que podem estar associadas a sistemas com deficiência de manutenção, tais como pneumonia, dores de cabeça, gripes, rinites, asmas e bronquite.

“O SUS informa gastar cerca de R$ 1,4 bilhão por ano com o tratamento de pacientes com doenças respiratórias”, ressalta.

“Entendo que a aplicação desta Lei do PMOC é cultural e provocará uma mudança no comportamento dos usuários, que, com o tempo, perceberão os benefícios que um sistema de ar condicionado com boa manutenção pode proporcionar”, avalia.

Segundo ele, a Abrava recomenda a contratação de empresas que atendam aos requisitos necessários para efetivação do trabalho com profissionais qualificados e sob supervisão de um responsável técnico devidamente habilitado, conforme determinam o Confea e seus respectivos Creas.

“Existem diversos profissionais no mercado aptos a prestar o melhor serviço de consultoria sobre como se beneficiar com esta regulamentação. A ação positiva gera resultados imediatos”, salienta. 

 

Lei polêmica

Embora o presidente Michel Temer tenha vetado o artigo que atribuía a engenheiro mecânico a responsabilidade pelo PMOC, os técnicos de nível médio não estão autorizados a assiná-lo, conforme ressalta o canal da Abrava que tira dúvidas sobre a Lei do PMOC.

De acordo com a associação, os responsáveis pelos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos são os engenheiros mecânicos ou engenheiros industriais (modalidade mecânica), ou tecnólogos da área de engenharia mecânica.

Já os serviços de avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são de responsabilidade de engenheiros químicos ou engenheiros industriais (modalidade química), ou engenheiros de segurança do trabalho ou tecnólogos da área de engenharia química.

“Os refrigeristas podem prestar assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados”, esclarece a entidade.

Apesar do embasamento legal que atribui a engenheiros a responsabilidade pelo PMOC, o recém-criado Conselho Federal dos Técnicos Industriais deve lutar para regulamentar essa atividade para seus representados.

 

Falta de refrigeração afeta mais de 1 bilhão de pessoas

OSLO (Reuters) – Mais de um bilhão de pessoas estão ameaçadas pela falta de ar condicionado e refrigeração para refrescá-las e preservar alimentos e remédios, à medida que o aquecimento global provoca temperaturas mais elevadas, mostrou um estudo nesta segunda-feira (16).

A demanda maior de eletricidade para geladeiras, ventiladores e outros aparelhos vai agravar a mudança climática provocada pelo homem, a menos que os geradores de energia troquem os combustíveis fósseis por energias mais limpas, segundo o relatório do grupo sem fins lucrativos Sustainable Energy for All.

Cerca de 1,1 bilhão de pessoas da Ásia, África e América Latina –470 milhões em áreas rurais e 630 milhões de moradores de favelas nas cidades– correm riscos em meio aos 7,6 bilhões de habitantes do planeta, segundo o estudo.

“A refrigeração se torna cada vez mais importante” por causa da mudança climática, disse Rachel Kyte, chefe do grupo e representante especial do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Energia Sustentável para Todos, à Reuters.

Em uma pesquisa de 52 países, os mais ameaçados incluíram Índia, China, Moçambique, Sudão, Nigéria, Brasil, Paquistão, Indonésia e Bangladesh, de acordo com o relatório.

“Temos que proporcionar refrigeração de uma maneira super eficiente”, disse Rachel. As empresas podem encontrar grandes mercados, por exemplo desenvolvendo aparelhos de ar condicionado de baixo custo e alta eficiência para vender para as classes médias crescentes de países tropicais.

E soluções mais simples, como pintar telhados de branco para que reflitam a luz do sol e reprojetar edifícios para que permitam a liberação do calor, também ajudariam.

A agência de saúde da ONU diz que o calor ligado à mudança climática deve causar 38 mil mortes adicionais por ano em todo o mundo entre 2030 e 2050. Em maio, durante uma onda de calor, mais de 60 pessoas morreram em Karachi, no Paquistão, quando as temperaturas ultrapassaram os 40 graus Celsius.

Em áreas remotas de países tropicais, muitas pessoas não têm eletricidade e as clínicas muitas vezes não conseguem armazenas vacinas e medicamentos que precisam ser refrigerados, segundo o estudo, e em favelas o fornecimento de energia muitas vezes é intermitente.

Além disso, muitos agricultores e pescadores não têm acesso a uma “cadeia fria” para preservar e transportar produtos para os mercados. Peixes frescos estragam em questão de horas se foram guardados a 30 graus Celsius, mas se mantém comestíveis por dias quando resfriados.

 

Fonte: Reuters – Alister Doyle

Samsung Climatiza visita Natal para apresentar portfólio de ar-condicionado

A unidade móvel “Samsung Climatiza” estará amanhã (5) em Natal (RN), estacionada no no Praiamar Natal Hotel Convention, localizado na rua Francisco Gurgel, 33. A ação tem como foco os instaladores de ar-condicionado e serve como uma vitrine e oportunidade para manuseio de produtos, complementando o treinamento oferecido a esses profissionais.

Os instaladores terão à disposição vídeos explicativos e informações sobre cada um dos produtos expostos no caminhão da Samsung, garantindo uma imersão ainda mais completa durante a visita.

Entre os produtos disponíveis na vitrine sobre rodas estão o Wind-Free, mais novo lançamento da Samsung no setor de ar-condicionado, equipado com o revolucionário sistema de refrigeração sem vento*; o Cassette de 1 via; o Split Digital Inverter e o Multi Split Inverter, display com diferenciais dos compressores de 4 e 8 polos.

A ação “Samsung Climatiza” pretende também tornar os produtos da marca mais conhecidos entre os consumidores, visto que a unidade móvel é aberta à visitação do público, servindo como exposição interativa do portfólio da marca no setor de refrigeração.

“Essa ação tem como foco os instaladores de ar-condicionado que receberão treinamentos exclusivos realizados pela Samsung e serve como oportunidade para que os profissionais experimentem na prática os equipamentos da marca e possam obter dicas de instalação, além de tirar dúvidas sobre os produtos”, explica Jefferson Porto, Diretor Associado de Produtos da Divisão de Digital Appliance da Samsung Brasil.

Fluido refrigerante ecológico ganha espaço no mercado de climatização

A preocupação com o meio ambiente é cada vez mais constante no segmento da climatização. Desde o Protocolo de Montreal, que exigiu a diminuição de emissão de cloro na atmosfera, as empresas estão trabalhando para desenvolver fluidos refrigerantes que possam manter o desempenho dos equipamentos, sem prejudicar a camada de ozônio.

Um dos exemplos foi apresentado durante palestra promovida pela Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav) na noite da última quinta-feira (21).

“O fluido refrigerante R-427A foi desenvolvido para ser uma opção ecológica para o R-22, que só poderá ser usado ate 2030. A partir do ano que vem, haverá redução de 35% na importação do R-22. Então, o preço deste produto vai elevar os custos da climatização. Cerca de 90% dos climatizadores ainda utilizam este fluido poluente, que é feito com cloro”, explicou o consultor técnico da Arkema, Paulo Napoli.

Uma das preocupações dos empresários é a troca dos fluidos refrigerantes. Entretanto, segundo Napoli, a opção de retrofit desenvolvida pela indústria química francesa realiza a mudança sem transtornos ou elevação de gastos. Ao contrário disso, consegue diminuir os valores da energia elétrica.

“O retrofit aproveita o equipamento sem modificar o projeto já realizado. Conseguimos modificar o fluido refrigerante sem modificar o produto. Algumas empresas já estão realizando o retrofit e perceberam redução de 6% na energia elétrica. Quando diminuir a importação do R-22, o valor deste produto vai elevar bastante. Assim, o R-427A, que hoje tem o mesmo preço do R-22, vai se tornar mais econômico”, salientou.

A palestra contou com a presença de engenheiros, projetistas, profissionais do setor de instalação e manutenção em climatização e refrigeração, e estudantes das áreas de refrigeração e climatização, segundo a assessoria de comunicação da Asbrav.

O consultor da área de fluidos refrigerantes da Arkema, Paulo Napoli, proferindo palestra na sede da Asbrav, em Porto Alegre

Paulo Napoli, consultor da área de fluidos refrigerantes da Arkema, durante palestra na Asbrav na última quinta-feira | Foto: Mariana da Rosa/Divulgação

Totaline comemora 25 anos no Brasil

A primeira loja Totaline no Brasil foi inaugurada em 3 de maio de 1993 em Campinas, interior de São Paulo. Ela seguia o mesmo modelo de negócio criado pela Carrier Corporation, empresa fundada pelo inventor do ar-condicionado moderno, Willis Carrier, para abastecer o mercado de reposição de peças e insumos para climatização e refrigeração. Em pouco tempo, consolidou-se como um canal especializado no segmento e expandiu para outros continentes.

Hoje, a rede conta com sete unidades próprias nas cidades de Campinas, São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro, Piracicaba, Curitiba e Salvador. Para comemorar os 25 anos de presença no País, as lojas estão passando por revitalização para ganhar uma nova identidade.

No interior, vão ganhar novos showroons que passarão a contar com outros itens do portfólio da empresa no showroom, como os produtos para cozinha. E nas fachadas vão ganhar uma pintura artística para homenagear os principais monumentos das cidades. Além disso, cada uma das sete lojas está promovendo eventos de relacionamento com os instaladores para comemorar a data.

No Brasil, a exemplo do que ocorreu em outros países, a Totaline expandiu e além das lojas próprias passou a contar com revendas. Hoje a rede é formada por mais de 36 lojas em todo o País.

“Nestas unidades os clientes podem encontrar a mais completa linha de aparelhos de ar condicionado, ideal para atender qualquer necessidade de climatização: residencial, comercial ou industrial”, explica o gerente comercial da Midea Carrier, Odair Gazola.

Nas lojas, o cliente encontra também ferramentas e insumos, além de estoque de peças originais das marcas Midea, Carrier e Springer.

Odair Gazola, gerente comercial da Midea Carrier

Odair Gazola, gerente comercial da Midea Carrier | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica