Splits - Ar Condicionado

Splits dominam mercado de ar condicionado

No final dos anos 1990,a realidade do mercado brasileiro de ar condicionado mostrava que os aparelhos de janela dominavam a preferência dos consumidores, sendo responsáveis por 94% das instalações existentes no País.

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Pouco mais de 15 anos se passaram e o quadro, hoje, é muito diferente, com os aparelhos do tipo split passando a ter a supremacia neste quesito.

Segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), os splits estão instalados em 72% das residências e empreendimentos climatizados no Brasil, embora isso represente apenas 13% dos cerca de 63 milhões de domicílios do País.

Por apresentarem recursos mais modernos, os splits oferecem maior capacidade de refrigeração, com modelos chegando a 60 mil BTU/h. menor ruído ambiente e inversores de frequência, dispositivos que ajudam a economizar energia.

Para o presidente da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), Eduardo Hugo Müller, o modelo split ajudou a impulsionar o consumo de aparelhos, especialmente em 2012 e 2013, quando a situação econômica do País era bem melhor do que na atualidade.

“Naqueles anos mais prósperos, o perfil do público consumidor dos aparelhos de ar condicionado ganhou o acréscimo das pessoas que ascenderam socialmente e que aderiram ao produto, especialmente nas regiões mais quentes do Brasil”, lembra.

Panorama do mercado de splits

Na hora de adquirir um ar condicionado, o consumidor ainda leva em conta o fator preço. Cerca de 33% dos compradores avalia este aspecto como primordial, vindo a seguir a qualidade, essencial para 20%, e o consumo de energia elétrica, preocupação para 13% dos consumidores.

Além das pessoas físicas, os grandes compradores dos equipamentos estão vinculados ao comércio, como shopping centers, farmácias e lojas de vestuário e calçados. A região Sul responde por 18% do mercado nacional de equipamentos de ar condicionado residencial, atrás da Sudeste, com 32% e Centro-Oeste, com 22%.

Como o equipamento passou a ser considerado um artigo essencial para os brasileiros, mesmo em cidades mais frias, devido a função aquecimento, a expectativa da Asbrav é que o mercado ganhe novo alento nos próximos meses.

É claro que superar o período recessivo pelo qual a economia brasileira passa nos últimos três anos, com o incremento do poder de compra da população, será um fator fundamental para que as vendas de sistemas de condicionamento de ar tenham um novo ciclo positivo de crescimento.


Fonte: Assessoria da Asbrav