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Eletromobilidade aquece indústria de ar condicionado automotivo

Boom dos carros elétricos exige preparo técnico de mecânicos de refrigeração nas oficinas.

A ascensão da eletromobilidade, isto é, a transição para veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês), não está apenas transformando a indústria automobilística como um todo, mas também está impactando toda a cadeia produtiva relacionada, como a de ar condicionado automotivo.

A última edição do relatório anual Global Electric Vehicle Outlook, produzido pela Agência Internacional de Energia (AIE), prevê que 2023 será mais um ano de recordes nas vendas globais de EVs.

De acordo com o estudo, em 2022, foram comercializados mais de dez milhões de EVs globalmente, e a expectativa é que esse número cresça em 35% em 2023, totalizando 14 milhões de vendas. Esse aumento surpreendente levou a participação dos veículos elétricos no mercado automotivo global de 4% em 2020 para 14% em 2022, e a AIE projeta que essa porcentagem alcance 18% em 2023.

“Os EVs são uma das forças motrizes da nova economia global de energia que está emergindo rapidamente – e estão provocando uma transformação histórica na indústria automobilística mundial”, afirma o diretor executivo da AIE, Fatih Birol.

“As tendências que estamos testemunhando têm implicações significativas para a demanda global de petróleo. O motor de combustão interna não tem rival há mais de um século, mas os EVs estão mudando o status quo. Até 2030, eles evitarão a necessidade de pelo menos cinco milhões de barris por dia de petróleo. Os carros são apenas a primeira onda: ônibus e caminhões elétricos seguirão em breve”, enfatiza.

À medida que mais fabricantes embarcam na corrida para desenvolver EVs com mais autonomia, a demanda por sistemas de climatização inovadores, eficientes e sustentáveis também aumenta.

Nos automóveis tradicionais, movidos a combustíveis fósseis, o sistema de ar condicionado é alimentado, em grande parte, pela energia gerada pelo motor. Nos EVs, no entanto, a energia consumida pelo ar condicionado é extraída diretamente da bateria, que também é responsável por movimentar o veículo.

Estima-se que o uso do ar condicionado possa reduzir a autonomia de um EV em até 20%, tornando a eficiência energética uma prioridade máxima. Nesse cenário, novas tecnologias, materiais e designs estão sendo desenvolvidos para garantir sistemas mais eficientes e que consumam menos energia.

Além do mais, nos EVs, a climatização não é apenas uma questão de conforto para os ocupantes. A manutenção da temperatura ideal da bateria é vital, pois um gerenciamento inapropriado do calor gerado pode comprometer tanto seu desempenho quanto sua vida útil.

Por isso, o professor Sérgio Eugênio da Silva, da escola profissionalizante paulistana Super Ar, enxerga a transição para a mobilidade elétrica como uma janela de oportunidades para a indústria de refrigeração e ar condicionado. “Do design de compressores mais avançados à manutenção otimizada, o setor está diante de um futuro repleto de inovações”, comenta.

Para o engenheiro mecânico, os EVs estão deixando de ser apenas uma visão futurista e se tornando uma realidade tangível, especialmente com a evolução que os tornou atrativos não apenas para entusiastas das tecnologias ambientalmente corretas.

Essa tendência, segundo ele, tem sido observada desde 2012, ano em que o Nissan Leaf introduziu um sistema de gerenciamento térmico eficiente por meio de bomba de calor, revolucionando o conforto térmico nas cabines.

A tecnologia foi rapidamente adotada por grandes fabricantes europeus, incluindo Jaguar, BMW e Volkswagen. “Ao contrário dos sistemas convencionais de climatização com compressores acionados por correias, as bombas de calor com compressores elétricos oferecem um controle mais preciso da temperatura. Em alguns designs avançados, é até possível definir temperaturas distintas para diferentes áreas do veículo”, explica.

Ao contrário do que os leigos no assunto possam pensar, Sérgio Eugênio esclarece que as bombas de calor não produzem calor. Elas simplesmente transferem energia térmica de um ambiente para outro, captando o calor do exterior para aquecer o interior do veículo, ou vice-versa.

Segundo o especialista, a evolução na eletromobilidade também trouxe à tona a discussão sobre fluidos refrigerantes mais sustentáveis, caso da hidrofluorolefina (HFO) R-1234yf. “Nos EUA, grande parte dos veículos – elétricos ou não – já circulam com essa substância, devido às suas vantagens claras em termos de eficiência em diversos climas e baixo potencial de aquecimento global (GWP)”, ressalta.

“Essa tendência global de substituição de gases de alto impacto climático em sistemas de refrigeração e ar condicionado também evidencia a necessidade de profissionais atualizados em normas e regulamentações internacionais. Tudo isso, enfim, exige dos mecânicos familiaridade e expertise”, acrescenta.

Novo sistema de ar-condicionado automotivo da Volkswagen

A Volkswagen apresentou o seu novo sistema de ar-condicionado inteligente, disponível no Volkswagen ID.7, considerado o novo Passat elétrico, que tem previsão de lançamento para o 2º trimestre de 2023. Com diversos sistemas inovadores, uma das funcionalidades é iniciar o resfriamento ou aquecimento do interior do veículo assim que o motorista se aproximar do veículo carregando a chave. Outra aplicação acontece quando a porta for aberta e a temperatura externa estiver elevada, distribuindo o ar rapidamente por meio de movimentos horizontais, além de reagir às condições climáticas externas, quando a função automática estiver ativada. Através de um sensor no para-brisa, o sistema detecta o ângulo de incidência solar e adapta o ar-condicionado para agir sobre os lugares mais quentes, podendo ser ativado com apenas um toque e ser controlado digitalmente ou por comandos de voz.

Quimital lança o Total Flush aerossol

Em Janeiro a Quimital anunciou o lançamento do novo Total Flush, agora na versão aerossol. Segundo a empresa, o produto se destaca pela praticidade no uso, eficácia nos resultados e facilidade no transporte, podendo ser utilizado tanto em splits como também em geladeiras em linhas de ar-condicionado automotivo.

O produto foi desenvolvido para lavagem, sendo expressamente formulado para a limpeza de linhas de HVAC-R, eliminando todos os resíduos de gordura, pó e lubrificantes.

Porto Alegre registra aumento no total de ônibus com ar-condicionado em operação

Dos 690 veículos com o equipamento, cerca de 520 circulam com o sistema operando – cerca de 70 a mais do que o registrado na última semana, o que representa 75% da frota que possui o equipamento. Atualmente, Porto Alegre tem 1.337 ônibus e, deste total, 51,61% possui sistema de refrigeração.

“A orientação que demos para as empresas é de que, à medida que as manutenções acontecerem, imediatamente os veículos passem a circular com o ar-condicionado ligado. Em uma semana tivemos um aumento considerável e seguimos monitorando para dar mais conforto ao usuário do transporte coletivo”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

De acordo com a legislação, aqueles veículos que possuem refrigeração devem ligá-los a partir dos 24 graus. Em caso de não cumprimento da determinação, os usuários podem registrar reclamação via 118.

A partir de fevereiro, os veículos que não circularem com ar-condicionado ligado serão multados.

Fonte: O Sul

Vazamentos de fluidos refrigerantes na mira do setor

Perda desses insumos drena recursos consideráveis, prejudica o meio ambiente e expõe as pessoas a acidentes. Detectores usam tecnologia capaz de encontrar escapes imperceptíveis.

Responsáveis por gerar prejuízos de milhões de reais anualmente a donos de aparelhos de ar condicionado, refrigeradores e freezers domésticos, comerciais e industriais, os vazamentos de fluidos refrigerantes continuam sendo um poderoso gargalo da cadeia produtiva do frio.

A perda do insumo, muitas vezes imperceptível, pode acontecer por várias causas externas e internas, desde instalações malfeitas, realizadas sem obedecer aos parâmetros estabelecidos pelos fabricantes, até o uso de ferramentas inadequadas ou de forma incorreta.

Há também a ocorrência de processos de desgaste de materiais, por exposição ao clima, além de danos provocados por choques físicos nos equipamentos, tensão térmica ou ambiental e até mesmo pela natural vibração de componentes durante o funcionamento. As conexões mecânicas são identificadas como as mais críticas.

Anualmente, 80% das importações brasileiras de R-22, um refrigerante clorado amplamente utilizado nos supermercados, destinam-se ao mercado de reposição. Além dos prejuízos financeiros, os vazamentos contribuem para prejudicar o meio ambiente e acabam expondo técnicos e consumidores a acidentes, no caso de manipulação de refrigerantes tóxicos ou inflamáveis.

No Brasil, o mercado segue diretrizes da NBR 16186:2013 – Refrigeração comercial, detecção de vazamentos, contenção de fluido frigorífico, manutenção e reparos. A norma estabelece os requisitos mínimos e os procedimentos para redução da emissão de gases refrigerantes em equipamentos e instalações de refrigeração comercial.

De acordo com estimativas de especialistas do setor de refrigeração no Brasil, 60% dos vazamentos são causados pela má qualidade técnica nos serviços de manutenção, pela ausência de normas para a prática desta atividade, além da falta de conscientização ambiental. Os outros 40% dos vazamentos em sistemas frigoríficos devem-se à má qualidade do equipamento de refrigeração.

Vários são os métodos diretos recomendados para a detecção de vazamentos, conforme enumera o Guia de Boas Práticas e Controle de Vazamento, criado em 2015 para o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, em alemão) e com o apoio da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Um dos processos mais simples, porém, efetivo, é o teste de espuma de sabão com pressão do fluido frigorífico. Algumas marcas podem ser fornecidas com um pincel aplicador ou uma bola absorvente de algodão ligada a um fio rígido no interior de uma tampa. Há também similares com um aplicador spray.

De baixo custo, rápido e confiável, o detector de vazamento hálide (lamparina) pode ser utilizado apenas para detectar fluidos frigoríficos clorados e vazamentos de até 150 gramas por ano. A lamparina funciona segundo o princípio de que o ar é arrastado ao longo de um elemento de cobre aquecido por um combustível de hidrocarboneto. Se o vapor do fluido frigorífico halogenado estiver presente, a chama muda da cor azul para verde.

Habitualmente usado em sistemas de ar condicionado automotivo, o método de contrastes ultravioletas de detecção de vazamentos funciona quando uma substância fluorescente ou colorida é inserida no sistema e se desloca com o lubrificante através dos componentes do circuito. A mancha de vazamento é indicada pelo escape de fluido frigorífico.

Baseado na tecnologia TCD, o detector de gás eletrônico geralmente é usado para rapidamente encontrar a área de vazamento de um sistema. O método é sensível a faixas de vazamento diminutas, a partir de três gramas por ano. O detector usa uma sonda que cria uma emissão elétrica na presença de um fluido refrigerante. O sinal elétrico, por sua vez, é convertido em sinal visual ou sonoro.

Capaz de encontrar vazamentos de pequena proporção – com uma taxa menor do que um grama por ano –, a detecção com o uso de gás marcador é um método muito confiável que permite aos técnicos a realização de testes em um sistema com baixa pressão.

Os técnicos podem trabalhar, em busca de vazamentos de fluidos, com detectores ultrassônicos ou infravermelhos, que pela grande diversidade de funções, têm preços variando de R$ 150 a R$ 5 mil (para uso em campo), podendo chegar a R$ 50 mil, no caso dos robustos dispositivos industriais.

Os aparelhos ultrassônicos detectam vazamentos de vapores ou gases em locais onde essas substâncias não podem ser visualizadas ou detectadas pela audição ou olfato. Geralmente são utilizados em aplicações industriais, para detectar vazamentos em componentes de grandes dimensões, podendo inclusive ser usados, com segurança, em operações com gases tóxicos ou inflamáveis.

Conforme o Guia de Boas Práticas, do MMA, o aparelho ultrassônico pode detectar as vibrações criadas no ar por minúsculos vazamentos de gás ou vapor sob pressão, e transformá-los em um som audível ou alarme que pode ser facilmente detectado pelo operador do detector.

Já os equipamentos infravermelhos, segundo a publicação, têm uma superfície de detecção ótica por onde o fluido, que absorve a radiação IV (infravermelha), passa. Assim, quando essa passagem é detectada, soa um alarme, que depende da quantidade de radiação absorvida. A tecnologia é muito precisa e menos sujeita à contaminação.

 

Perda de rendimento

“Usando os equipamentos splits como exemplo, o primeiro sintoma relacionado ao vazamento de fluido no sistema de refrigeração é a perda de rendimento e capacidade frigorífica por conta da redução da massa de refrigerante circulando na tubulação. Com a queda de pressão na sucção, ocorre também a diminuição indesejada da temperatura de evaporação do fluido, ocasionando, em algumas situações, a formação de gelo na serpentina do evaporador”, explica o consultor comercial Samuel Gonçalves, da Elitech Brasil.

Segundo ele, na pior das hipóteses, além da falta de rendimento, pode também ocorrer danos ao compressor, pois o fluido refrigerante também é responsável pelo resfriamento do motor. “Normalmente, os vazamentos ocorrem em pontos de conexões e soldas na tubulação. Em splits, são mais frequentes nas porcas flange por conta de má execução do flange nos tubos de cobre ou do aperto insuficiente da porca”, descreve o consultor.

A Elitech tem apostado muito nos detectores de vazamento de fluido refrigerante com sensor do tipo infravermelho. Nessa categoria, a empresa oferece os modelos ILD200 e o InframateD, equipamentos bem-sucedidos no mercado do frio. Falando especificamente da tecnologia presente nos dois modelos, o teste é feito usando o método de espectroscopia óptica, que analisa a presença de compostos halogenados no ar baseado na frequência eletromagnética que as moléculas absorvem da luz.

“Uma instalação bem-feita deve passar por teste de estanqueidade com nitrogênio e por estabilização do vácuo, pois por meio desses dois processos é possível identificar vazamentos”, complementa Gonçalves.

Atualmente, a empresa oferece os manifolds digitais MS2000 e MS4000 e as bombas de vácuo inteligentes série V1200, que permitem realizar esse acompanhamento, inclusive com conectividade bluetooth nos smartphones com o app Elitech Tools. “Com ele, pode-se até gerar um relatório do tipo laudo técnico para comprovar a realização do serviço ao cliente”, pondera.

A Elitech possui detectores para três tipos de aplicação – halogenados – CFC, HCFC, HFC, HFO e SF6 (todos que têm cloro ou flúor); hidrocarbonetos – HCs propano (R290) e isobutano (R600a); e CO2 (R744).

O gerente de marketing da Testo do Brasil, Victor Brogin, entende que os principais pontos de atenção nos sistemas de refrigeração e ar condicionado são as válvulas de serviços e conexões, principalmente as do tipo schrader.

“Os fluidos são classificados por toxicidade e inflamabilidade, e durante um vazamento, o contato direto com pessoas pode causar sérios danos à saúde, como queimaduras e lesões graves na pele. Além disso, há o risco de explosões, dependendo da concentração do fluido que escapou para o ambiente”, argumenta.

Especializada na produção e distribuição de instrumentos e sistemas de medição, a companhia, que comercializa manifolds digitais e vacuômetros, informa que ainda neste ano lançará novos aparelhos de medição de fluidos refrigerantes. Em seu portfólio, conta com a família de instrumentos Testo 316, composta por três modelos de detectores de vazamentos, com sensores capazes de identificar as fugas mais discretas dos fluidos mais variados.

“Nossos detectores funcionam com um sensor de diodo aquecido, que aquece o fluido após a fuga do sistema e quebra as suas moléculas. Ao serem quebradas, um cloro carregado positivamente (ou íon flúor) aparece, já que a maioria dos refrigerantes contém estas duas substâncias. O sensor detecta as substâncias e o instrumento soa um alarme ao profissional, indicando o vazamento”, explica Brogin.

Reconhecida pela inovação trazida pelo seu famoso alicate Lokring, a alemã Vulkan também tem se preocupado com os vazamentos de fluidos, conforme relata o vendedor técnico Paulo Vitor Dalla Torre.

“Os principais problemas ocorrem em locais de difícil acesso para a instalação ou a correção do equipamento. O mesmo acontece com os flanges, em novas instalações em que as tubulações ficam em forros ou em lugares com grandes riscos de incêndio. Os vazamentos são muito recorrentes por existir a dificuldade de acesso com o maçarico, e com o Sistema Lokring esta dificuldade deixa de existir, pois o nosso sistema oferece segurança e abrangência de instalação ou correção em ambientes confinados”, detalha.

A Vulkan oferece ao mercado o detector de vazamento TLD-500, que consegue detectar microvazamentos de até três gramas por ano. Segundo a fabricante, seu grande diferencial é a mistura de 95% de nitrogênio e 5% de hidrogênio injetadas nas linhas frigorígenas, fazendo com que o técnico descubra o vazamento sem ter que desmontar o equipamento.

“Vazamentos são sempre prejudiciais para o meio ambiente, e acompanhando a movimentação dos grandes fabricantes, é possível enxergar a preocupação com essa responsabilidade, seja com a adoção de selos ecológicos, ou de boas práticas de refrigeração, como a importância de se utilizar ferramentas apropriadas para o recolhimento e a correção do equipamento. Afinal, com tantas informações hoje disponíveis, é inadmissível que isso ainda aconteça em nosso segmento”, complementa Dalla Torre.

A origem do problema

Vazamentos de fluidos refrigerantes são causados pelo desgaste inevitável em um sistema de refrigeração, bem como por um projeto inadequado e falta de boas práticas de instalação e manutenção, tais como:

Técnicas de brasagem deficientes – Vazamentos podem resultar de técnicas de brasagem inadequadas, como limpeza inadequada da junta antes da brasagem, uso da liga de brasagem errada e falha no aquecimento da junta uniformemente ou na temperatura adequada antes de por liga de brasagem na junta.

 Conexões mal apertadas – Vazamentos ocorrem em conexões rosqueadas e alargadas quando não são apertadas o suficiente ou quando são apertadas demais e racham.

 Falta de tampas e vedações nas válvulas – Para reduzir vazamentos através de hastes de válvulas e núcleos Schrader, todas as hastes de válvulas projetadas para serem tampadas e todas as válvulas Schrader de acesso devem ter as tampas adequadas no lugar.

 Material incompatível com óleo ou refrigerante – As vedações expostas a refrigerantes HCFCs incham a uma taxa diferente das vedações expostas a refrigerantes HFCs. Se um sistema estiver sendo convertido (retrofit) de um refrigerante HCFC para um refrigerante HFC, especialmente se for necessário mudar o óleo de um óleo mineral para um óleo poliolester (POE), as gaxetas ou vedações no sistema podem precisar ser substituídas.

 Vibração – A maioria das vibrações em sistemas de refrigeração ocorre nas linhas de descarga do compressor ou perto delas e são causadas por pulsações de gás. Se graves, as vibrações da linha de descarga podem resultar em linhas ou conexões quebradas.

 Expansão e contração térmica – Os sistemas de refrigeração alteram a temperatura, resultando em expansão e contração da tubulação de refrigeração e componentes associados. Se uma linha for impedida de se expandir livremente, as forças de tensão térmica no tubo podem fazer com que ele quebre os encaixes nos pontos de suporte.

 Corrosão – As serpentinas de cobre do evaporador em contato com ácidos alimentícios, como vinagre, podem corroer com o tempo e desenvolver microvazamentos. Vazamentos causados por corrosão também podem ocorrer em componentes do rack do compressor pela formação de condensação ou gotejamento nos componentes metálicos do rack. Materiais de limpeza incompatíveis ou usados incorretamente também causam corrosão. Os técnicos devem usar apenas agentes de limpeza compatíveis com os componentes de refrigeração, especialmente os evaporadores e a tubulação associada

 Contato metal-metal da tubulação – Tubulação de cobre em contato direto com outra tubulação ou suportes de aço mais duros ou concreto pode criar vazamentos.

 Suporte inadequado da tubulação – A tubulação de cobre com suporte inadequado cederá entre os suportes ou em curvas de 90 graus, criando estresse indesejado. Esse estresse pode levar a linhas quebradas ou acessórios, eventualmente causando vazamentos.

Chemours realizará webinar gratuito sobre fluidos refrigerantes

A Chemours Company, multinacional química, realizará no dia 10 de maio, das 19h às 22h, o Treinamento de Boas Práticas com Fluidos Refrigerantes, irá abordar sobre aspectos ambientais e de legislação, linha de produtos disponível por segmento de aplicação, limpeza de sistemas, além de dicas sobre boas práticas na refrigeração, como segurança e manuseio.

O webinar, voltado para profissionais e estudantes dos setores de climatização, refrigeração, ar-condicionado automotivo e transporte refrigerado, será apresentado por Amaral Gurgel, especialista em refrigeração, que atua como consultor da Chemours há mais de 25 anos, e será transmitido por meio da plataforma GoToWebinar.

Chemours Company recebe reconhecimento da Honda Brasil

A Chemours Company está entre as seletas empresas reconhecidas como melhores fornecedoras da Honda Automóveis Brasil no ano de 2020.

O prêmio leva em conta critérios como qualidade, entrega, atendimento, custos, desempenho em divisão de peças, preservação do meio ambiente, entre outros.

A Chemours também foi reconhecida pela Honda Brasil em 2018 na mesma categoria de Excelência em Qualidade e Entrega pelo fornecimento de fluido refrigerante para o ar-condicionado de seus veículos.

De acordo com Renato Cesquini, Gerente Comercial da Chemours América Latina para o negócio de Soluções Térmicas Especializadas, este reconhecimento destaca a qualidade do atendimento e dos produtos da Chemours.

“A Honda é uma empresa de excelência e utiliza apenas produtos de alta qualidade. Portanto, ficamos muito felizes e satisfeitos em receber o prêmio da Honda Brasil por Excelência em Qualidade e Entrega, pois ele reconhece o foco da Chemours na qualidade oferecida ao cliente e o nosso serviço diferenciado e personalizado”, afirma.

Chemours no setor automobilístico brasileiro

 O fornecimento de fluidos refrigerantes para fabricantes de automóveis no Brasil permitiu que a Chemours estabelecesse uma grande presença no setor automotivo do país, e hoje, muitos dos veículos fabricados aqui utilizam os fluidos refrigerantes da Chemours em seus sistemas de ar-condicionado.

Esse compromisso de fornecer fluidos refrigerantes de alta qualidade para sistemas de ar-condicionado de automóveis se estende ao trabalho da Chemours para ajudar a fazer um mundo melhor por meio da química responsável. A empresa possui 10 metas a serem alcançadas até 2030 como parte de seu Compromisso de Responsabilidade Corporativa. As metas, mapeadas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, incluem ter ofertas sustentáveis de produtos, como o portfólio Opteon™, que atende às necessidades do mercado e cumpre as normas ambientais.

Segundo Cesquini, a Chemours é sócia da Honda em diversos países, incluindo os da América Latina, e hoje fornece para a empresa o Opteon™ YF (R-1234yf), fluido refrigerante que tem baixo potencial de aquecimento global (GWP) e zero potencial de esgotamento do ozônio (ODP). O uso do Opteon™ YF demonstra que ambas as empresas estão alinhadas com o compromisso de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas.

Climatização de máquinas agrícolas poupa componentes de temperaturas extremas

Em alta, vendas de veículos impulsiona utilização de ar-condicionado, que também proporciona bem-estar a seus operadores.

Embora a pandemia da covid-19 tenha praticamente paralisado a economia no ano passado, alguns setores conseguiram crescer, principalmente em função da elevada necessidade de determinados produtos, cuja produção está intimamente atrelada ao seu uso.

Esse foi o caso do setor de máquinas agrícolas, composto sobretudo por tratores, colheitadeiras, plantadeiras, pulverizadores e semeadeiras, veículos que se destacam pela tecnologia de última geração, incluindo os equipamentos de climatização das cabines cada vez mais eficientes.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mostram que em 2020, as vendas de máquinas agrícolas para o mercado interno registraram alta de 27%. Em janeiro último, houve alta de 6% nas importações de máquinas e equipamentos.

“O agro não parou e o produtor plantou com dólar baixo e colheu com dólar alto. Isso motivou a maior renovação de frota desde 2011/12/13”, destaca Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq.

Os ganhos de receita no agronegócio acabaram motivando os produtores a buscar máquinas mais modernas, principalmente com sistemas de climatização.

“Por ser um sistema novo no segmento agrícola, não se veem muitas novidades. Mas existem melhorias, as quais só foram possíveis devido às experiências dos processos de manutenção, tais como filtragem do ar com um elemento filtrante interno e outro externo; peças em posição diferente na máquina, como o filtro secador que ficava próximo à turbina onde recebia calor, impactando na pressão do fluido”, explica o professor Sérgio Eugênio da Silva, coordenador da Ilha do Ar Condicionado Automotivo na Febrava, principal feira da cadeia de HVAC-R da América Latina.

Ar-condicionado de máquinas agrícolas exige rotina de manutenção rigorosa, principalmente na entressafra, lembra o professor Sérgio Eugênio

“Para não dizer que não existem novidades, há um ano uma montadora de máquinas me pediu auxílio para a colocação de ar-condicionado em um compartimento interno para a marmita do operador. Achei sensacional”, lembra.

O ar-condicionado, reforça ele, além de proporcionar conforto e segurança ao operador da máquina, que poderá prestar serviços com mais qualidade e eficiência, conserva também os revestimentos internos do veículo, valorizando a revenda.

“No setor automotivo agrícola, além de os sindicatos rurais exigirem a obrigatoriedade do equipamento, o sistema é responsável pela conservação dos muitos componentes eletrônicos que não podem trabalhar com temperaturas altas”, descreve.

Segundo ele, os principais equipamentos e insumos para refrigeração e climatização atualmente disponíveis para o mercado do agronegócio são de excelente qualidade.

“Porém, quase todos utilizam serpentinas tubulares, porque são de fabricantes nacionais, os quais não possuem tecnologia para o microcanal de fluxo paralelo, que utiliza menos fluido refrigerante”, diz Silva.

As lavouras brasileiras são servidas por diversas marcas de máquinas, como John Deere, Valmet, New Holland, Valtra, Iveco, Massey Ferguson, Case.

Atualmente, Italytec e ACA são as marcas de aparelhos de ar condicionado que dominam o campo, além da Red Dot, que aparece na maioria das máquinas importadas. Os fluidos mais usados são R-134a e o óleo PAG.

 

Manutenção

Em que pese o fato das incertezas em torno da recuperação da economia brasileira em 2021 e provavelmente no ano seguinte, muitos são os fatores que deverão influenciar o crescimento do HVAC-R dentro do setor de máquinas agrícolas no curto, médio e longo prazos.

Isso ocorre certamente porque o setor do frio é reconhecido pelo rápido desenvolvimento tecnológico de novos equipamentos, peças e insumos, processo que amplia os negócios com o setor agrícola. Entretanto, em busca de economizar recursos, boa parte dos produtores tem preferido investir em serviços de instalações e manutenções de equipamentos.

“Estamos falando de máquinas que operam 24 horas por dia, com tempo de vida útil a ser respeitado. Elas necessitam de manutenção constantemente na entressafra, e se não for realizada uma revisão geral no aparelho de ar condicionado, certamente o sistema entrará em colapso. Em longo prazo, só será viável um plano de manutenção porque o dono de uma usina, por exemplo, perceberá que irá ter um custo menor”, argumenta o professor.

Entre as tendências do mercado apontadas por Silva como “o futuro” desse segmento estão os evaporadores e os condensadores em microcanal de fluxo paralelo para reduzir a quantidade de fluido no sistema, além de novos fluidos refrigerantes com potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) mais baixo.

Mercado de climatização agrícola é um dos mais prósperos nichos do HVAC-R brasileiro

 

Meio ambiente

Processo que há alguns anos encontra-se na pauta de discussões das nações ricas e dos países em desenvolvimento, o cenário regulatório em torno da gradativa diminuição do consumo e das emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio – como as reativas cloro e bromo – continua a ser debatido.

Essa força-tarefa se baseia no Protocolo de Montreal, um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo, e que em 2019 completou 30 anos de vigência.

“Hoje, a Abrava tem um setor específico para discutir esse assunto, e seus membros estão dando andamento a uma futura norma técnica.

A própria mídia em geral tem tido mais interesse no assunto, visto que este é um setor responsável por gerar mais de R$ 2 bilhões na ponta da cadeia”, argumenta Silva.

Para o professor, o Brasil está antenado com a Emenda de Kigali, a qual determina a produção de aparelhos de ar condicionado e refrigeração que não utilizem gases causadores de efeito estufa, “nos ajudando a definir como será daqui para frente, se vamos seguir o modelo europeu ou o norte-americano sobre o fluido HFO-1234yf”, salienta.

 

Gargalos

 O investimento em tecnologia tem impactado positivamente o mercado do frio, especialmente na área da refrigeração de alimentos, por meio da conservação de produtos em toda a cadeia produtiva – do transporte e armazenamento até a mesa do consumidor.

O professor reconhece que o Brasil tem uma série gargalos logísticos que precisam ser resolvidos, a fim de minimizar prejuízos que chegam a milhões de reais todos os anos. Mas como resolver esse problema?

“Essa pergunta cabe bem aos engenheiros de alimentos, porque eles conhecem quanto calor cada alimento solta no ambiente e qual é a temperatura necessária para armazenamento. Por outro lado, os motoristas desconhecem esses aspectos e circulam com os veículos de transporte longe da temperatura ideal para cada carga”, alerta o especialista.

“O nosso principal problema está na formação de profissionais em toda cadeia produtiva, principalmente dos que cuidam da mobilidade, ou seja, dirigem caminhões, máquinas, carretas e tratores, entre outros veículos. Afinal, de todo o aprendizado voltado à refrigeração no País, desde o Senai até as escolas particulares, menos de 1% dessas pessoas formadas vão atuar nesse segmento”, completa Silva.

Valeo alcança marca de 125 mil equipamentos de AC produzidos no Brasil

A unidade 125 mil é um equipamento modelo CC355, para ônibus rodoviário, equipado com sistema de alta capacidade de refrigeração adquirido pelo cliente Viação Águia Branca, do Espírito Santo.

Segundo Luis Carlos Sacco, diretor geral da Valeo,  o volume de ar-condicionado produzido pela marca é muito expressivo e demonstra o sucesso de mercado alcançado pela empresa no decorrer de 18 anos de atuação no Brasil e América Latina. O volume de 125 mil ar-condicionado produzidos na fábrica de Caxias do Sul demonstra o ritmo acelerado de crescimento que a empresa vem obtendo nos últimos anos. “Comemoramos 50 mil equipamentos em 2011. Seis anos depois, 2017, superamos as 100 mil unidades. Agora, em pouco mais de dois anos alcançamos a marca de 125 mil unidades produzidas. Para uma empresa como a nossa, atingir esta marca histórica é uma grande satisfação e reforça que estamos no caminho certo, ampliando nossa presença nos principais mercados do transporte de passageiros”, salienta o executivo.

Em 2018, o Grupo Valeo gerou vendas de 19,3 bilhões de euros, com 186 fábricas, 59 centros de pesquisa e desenvolvimento, 15 centros de distribuição, e empregava 113.600 pessoas em 33 países.

Veículos elétricos e híbridos, prioridade no setor automotivo

Além de sinais animadores de que a economia finalmente começa a andar, quem esteve no São Paulo Expo entre 23 e 27 de abril percebeu um recado específico transmitido aos profissionais do HVAC, mais uma vez presentes em grande número na Automec.

No lugar de produtos previsíveis, o evento bienal criado há 26 anos foi uma passarela de lançamentos envolvendo a climatização da próxima geração veicular em todo o mundo, representada pelos modelos híbridos e também os movidos exclusivamente por energia elétrica. 

Em meio a mais de 1.500 marcas nacionais e internacionais, cerca de 75 mil visitantes e a participação de 62 países, expositores especializados em ar-condicionado automotivo mostraram estar se preparando em ritmo acelerado para acompanhar a altura os novos tempos que se avizinham.

Foi o caso, por exemplo, da Royce Connect, que   apresentou na feira um compressor elétrico para o mercado de reposição destinado ao carro híbrido mais vendido do mundo, o Toyota Prius.

Representante mostra equipamento para veículos no mercado de hvac
Rodrigues, da Royce Connect: compressor elétrico para o híbrido mais vendido do mundo

Montado no interior de uma caixa de acrílico, o equipamento permitia a visão interna de todos os seus componentes em pleno funcionamento. “Nesta versão, ao contrário da convencional, tracionada mecanicamente pela motorização do veículo, é o conjunto elétrico que determina o movimento mecânico”, explicou José Roberto Rodrigues, instrutor de treinamento da empresa, que neste ano comemora seu trigésimo aniversário.

Segundo ele, tal propriedade assegura a potência normal dos veículos, mesmo com o ar condicionado ligado, evolução também apresentada pelos modelos destinados a outra tendência mundial, os veículos autônomos.

De acordo com o gerente de Marketing da Valeo, Daniel Silveira, sua empresa vive um momento especial, justamente por estar fortemente engajada no fornecimento de sistemas de ar-condicionado para veículos autônomos elétricos.

Silveira, da Valeo: mais de 2 mil patentes na França envolvendo veículos da nova geração

“Só para você ter uma ideia, no último ano a gente registrou mais de 2 mil patentes do gênero na França. Aqui na feira nós mostramos um container de inovações, contendo itens que estarão no mercado em breve e alguns já comercializados no Brasil”, afirmou.

Tanta movimentação incluiu a montagem no estande de um sistema completo de ar condicionado para um carro híbrido dotado de condensador refrigerado a água, ao invés de ar.

“No carro híbrido elétrico, que teoricamente não vai ter mais o radiador na parte dianteira do compartimento do motor, você poderá   montar a climatização em qualquer outra parte, evitando com isso a necessidade de troca quase sempre inevitável no caso de uma colisão frontal”, exemplificou.

Outra preocupação da multinacional reside no fato de, muitas vezes, a atmosfera dentro do carro ser mais poluída do que a de fora. Por isso ela tem desenvolvido dispositivos que conseguem ler a qualidade do ar exterior e, diante desse parâmetro, coloca em funcionamento poderosos filtros externos.

“Ao mesmo tempo em que estivemos na Automec, participamos do Auto Show, em Shangai, onde mostramos uma série de itens desse tipo, até mesmo porque a China tem um problema sério de poluição”, explicou Silveira.    

Em relação ao futuro, a indústria de origem francesa chamou a atenção de seus visitantes prevendo para um período entre dois e cinco anos o lançamento de sistemas capazes de identificar a temperatura e o batimento cardíaco do motorista e demais ocupantes do carro, para então regular todo o sistema de ar condicionado, a fim de lhes proporcionar o melhor conforto térmico possível.

Afinal, nada mais justo em se tratando de veículos autônomos, que terão todo o seu controle de forma automática, sem a intervenção humana.     

Outras Áreas

Mas nem só de carros isentos de combustíveis fósseis viveu o maior evento da reposição automotiva da América Latina.

Prova disso estava no estande da Denso, onde Claudinei Teixeira, profissional responsável pela área de assistência técnica no Brasil, América do Sul e América Central, apontava como maior novidade de sua empresa os eletroventiladores utilizados para arrefecer os motores e as unidades térmicas dos veículos.

“De um lado, o motor tem a parte do radiador, o líquido anticongelamento que faz o arrefecimento passa pelo condensador e o eletroventilador força esse ar”, explicou.

O produto da Denso, segundo ele, tem vários detalhes que, em conjunto, proporcionam ganhos em vida útil, redução de ruído e performance, assim como uma condição de funcionamento muito mais uniforme na velocidade do ar e na troca térmica, ressaltou o engenheiro mecatrônico.

“Você não escuta uma turbulência muito significativa, e isso contribui para o conforto dentro carro. Além disso, a vazão e velocidade da hélice dão uma segurança maior na troca de calor, tanto no ar condicionado, quanto no circuito de arrefecimento do motor”, assegurou Teixeira.   

A finalidade de toda essa troca de calor, segundo ele, é evitar o superaquecimento, conhecida causa de problemas como baixa lubrificação, empenamento de cabeçote e desgaste prematuro de vários componentes. 

A descoberta de pontos de vazamento nos carros também foi uma área com novidades na Automec deste ano, conforme puderam perceber os visitantes da K11, importadora em cujo estande o representante comercial Cauê Egydio mostrava que a expertise da empresa na detecção de refrigerantes nos sistemas de ar condicionado, por meio de líquido de contraste e lâmpada de led ultravioleta, hoje também abrange arrefecimento, motor, direção hidráulica, transmissão e até combustível. 

No estande da K11, Cauê mostra know-how em detecção de vazamentos entendido a todos os fluidos automotivos

Itens consagrados do seu portfólio também puderam ser vistos por lá, caso do Tapa Fugas K11, homologado pela Ashrae, inclusive por não conter polímeros, o que evita o entupimento de capilares e válvulas de expansão, apresentando ao mesmo tempo alto rendimento.

“É compatível com todos os lubrificantes e fluidos refrigerantes de ar condicionado automotivo. Basta aplicar dentro do sistema e deixar circulando, juntamente com o óleo. Onde ele identificar uma fuga de pressão e troca de temperatura vai se aglutinar e vedar todos os furos ao longo da linha. Pode ser tubo de cobre, alumínio, borracha, solda, serpentina ou flange”, detalha Egydio.

Também teve novidades a mostrar na feira a Paccini Radiadores, empresa que distribui no Brasil a marca chinesa Procooler de radiadores, intercoolers, respiradores de óleo, aditivos e ferramentas que incluem um alicate especial para a abertura do radiador.

demonstração de compressor para veículos no evento
De compressores da marca Procooler a aditivos e ferramentas, no estande da Paccini Radiadores

Dentre os destaques da companhia no Expo São Paulo estiveram os intercoolers para as linhas pesada e agrícola, destinados à refrigeração de motores turbinados, assim como uma linha de aditivos e higienizadores para ar condicionado incluindo um   bactericida que o próprio usuário pode aplicar nos aparelhos de sua casa, sem a necessidade de intervenção técnica.

Artic Commander, máquina de recolhimento, reciclagem, vácuo e carga com tecnologia IoT

No segmento de ferramentas especiais, por sua vez, fez sucesso no pavilhão a Artic Commander, linha da Mastercool totalmente automatizada para recolhimento, reciclagem, vácuo e carga de fluidos refrigerantes em sistemas automotivos, que abre possibilidades inéditas em termos de assistência técnica e treinamento.

Já homologada pela Toyota, inclusive para os carros híbridos, a estação possui diferenciais que incluem trabalhar como um tablet. Concebida segundo o conceito de internet das coisas (IoT), ela permite atualização automática, tendo sua tela totalmente compartilhada. “Um técnico pode acessá-la dos EUA, operá-la e fazer diagnósticos”, explicou André Oliveira, diretor geral da Mastercool no Brasil.