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Evolução da automação embarcada agrega IA, IoT e aprendizado de máquina

Os avanços em controles e automação transformaram a maneira como a climatização e refrigeração são gerenciadas hoje, com benefícios significativos em eficiência, custo e sustentabilidade, com abordagem à segurança cibernética.

A incorporação de tecnologias avançadas em sistemas de climatização e refrigeração através de controles e automação embarcada aprimoraram a eficiência, a confiabilidade e a segurança. A predição de falhas e manutenção preventiva baseadas em análise de dados é um dos benefícios proporcionados. Empresas líderes estão utilizando algoritmos preditivos para identificar potenciais problemas antes mesmo que ocorram, reduzindo significativamente custos com reparos emergenciais e aumentando a eficiência operacional.

A manutenção preditiva tem se mostrado uma abordagem eficaz para antecipar falhas e otimizar a manutenção de sistemas HVAC-R. Por meio da análise de dados coletados de sensores e dispositivos conectados, é possível monitorar o desempenho dos equipamentos em tempo real e identificar anomalias que possam indicar falhas iminentes. Um exemplo prático é o uso da termografia para monitorar painéis elétricos em sistemas de climatização. Através da detecção de variações de temperatura, é possível identificar conexões soltas, contatos defeituosos e sobrecargas, permitindo intervenções antes que ocorram falhas críticas. Além disso, empresas especializadas oferecem serviços preditivos que utilizam tecnologias de conectividade e ferramentas de diagnóstico para identificar e corrigir problemas antes que eles ocorram.

A Danfoss, por exemplo, implementa manutenção preditiva por meio do monitoramento de condição em seus equipamentos. Utilizando a computação de ponta inteligente dos conversores e o monitoramento baseado em condições, a empresa coleta dados em tempo real sobre o desempenho dos equipamentos. Esses dados são analisados para identificar padrões que indicam possíveis falhas, permitindo intervenções antes que ocorram problemas maiores.

“No cenário industrial acelerado de hoje, a importância de estratégias de manutenção proativa não pode ser subestimada. A manutenção preditiva, possibilitada pela computação de ponta inteligente do conversor e monitoramento de condição (CBM) surgiu como uma ferramenta poderosa para otimizar o desempenho do equipamento, aumentar o tempo de atividade e reduzir os custos de manutenção. O conceito de manutenção preditiva em relação ao monitoramento de condição e destaca as inúmeras vantagens em termos de eficiência econômica, desempenho do equipamento e economia de custos”, explica Nobert Hanigovszki, Head de Drivers da Danfoss Global.

Outro exemplo vem da Cool Automation, que oferece uma solução de manutenção preditiva para sistemas VRF utilizando algoritmos inteligentes para monitorar parâmetros específicos do sistema. Esses algoritmos detectam anomalias técnicas e operacionais, permitindo a correção de problemas antes que se transformem em falhas significativas.

“Os dados utilizados incluem informações contínuas sobre o desempenho do sistema, coletadas por meio de sensores integrados. Algoritmos inteligentes monitoram parâmetros específicos do sistema, permitindo a manutenção preditiva por meio da detecção de anomalias técnicas e operacionais. Relatórios complementares analisam até um ano de dados para fornecer metas de otimização e correção direcionadas”, informa Alexander Kholodenko, CTO da Cool Automation.

Exemplos ainda incluem empresas como a Trane, que utiliza análises avançadas e aprendizado de máquina para monitorar a integridade dos sistemas HVAC, observando anomalias e fornecendo recomendações de manutenção proativa; e a Johnson Controls – Hitachi, que oferece soluções de manutenção preditiva utilizando algoritmos avançados para analisar dados de sensores instalados em sistemas HVAC. Esses sensores monitoram parâmetros como vibração, temperatura e consumo de energia, permitindo a detecção precoce de anomalias e a programação de manutenção antes que ocorram falhas.

Empresas líderes estão utilizando algoritmos preditivos para identificar potenciais problemas e falhas

Tipo de dados utilizados

Sistemas embarcados que utilizam aprendizado de máquina (machine learning) permitem gerar relatórios e estatísticas através da forma como os sistemas de HVAC-R são gerenciados e usados para otimizar variáveis críticas como temperatura, umidade e fluxo de ar. Essas tecnologias não apenas ajustam automaticamente as condições ambientais conforme as necessidades, mas também aprendem com padrões históricos para ajustes precisos e eficiência energética.

Esses sistemas são capazes de analisar grandes volumes de dados em tempo real, aprendendo com os padrões de uso e ajustando automaticamente os parâmetros de operação para otimizar o desempenho. Por exemplo, algoritmos de aprendizado de máquina podem prever a demanda de resfriamento ou aquecimento com base em dados históricos e condições ambientais atuais, ajustando proativamente as configurações do sistema para manter o conforto e a eficiência energética. Além disso, podem identificar padrões que indicam desgaste ou falhas iminentes, permitindo a programação de manutenção antes que ocorram problemas.

Os algoritmos preditivos nos sistemas de climatização e refrigeração baseiam-se na coleta e análise de diversos tipos de dados, incluindo:

– Temperatura: Monitoramento de temperaturas internas e externas para avaliar o desempenho térmico.

– Vibração: Análise de padrões de vibração para detectar desalinhamentos ou desgastes em componentes mecânicos.

– Pressão: Medição de pressões em diferentes partes do sistema para identificar possíveis obstruções ou vazamentos.

– Fluxo de Ar: Avaliação do fluxo de ar para garantir a distribuição adequada e identificar bloqueios.

– Consumo de Energia: Monitoramento do uso de energia para detectar ineficiências ou comportamentos anômalos.

– Dados históricos de manutenção: Registro de manutenções anteriores para identificar padrões recorrentes de falhas.

“A análise desses dados permite que os algoritmos identifiquem padrões e tendências que indicam potenciais problemas, possibilitando intervenções proativas e a otimização da eficiência operacional dos sistemas. Um caso de sucesso apresentado no meu TCC na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi o desenvolvimento de um sistema de manutenção preditiva 4.0 para válvulas, utilizando inteligência artificial para prever falhas e evitar paradas não planejadas. Este sistema foi capaz de melhorar a rotina operacional e reduzir custos de manutenção, demonstrando o potencial do aprendizado de máquina na otimização de sistemas”, explica a engenheira de Automação e Controle, Marcela Coury Pinto.

Por meio da análise de dados coletados de sensores e dispositivos conectados, é possível monitorar o desempenho dos equipamentos em tempo real

Adoção de IoT e exemplos de implementação

Estatísticas recentes sobre a adoção da Internet das Coisas (IoT) no setor destaca sistemas embarcados e aborda vulnerabilidades em ambientes remotos, além de estratégias de mitigação.

A integração da Internet das Coisas (IoT) tem sido adotada por diversos fabricantes do setor para aprimorar a eficiência.

A Carrier, por exemplo, implementou soluções de monitoramento remoto e manutenção preditiva utilizando inteligência artificial (IA) em mais de 3.000 equipamentos conectados. Através de sua plataforma IoT baseada em nuvem, a empresa oferece ferramentas analíticas avançadas que permitem visualizar, aconselhar e otimizar o estado das máquinas, prolongando seu ciclo de vida.  “As previsões em tempo real mantêm os clientes da Carrier satisfeitos. Coletamos dados de nossos dispositivos e aplicamos algoritmos de machine learning para descobrir os padrões do cliente. Isso permite à empresa melhorar seus produtos, ajudar seus clientes diretamente, além de prever e solucionar problemas, antes que eles aconteçam. A migração para a nuvem proporcionou novas oportunidades, como a criação de casas conectadas e edifícios saudáveis, o que antes eram áreas inexploradas”, explica Adnan Haq, diretor executivo da Carrier Global.

A Revista TIME (EUA), publicou recentemente o caso de sucesso da empresa BrainBox AI, que implementou uma plataforma de IA em 14.000 edifícios em mais de 20 países, visando otimizar sistemas de HVAC em grandes edifícios comerciais. Utilizando dados extensivos, como níveis de umidade e taxas de ventilação, o sistema monitora continuamente essas informações, faz previsões e toma medidas proativas para melhorar a eficiência, como ajustar a temperatura interna. Essa abordagem tem o potencial de reduzir os custos de energia em até 25% e diminuir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. Um exemplo é o Schreiber Center, um edifício de 10 andares no campus da Universidade Loyola, em Chicago (EUA). “A BrainBox AI implementou sua tecnologia de IA para HVAC, complementada por um algoritmo de Redução Automática de Emissões (AER). É aqui que o algoritmo AER entra em cena. Quando implantado, ele transforma o sistema de HVAC do edifício em uma bateria térmica que pode ser carregada com a energia renovável que, de outra forma, seria desperdiçada e descarregada mais tarde, quando as emissões da rede forem altas. Essa bateria é desbloqueada por um algoritmo orientado por IA tornando-a muito mais barata do que baterias elétricas (por exemplo, íons de lítio). Ela fornece uma solução elegante que transforma edifícios em um ativo para redes elétricas, ao mesmo tempo em que ajuda a acelerar o crescimento de energias renováveis”, revela Sam Ramadori, CEO da BrainBox AI.

Vulnerabilidades em ambientes remotos e estratégias de mitigação

A crescente conectividade dos sistemas de HVAC-R traz à tona preocupações com a segurança cibernética, especialmente em ambientes remotos. Vulnerabilidades como hacking, malware, phishing e ransomware podem comprometer a integridade e a disponibilidade dos sistemas, resultando em interrupções operacionais e perdas financeiras. Estratégias de mitigação incluem a implementação de firewalls robustos, atualizações regulares de software, autenticação multifatorial e conscientização contínua dos usuários.

Schreiber Center, Campus da Universidade Loyola, em Chicago (EUA), utiliza tecnologia de IA para HVAC por um algoritmo de Redução Automática de Emissões (AER)

Para mitigar esses riscos, é essencial implementar estratégias de segurança, incluindo:

– Segurança por design: Incorporar medidas de segurança desde a fase de projeto dos sistemas, garantindo que os dispositivos IoT e sistemas embarcados sejam resilientes a ameaças cibernéticas.

– Atualizações regulares de software: Manter todos os sistemas e dispositivos atualizados com os patches de segurança mais recentes para proteger contra vulnerabilidades conhecidas.

– Autenticação multifatorial: Implementar autenticação multifatorial para acesso aos sistemas, adicionando camadas extras de segurança além das senhas tradicionais.

– Monitoramento contínuo: Utilizar ferramentas de monitoramento para detectar atividades suspeitas em tempo real e responder rapidamente a possíveis incidentes de segurança.

– Treinamento de pessoal: Educar funcionários e operadores sobre as melhores práticas de segurança cibernética, incluindo a identificação de tentativas de phishing e a importância de senhas fortes.

Midea Carrier equipa Casa Dexco com sistema de climatização

A Midea Carrier forneceu o sistema de ar-condicionado da Casa Dexco, loja conceito inaugurada no Conjunto Nacional, em São Paulo. O projeto utilizou tecnologia VRF V8 Side Discharge, que, segundo a empresa, atendeu às exigências estruturais do prédio sem necessidade de adaptações no equipamento.

O modelo instalado permite conexão de até 64 evaporadores e opera em modo quente e frio. A climatização pode ser gerenciada por um controlador central touchscreen. A instalação foi concluída em seis meses e envolveu engenheiros e técnicos da fabricante.

Arlindo Pereira, cofundador da Trineva, falece aos 82 anos

Faleceu no sábado (8), aos 82 anos, Arlindo Pereira, cofundador da Trineva. Nome de referência no setor de refrigeração comercial e industrial, Pereira esteve à frente da empresa desde sua fundação, em 1966, ao lado de seu irmão Américo Pereira.

A Trineva iniciou suas atividades fabricando trincos para balcões e câmaras frigoríficas em sua unidade no bairro do Belém, em São Paulo. Hoje, com uma estrutura ampliada de 8.000 m² na Vila Maria, a empresa consolidou-se como uma das principais do setor, destacando-se pelo investimento em tecnologia e pela busca contínua por inovação.

Ao longo de sua trajetória, Arlindo Pereira recebeu diversas homenagens por sua contribuição à indústria. Em 2013, foi agraciado, juntamente com seu irmão, com o Troféu Oswaldo Moreira, na categoria “Homem do Frio”, em reconhecimento ao impacto de sua atuação no setor HVAC-R.

A equipe da Revista do Frio e  Clube do Frio manifesta seu respeito e apoio à família Pereira e a todos os colaboradores da Trineva neste momento de perda.

Indústria de HVAC-R, desafios impostos pelos veículos elétricos

Montadoras e setor de HVAC-R trabalham juntos para criar soluções personalizadas, ajustadas às necessidades específicas de diferentes modelos de veículos elétricos.

O mercado de veículos elétricos (EVs) tem registrado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pela busca por soluções sustentáveis e pela transição para uma economia de baixo carbono. No Brasil, o mercado de carros elétricos é liderado principalmente por grandes montadoras que já têm experiência no segmento internacional e essa tendência também se reflete no aumento da adoção de carros elétricos e híbridos, especialmente nas grandes cidades.

Uma das áreas importantes para o conforto e a eficiência desses veículos é o sistema de ar-condicionado automotivo que desempenha um papel fundamental ao garantir a qualidade do ambiente interno do veículo, mas também representam um desafio técnico importante devido à demanda energética. Em veículos elétricos, onde toda a energia provém da bateria, o impacto do uso do ar-condicionado sobre a autonomia do carro torna-se ainda mais relevante.

Segundo a International Energy Agency (IEA), o mercado global de EVs cresceu 55% entre 2022 e 2023, com estimativas que indicam que cerca de 15% de todos os veículos vendidos no mundo em 2025 serão elétricos. No Brasil, mesmo com desafios relacionados à infraestrutura de carregamento, há previsão de que as vendas desses veículos superem os 10% até 2030.

Dados da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) indicam que o setor automotivo responde por uma parcela significativa do consumo de produtos de HVAC-R, demonstrando sua relevância para a indústria de climatização.

De acordo com André Oliveira, presidente do DN Ar Condicionado Automotivo da Abrava, fabricantes de automóveis e empresas de HVAC-R trabalham juntos para criar soluções personalizadas, ajustadas às necessidades específicas de diferentes modelos de EVs: “Instituições como a Abrava tem promovido estudos e iniciativas para aprimorar essas tecnologias, explorando soluções com impacto mínimo no consumo energético. Essas inovações destacam o compromisso da indústria de HVAC-R em superar os desafios impostos pelo mercado de veículos elétricos, garantindo eficiência energética, conforto e sustentabilidade”.

As normas e regulamentações também desempenham um papel fundamental na direção das inovações no setor. A Resolução CONAMA 449/2012, que trata do uso de fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental, e as regulamentações globais de eficiência energética vêm impulsionando investimentos e ajustes das montadoras.

O circuito de ar-condicionado é integrado ao sistema que regula a temperatura das baterias, equilibrando o desempenho do veículo

 

Diferenças estruturais

O funcionamento do ar-condicionado em veículos elétricos apresenta particularidades em relação aos veículos com motores a combustão interna. Nos carros elétricos, o compressor do ar-condicionado é alimentado diretamente pelo sistema de baterias de alta tensão, geralmente entre 300 V e 400 V. Essa alimentação direta permite que o sistema opere de forma independente do motor de tração, mas também implica que o uso do ar-condicionado impacta diretamente na autonomia do veículo.

“O uso do ar-condicionado em veículos elétricos pode reduzir a autonomia em até 17%, dependendo das condições de uso e do clima. Essa redução ocorre porque o sistema de climatização consome energia diretamente das baterias que alimentam o motor elétrico. Para mitigar esse impacto, recomenda-se o uso de tecnologias mais eficientes e a adoção de práticas como o pré-condicionamento térmico do veículo enquanto ele ainda está conectado à rede elétrica, permitindo que a cabine atinja a temperatura desejada sem consumir a carga da bateria”, aponta o engenheiro Ricardo Takahira, vice coordenador da comissão técnica de veículos elétricos e híbridos da SAE Brasil.

Inovações

Nos sistemas de climatização para veículos elétricos, as inovações tecnológicas têm sido importantes para melhorar a eficiência e maximizar a autonomia das baterias. A Octa-válvula desenvolvida pela Tesla para o Tesla Model 3 é um excelente exemplo disso. Esta tecnologia revolucionária permite um controle mais preciso do fluxo de ar dentro do sistema de climatização, otimizando tanto o conforto dos passageiros quanto o consumo de energia.

“A Octa-válvula utiliza oito válvulas independentes para direcionar o ar de forma mais eficiente pelos dutos de ventilação. Isso não apenas melhora a distribuição do ar dentro do veículo, proporcionando um ambiente mais confortável, mas também permite ajustes mais finos na velocidade do ventilador e na temperatura sem comprometer a eficiência energética. Quanto ao impacto no consumo de bateria, a Octa-válvula contribui para reduzir o uso de energia do sistema de climatização. Ao garantir uma distribuição mais eficiente do ar condicionado ou aquecimento, a tecnologia pode ajudar a minimizar o consumo elétrico, aumentando assim a autonomia do veículo entre as cargas”, dizem os membros do Tesla Motors Club, um dos maiores fóruns dedicados aos veículos Tesla, onde entusiastas e proprietários compartilham experiências e análises técnicas.

Além disso, a Octa-válvula exemplifica como a inovação no design dos sistemas de climatização pode acompanhar as necessidades específicas dos veículos elétricos, onde cada watt-hora de energia consumida impacta diretamente na performance e na capacidade de percorrer distâncias maiores com uma única carga de bateria. Essas características fazem da Octa-válvula não apenas uma tecnologia diferenciadora nos sistemas de climatização para veículos elétricos, mas também um exemplo de como a eficiência energética pode ser maximizada através de inovações técnicas específicas para o contexto dos EVs.

Outras tecnologias envolvem o desenvolvimento de sistemas baseados em bombas de calor que podem aquecer ou resfriar o interior do veículo, utilizando energia de forma mais eficiente em comparação com resistências elétricas tradicionais. As bombas de calor capturam o calor externo e o transferem para o interior do veículo. No modo reverso, extraem calor de dentro da cabine para resfriar o ar interno gerando maior eficiência energética, especialmente em climas extremos, com redução do impacto na autonomia em até 30% em comparação com sistemas convencionais.

A adoção de novos fluidos refrigerantes, como o R-1234yf, contribui para uma operação mais sustentável dos sistemas de climatização, reduzindo o impacto ambiental associado aos gases de efeito estufa, além de melhorar a troca de calor e desempenho térmico em condições extremas.

Materiais avançados para isolamento térmico também fazem parte das inovações para EVs, proporcionando melhoria na qualidade dos materiais usados na cabine aumentando a retenção de calor ou frio, reduzindo a carga no sistema de climatização.

Octa-válvula utiliza oito válvulas independentes para direcionar o ar de forma mais eficiente pelos dutos de ventilação

Gerenciamento térmico das baterias

A integração dos sistemas de climatização com o gerenciamento térmico das baterias é uma tendência observada no mercado. O circuito de refrigerante pode ser utilizado tanto para resfriar a cabine quanto para manter a temperatura ideal das baterias, garantindo desempenho e longevidade dos componentes. Essa abordagem integrada exige um design cuidadoso dos sistemas de ar-condicionado para equilibrar as necessidades de conforto dos ocupantes e a eficiência energética do veículo.

Muitos fabricantes introduziram sistemas de pré-condicionamento, que permitem aquecer ou resfriar a cabine enquanto o veículo está conectado a uma fonte de energia externa (rede elétrica). O sistema é ativado por aplicativos ou timers antes do início da viagem, proporcionado economia significativa na energia das baterias durante o uso, ao manter a temperatura interna já ajustada. O circuito de ar-condicionado é integrado ao sistema que regula a temperatura das baterias, equilibrando o desempenho do veículo e o conforto dos ocupantes, prolongando a vida útil das baterias ao evitar sobreaquecimento e garante maior eficiência energética no consumo global do veículo.

Já a aplicação de sensores inteligentes, monitoram as condições internas e externas em tempo real, ajustando automaticamente o sistema de HVAC para máxima eficiência, além de gerenciar zonas climáticas independente em diferentes áreas da cabine reduzindo o desperdício energético ao focar o conforto diretamente onde necessário.

Casos de sucesso

Diversas marcas têm investido fortemente em tecnologias avançadas para tornar o ar-condicionado nos EVs mais sustentável, garantindo conforto e eficiência sem comprometer a autonomia.  Dentre as conhecidas estão:

BYD

– Bomba de calor integrada: A BYD utiliza sistemas de bomba de calor nos seus modelos, como o Dolphin e Seal, reduzindo significativamente o consumo de energia ao aquecer ou resfriar o veículo.

– Ar inteligente: Funções para purificação do ar interno e sensores de qualidade do ar.

Tesla

– Octa-válvula: Gerenciamento térmico eficiente que integra a climatização da cabine, bateria e motor, otimizando o consumo energético e aumentando a autonomia.

– Filtro HEPA: Em alguns modelos, como o Model X, melhora significativamente a qualidade do ar dentro da cabine.

Renault

– Eco-mode: Ajuste automático do sistema de climatização para reduzir o impacto no consumo de bateria em modelos como o Zoe.

– Conectividade avançada: Controle remoto da climatização via aplicativo.

Nissan

– Heat pump technology: Nos modelos como o Leaf, oferece aquecimento eficiente com menor impacto no consumo de bateria.

– Ventilação inteligente: Sensor de ocupação para otimizar a distribuição do ar.

Caoa Chery

– Filtros inteligentes: Sistema que monitora constantemente o ar interno e o externo, ajustando a climatização.

– Tecnologia dual-zone: Disponível em modelos como o iCar, que oferece configurações independentes para motorista e passageiros.

JAC Motors

– Bomba de calor: Presente em modelos como o e-JS4, economiza energia ao transferir calor em vez de criá-lo.

– Climatização pré-programada: Sistema que permite resfriar ou aquecer o carro remotamente.

GWM (Great Wall Motors)

– Sistemas de purificação: Climatizadores com filtragem PM2.5 para partículas finas.

– Gerenciamento térmico avançado: Utiliza módulos que integram climatização, bateria e powertrain.

Fiat

– Climatização integrada com a bateria: No modelo 500e, o sistema de ar-condicionado é otimizado para o consumo em condições urbanas.

– Funções de climatização pré-viagem: Controle via aplicativo para maior conforto e eficiência.

Volvo

– Tecnologia de bomba de calor de última geração: Usada no XC40 Recharge, aproveita o calor ambiente para maior eficiência.

– IA para personalização: Ajusta a climatização com base nas preferências dos passageiros e no clima externo.

Haval

– Smart Climate Control: Monitora as condições internas e externas para proporcionar conforto com menor uso de energia.

– Purificação integrada: Sistemas focados em qualidade do ar, presentes em modelos eletrificados.

BMW

– iZone individual: Disponível nos modelos i4 e iX, oferece controle personalizado para cada passageiro.

– Pré-condicionamento eficiente: Resfria ou aquece o veículo durante o carregamento para minimizar impacto na bateria.

 

Projeto de lei propõe climatização obrigatória em salas de aula de escolas públicas

Texto também prevê incentivos fiscais para a compra dos equipamentos; proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Desde novembro de 2024, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4249/2024, que obriga a instalação de sistemas de ar condicionado em todas as salas de aula das escolas públicas do país. A medida visa garantir condições térmicas adequadas para os alunos e professores, considerando as particularidades climáticas de cada região.

A proposta, de autoria do deputado Allan Garcês, também estabelece a redução a zero, por cinco anos, das alíquotas da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de equipamentos de climatização para as escolas. “Pesquisas apontam que o desconforto térmico e a baixa qualidade do ar em um ambiente podem resultar em uma perda de 7% na capacidade de aprendizado dos alunos”, justificou o parlamentar.

Dados do CIEPP (Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas) indicam que apenas 33% das salas de aula das escolas públicas brasileiras possuem algum tipo de climatização, enquanto na rede particular o índice é de 47%.

O projeto ainda determina que todas as novas salas de aula construídas a partir da aprovação da lei já incluam sistemas de ar condicionado em seus projetos arquitetônicos e de engenharia. Além disso, os Planos Plurianuais de Investimentos (PPA) dos entes federativos deverão prever dotações orçamentárias específicas para a implementação da medida.

A tramitação do PL 4249/2024 ocorre em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado tanto na Câmara quanto no Senado.

2º dia do Circuito dos Instaladores – São José dos Campos (SP)

Segurança, eficiência e melhores práticas no uso do R-32

Especialistas esclarecem dúvidas sobre o uso seguro do R-32, desde o cumprimento de normas até o treinamento adequado, incentivando uma transição consciente para alternativas mais sustentáveis.

Com a transição para alternativas de baixo impacto ambiental, o fluido refrigerante R-32 vem ganhando espaço no setor de HVAC-R. No entanto, o aumento de sua utilização também levantou dúvidas em diversos fóruns de refrigeração quanto à segurança, eficiência e manuseio adequado.

Questões frequentes coletadas no grupo “Refrigeração” do Facebook indicam uma necessidade clara de orientação. Exemplos incluem: “O R-32 pode ser usado em sistemas que antes utilizavam R-410A?”; “Como prevenir riscos de inflamabilidade?”, “Quais EPIs são necessários durante o manuseio?”.

Para esclarecer tais dúvidas, desenvolvemos este material técnico com a participação de profissionais, esclarecendo os principais pontos sobre segurança, substituição e melhores práticas.

Dados de mercado: R-32 veio para ficar?

O R-32 representa cerca de 40% do mercado de novos equipamentos de climatização no Brasil, com crescimento projetado de 15% até 2030. Esse avanço é impulsionado por sua menor potência de aquecimento global em comparação com o R-410A, tornando-o uma escolha para fabricantes e técnicos preocupados com a sustentabilidade, segundo dados da ABRAVA.

R-32 em comparativo

R-32 vs. R-410A: O R-32 é mais eficiente em transferência de calor e apresenta menor impacto ambiental. Contudo, é classificado como A2L (ligeiramente inflamável), demandando medidas de segurança específicas.

Embora o R-32 seja uma alternativa eficiente ao R-410A, sua aplicação requer considerações específicas. Componentes como trocadores de calor e válvulas de expansão devem ser adequados às pressões operacionais do R-32.

Natanael Oliveira Lima, diretor técnico da RLX Fluidos Refrigerantes

“A substituição é tecnicamente viável, mas recomenda-se o uso de equipamentos projetados para o novo fluido, maximizando desempenho e segurança. O R-32 é um HFC puro, possui elevada eficiência em transferência de calor e baixo impacto ambiental e foi desenvolvido para fazer parte das misturas de hidrocarbonetos refrigerantes azeotrópicos, recomendado para substituição em equipamentos de média e alta temperatura de evaporação, projetados exclusivamente para se trabalhar com ele”, informa Natanael Oliveira Lima, diretor técnico da RLX Fluidos Refrigerantes.

Dependendo do projeto, o R-32 pode ser usado em condicionador de ar doméstico e comercial, bomba de calor, refrigeração comercial e chillers. Os procedimentos básicos para instalação e manejo do produto são os mesmos utilizados para quaisquer outros fluidos refrigerantes comumente utilizados em sistemas de refrigeração.

Especificamente, para a instalação de sistemas splits, os procedimentos são as mesmas boas práticas aplicadas para o R-410 A, porém alguns cuidados adicionais devem ser tomados na manipulação do cilindro de transporte, e no carregamento suplementar do gás R-32 na unidade condensadora.

“Recomendamos a utilização de uma bomba de vácuo para uma perfeita evacuação do produto, pois antes da liberação do gás refrigerante para o sistema, não deve haver de forma alguma a presença de ar em parte alguma do sistema de refrigeração”, esclarece Lima.

Ele alerta que para sistemas que utilizam R-134a, o R-32 não é intercambiável devido às diferenças nas propriedades químicas e aplicações.

Normas de segurança

Para garantir a segurança no uso do R-32, as normas internacionais como a Standart ASHRAE 34/ A2L, ISO 817:2014, ISO 5149 e IEC 60335-2-40 são referenciais e no Brasil, a ABNT NBR 16069.

A norma ISO 817:2014 classifica substâncias refrigerantes com base em critérios de inflamabilidade e toxicidade, estabelecendo diretrizes para o uso seguro do R-32 em diferentes aplicações. Já a ISO 5149, composta por quatro partes, define os requisitos gerais de segurança para sistemas de refrigeração e bombas de calor, abordando desde o projeto até a operação e manutenção.

A segurança elétrica dos equipamentos que operam com o R-32 é regulamentada pela IEC 60335-2-40, que especifica requisitos para a fabricação de aparelhos de ar condicionado e bombas de calor, incluindo aspectos como ventilação, controle de vazamentos e proteção contra ignição acidental.

No Brasil, a ABNT NBR 16069 estabelece diretrizes para a manipulação, transporte, armazenamento e descarte de fluidos refrigerantes, padronizando boas práticas para técnicos e empresas do setor.

O manuseio seguro do R-32 requer equipamentos específicos, como bombas de vácuo à prova de faíscas e recolhedoras compatíveis com fluidos A2L, além do uso de cilindros dotados de válvula de segurança para evitar aumento excessivo de pressão. A adoção desses procedimentos reduz o risco de acidentes e garante conformidade com as normas técnicas vigentes. Profissionais do setor devem buscar capacitação contínua e seguir rigorosamente as recomendações normativas para assegurar a segurança operacional e a eficiência dos sistemas de climatização

Melhores práticas de uso

– Manuseio: Use ferramentas certificadas para medição e transferência do fluido. Utilize ferramentas certificadas para manipulação do fluido refrigerante. Evite armazenar o R-32 próximo a fontes de calor ou superfícies inflamáveis. Assegure que as cargas de refrigerante estejam em conformidade com as especificações do equipamento. Os técnicos devem utilizar EPIs (Equipamento de Proteção Individual) adequados para prevenir riscos no manuseio do R-32, incluindo luvas resistentes a agentes químicos, óculos de proteção e vestimenta antichamas quando necessário.

– Instalação: Na instalação de sistemas que utilizam R-32, é essencial garantir a ventilação adequada nos ambientes, sistemas de detecção de vazamentos para prevenção de acumulação do fluido, componentes compatíveis com o R-32.

– Substituição: Nunca misture o R-32 com outros fluidos ou óleos inadequados ao sistema.

– Treinamento técnico: Assegure que os profissionais estejam capacitados para lidar com fluidos A2L. Os profissionais que manipulam o R-32 devem receber treinamentos adequados para compreender as propriedades físico-químicas do fluido, as normas de segurança como a ABNT NBR 16069 e o uso correto de equipamentos de medição e transferência. Além disso, capacitações regulares garantem a atualização em técnicas e legislação aplicáveis.

Manutenção preventiva: Verificação regular de vazamentos e inspeção de componentes elétricos para evitar ignição. Realizar inspeções periódicas e manutenção preventiva minimiza riscos. Elementos importantes incluem monitoramento de pressão, testes de estanqueidade para evitar vazamentos, substituição de componentes desgastados.

Lucas Fujita, engenheiro da Chemours

“Para obter total conhecimento sobre as boas práticas de manuseio e instalação do R-32, um profissional deve seguir várias etapas essenciais que garantem a segurança e a eficácia no trabalho com este fluido refrigerante” reforça Lucas Fujita, engenheiro da Chemours.

Ele acrescenta ainda que é de extrema importância estudar as instruções e diretrizes fornecidas pelos fabricantes de fluidos refrigerantes e equipamentos de refrigeração e climatização.  “Estas diretrizes incluem especificações técnicas, recomendações de segurança e procedimentos de emergência para o uso correto do R-32, além de participar de cursos de formação e certificação específicos para o manuseio de fluidos refrigerantes inflamáveis, como o R-32. Esses cursos geralmente cobrem aspectos técnicos, de segurança, legislação ambiental e práticas recomendadas no manuseio”.

Para Fujita, manter-se atualizado com as últimas normas e regulamentações da indústria, bem como com as novas tecnologias e práticas de segurança garante sucesso ao profissional de HVAC-R.

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*As tabelas desta matéria foram elaboradas com a contribuição de Rafael Ferreira, instrutor da Escola Oficina da Refrigeração, e têm caráter informativo, não contribuindo com as recomendações dos fabricantes. A manipulação do fluido refrigerante R-32 deve ser feita por profissionais, com treinamento específico e uso de EPIs. Antes de qualquer procedimento, é essencial seguir as instruções dos fabricantes para garantir segurança e conformidade com as normas técnicas.

Calor intenso impulsiona consumo de energia

Demanda cresce 5,8% em fevereiro e pressiona setor de climatização.

O avanço das temperaturas no Brasil tem elevado o consumo de energia e impulsionado a busca por aparelhos de ar-condicionado. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a carga elétrica no país deve atingir 88.113 MW médios em fevereiro, alta de 5,8% em relação ao mesmo mês de 2024. Inicialmente, a previsão era de crescimento de 3,7%, mas a onda de calor intensificou o uso de climatizadores e ventiladores, elevando a demanda.

O Sul lidera o aumento, com crescimento de 8,6% na carga de energia, seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste (6,4%), Norte (4%) e Nordeste (1,5%). Desde janeiro, o SIN (Sistema Interligado Nacional) já registrou três recordes de demanda instantânea, atingindo 103.785 MW em 12 de fevereiro.

A terceira onda de calor, iniciada nesta segunda-feira (17), deve agravar o cenário. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais enfrentam temperaturas acima de 40°C, com alertas da Defesa Civil sobre riscos à saúde.

O calor extremo também impulsionou as vendas de equipamentos de climatização. Dados do Magazine Luiza indicam aumento de 106,8% na comercialização de climatizadores e ventiladores. Na Amazon, as buscas por esses aparelhos cresceram 520% em janeiro. A Casas Bahia triplicou a venda de ar-condicionado em relação a dezembro.

Com o consumo em alta, a eficiência energética ganha relevância. A recomendação é a escolha de aparelhos com o Selo Procel, que indicam maior eficiência e menor gasto energético. A adoção desses equipamentos contribui para reduzir o impacto sobre o sistema elétrico e diminuir os custos para os consumidores.

A forte demanda, no entanto, enfrenta obstáculos no agendamento para a instalação dos aparelhos. Técnicos em refrigeração e climatização (instaladores) operam com agenda lotada, e muitos consumidores relatam prazos longos para conseguir agendamento nas lojas.

Com a persistência das altas temperaturas, a tendência é que o mercado de climatização siga aquecido nos próximos meses.

Venda de ar-condicionado cresce em Porto Alegre

O aumento das temperaturas em Porto Alegre impulsionou a venda de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. Segundo o presidente do Sindilojas, Arcione Piva, 27% dos lojistas relataram crescimento na comercialização de ventiladores em comparação com o mesmo período do ano passado. No caso dos aparelhos de ar-condicionado, o percentual chega a 53%.

A projeção para o setor é de expansão. Levantamento do Núcleo de Pesquisas do Sindilojas aponta que, até o final do verão, as vendas de ventiladores devem crescer para 47,5% dos lojistas, enquanto 73,3% estimam aumento na demanda por ar-condicionado.

Apesar do cenário positivo, a falta de mão de obra para instalação dos equipamentos tem sido um entrave, de acordo com Piva. A pesquisa também indicou que o parcelamento no cartão de crédito é a principal forma de pagamento nas lojas físicas, enquanto 74,1% dos consumidores que compram online optam por links de pagamento via site, WhatsApp ou Instagram.

Women in HVACR anuncia conselho diretor para 2025

EUA – A organização sem fins lucrativos Women in HVACR (WHVACR), dedicada ao apoio e promoção da participação feminina nos setores de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração, anunciou a composição de seu conselho diretor para 2025. O grupo será responsável por definir estratégias, supervisionar a gestão financeira e assegurar a condução ética das operações.

Amy O’Grady, diretora executiva da WHVACR, destacou a relevância do novo conselho na ampliação de oportunidades para mulheres no setor. “Este conselho reúne algumas das profissionais mais experientes da área, e estou entusiasmada para trabalhar com elas em prol do avanço das mulheres nos negócios”, afirmou.

Kristin Gallup assumirá a presidência do conselho executivo, após atuar como vice-presidente em 2024. Com mais de 17 anos de experiência no setor, Gallup é diretora de peças e suprimentos de gerenciamento de produtos da Carrier Enterprise. A vice-presidência será ocupada por Jane Sidebottom, fundadora da AMK, LLC, empresa especializada em consultoria de crescimento estratégico para fabricantes e distribuidores.

O conselho executivo também contará com:

  • Lori Tschohl, ex-presidente imediata e presidente da Eagle Pipe & Mechanical;
  • Angela Miller, tesoureira e embaixadora da marca Goettl Air Conditioning & Plumbing;
  • Crystal Williams, secretária e estrategista de marketing da Lemon Seed Marketing.

O conselho de administração para 2025 inclui profissionais de diversas áreas do setor, como Laurelyn Arriaga (McDaniel Metals), Kelcey Brueggeman (Service Business Evolution), Melanie Cochran (Hawkins HVAC Distributors), Sarah Hammond (Atlas Services), Becky Hoelscher (Arkema), Lisa Knapp (Sea of Possibility Leaders Consulting), Christyn Mueller (Aprendizagem e Desenvolvimento Global) e Linda Rodriguez (Quietflex).

A WHVACR mantém seu compromisso com a capacitação profissional feminina por meio de programas de educação, mentoria e networking.