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Gabriel Pardo: aprendizagem passada de pai para filho

Com seu jeito divertido e envolvente, Gabriel Pardo, conhecido como “Mestre da Refrigeração” não poupa esforços para levar aprendizagem aos quatro cantos do país.

Começou sua carreira profissional no mercado de HVAC-R em 2003 junto com seu pai, também da área de refrigeração, e hoje comanda sua empresa, a GP Assessoria, localizada em Sorocaba, interior de São Paulo.

Figura ativa nas redes sociais, desde cedo Gabriel liderou equipes de profissionais em multinacionais e empresas de prestação de serviços, o que considera um de seus grandes desafios.

“Costumo dizer que fui criado com o dinheiro proveniente da refrigeração, uma vez que meu pai também é da área. Desde que entrei para o setor, já atuei no segmento de refrigeração comercial leve, pesada e industrial em plantas de amônia e climatização, liderando grandes equipes de manutenção com profissionais muitas vezes mais velhos e mais experientes tecnicamente, isso foi um dos maiores desafios que tive dentro de multinacionais e empresas de prestação de serviço.

Logo sai da função de mecânico e passei para a função de líder, supervisor e gerente”, diz Gabriel.

Como mecânico, Gabriel aprendeu o que precisava da parte técnica, como líder, a liderar pessoas, como supervisor, a lidar com empresas, e como gerente, todo dia é um novo aprendizado!

Em suas múltiplas funções, Gabriel também é professor, ministrando cursos online e presencial, formando cerca de 10 mil profissionais.

“Dois anos após entrar no segmento, comecei a dar aulas para dividir meu conhecimento com outras pessoas, e foi a melhor sensação de todas. Hoje posso olhar para trás e ver que foram quase 10 mil alunos formados presencialmente e online, não sei se existe recompensa maior do que saber que milhares de famílias são sustentadas pela refrigeração, e muitos desses profissionais deram os primeiros passos através do conhecimento que compartilhei, isso não tem preço”, comemora.

Figura ativa nas redes sociais, Gabriel lidera equipes de profissionais do setor

Para ele o mercado de HVAC-R é primordial para toda a sociedade, desde o pãozinho do café da manhã que comemos, até o smartphone que utilizamos: “No processo de produção, armazenagem e transporte tem espaço para os profissionais do nosso segmento. Faça um teste agora e perceba que em tudo a cadeia do frio é presente, e esse mercado está em crescente evolução, seja na indústria, comércio, conforto e logística, sendo que, alguns desses processos nem podem funcionar sem a refrigeração e climatização”.

Com toda sua expertise, Gabriel se empenha dia a dia em levar conhecimento para milhares de profissionais e destaca a relevância do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle), muitas vezes colocado em segundo plano, além da qualificação da mão de obra.

“O PMOC deixou de ser apenas uma tendência e se tornou uma realidade, a oferta está crescendo a cada dia, e atualmente, a preocupação com saúde tornou-se eminente. Um PMOC bem executado garante qualidade do ar em ambientes climatizados, ou seja, saúde para os ocupantes. Diariamente eu recebo ligações de alunos que estão negociando contratos com grandes empresas, alguns deles nem sabiam que teriam chance de estar disputando com grandes empresas do nosso mercado. Temos muitos técnicos bons, mas vários não conhecem a fundo sobre isso, desta forma, perdem muitas oportunidades de negócios, quanto mais conhecimento aplicado, maior oportunidade dentro do nosso segmento”.

 

Treinamento e qualificação

Para Gabriel, a constante atualização profissional traz inúmeros benefícios na qualificação de colaboradores, pois gestores e equipes trabalharão na tendência de mercado, com estímulo e fortalecimento. Este fato garante aos negócios um diferencial e competitividade no setor.

“Eu e minha equipe de 10 colaboradores ministramos treinamentos para diversas áreas do setor de HVAC-R. Os cursos são voltados para os segmentos técnicos e de gestão. Sabemos que muitos profissionais perecem por falta de conhecimento e a indústria do frio está carente de mão de obra qualificada, mais de 30% dos meus alunos presenciais já saem empregados da escola ou disputando vagas no mercado, em alguns casos, muitos já começam a empreender e trabalhar prestando serviços no setor”.

Com centenas de amigos que fez através da refrigeração, uma grande motivação de Gabriel é sua família! Casado com Lilian, conta com o apoio incondicional também de seus pais, Marcel e Inês. Com o pai, ele mantém um canal no YouTube – Refrigeração na Prática e no seu próprio canal Gabriel Pardo Mestre PMOC, conta com 6 mil inscrições.

 

A família é sua maior motivação e apoio em tempo integral

“Minha família é minha maior motivação, minha esposa, Lilian, me apoia todos os dias, além de meu pai Marcel, que me ajudou e continua me ajudando profissionalmente, como também minha mãe Inês, que todos os dias dobra os joelhos pedindo proteção para minha família. Tenho centenas de amigos que a refrigeração e a internet me trouxeram, entre eles, a equipe da Revista do Frio e todo o corpo operacional, que são inspiração para mim. Gosto de tocar violão, games, e jiu jitsu nas horas vagas. Entre todas as conquistas, a maior delas é conseguir ajudar muitos amigos da refrigeração a crescerem e evoluírem e quero ser sempre lembrado por isso. Fica aqui registrada a minha gratidão a todos que me ajudaram desde do início da minha caminhada profissional, meus familiares, amigos, professores e alunos, e que sempre transborde prosperidade na vida das pessoas”!

Gabriel deixa o seu recado: “Sonhador não é quem dorme o dia todo, e sim, quem perde o sono pelo seu sonho. Faça seu trabalho sempre com amor e o dinheiro se tornará consequência”.

Compressores de velocidade variável são o caminho para a economia de energia na refrigeração

A energia, sua geração e disponibilidade, são não apenas fundamentais para a economia de todos os países e para a saúde de qualquer população, mas também uma questão ambiental global. O mesmo acontece com a refrigeração. Embora ela seja vital para a preservação dos alimentos e o desenvolvimento da economia, assim como para a medicina e os progressos científicos, é também uma grande consumidora de energia: a estimativa do Instituto Internacional de Refrigeração é que o setor (incluindo ar-condicionado) consome cerca de 17% da eletricidade usada em todo o mundo.

A refrigeração é um setor altamente tecnológico e a eficiência energética está entre as prioridades na busca constante por evolução e inovação dessa indústria. Um de seus direcionadores tecnológicos é o compressor de velocidade variável (também conhecido por compressor inverter), que, depois de provar suas vantagens e se tornar tendência no mercado de condicionadores de ar e aplicações de refrigeração doméstica, agora está ganhando cada vez mais espaço na indústria de refrigeração comercial em todo o mundo.

Em comparação com o compressor de velocidade fixa (também conhecido como on-off), o de velocidade variável tem um tipo de motor diferente, o motor BLDC (corrente contínua sem escova). Trata-se de um motor trifásico de corrente contínua. Outra diferença é que este motor trabalha conectado com um dispositivo chamado inversor de frequência. O inversor controla o motor do compressor, proporcionando diferentes velocidades de rotação em função da carga térmica do sistema de refrigeração, diminuindo a rotação quando a temperatura ideal é atingida e aumentando quando é necessária maior remoção de calor.

Graças a estas características, os compressores de velocidade variável têm significativas vantagens sobre os de velocidade fixa, e aqui as listamos na perspectiva que mais importa: a do usuário final.

Economia de energia. Um compressor tradicional de velocidade fixa opera em velocidade constante (3000rpm a 50Hz / 3600rpm a 60Hz), continuamente ligando e desligando para atender a demanda de resfriamento do equipamento. Este modo de operação exige uma carga de energia abrupta durante a partida do compressor. Posteriormente, o compressor opera em sua rotação máxima por todo o período de funcionamento, independente da carga térmica, o que leva ao desperdício de energia.

Como descrito previamente, compressores de velocidade variável utilizam uma eletrônica integrada, que permite controlar a velocidade de rotação, diminuindo ao atingir a temperatura alvo, e aumentando quando houver necessidade de mais remoção de calor, idealmente sem ligar e desligar (ou com uma consistente redução dos ciclos de ligar e desligar e com uma potência de partida limitada, em relação aos compressores on-off). Isso permite que o compressor use apenas a quantidade de energia necessária em cada momento e nada mais.

A economia de energia com a utilização de velocidade variável varia de acordo com a aplicação, mas é sempre muito significativa. A Embraco fez diversos estudos de casos com compressores e a única mudança feita foi a troca de um compressor de velocidade fixa por um de velocidade variável. O resultado foi uma economia de energia de pelo menos 15% e de até cerca de 40%. Apenas para citar um exemplo, em um freezer horizontal com desempenho otimizado – por utilizar um compressor on-off de alta eficiência com refrigerante R-290 – a redução de energia foi de 32,6% em uma temperatura ambiente de 20°C, quando usado um compressor de velocidade variável com lógica de controle Smart Drop In (SDI), sem qualquer outra otimização do sistema.

 

Recuperação de temperatura mais rápida. Os compressores inverter se recuperam das aberturas de portas com muito mais rapidez. Em rotações mais altas, esses compressores são capazes de regular rapidamente o delta entre as temperaturas do produto e do ambiente.

Possuem um tempo médio de pulldown (abaixamento de temperatura) menor, que é o tempo necessário para baixar a temperatura do produto, desde sua temperatura inicial (no gabinete do refrigerador) até a temperatura final desejada. Os testes com compressor inverter têm mostrado uma redução média de 20% no tempo de pulldown em comparação aos on-off.  Esse modo de trabalho também contribui para a economia de energia em relação aos compressores tradicionais: o compressor inverter atinge rapidamente as condições estabilizadas, nas quais funciona a uma baixa rotação (com economia de energia).

Baixo nível de ruído e vibração. A tecnologia de velocidade variável permite que as aplicações também gerem menos ruído (menos barulho), em razão de operarem em rotações mais baixas por períodos mais longos do que a de velocidade fixa. Além disso, existe a característica da “partida suave”, que significa que o compressor inicia a operação com uma velocidade mais baixa e, em alguns minutos, acelera até atingir a velocidade necessária, ajustando continuamente a corrente para fornecer a energia requerida dependendo das condições do sistema, com menos vibração e ruído. É importante ressaltar que, em alta rotação, acima de 3600 RPM, o ruído do compressor de velocidade variável é equivalente a um compressor liga-desliga.

Ciclo de vida. Devido à forma como o compressor de velocidade variável trabalha, controlando sua velocidade de rotação de acordo com a temperatura necessária, com longos períodos de funcionamento em baixa velocidade, sua expectativa de vida útil será inerentemente mais duradoura em comparação com o compressor de velocidade fixa.

Ampla faixa de tensão. Graças ao inversor de frequência, eletrônica que comanda o compressor, os sistemas de refrigeração com velocidade variável tem um comportamento muito bom em fortes flutuações de tensão (situações que podem acontecer em muitos países): em baixas tensões, onde o compressor on-off pode nem dar partida, um de velocidade variável o faz. Por exemplo, em locais onde a tensão é de 115V60Hz, por regulamentação, a tensão da rede pode variar de 98V até 127V. O compressor on-off irá funcionar apropriadamente se a tensão estiver dentro deste intervalo, entretanto, sabemos que na prática a tensão muitas vezes pode estar fora destes limites. No caso do compressor de velocidade variável, considerando que utilize um inversor de frequência 115V, ele pode operar normalmente em um intervalo que pode variar entre  70V e 140V.

Eficiência de espaço. Os compressores inverter não são apenas energeticamente eficientes, eles também são eficientes em espaço. Isso porque pode-se produzir um compressor de velocidade variável em menor tamanho para fazer o mesmo trabalho de um compressor de velocidade fixa, que é maior. Durante a fase do projeto para o compressor on-off é necessário projetar seu tamanho para suportar o maior pico de capacidade de resfriamento, uma vez que ele sempre operará em velocidade máxima. Já em um compressor de velocidade variável, o tamanho pode ser projetado para a velocidade média que ele terá na maior parte do tempo, que será uma velocidade mais baixa. Ao liberar mais espaço dentro de gabinetes comerciais sem mudar nenhuma dimensão externa, os fabricantes podem projetar equipamentos de forma mais criativa e fornecer opções de layout mais flexíveis para as lojas.

Há mais do que isso

Além da velocidade variável, outra tecnologia que contribui para a eficiência energética do compressor são os fluidos hidrocarbonetos. Devido às características termodinâmicas dos refrigerantes HCs, proporcionam também, por si sós, uma economia de energia em relação aos HFCs (hidrofluorcarbonetos). Nos testes, usando um compressor on-off, na mesma aplicação, trocando somente o refrigerante HFC R-404A para o refrigerante natural R-290, a energia economizada atingiu em torno de 10%, gerando a mesma capacidade de refrigeração.

Apesar dos fatos aqui destacados terem um impacto mais alto na refrigeração comercial do que na residencial, a adoção da velocidade variável na refrigeração doméstica tem sido alta em muitos países devido a rígidas regulamentações de consumo de energia. Um exemplo é a Europa, onde as regulamentações para classificação de eletrodomésticos por seu nível de consumo de energia estão em vigor há muitos anos. Enquanto isso, na refrigeração comercial, a penetração da velocidade variável – apesar de já ser importante em gabinetes integrados para varejistas – ainda tem um amplo espaço de crescimento. Em março, a Europa já adicionou novas regulamentações que irão contribuir para a difusão dos compressores inverter.

Segundo a Nidec, na refrigeração comercial os principais obstáculos para a adoção de compressores de velocidade variável são: seus benefícios ainda pouco disseminados, seu preço, superior ao compressor de velocidade fixa e a necessidade de uma unidade de controle adicional para regular os parâmetros de funcionamento dos compressores, que existiu por muitos anos e encarecia todo o sistema.

Mas isso está mudando. Graças à evolução da tecnologia do compressor e seus eletrônicos embutidos, a diferença de preço dos compressores inverter em comparação aos compressores on-off tende a diminuir. Além disso, levando em consideração a economia na conta de energia, o investimento tem um retorno rápido (até seis meses em algumas aplicações para o varejo). Em relação à necessidade de uma unidade de controle, isso não é mais verdade. Existem soluções disponíveis no mercado que eliminam a necessidade de uma unidade de controle adicional.

Neste novo momento de economia global em que proteger o meio ambiente ganha nova importância, cada vez mais, a eficiência energética está se tornando um critério relevante para a tomada de decisões e a tecnologia para isso está se tornando mais acessível. A tendência é vermos cada vez mais compressores inverter no mercado de refrigeração, tanto doméstica quanto comercial.

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Por: Daniel Fretta, Especialista de Engenharia de Aplicação na Nidec Global Appliance, onde atua com o portfólio Embraco

Com contribuições de Daniel Daniel Hofmann, John Prall, Daniel Hense, Peter Buksar e Marino Bassi, todos da Nidec Global Appliance.

 

Bitzer abre escritório no Paquistão

A fabricante de compressores Bitzer abriu um escritório de vendas em Karachi; seu primeiro escritório no Paquistão.

Embora os compressores Bitzer e outros produtos tenham sido bem representados e usados ​​no mercado do Paquistão por décadas, a nova instalação oferece contato direto com seu próprio escritório para serviços de vendas e pós-venda.

O fabricante alemão afirma ser o primeiro fabricante de compressores a operar diretamente no Paquistão. O escritório do Paquistão se reportará à Bitzer Middle East em Dubai.

Como a sexta maior população do mundo, o Paquistão é reconhecido como um mercado em crescimento, com uma população muito jovem e setores em ascensão, como habitação, têxteis, alimentos e bebidas.

Electrolux se une a “retrofit ambiental” em obra de Oscar Niemeyer

A Electrolux anunciou uma parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) para a remodelagem de uma das obras mais tradicionais do arquiteto Oscar Niemeyer a fim de torná-la mais sustentável. Com isso, a construção “Casa Niemeyer”, localizada em São José dos Campos, passa a ter móveis, eletrodomésticos e objetos de decoração com menor pegada de carbono e com foco em eficiência energética.

A obra, que faz parte do campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), foi inaugurada em 1940 e recebeu uma nova proposta arquitetônica em fevereiro deste ano. A configuração foi criada pelo HabiTAS, projeto de estudantes do ITA que olha para soluções mais sustentáveis em prédios públicos, como o monitoramento do consumo de água e energia e estações de carregamento para veículos elétricos.

Para equipar a casa, a Electrolux levará geladeira, forno, forno de micro-ondas, cooktop, máquina lava e seca, ar condicionado e lavadora de louças. A expectativa é que haja redução de 5% a 10% do consumo total de energia e 24% menos uso de água. Todos os itens serão controlados via aplicativo, por onde será possível mensurar, em tempo real, os percentuais de consumo de energia poupados.

A parceria servirá para alavancar as metas sustentáveis da Electrolux, como a pretensão de reduzir em até 25% as emissões de carbono dos produtos até 2025. “Essa parceria nos dará importantes insumos para evoluirmos, cada vez mais, em eficiência de água e de energia, assim como eliminação de CO2, já que 80% do total de emissões está concentrado no uso de eletrodomésticos”, diz João Zeni, Diretor de Sustentabilidade da Electrolux América Latina.

A casa agora passará por monitoramento pelos próximos três anos, e será habitada pelo idealizador e coordenador do projeto, professor Wilson Cabral de Sousa Júnior e sua família.

Casa Niemeyer foi inaugurada em 1940 e ganhou novo projeto arquitetônico em 2021Casa Niemeyer – Divulgação

Dannenge e TROX do Brasil fecham parceria

A Dannenge International, empresa multinacional americana, representante da RGF Environmental no Brasil e América Latina, anuncia a parceria com a TROX do Brasil.

O acordo foi firmado para a oferta de produtos para purificação do ar interior com tecnologia PHI (foto hidro ionização) visando ampliar o portfólio das empresas e impulsionar seu crescimento, desenvolvendo novos negócios através da divisão de Partes & Peças da TROX do Brasil.

Fernando Abreu, CEO da Dannenge International, destaca que através da parceria no fornecimento dos produtos RGF com tecnologia PHI como acessórios nos equipamentos da TROX do Brasil e na prestação de serviços de partes e peças, ambas trabalharão em prol da melhoria da qualidade do ar de ambientes internos, promovendo, inclusive, o desenvolvimento sustentável do mercado de HVAC-R, além da comercialização de produtos de alta qualidade, permitindo fornecer o mais diversificado portfólio de tecnologia para atender as crescentes demandas de clientes.

“Existe uma relação de transparência da empresa com o mercado na fabricação e divulgação da marca, proporcionado confiabilidade aos clientes parceiros, ou seja, eles sabem o que estão adquirindo. Essa foi a proposta da parceria que fechamos com a TROX do Brasil. A RGF é a única empresa no segmento de purificação ativa do ar que desenvolve e fabrica seus produtos, permitindo que seus parceiros possam conferir, checar e acompanhar a produção e o desenvolvimento de novas tecnologias, passando por testes, homologações e certificações, oferecendo qualidade e excelência com os produtos que representamos”, informa Abreu.

De acordo com Alexandre Cruz, líder de Contas Corporativas e Serviços da TROX do Brasil, as soluções que a Dannenge International oferece através da RGF, atendem um amplo mercado de verticais, proporcionando maior penetração junto a rede hospitalar, indústria farmacêutica, laboratórios e escritórios comerciais de uma forma geral.

“A TROX do Brasil estará ofertando os produtos RGF, com tecnologia PHI, através do seu time comercial do canal corporativo e com as ações lideradas por Joel Santos, responsável pelo desenvolvimento dos negócios de Partes & Peças. Através da parceria com a Dannenge International, manteremos os produtos em estoque para suprir todas as demandas no território nacional, mas com visão de expansão futura no mercado da América Latina, a ser analisada. Contamos com o apoio e suporte técnico da Dannenge, abrangendo interessantes alternativas em termos de soluções juntos aos nossos clientes, oferecendo uma linha completa no segmento de purificação do ar. A TROX é líder na oferta de produtos voltados para tratamento do ar e os sistemas de purificação do ar, e com a tecnologia PHI da RGF completamos o portfólio da empresa, disponibiliz ando soluções completas para o mercado de HVAC”, comemora Cruz.

Pandemia não abala plano de expansão da Apema

A Apema, especializada em equipamentos de troca térmica, projetando e produzindo os mais diversos tipos de trocadores de calor, foi fundada em 1964 e vem crescendo desde então.

Dando continuidade ao seu projeto de expansão, já no auge da pandemia, a Apema expandiu seu parque fabril no final de 2020, informa um comunicado distribuído à imprensa.

A ação integra o projeto de crescimento da empresa que, além da duplicação do parque fabril, tem investido em equipamentos, profissionais e processos produtivos, visando melhorar continuamente seus produtos, ampliar sua participação no mercado interno e fortalecer sua presença no mercado externo.

A Apema atende vários mercados como Energia, Petróleo e Gás, Química e Petroquímica, Papel e Celulose, Alimentos e Bebidas, Refrigeração Industrial, Siderurgia e Mineração entre outros.

Além dos equipamentos industriais de linha, a ampliação permite que a Apema fique melhor estruturada para fabricar equipamentos de grande porte e projetos especiais, tais como reatores, vasos de pressão, colunas de destilação e sistemas de vácuo e ejetores.

Nas palavras da diretoria da Apema, a empresa deve e continuará com os seus projetos de expansão, mesmo com as informações voláteis a respeito da pandemia, porque a companhia está focada em seu futuro e sua missão, de ser reconhecida como “A Marca do Trocador de Calor”.

O comunicado ressalta que a Apema é uma empresa a sólida, que há mais de 55 anos vem desempenhando sua missão, com excelentes capacidades técnica, produtiva e qualidade, acreditando em seu enorme potencial.

Há mais de 55 anos, indústria de trocadores de calor vem desempenhando sua missão, com excelentes capacidades técnica, produtiva e qualidade | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

IBBL agora é Culligan Latam

Brasil faz parte do plano de expansão global da marca, já presente em 90 países

Como parte do plano global de expansão da marca, a empresa norte-americana Culligan International incorporou a brasileira IBBL, que passa agora a chamar-se Culligan Latam.  A proposta da Culligan é trazer ao Brasil soluções inovadoras e sustentáveis, expandindo o portfólio atual da empresa que agora integra.

Para a incorporação, equipes de transição trabalharam em conjunto e projetos já foram viabilizados durante o período – a Culligan conta com expertise de 33 incorporações realizadas nos últimos anos, além de fazer parte de um dos maiores e mais experientes fundos de investimento do mundo, o Advent International, responsável pela gestão econômica de marcas como Dufry, Kroton, Viena, Easynvest, Quero Quero e Estácio.

A expectativa é, ainda este ano, realizar alterações na infraestrutura da fábrica, localizada em Itu, além da ampliação de portfólio e implementação de novas políticas de sustentabilidade. Até o momento, quase 100 novos postos de trabalho já foram criados, uma vez que a sede brasileira será responsável pelo atendimento a toda a América Latina.

“Estamos em um momento muito importante, com reposicionamento da marca IBBL no Brasil. Celebramos a chegada da Culligan, pois permitirá trazermos as mais avançadas tecnologias e todo know-how de 85 anos da marca, para aplicá-las e adaptá-las para novos produtos no mercado brasileiro”, avalia Sidney Del Gaudio, presidente da Culligan Latam.

Vale lembrar que a marca IBBL continuará presente no portfólio de purificadores de água, bebedouros, refis e máquinas especiais, preservando a tradição e reconhecimento de mercado dos 34 anos de sua atuação no Brasil. Em sua atuação global, a Culligan tem 35 marcas sob sua chancela.

No entanto, a facilidade com que uma empresa de porte multinacional tem acesso às tecnologias de diferentes pontos globais será um destaque para a expansão do portfólio. “Estamos estudando intensamente as necessidades do consumidor brasileiro, para que possamos trazer ao Brasil a curto e médio prazos as mais avançadas tecnologias em tratamento de água que já disponibilizamos em outros países. É um fator que encabeça nossas propostas”, completa Del Gaudio.

Após um 2020 bastante atípico para todos os setores, o executivo prevê ainda alguns desafios para 2021. “Considerando o impacto que a economia sofreu no ano anterior, 2021 será um período de reconstrução e readaptação. A escassez de matérias-primas, por exemplo, é um fator que merece atenção”, avalia.

Ele explica, no entanto, que as perspectivas são positivas. “O mercado de purificadores, especificamente, teve um bom último quarto de ano em 2020. Quando comparado a 2019, houve um crescimento de 31% no volume de vendas e 16% em faturamento. Por isso, a expectativa é que, mesmo em meio a períodos de economia turbulenta, com todos os investimentos e novidades, a Culligan Latam avance para além dos espaços já consolidados pela IBBL no Brasil. “Acreditamos que um portfólio mais robusto viabilize esse crescimento dentro do nosso mercado, auxiliado pelos novos canais de atuação que pretendemos abrir, como o ingresso nos marketplaces, que já vem ocorrendo”.

Para dar conta da demanda extra, melhorias fabris já estão em andamento. No final de 2020, atualização da linha de produção conferiu agilidade à fabricação dos 14 mil produtos mensais. “O objetivo traçado e alcançado era garantir a mesma performance na qualidade de produção, mas em menos tempo; isso já foi feito e é parte fundamental da expansão do volume produzido”, complementa.

Para 2021, está prevista ampliação da planta e construção de um novo prédio logístico, também em Itu, SP, para atender às demandas do e-commerce, que deve crescer.

Todo esse crescimento será acompanhando por ações voltadas para responsabilidade socioambiental, orientadas pela matriz com os seguintes temas prioritários: acesso à água potável; foco na água segura e consciência de saúde; foco no uso responsável de plásticos; economia de energia e minimização da pegada de carbono; promover diversidade e inclusão; conduta de negócios responsável.

Nidec investe R$ 100 milhões na unidade de compressores de Joinville

A Nidec Global Appliance implementará uma nova linha de produção com capacidade instalada de fabricação de 2,5 milhões de compressores/ano e geração de até 200 novos empregos em Joinville. Serão investidos 100 milhões de reais.

A expectativa é que a produção inicie no segundo semestre deste ano. Com a nova linha, a produção vai aumentar em 17%; hoje a fábrica de Joinville tem capacidade para aproximadamente 17 milhões de compressores/ano, saltando, então, para 20 milhões de compressores/ano.

Joinville sedia a maior planta de compressores da Nidec Global Appliance, onde nasceu a marca Embraco, que completou 50 anos no dia 10 de março. Sem considerar este novo investimento, desde 2019 o grupo japonês já aplicou R$ 200 milhões nas três unidades em Santa Catarina.

Além do investimento de R$ 100 milhões, agora anunciado, e geração de emprego direto, há ainda o impacto positivo em toda a cadeia industrial: serão mais de 40 parceiros externos trabalhando nesta obra de expansão, sendo 80% deles nacionais.

Mercado de sistemas de automação e controle vive momento desafiador

Pandemia afeta de forma distinta as indústrias do segmento

A eficiência energética dos edifícios é cada vez mais uma das prioridades nas agendas dos mantenedores e proprietários de empreendimentos que se preocupam em gerir com o auxílio da tecnologia instalações prediais complexas, como ar-condicionado, iluminação, elevadores e sistemas hidráulicos, entre outras.

No entanto, o mercado nacional de sistemas de gestão técnica de edifícios sofreu forte revés no ano passado, em decorrência da pandemia de covid-19.

“A queda na aquisição com qualidade de sistema de automação e gestão de controle foi de 40% nas soluções efetivamente departamento nacional de automação e controle da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Paulo Américo dos Reis.

Para ele, embora o País tenha empresas altamente capacitadas e com tecnologia de ponta para ofertar a qualquer tipo de perfil de usuário os corretos sistemas de gestão de edifícios, desde um ambiente de escritórios de pequena amplitude até ambientes de alta complexidade no controle ambiental, esse cenário reflete a pouca ou nenhuma importância que os engenheiros do HVAC-R dão à instalação adequada e eficiente de um sistema do gênero.

“Os formadores de opinião do nosso setor, infelizmente, estão muito desatualizados quanto ao potencial técnico e de eficiência energética que esses sistemas proporcionam aos usuários finais”, critica.

Apesar de todas as suas vantagens, como gerenciamento remoto, integração com a Internet das Coisas (IoT) e payback não superior a 24 meses, “um sistema de gestão técnica de edifícios – nomenclatura correta para o chamado sistema de controle ou automação – não possui um processo de comercialização natural na engenharia térmica brasileira”, lamenta.

Já os negócios de alguns fabricantes do nicho de sistemas de automação e controle aplicados à refrigeração comercial seguiram na direção oposta à do segmento predial, tendo “uma excelente performance no ano de 2020”, segundo o gerente de engenharia da Eletrofrio, Rogério Marson Rodrigues.

“O crescimento no volume de produção em relação ao ano anterior foi superior a 10%, o que abriu excelentes expectativas para 2021, consolidando o lançamento de produtos e a ampliação do mercado usuário de sistemas de automação”, revela.

Apesar da crise, a Full Gauge Controls também registrou excelentes resultados no ano passado. “Nosso desempenho, inclusive, foi superior ao projetado antes da pandemia”, informa o vice-diretor comercial da companhia, Rodnei Peres.

Ele atribui o aumento de 12% em seu faturamento ao trabalho de anos que a empresa faz, “difundindo no mercado que a autonomia no gerenciamento confiada aos sistemas de tratamento de dados permite, além da redução do consumo de energia, aumento do tempo de conservação dos alimentos, evitando desperdícios. E isso gerou uma demanda magnífica”.

Em decorrência da forte recessão causada pela pandemia, que reduziu o faturamento do HVAC-R em 4% no ano passado, outras empresas que fornecem tecnologias de automação e controle ao ramo de refrigeração comercial, porém, não tiveram a mesma sorte.

“Houve uma retração inicial que acompanhou o mercado no geral com o início da pandemia. No segundo semestre, houve uma tendência de alta, mas não foi possível atingir níveis similares a 2019”, diz o gerente de vendas da Danfoss, Eládio Pereira. “O mercado de automação e controle sofreu bastante com os efeitos da pandemia, acompanhando a queda da produção industrial brasileira em 2020”, reforça o engenheiro de aplicações da Coel, Celso Ide.

Tendências e inovações

A inovação tecnológica sempre foi a base da indústria de automação e controle, além da constante capacitação de recursos humanos nas empresas do segmento, que apostam, cada vez mais, na integração entre as mais diversas áreas que compõem o HVAC-R global.

Esse cenário em constante evolução exige dos profissionais “conhecimentos básicos de elétrica, comandos elétricos e eletrônica, além de informática e protocolos de comunicação, como o Modbus”, diz o professor Anderson Oliveira, da Intac Treinamentos, lembrando que o uso de soluções em nuvem é uma das principais tendências no mercado de sistemas de automação e controle.

Por essa razão, os nomes de referência do setor dispõem de um vasto portfólio de tecnologias do gênero, composto por soluções que monitoram e controlam a distância parâmetros como temperatura, umidade e pressão, entre outros, assegurando a qualidade do ar em ambientes internos e integridade da cadeia do frio e segurança alimentar, por exemplo.

Confira, a seguir, algumas das últimas novidades tecnológicas desenvolvidas por indústrias do segmento:

 

Carel

O último grande lançamento da companhia italiana para o setor foram as soluções que combinam compressores BLDC e os inversores de frequência da marca com os demais componentes do ciclo de refrigeração, bem como o software que controla todo o sistema. “Esse tipo de solução tem sido aplicado tanto para a refrigeração comercial quanto para data center e outros segmentos”, diz o engenheiro de aplicação da empresa, Fellipe Dias.

“Nesse tipo de solução todo o sistema é controlado pelo CLP, que gerencia, inclusive, o ponto ótimo de trabalho do compressor. Só é possível ter esse nível avançado de controle graças ao uso da tecnologia BLDC, em que há leitura e escrita de informação do CLP no inversor de frequência”, revela.

Um exemplo de solução que possui essa tecnologia e já está consolidada no mercado é a solução HEOS, prossegue o gestor. “Essa solução é aplicada em refrigeração comercial e traz diversos benefícios, desde economia de energia até facilidade em diagnóstico mais completos de anormalidades do sistema”, acrescenta o gestor, informando que Carel Brasil fez um estudo mostrando que o produto economizou 39% de energia em relação a um produto tradicional numa instalação feita no estado de São Paulo.

 

Coel

A linha de automação da multinacional brasileira conta com um novo integrante: o controlador programável para automação nanoPAC (NP4). Diferentemente dos controladores tradicionais de processo parametrizáveis, o NP4 é um sistema totalmente programável em suas funções e algoritmos, ressalta a empresa.

“Dessa forma, ele se torna um produto totalmente flexível em suas aplicações dando ao usuário a capacidade de criar e inovar no mercado de automação e controle. Ele conta com um sistema entradas analógicas universais, um sistema configurável de IO’s (entradas/ saídas digitais), duas comunicações RS485 independentes, uma porta ethernet RJ45 e relés de saída para acionamento direto de cargas”, diz o engenheiro de aplicações da Coel, Celso Ide.

Segundo ele, o fabricante também estabeleceu parceria com especialistas do mercado para desenvolver uma solução específica para o segmento de água gelada, o NP4 Chiller.

“Dentre as aplicações estão os resfriadores para equipamentos hospitalares, como máquinas de ressonância magnética. Esses equipamentos requerem sistema de refrigeração com alta confiabilidade e disponibilidade. O NP4 Chiller faz o controle de todo o sistema de forma confiável, proporcionando visualização completa de seu status”, afirma.

O produto ainda “possui até 16 entradas de falhas, que permitem a individualização dos alarmes proporcionando facilidade no diagnóstico em caso de manutenção corretiva. Também conta com histórico de falhas com data e hora do início e fim de cada ocorrência, o que permite que sejam realizadas manutenções preventivas e preditivas.”

 

Danfoss

A família de controles MCX, produto desenvolvido para atender às necessidades de automação em controle no setor de HVAC, é um dos últimos lançamentos do fabricante dinamarquês.

Composta por controladores eletrônicos de programação aberta, permite criar uma configuração de programação exclusiva para cada cliente, equipamento e aplicação com uma excelente relação de custo x benefício quando comparada com demais soluções de mercado, informa a empresa.

“Além disso, a Danfoss conta com a linha Centrica, que é voltada para leitura de consumo de energia e veio para somar na automação e controle de edifícios comerciais no setor de HVAC com um todo”, ressalta o gerente de vendas da companhia, Eládio Pereira.

 

Eletrofrio

A indústria brasileira lançou em janeiro o Connect 4.0, um dispositivo que permite o monitoramento remoto de equipamentos instalados em qualquer parte do Brasil.

“Essa tecnologia nos dá condições de acompanhar do start-up à operação do dia a dia, das preventivas às corretivas. Especialistas, à distância, dão todo suporte técnico ao cliente com rapidez e eficiência”, destaca o gerente de engenharia da empresa, Rogério Marson Rodrigues.

 

Emerson

A multinacional americana possui um dos mais amplos portfólios do segmento de automação e controle. Recentemente, a Emerson lançou diversos produtos para a área de refrigeração e ar condicionado.

“O primeiro é nossa linha de controladores programáveis chamados iPro da Dixell. O produto em si já é tradicional e consolidado no mercado, porém, com a capacidade técnica de nosso time de engenheiros no Brasil, desenvolvemos programas específicos para aplicação em rack (sistemas em paralelo), controles de bomba e ou multilinhas, focando em facilitar o trabalho de nossos clientes com muita confiabilidade e um sistema muito amigável”, informa o gerente de cadeia do frio da companhia, Jonathan F. Pretel.

Um segundo produto lançado recentemente, prossegue o gestor, foi o sensor RTS (Remote Temperature Sensing), “que é um sensor de temperatura sem fio para instalação em câmaras, balcões, geladeiras e expositores, este tipo de sensor é interligado a um gateway que permite o gerenciamento em nuvem dos dados de temperatura e alarmes destes equipamentos”.

 

Johnson Controls

A companhia norte-americana fez, recentemente, o lançamento global do OpenBlue, uma plataforma baseada em inteligência artificial e machine learning que tem apoiado de maneira inteligente e efetiva as soluções de automação oferecidas pela empresa.

Por meio da plataforma, é possível entregar toda a gestão de dados de ar-condicionado, medidores de energia, gás e os mais diversos equipamentos mecânicos, hidráulicos e elétricos que podem ser monitorados. “Com base nesses dados e no histórico de funcionamento dos equipamentos, podemos prever o consumo e as falhas que podem surgir, entre outros”, explica o diretor de soluções digitais da empresa na América Latina, João Paulo Oliveira.

“Isso nos permite entregar não apenas uma manutenção preditiva, mas também prescritiva. Ou seja, além de antecipar as falhas, é possível prescrever as medidas que os técnicos precisam tomar para evitar problemas, permitindo que sejam mais rápidos e eficientes, obtendo o melhor funcionamento possível”, detalha.

“É possível dizer, portanto, que, com os avanços tecnológicos, as empresas passam a exigir menos dos profissionais, por se apoiarem em tecnologias que prescrevem os passos a serem tomados”, ressalta o executivo.

Uma das inovações que o OpenBlue permite é o controle da qualidade do ar interno. “O ar limpo faz parte da nossa abordagem mais ampla para reimaginar espaços e lugares em meio à covid-19 e atender às diretrizes em evolução da Ashrae, o que significa garantir instalações saudáveis, seguras e flexíveis para essa nova realidade”, diz.

Debate ressalta importância da capacitação para mulheres do setor

Profissionais da área de climatização foram convidadas pela Samsung para falarem sobre os desafios encontrados em um mercado predominantemente masculino

União e capacitação: são essas as chaves para que mais mulheres possam ampliar sua participação no setor de climatização. Na noite da última quarta-feira (17), o Samsung Climatiza, programa de especialização e treinamento para profissionais de instalação e assistência técnica de ar-condicionado, organizou o seu primeiro webinar, com a participação de profissionais do setor que buscam, cada vez mais, debater os desafios desse mercado e incentivar a presença de mais mulheres.

O evento virtual foi apresentado por Natália Monteiro, Instrutora de Treinamento na Allis, parceria da Samsung e com foco na divisão de ar-condicionado da marca, que falou sobre os planos do Samsung Climatiza para continuar a capacitar mais instaladoras pelo país: “O Entre Elas é para isso, ajudar e capacitar cada vez mais mulheres. Fico feliz em ter esse momento, ainda que à distância, mas em breve vamos implantar treinamentos regionais só para mulheres, aproximando ainda mais todas essas profissionais do Brasil”.

A Samsung também foi representada por Adriana Mori, diretora da área de Legal & Compliance e líder do Comitê de Mulheres da companhia. Segundo Mori, é importante colocar em evidência mulheres com histórias inspiradoras para que as novas gerações se sintam encorajadas a buscar espaço no mercado da climatização. “Precisamos sempre colocar esse tema em pauta e discuti-lo, como fazemos em todas as áreas da empresa com o Women at Samsung para incentivar as mulheres a executar trabalhos que antes eram quase exclusivos dos homens. Queremos que o mercado seja mais igualitário, com mulheres que são mães, esposas, ótimas profissionais e líderes em suas empresas”, ponderou.

A primeira edição do Entre Elas contou ainda com cinco convidadas de diferentes áreas do setor de climatização: Joana Canozzi, líder de desenvolvimento de negócios e área técnica da Chemours e vice-presidente do comitê de mulheres da Abrava, Rosana Paixão, engenheira eletricista da Elistec Elétrica, Jossineide Oliveira e Silva, professora do Senai Rondônia e diretora técnica da Vento Sul, Jô Silva, diretora da Bless Climatização, e Gisieli Severo, técnica de refrigeração da Severo Climatização & Elétrica.

O webinar ficou marcado por histórias de superação, como destacou Rosana Paixão: “Não é fácil e muitas mulheres acabam desistindo. Mas aos poucos estamos mudando esse cenário e nos sobressaindo. Precisamos mudar essa cultura com força, sabedoria e atitude”. Para Jossineide Silva, a “união só tem a fortalecer as mulheres”, enquanto Jô Silva pediu que as próximas gerações enfrentem o medo e se apoiem nas colegas de profissão.

Joana Canozzi e Gisieli Severo ressaltaram a importância dos programas de capacitação e treinamento, como o Samsung Climatiza. “Em 2015, quando comecei a fazer meus treinamentos com fabricantes, praticamente eu era a única mulher e eu morria de medo e vergonha. A criação dos grupos de mulheres foi importante para transformar isso tudo. Hoje, os fabricantes, assim como a Samsung, passaram a dar mais visibilidade a nós mulheres. E o Entre Elas é mais uma iniciativa da Samsung, que abre as portas para as mulheres. É maravilhoso. Não há maior reconhecimento do que ouvir de outras mulheres que somos inspiradoras”, concluiu Severo.