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Tosi lança caixas de ventilação e exaustão para hospitais

As Indústrias Tosi acabam de lançar no mercado de climatização uma caixa de ventilação para forro e outra de exaustão portátil destinadas a ambientes hospitalares – CVHTF e CEHTP, respectivamente.

Segundo o fabricante, elas servem para facilitar a conversão de quartos convencionais em quartos de isolamento para pacientes contaminados por doenças transmitidas por aerossóis, caso da covid-19, infecção respiratória causada pelo novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2).

De acordo com a Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae), embora a covid-19 não seja reconhecida como um doença infecciosa transmitida pelo ar, esse mecanismo de transmissão não pode ser ignorado.

No recém-lançado Documento de Posição da Ashrae sobre Aerossóis Infecciosos a entidade técnica global diz que “a transmissão do Sars-CoV-2 pelo ar é suficientemente provável para que a exposição aérea ao vírus seja controlada”, ressaltando que alterações nas operações prediais, incluindo a operação de sistemas de climatização, podem mitigar esse risco.

“A ventilação e a filtragem fornecidas pelos sistemas de ar condicionado podem reduzir a concentração de Sars-CoV-2 no ar e, consequentemente, o risco de transmissão aérea”, afirma.

Caixa de exaustão hospitalar Tosi portátil (CEHTP)

Caixa de exaustão hospitalar Tosi portátil (CEHTP)

Johnson Controls – Hitachi lança split para locais com pouco espaço

A Johnson Controls – Hitachi lança o PrimAiry Piso & Teto, novo split para escritórios e pontos comerciais, de pequeno à médio porte, nos quais o espaço é fator crítico. A novidade elimina a necessidade de duto, pois conta com design que se integra a qualquer ambiente.

Seu formato exclusivo da aleta direcionadora com dupla camada previne contra a condensação no ambiente por sudação e proporciona um fluxo de ar mais homogêneo, que permite a utilização plena da distribuição de ar em ambientes com o pé direito de até 3,5 metros.

O PrimAiry Piso & Teto tem aletado em alumínio hidrofílico Blue, o que aumenta o desempenho da troca de calor na unidade interna, pois diminui o acúmulo da água na superfície das aletas e evita que se forme um bloqueio entre elas. O revestimento azul melhora a proteção contra corrosão resultante de fatores ambientais e microbiológicos, aumentando a confiabilidade e garantindo o alto desempenho.

A bandeja de condensado é revestida em ABS e, assim como o caimento da bandeja em relação ao Duplo Dreno, possibilita saída do condensado por ambos os lados (esquerdo e direito), facilitando a instalação e diminuindo o acumulo de água no desligamento, evitando a proliferação de microrganismos.

A placa eletrônica do PrimAiry Piso & Teto disponibiliza contato seco para utilização de chave do tipo Hotel com cartão e sensor de fumaça, gerando segurança, economia e controle para esta aplicação. O ventilador é feito em plástico de engenharia, exclusivo e com o mesmo design utilizado nos equipamentos do tipo VRF, o que garante o baixo nível de ruído para as unidades externas.

Sistemas de ar condicionado precisam ser desinfectados, alerta Asbrav

A Associação Sul-Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav) divulgou hoje (7) um alerta para que as empresas, seja do comércio, indústria ou prestação de serviço estejam atentas a esse cuidado técnico no momento em que começam a ser retomadas as atividades em muitos locais.

O isolamento social, que tem obrigado muitos estabelecimentos a permanecerem fechados por tão longo tempo, fez com que não houvesse uso dos sistemas de ventilação e climatização. “Na retomada das atividades econômicas faz-se necessário que os ambientes ocupados, bem como os sistemas de ventilação e climatização sejam desinfectados e que passem por manutenção rigorosa antes de entrarem em operação”, diz a entidade.

O tema vem sendo tratado pela entidade junto ao Conselho Nacional de Climatização e Refrigeração (CNCR) formado por 14 entidades e obteve o aval Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Os sistemas de ventilação, filtragem e distribuição de ar e tecnologias de desinfecção têm até mesmo o potencial de limitar a transmissão de patógenos pelo ar e, assim, quebrar a cadeia de infecção, desde que tenha adequado plano de manutenção, operação e controle (PMOC)”, ressalta a Asbrav.

“Para tanto, existe uma lei federal, 13.589/10 e normas técnicas nacionais e internacionais. A ventilação e a filtragem, fornecidas pelos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, podem reduzir a concentração de SARS-CoV-2 no ar e, portanto, a risco de transmissão”, acrescenta.

Governo amplia lista de serviços essenciais e inclui HVAC-R

Governo ampliou a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O decreto Nº 10.329, afirma que o rol de atividades essenciais acrescido pelo novo decreto “foi objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado composto por representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística”.

O texto frisa que sua edição considera medida cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF) que referendou a interpretação de que o presidente da República poderá dispor, desde que preservada a atribuição de cada esfera de governo, sobre serviços públicos e atividades essenciais.

Veja serviços que podem funcionar a partir de agora:

Atividades de produção, distribuição, comercialização, manutenção, reposição, assistência técnica, monitoramento e inspeção de equipamentos de infraestrutura, instalações, máquinas e equipamentos em geral, incluídos elevadores, escadas rolantes e equipamentos de refrigeração e climatização;

Transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral;

Serviços de comercialização, reparo e manutenção de partes e peças novas e usadas e de pneumáticos novos e remoldados;

Serviços de radiodifusão de sons e imagens;

Atividades exercidas por empresas start-ups;

Comércio de bens e serviços, incluídas aquelas de alimentação, repouso, limpeza, higiene;

Manutenção e assistência técnica automotivas, de conveniência e congêneres;

Locação de veículos;

Atendimento ao público em agências bancárias;

Trânsito e transporte interestadual e internacional de passageiros;

Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica,

Produção, distribuição, comercialização e entrega, realizadas presencialmente ou por meio do comércio eletrônico, de produtos de saúde, higiene, limpeza, alimentos, bebidas e materiais de construção;

Guarda, uso e controle de substâncias, materiais e equipamentos com elementos tóxicos, inflamáveis, radioativos ou de alto risco;

Fiscalização tributária e aduaneira federal;

Produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;

Atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas

Atividades de processamento do benefício do seguro-desemprego e de outros benefícios relacionados, por meio de atendimento presencial ou eletrônico;

Atividades de produção, exportação, importação e transporte de insumos e produtos químicos, petroquímicos e plásticos em geral.

Atividades siderúrgicas e cadeias de produção do alumínio, da cerâmica e do vidro;

Atividades de lavra, beneficiamento, produção, comercialização, escoamento e suprimento de bens minerais;

Produção, transporte e distribuição de gás natural;

Funcionamento de indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas.

Prosperando em meio à crise

A pandemia de covid-19, infecção respiratória provocada pelo novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2), deve causar prejuízo de R$ 320 bilhões a empresas e corte de 6,5 milhões de empregos no País, revela um estudo encomendado pela Confederação Nacional de Serviços (CNS).

Segundo a pesquisa, os prestadores de serviços fazem parte do segmento que deve ser justamente o mais castigado pela paralisação da economia, que também afeta gravemente a indústria e o comércio, logicamente.

“O cenário é preocupante”, afirma o diretor geral da Zeon, Marcos Machado. Devido à crise, o empresário diz que as vendas das lojas de refrigeração e ar condicionado localizadas na região central da capital paulista caíram mais de 50%.

“A situação não está fácil para as empresas do ramo”, lamenta o vendedor técnico Francisco Ribeiro dos Santos, da Disparcon.

Em Curitiba, as vendas da Girelli Refrigeração chegaram a desabar 80% após as medidas de isolamento adotadas na capital paranaense. “A inadimplência também atingiu níveis insuportáveis”, informa o comerciante Edson Girelli.

“Mas, de uma forma geral, nossa empresa continua saudável. Temos conhecimento, estoque organizado e uma boa carteira de clientes. Uma hora essa tempestade vai passar”, acrescenta.

Engenheiro mecânico Edson Girelli, da Girelli Refrigeração | Foto: Divulgação

Engenheiro Edson Girelli, da Girelli Refrigeração | Foto: Divulgação

Os instaladores também sentem os impactos da pandemia em seus negócios. “Eu estava no Mato Grosso para realizar a instalação de 24 máquinas piso-teto numa academia e tive de voltar para São Paulo”, revela o refrigerista Dáurio Almeida, da instaladora Climar, de São Caetano do Sul (SP).

“Mas isso é coisa passageira. Se todo mundo obedecer [às medidas de distanciamento social], sairemos dessa situação sem muita sequela”, ameniza.

Na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus, “muitos condomínios paulistanos já estão impedindo a entrada de prestadores de serviços”, diz o instalador autônomo Carlos Djones.

“Muitas obras estão paradas por completo, até mesmo porque boa parte dos moradores está em home office e não quer barulho em seus apartamentos”, completa o refrigerista.

Instalador Carlos Djones | Foto: Arquivo pessoal

Instalador Carlos Djones | Foto: Arquivo pessoal

Vencendo a crise

Apesar da brusca redução da atividade econômica provocada pela pandemia, uma parte da indústria está produzindo mais agora, como os fabricantes de materiais hospitalares e de produtos de higiene.

Com tanta gente cozinhando em casa, o setor de supermercados tem assistido a um aumento significativo da demanda.

O estudo encomendado pela CNS mostra que os segmentos de tecnologia da informação, de saúde pública e privada e os serviços públicos, ao contrário, devem ter manutenção ou aumento de renda e de postos de trabalho nos próximos meses.

Somente as empresas do ramo de saúde e assistência social devem ter um incremento de quase R$ 7 bilhões em seu faturamento em 2020.

Mesmo no meio da crise, enfim, alguns setores da economia seguem até prosperando. Particularmente, a área de saúde ainda tem gerado postos de trabalho em segmentos ligados à operação de clínicas e hospitais, como manutenção predial e instalação de ar-condicionado.

Por sinal, negócios fechados com esse segmento têm salvado muita gente. Esse é o caso do instalador fluminense Daniel Suiço, que diz ter dado “a sorte de pegar uma obra de emergência numa base do Samu” no Rio de Janeiro.

Em função do contrato de instalação de splits e manutenção mensal de equipamentos com fluxo de refrigerante variável (VRF) na unidade, o lucro da sua empresa mais que dobrou. “Já vou ter de mudar de MEI para Ltda”, comemora.

Quem também deixará de ser microempreendedor individual para ser dono de uma empresa limitada – ou seja, com limite de faturamento maior – é Fernando Câmara, outro profissional fluminense.

No atual período de quarentena, “assinei cinco contratos de manutenção de splits com academias e escolas particulares”, revela.

Os negócios da Circuito Climatização, de Belo Horizonte, também seguem crescendo. “Estamos entregando as instalações de splits e sistemas VRF que já estavam em andamento e pegando novas obras, incluindo tribunais, clínicas e hospitais. Até o fim do ano, vamos contratar mais pessoas para nossa equipe de campo”, afirma a empresária Leylla Lisboa.

Mantenedores de sistemas de ar condicionado de data centers e de agências bancárias também não pararam. “Estamos trabalhando normalmente”, informa o refrigerista Dener Mafra, que presta serviços a um grande banco e dá aulas de climatização e refrigeração na Escola Piping, em Santo André, na Grande São Paulo.

“Não paramos um dia sequer durante a pandemia”, diz o empresário Wanderson Barros, que possui uma empresa de vendas de equipamentos de ar condicionado e outra de projeto, instalação e manutenção em Sorocaba (SP).

O segredo, segundo o empreendedor, foi ter adaptado seus negócios à nova realidade, oferecendo aos clientes contratos de manutenção com preços mais atrativos e parcelamento dos valores dos serviços.

“Estamos ligando para todos os clientes para os quais fizemos instalações nos últimos anos e informando sobre a necessidade da manutenção preventiva em seus ares-condicionados”, relata.

E para “obras com orçamento em fase de aprovação, também passamos a oferecer descontos”, diz.

Em São Bento do Sul (SC), o empresário Odenir Marcelo de Oliveira diz que sua empresa ficou parada durante sete dias no início da quarentena, mas, “após muitas solicitações e com autorização do comando da Polícia Militar, começamos a realizar, inicialmente, serviços emergenciais”.

Logo após a liberação das atividades da construção civil no estado, também retomamos a prestação de serviços de climatização e conseguimos pegar mais 12 obras novas”, ressalta o refrigerista, salientando que como empreendedores, temos de nos reinventar todos os dias”.

Para superar o cenário econômico adverso, Oliveira investiu na divulgação de seus serviços em redes sociais – Instagram, principalmente –, a fim de disseminar informações sobre saúde, com foco na higienização de equipamentos, além de reorganizar a logística da sua empresa, contratando motoboys para a entrega de peças e acessórios a clientes finais e técnicos.

Refrigerista Odenir Marcelo de Oliveira

Odenir Marcelo de Oliveira | Foto: Arquivo pessoal

O volume de consertos de linha branca e de equipamentos de climatização cresceu 50%, o que também nos levou a contratar mais profissionais de refrigeração”, completa.

Mas não é só em Santa Catarina que o segmento de reparos de eletrodomésticos da linha branca tem crescido. “Nesse período de quarentena estou fazendo muitos serviços de limpeza e higienização de aparelhos de ar condicionado e lavadoras”, informa Hadriano Araújo Pio, da oficina ADR Refrigeração, de Teresina (PI).

Muitos profissionais de arquitetura também continuam trabalhando normalmente, segundo Bruno Moura, do escritório paulistano Blaia e Moura Arquitetos.

Ainda que remotamente, prosseguimos realizando os projetos iniciados antes da crise e fazendo orçamentos para apresentar aos clientes”, destaca o arquiteto.

Tubos de cobre lisos X ranhurados: qual é a melhor opção para o HVAC-R?

Por Ricardo de Luca*
Gerente de engenharia de processos e produtos da Termomecanica

Se lembrarmos dos primeiros aparelhos de ar-condicionado que foram fabricados, será impossível não se assustar com o tamanho que eles tinham e o espaço que ocupavam. Era preciso praticamente um guincho para colocá-los na parede. Com o passar do tempo, isso foi mudando, o produto evoluindo e o próprio consumidor passou a demandar um equipamento mais compacto.

Neste artigo, procuramos explicar como componentes ajudaram na redução do tamanho dos equipamentos, mais especificamente porque os tubos de cobre ranhurados passaram a ser preferenciais em vez dos tubos de Cobre lisos na fabricação destes aparelhos.

Pois bem, para atender essa demanda dos clientes, as empresas fabricantes  de equipamentos de ar-condicionado tiveram que investir em pesquisa e desenvolvimento para encontrar alternativas que ajudassem a superar o desafio de diminuir o tamanho desses aparelhos e, ao mesmo tempo, garantir que eles fossem eficientes.

E, em sistemas de refrigeração, entende-se eficiência como troca térmica. Para ficar mais fácil de compreender, é só pensar em como funciona um aparelho de ar-condicionado: ele pega o ar do ambiente e refrigera.

Uma das alternativas para isso, é levar em consideração o fato de que quanto maior a área de contato do fluido – que no caso é o gás de refrigeração – com o tubo que está dentro do condensador, maior será a troca térmica e menor será o consumo de energia elétrica.

Por isso, encontrar formas de diminuir o tamanho do equipamento, sem prejudicar a eficiência, é também um desafio para quem produz componentes importantes dos sistemas de refrigeração, como por exemplo, os tubos de cobre. Foi preciso buscar forma de garantir a mesma eficiência térmica usando uma extensão menor de tubos.  A saída encontrada foram os tubos de cobre ranhurados, que começaram a ser fabricados por aqui em 2000.

Se vistos de fora, os tubos de cobre ranhurados parecem idênticos aos tubos de cobre lisos, mas existem algumas diferenças técnicas em sua geometria que os tornam mais vantajosos para os sistemas de refrigeração.

A principal delas é o fato de a parte interna ser composta por diversas ranhuras, que quando esticadas aumentam a área interna do tubo. Ou seja, em um mesmo diâmetro de um tubo liso, por exemplo, é possível ter uma área superficial maior com tubo ranhurado. O que resolve o problema que mencionamos lá acima de aumentar a área de contato, sem precisar de uma extensão maior de tubos.

Pode-se dizer que os tubos de cobre ranhurados são o “estado da arte” no que diz respeito a tubos de Cobre.  O processo de fabricação é bastante complexo, especialmente para garantir a resistência e evitar que o tubo falhe ao serem empregados os processos dos fabricantes de ar-condicionado.

Isso poderia, inclusive, causar vazamento de gás, fato que inutilizaria o equipamento de ar condicionado.  Desta forma, ao escolher um tubo de cobre, seja liso ou ranhurado, é preciso contar com um fabricante que tenha elevado know how e expertise na fabricação desses produtos.


*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista do Frio, sendo de inteira responsabilidade de seu autor

 

Midea Carrier doa condicionadores de ar para centro de combate à covid-19

A Midea Carrier, líder em equipamentos de climatização e maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, doou 56 aparelhos de ar condicionadores para o novo centro de tratamento de combate à covid-19. A unidade hospitalar está sendo construída em anexo ao Hospital M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch, na zona sul da capital paulista.
A prefeitura de São Paulo, em parceria com a Ambev, Gerdau e o Hospital Albert Einstein, anunciaram a construção do novo centro hospitalar que deve criar mais 100 leitos para o tratamento doença respiratória, exclusivamente para atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em um espaço erguido em menos de 30 dias.
A entrega do novo centro de tratamento está prevista para o dia 30 de abril. Pelo menos 40 leitos serão entregues nos primeiros 20 dias de construção. Os 56 aparelhos de ar condicionado Springer Midea Inverter doados pela Midea Carrier foram destinados à unidade semi-intensiva e à unidade de terapia intensiva.
“A Midea Carrier está empenhada em colaborar para o combate à doença no Brasil. Com essa doação, esperamos contribuir para o rápido restabelecimento dos pacientes, principalmente, para o controle da temperatura e umidade, ajudando a garantir o conforto da equipe médica e das pessoas internadas, além de minimizar a proliferação de infecções”, afirma Simone Camargo, diretora de marketing da Midea Carrier.

Governo de SP libera reabertura de lojas e oficinas de refrigeração

Com base num parecer do Comitê Administrativo Extraordinário da Covid-19 em São Paulo, as lojas e prestadoras de serviços de refrigeração e ar condicionado instaladas no estado podem voltar a reabrir suas portas aos clientes nos próximos dias.

O grupo responsável por tomar as medidas emergenciais durante a pandemia da doença respiratória salientou, em resposta a uma solicitação da Abrava, “que estabelecimentos comerciais de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos não estão atingidos pela quarentena” decretada pelo governador João Dória (PSDB).

O comitê esclareceu que as atividades do segmento de refrigeração e ar condicionado  “são congêneres às atividades de assistência técnica de produtos eletroeletrônicos, estando liberadas para funcionamento, observadas as normas sanitárias no contexto da covid-19”.

Do ponto de vista jurídico, “nossa interpretação é de que essa autorização de abertura é válida somente para as empresas associadas à Abrava”, ressalta o presidente executivo da entidade, Arnaldo Basile.

Portas abertas

A unidade de São Paulo da Zeon, localizada na Alameda Glete, voltou a prestar atendimento presencial no balcão hoje (3/4), tomando todos os cuidados necessários, como disponibilização de álcool em gel, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e distanciamento entre as pessoas, de forma a evitar aglomerações nas dependências da loja e prevenir a proliferação do novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2).

“Esclarecemos que os pedidos de peças, acessórios, equipamentos e insumos de refrigeração e ar condicionado também podem ser feitos aos nossos vendedores por telefone ou WhatsApp, ou por meio da nossa central de televendas”, diz um comunicado do varejista.

“Dispomos de caminhões, carros e motos para a realização imediata das entregas na Grande São Paulo. As mercadorias compradas remotamente também poderão ser retiradas em nossa loja, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h”, informa o comunicado do comércio.

Em tempos de coronavírus, loja de refrigeração aposta em delivery

A disparada de casos de covid-19 no Brasil tem levado o poder público a impor restrições ao comércio em geral. Assim como a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a Frigelar entende que os serviços prestados pelo setor são essenciais para o combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

“Hospitais, farmácias, supermercados e outras atividades vitais dependem de empresas e profissionais de refrigeração”, diz um comunicado da rede, destacando que a empresa reconhece e apoia o trabalho dos empreiteiros e técnicos do segmento.

“Pensando na saúde e bem-estar de todos, a Frigelar está preparada para atender seus clientes através de seus telefones e ramais diretos das equipes de vendas”, afirma a empresa.

“Nossas filiais possuem uma estrutura de delivery pronta para que você receba os produtos na sua casa e empresa com todo conforto e segurança”, informa.

“E para mantermos nossos parceiros ativos e cheios de conhecimento, criamos a websérie #FiqueEmSeuLar, apresentando vídeos explicativos, para instruí-lo no mundo da refrigeração e do ar-condicionado. Além disso, estamos mantendo nossos canais de relacionamento à sua disposição para esclarecimento de eventuais dúvidas”, ressalta o comunicado.

Os profissionais do setor podem entrar em contato com a Frigelar por meio dos telefones 4007-2808 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-008-8999 (outras regiões). “Estamos operando com pagamento faturado com prazo de até 60 dias para pagar”, salienta o varejista.

Conselhos de engenheiros e de técnicos publicam decisões conflitantes

Dois anos após a saída dos técnicos industriais da base representativa do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), continua saindo faísca no relacionamento entre a quase centenária entidade e o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), criado em 2018.

A mais recente rusga entre as duas entidades se deu após o Confea publicar, no Diário Oficial da União de 19 de dezembro do ano passado, a Decisão Normativa nº 114, assinada pelo presidente Joel Krüger, que dispõe sobre a fiscalização das atividades relacionadas a sistemas de refrigeração e de ar-condicionado.

Em resposta ao ato, o CFT publicou, em 11 de março último, a Decisão Normativa nº 1, assinada pelo presidente Wilson Wanderlei Vieira, com texto praticamente igual ao do Confea, diferenciando-se no final do Art. 1º, que aborda a obrigatoriedade de registro no respectivo conselho para toda pessoa jurídica que atue com sistemas de refrigeração e de ar-condicionado.

E no caso do Art. 3° de ambas as decisões normativas, diferencia-se este trecho por estabelecer a sujeição de qualquer contrato, escrito ou verbal, à emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para engenheiros e ao Termo de Responsabilidade Técnica (TRT) para técnicos industriais.

“Esta Decisão Normativa do CFT é fundamental para o a nossa categoria, porque foi emitida para se contrapor à decisão semelhante do Confea, que certamente prejudicaria os técnicos”, explica o professor Alexandre Fernandes Santos, diretor de fiscalização e normas do Conselho Regional dos Técnicos Industriais da Quarta Região (CRT-04 – Paraná e Santa Catarina).