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Encontro de projetistas discute clima e eficiência energética em Joinville

Joinville será palco, nos dias 5 e 6 de novembro, do XXIV Encontro Nacional de Empresas Projetistas e Consultores, promovido pelo Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores (DNPC) da ABRAVA. O evento, realizado em formato itinerante, traz como tema “Condições Climáticas – Mitos e Verdades” e reúne especialistas para debater temas centrais para o setor de climatização, engenharia e arquitetura.

De acordo com Fernando Tessaro, presidente do DNPC, “Nosso objetivo é promover um evento de destaque, caracterizado pela diversidade de ações e iniciativas em torno do tema condições climáticas, especialmente em um momento em que os efeitos das mudanças climáticas se tornam cada vez mais evidentes. As palestras explorarão mitos e realidades do setor HVAC-R, com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento técnico, aumentar a conscientização sobre a realidade climática e capacitar profissionais para enfrentar os desafios climáticos nas áreas de projetos e consultoria.”

A programação inclui mais de 15 palestras com profissionais de destaque. Entre os convidados, o Prof. Roberto Lamberts, da Universidade Federal de Santa Catarina, abordará o “Condicionamento do Ar no PBE Edifica – Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações”, tema relevante para a aplicação de práticas sustentáveis ​​e eficientes em projetos de edificações climatização.

Manutenção através das redes

CLUBE CAST DO FRIO – Luciano Leite é influenciador digital e compartilha suas andanças, trajetória e experiência.

Isolante térmico assegura condições ideais de operação em HVAC-R

Em instalações de climatização, refrigeração e aquecimento, a eficiência energética desses sistemas não depende somente dos equipamentos, mas de todos os seus componentes, principalmente do isolamento térmico, que exerce papel fundamental, pois é responsável pelo bom funcionamento de toda a instalação, evitando a sobrecarga de todos os demais componentes desses sistemas na manutenção da temperatura operacional, dentro do valor pré-determinado em projeto, e assegurando a sua performance dentro dos parâmetros de eficiência e economia energética propostos.

“Um dos aspectos mais importantes a ser considerado em qualquer sistema de isolamento térmico é assegurar o benefício da economia de energia, de forma efetiva ao longo do tempo de operação da instalação. Todos os materiais isolantes, tradicionalmente empregados, apresentam baixa condutividade térmica inicial, porém, devido às suas características próprias, em curto espaço de tempo perdem tal propriedade, elevando gradativamente os ganhos de calor com o passar do tempo e comprometendo a eficiência do sistema. Ocorre que, no campo do frio, ou seja, isolamentos térmicos de fluidos que operam abaixo da temperatura ambiente, não só existe o risco da condensação superficial, mas também da condensação intersticial ou interna.  Não obstante ao encharcamento do material isolante, a água assim condensada internamente a ele, além de ocasionar a total perda na capacidade isolante, poderá passar ao estado sólido, desde que submetida à temperatura igual ou inferior a 0ºC, e a sua solidificação se dá com o aumento de seu volume específico, o que normalmente ocasiona danos de ordem mecânica no isolamento, levando-o à falência. Assim sendo, os baixos valores iniciais do Coeficiente de Condutividade Térmica são considerados irrelevantes se o material isolante não possuir uma baixa Permeabilidade ao Vapor de Água (d) ou um alto Fator de Resistência à Difusão do Vapor de Água (m)”, explica André Dickert, engenheiro de Suporte Técnico e Vendas da Armacell Brasil.

André Dickert, engenheiro da Armacell Brasil

Além de evitar o desperdício de energia e auxiliar no controle de condensação do sistema, Juci Crispim, Diretora Comercial da Epex, diz que os materiais isolantes também auxiliam diretamente no tempo de vida útil do equipamento, proporcionam conforto térmico ideal e redução de ruídos.

“Composto de várias características técnicas que determinam diretamente a sua eficiência, o fator determinante para a escolha de um bom isolante térmico é o seu coeficiente de condutividade térmica. Esse valor precisa estar validado por um laboratório credenciado e quanto mais próximo de zero esse coeficiente, melhor o isolamento. É importante ressaltar que todas as uniões dos isolamentos sejam feitas com base na aplicação de um adesivo específico para essa finalidade.  Este adesivo promoverá uma fusão das células, não permitindo que ocorra nestas uniões qualquer possibilidade de condensação. Outro detalhe é sobre o acabamento da instalação realizado pelo técnico na aplicação da fita PVC, que não deverá em nenhum momento ser aplicada com tal força que possa afetar/diminuir a parede do isolamento. Vale frisar também que tão importante quanto a instalação, é o correto dimensionamento do isolamento térmico. Disponibilizamos um software de cálculo que auxilia no correto dimensionamento do isolamento, levando em consideração vários fatores na instalação, como umidade relativa do ar, temperatura ambiente, temperatura do fluido, entre outros fatores”, orienta Juci.

Juci Crispim, Diretora Comercial da Epex

Boas práticas de instalação

A eficiência de um isolamento térmico não está, apenas, em suas características técnicas ou na seleção da espessura adequada, mas, também, em sua correta aplicação, em conformidade com os procedimentos recomendados e na utilização de materiais complementares compatíveis com os produtos isolantes térmicos.

Segundo Dickert, um dos maiores questionamentos sobre o isolamento de instalações que operam abaixo da temperatura ambiente é o fato da ocorrência da Condensação Superficial: “É falsa a ideia de que o isolamento térmico seja o único responsável por resolver completamente o problema da condensação superficial, quando uma instalação está exposta a condições climáticas severas e das quais não se têm controle. Ambientes internos, confinados com pouca ou nenhuma ventilação como, por exemplo, entreforros, shafts, subsolos e garagens, são propícios a formação de microclimas e apresentar condições de contorno desfavoráveis que favorecem o acúmulo de umidade. Os microclimas não são possíveis de se prever e só são identificados posteriormente quando a instalação já se encontra em operação. Faz-se necessária uma inspeção periódica do sistema que poderá identificar os problemas e promover a imediata substituição ou reparação do sistema de isolamento térmico. Lembrando que, o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) já é obrigatório nos sistemas de climatização por Lei Federal (Nº 13.589 de 04/01/2018). O sistema de isolamento térmico só será efetivo no controle da condensação superficial se o ambiente tiver controle, não somente da temperatura ambiente, mas, principalmente, da umidade relativa, aliado às condições de contorno favoráveis e a adoção das boas práticas de instalação e manutenção”.

Dentre as principais recomendação, Dickert destaca: Promover a estanqueidade do sistema, colando todas as juntas longitudinais e transversais, inclusive todas as extremidades entre o isolamento e a tubulação, com os adesivos especiais; Instalar os suportes nos pontos de apoio e sustentação das tubulações isoladas; Em instalações localizadas externamente ou onde possa ocorrer a incidência direta de luz solar ou sujeitas a choques mecânicos, os materiais isolantes térmicos em espuma elastomérica deverão ser protegidos, posteriormente a sua instalação, com a aplicação de tinta especial com proteção contra radiação UV ou com um revestimento comprovadamente resistente à radiação solar e choque mecânico; Evitar espaços congestionados e interferências entre linhas; Promover distanciamento adequado entre superfícies isoladas; Evitar que as linhas fiquem próximas a elementos e/ou superfícies com baixa emissividade.

Legislações vigentes e recomendações técnicas

Existem diversas normas voltadas a cada tipo de material isolante, dentre as principais, estão a Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ABNT NBR16474: Especifica o Isolante térmico em espuma de polietileno de baixa densidade expandido não reticulado pré-formado em tubos e mantas;

ABNT NBR 16630: Especifica os Isolantes térmicos flexíveis de espuma elastomérica pré-formados em tubos e mantas;

ABNT NBR 15848: Estabelece os requisitos mínimos para o isolamento térmico em sistemas de tubulações e equipamentos industriais, incluindo sistemas de HVAC-R;

ABNT NBR 11785: Define métodos de ensaio para determinação da condutividade térmica de materiais isolantes;

ABNT NBR 15265: Estabelece os critérios para projetos e instalação de isolamento térmico em sistemas industriais, comerciais e residenciais;

ABNT NBR 15217: Define métodos de ensaio para determinação da resistência térmica de materiais isolantes;

ASHRAE Standard 90.1: Estabelece requisitos para a eficiência energética em edificações, incluindo o isolamento térmico de sistemas HVAC-R;

ISO 12241: Fornece diretrizes gerais para o projeto e instalação de isolamento térmico em equipamentos e tubulações.

“Todas as normas são pensadas visando a padronização e, consequentemente, melhorias de desempenho e segurança. Dessa forma, trabalhar em conformidade com qualquer norma trará benefícios, tanto para quem fabrica, quanto para quem instala. Os produtos que desenvolvemos são produzidos com base nas normas que determinam ensaios específicos para cada linha de isolantes térmicos. Todas as especificações técnicas que visam determinar um bom isolante térmico são seguidas e comprovadas pelos ensaios externos realizados pela empresa”, informa a diretora comercial Juci Crispim.

Novidades do mercado

O mercado de produtos para isolamento térmico em sistemas de HVACR tem evoluído com o foco em eficiência energética, sustentabilidade e facilidade de instalação.

“Além dos materiais isolantes térmicos em espuma elastomérica, a Armacell possui vasta gama de materiais complementares, como adesivos, aplicadores e suportes, necessários para que cada instalação atinja a sua excelência. Dentre eles, destaco o AluCLAD, revestimento que reuniu num só produto os benefícios proporcionados pelos revestimentos metálicos e pelos revestimentos plásticos. Por ser um revestimento laminado multicamadas em PVC, filme de alumínio puro e película anti UV, possui alta emissividade, demandando menores espessuras de isolamento se comparado aos revestimentos metálicos. É adequado para aplicações interiores e exteriores, promovendo resistência contra choque mecânico e intempéries. Produto flexível, resiliente, mais leve que os revestimentos metálicos, impede a aderência de sujeira e permite fácil limpeza e não oxida”, diz Dickert.

“A Epex busca inovar e trazer soluções, tanto para o lojista quanto para o técnico usuário de seus materiais, trazendo para o mercado o isolamento térmico em embalagens fracionadas, visando a redução de tempo de atendimento da revenda e, consequentemente gerando ganho de tempo também para o técnico, que otimiza seu tempo de permanência na loja, afinal de contas, tempo é dinheiro para todo mundo”, comenta Juci

Revestimento laminado multicamadas em PVC

Bastidores de um app técnico

CLUBE CAST DO FRIO – Márcio e Douglas revelam os bastidores e as etapas do processo criativo por trás do desenvolvimento do aplicativo Facilita Técnico.

30ª edição do “Destaques do Ano” premia obras do setor

O Chapter Brasil da SMACNA (The Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association), em parceria com a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), realizou no dia 17 de outubro, no Teatro J . Safra, a 30ª edição do prêmio “Destaques do Ano”. O evento reuniu profissionais do setor de HVAC-R, incluindo engenheiros, projetistas, fabricantes e clientes finais.

A edição contou com a presença de Aaron Hilger, CEO da SMACNA EUA, que elogiou o crescimento do Chapter Brasil e destacou a importância de eventos como o “Destaques do Ano” para o desenvolvimento do setor. Edson Alves, presidente da SMACNA Brasil, comemorou a participação de Hilger e reforçou o reconhecimento dos 35 anos de atuação da entidade no país.

Sete obras foram premiadas em diferentes categorias. Na categoria Obra Nova / Expansão Direta, os premiados foram “O Parque” (São Paulo) e “Arena do Galo MVR” (Belo Horizonte). Na categoria Obra Nova / Hospital, a obra vencedora foi o Hospital Ortopédico da Bahia (Salvador). A nova fábrica da Harald venceu na categoria Obra Nova / Climatização Industrial – Instalações Especiais. Já na categoria Retrofit, os vencedores foram o Celepar Paraná (Curitiba) e, na subcategoria Climatização Conforto, o Shopping Praça da Moça (Diadema) e o Centro Financeiro Brasileiro (São Paulo).

Como Rodrigo Alves impacta o mercado de AC-R

Durante um curso de qualificação em mecânica naval, na cidade do Rio de Janeiro, em março de 2014, uma das disciplinas era refrigeração, foi o suficiente para Rodrigo Alves se identificar com a área e buscar cada vez mais qualificação na área. Atualmente em Brasília (DF), ao longo desses 10 anos de carreira, conquistou formação em Técnico de Fabricação Mecânica, Técnico em Mecânica Automotiva e Especialista em Mecânica de Refrigeração e Climatização Residencial, Elétrica Industrial e Predial.

“Durante o período entre 2014 e 2017, busquei me qualificar na área de climatização e refrigeração e, em julho de 2017, já em Brasília, iniciei na área da climatização residencial a qual atuo até hoje.  Com o avanço das tecnologias aplicadas aos equipamentos de climatização, busco me qualificar constantemente. No ano de 2023, viajei para o Rio de Janeiro para participar do curso de mecânico de split inverter, no mesmo ano, fui a São Paulo para participar da FEBRAVA, onde pude me qualificar e me atualizar a respeito dos produtos e tendências do segmento.  O mercado de HVAC-R sofre constantes modernizações, o que obriga os profissionais do segmento a aprimorarem os conhecimentos, investindo em qualificações e ferramentas para garantir excelente qualidade nos serviços prestados, e principalmente, segurança nos procedimentos adotados”, enfatiza Rodrigo.

Administrador de um dos grupos de HVAC-R, o Fundão da Refrigeração, ele utiliza a plataforma para interagir sobre dificuldades, opiniões, posicionamentos, qualidade de produtos, entre outros. Criado em 2020, o Fundão da Refrigeração é considerado uma grande família de profissionais que agregam conhecimento através do famoso “papo técnico”, extraindo aprendizado.  Hoje, o grupo reúne pessoas que conversam sobre o dia a dia, sobre dificuldades, sobre técnicas, formando elos resistentes de amizades, irmandade e provam isso diariamente na prática.

“Vejo as plataformas digitais como um fator de extrema importância para a indústria, pois é um modo muito importante de aproximar os profissionais da área, ouvindo as sugestões e reclamações, para juntos, oferecer um produto de qualidade para o consumidor final. Oferecer mão de obra de qualidade deixou de ser algo raro. Hoje, o conhecimento tem chegado de diversas formas, seja por treinamentos presenciais ou online, e é satisfatório ver o conhecimento chegar em locais que há um certo tempo não se via, porém, alguns insistem em continuar adotando procedimentos equivocados pelo fato de sempre terem feito assim. Vejo a competitividade em relação a mão de obra qualificada como algo positivo para todos, seja para os clientes, fabricantes ou profissionais”.

Inspirando pessoas

Natural de Salvador (BA), evangélico, torcedor do rubro-negro baiano, o Vitória, Rodrigo Alves gosta muito de praticar atividades físicas e fazer amigos.

Dentre desafios e conquistas, ele considera a empatia e compaixão prioridades em sua vida, tanto profissional quanto pessoal.

“Considero uma conquista sempre que consigo ajudar alguém, seja na área profissional ou na área pessoal mesmo, me sinto realizado quando encontro a melhor solução para um problema, creio que seja um legado que quero deixar como inspiração para quando me tornar pai, e meus filhos seguirem a mesma linha de pensamento.”

Para ele, qualificação, humildade e vontade de oferecer sempre o melhor serviço, a melhor ajuda ao próximo, são formas de agradecer a Deus tudo que Ele fez, tem feito e que irá fazer em nossa vida.

Rodrigo deixa a todos os profissionais do setor de refrigeração e climatização uma mensagem de Bill Hybels: “A excelência honra a Deus e inspira pessoas”.

Para ele, a excelência honra a Deus e inspira pessoas

1º dia do Circuito dos Instaladores – Goiania (GO)

Logística e distribuição através de compras online

Plataformas de e-commerce e marketplaces na distribuição e logística do mercado do frio melhoram a eficiência, reduzem custos e garantem a integridade dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos

O e-commerce e os marketplaces têm se tornado cada vez mais relevantes na distribuição e logística do setor de HVAC-R, tornando-se essenciais, principalmente pela capacidade de centralizar estoques em centros de distribuição (CDs), o que otimiza o gerenciamento de inventário e amplia o alcance para diversas regiões do país. Isso permite que empresas consigam atender clientes de forma eficiente em todo o mundo, independentemente da localização geográfica, aproveitando a estrutura robusta de parceiros logísticos e a eficiência que essas plataformas oferecem.

“Fatores como a digitalização do consumidor, a oferta diversificada de produtos e a rapidez na logística, tornam essas plataformas indispensáveis. Além disso, a possibilidade de operar em múltiplos canais, permite a Leveros atender diferentes perfis de clientes de maneira eficaz. Entre os benefícios, destacamos a conveniência de compras remotas, a ampla oferta de produtos e marcas, a transparência nos preços e condições, e a eficiência na entrega. A Leveros também investiu em tecnologia própria tanto para sua plataforma de e-commerce quanto para sua plataforma interna B2B, (do termo em inglês Business to Business – Empresa para Empresa) garantindo uma experiência ainda mais integrada e personalizada”, informam Victor Medina, Gerente de E-commerce da Leveros e Alana Andrade, Coordenadora de marketplace Leveros.

Victor Medina e Alana Andrade, coordenam as áreas de e-commerce e marketplace da Leveros

Vale destacar que o e-commerce e o marketplace têm papéis complementares, mas distintos, no contexto da distribuição e logística do setor de HVAC-R e do mercado do frio. No modelo de e-commerce, a empresa vende diretamente ao consumidor por meio de uma plataforma online própria. O marketplace, por outro lado, é uma plataforma onde múltiplos vendedores podem oferecer seus produtos. É uma espécie de “shopping virtual” que facilita a conexão entre compradores e vendedores.

“Eu acredito que temos vários fatores que estão transformando o e-commerce e os marketplaces, cada vez mais importantes no nosso mercado. Destaco o poder do alcance dessas plataformas. Com os processos online, um número muito maior de pessoas tem acesso, tornando o segmento como um todo mais forte e maior. Juntamente com o poder de alcance, temos também a redução dos custos, a facilidade da logística e uma capacidade muito maior de estoque de produtos. Com a facilidade de ver fotos e descrição dos produtos, não tendo risco de compras erradas. Como o setor tem departamentos muito específicos de peças e acessórios, os sites com fotos, descrição, medidas, facilitam muito a venda e contribuem para um aumento das negociações por esses caminhos”, diz Luis Dorneles, Gerente do Depto. de Peças da WebContinental.

Luis Dorneles, gerente do depto. de peças da WebContinental

Decisão de compra

Praticamente, 100% das decisões de compra se iniciam digitalmente. Os canais digitais conseguem explicar bem as características do produto, marcas, modelos e atingir diferentes perfis de clientes com um alcance geográfico maior que os das lojas físicas.

“A tomada de decisão do consumidor que acontece digitalmente (pesquisa de mercado), a comodidade de não ter que ir à loja e a redução de custos de loja física, permitem preços mais agressivos e promoções mais personalizadas. No e-commerce, o cliente consegue pesquisar com maior velocidade diversas marcas e modelos que podem não estar em estoque nas lojas de sua região, o fator disponibilidade, além dos ganhos de escala nas vendas (volume), com reduções de custos nas negociações dos produtos e fretes com preços mais competitivos ao cliente. O ar-condicionado é um produto que, para capacidades maiores, necessita de um auxílio técnico na tomada de decisão, principalmente para projetos mais comerciais. É uma venda que acontece B2B2C (Business-To-Business-To-Consumer, em português – Empresa para Empresa para Consumidor), com grande participação do projetista/técnico entre o distribuidor e o cliente final. O desafio é fazer esse link no digital, aproximando os dois”, explica Renato Moraes Torres, Digital Head da Climario.

Renato Moraes Torres, digital head da Climario

Desta maneira, os clientes podem comparar produtos, preços e especificações facilmente, o que aumenta a transparência e facilita a decisão de compra, além de um horário flexível, onde podem fazer compras a qualquer hora do dia, aumentando a conveniência e a satisfação.

“O comportamento do consumidor está em constante mudança. A venda digital está disponível 24 horas com todas as facilidades de envio e crédito imediato. Os produtos de HVAC-R estão muito fáceis de conhecer e obter informações, eliminando assim uma venda mais consultiva. O hábito de compra já existente e a rápida comparação de preços dos produtos vejo como o principal benefício. Temos uma guerra fiscal entre os estados que incentiva este benefício. Porém, os custos das vendas digitais estão em constante elevação, provocando uma melhor utilização dos recursos. Outro ponto é atender o cliente de forma ágil em caso de devolução e substituição dos produtos. E por se tratar de uma operação mais otimizada, ajuda a redução de custos interferindo diretamente na decisão de compra”, revela Alexandre Fiss, presidente da Frigelar.

Gerenciamento da logística

Para os executivos da Leveros, os principais desafios incluem garantir a qualidade e autenticidade dos produtos, gerenciar a logística em regiões mais distante, e fornecer suporte técnico pós-venda, essencial para a instalação e manutenção dos equipamentos HVAC-R.

“O ecossistema online é muito rápido, precisamos estar um passo à frente se quisermos um resultado constante. Pensar em novas tecnologias, plataformas, parceiros de negócio e testes para otimizar nossos resultados com eficiência e escalabilidade. Nossas lojas, com sua própria tecnologia e integração em marketplaces como B2W (empresa de varejo online) com a Daikin, consegue otimizar a logística e reduzir custos na cadeia de suprimentos. As tecnologias de aquisição de clientes oferecem cada vez mais possibilidades para encontrarmos o consumidor certo na hora certa, isso faz com que o investimento seja efetivo reduzindo o CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e rentabilizando nossa operação. Seguimos comprometida em inovar no modelo de negócios, e, através do uso de tecnologias próprias, buscamos oferecer uma experiência de compra cada vez mais eficiente, integrada e sustentável nos canais B2B2C e B2C”, afirmam Victor e Alana.

Internamente e junto aos fornecedores, se faz necessário um alinhamento dos materiais e documentos para que se consiga um melhor aproveitamento do produto nas vendas online. Setores internos de cadastro e bem estruturados são a chave para um melhor desempenho.

“Nosso segmento tem alguns itens bem específicos que, mesmo com todos os recursos dos sites, ainda assim o técnico ou cliente final vai escolher a loja física para pegar, sentir a peça. Porém, para outras peças como ferramentaria por exemplo, via sites com todas as informações do produto e com uma facilidade de aquisição, têm um custo menor para o distribuidor. Muitas vezes, só na questão de quantidade de pessoas no processo, permitem que os sites tenham preços mais arrojados. Nossas plataformas digitais comercializam uma gama enorme de produtos. Inclusive, produtos que compramos para nossa loja física, colocamos em nosso site e de parceiros a fim de aumentar as vendas. É um caminho sem volta e partindo do princípio que temos um canhão de vendas em mãos, estar com nossos produtos online só nos ajuda a expandir nossos negócios”, ressalta Dorneles, da WebContinemtal.

Alexandre Fiss, presidente da Frigelar

Mas nem tudo são flores, como em qualquer negócio. Alexandre Fiss destaca que os clientes muitas vezes não recebem informações importantes do rendimento dos aparelhos (venda consultiva) e acabam comprando o mais barato sem entender que um equipamento mais eficiente tem um retorno econômico ali na frente pelo baixo consumo de energia.

“Embora o uso de e-commerce e marketplaces promovam práticas mais sustentáveis ao otimizar a cadeia de suprimentos, desperdício de recursos e gestão integrada de logística, a redução da pegada de carbono associada ao transporte é um fato que merece atenção, pois temos um footprint de carbono bastante alto na logística de entrega”, alerta Fiss.

1º dia do Circuito dos Instaladores – Goiania (GO)

Empreendendo com Marina Aragon

CLUBE CAST DO FRIO – Publicitária e sócia da FGTech, destaca-se quebrando barreiras, inspirando e fortalecendo a presença feminina no setor.