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Rosana Souza: O empoderamento que rompe barreiras

Nascida em Vila Velha, Espírito Santo, Rosana Maria de Souza se considera uma mulher determinada que vem conquistando o mercado de climatização e refrigeração. Aos 34 anos, ela é CEO da Conecta Ar Condicionado Vendas e Serviços e prova que o setor de HVAC-R não é exclusividade masculina!

“Atualmente, resido em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde temos nos destacados no atendimento aos clientes, parceiros e colaboradores. Além disso, gosto de aprimorar meu aprendizado e estou cursando o Técnico de Refrigeração e Climatização no Instituto Senai Américo Renê Gianetti, no Lagoinha em BH (MG)”, diz Rosana.

A paixão pelo universo da climatização começou há alguns anos, quando ela ingressou no administrativo de uma empresa do ramo em 2017. Desde então, ela vem colecionando mais de quatro anos de experiência, o que a motivou seguir em frente e abrir sua própria empresa, fundada em 2022, dando início a uma jornada apaixonante pelo empreendedorismo.

Segundo ela, o mundo da climatização sempre foi dominado por homens, mas prova que as mulheres também têm um lugar de destaque nesse universo. Sem se deixar intimidar, ela sempre se posicionou com firmeza, empatia e confiança, conquistando a confiança dos clientes e alcançando resultados surpreendentes.

“Eu não deixei o medo me impedir de crescer pessoal e profissionalmente. Acreditei em mim e no meu potencial, e os resultados têm sido incríveis. Não medi esforços para captar clientes e, com o apoio do meu marido e sócio, Adaires Martins de Paiva, a empresa foi ganhando visibilidade e conquistando clientes fiéis. Nosso lema sempre foi atender com qualidade, pontualidade e satisfação. É gratificante ver que o trabalho árduo está valendo a pena”, afirma.

 Incentivando as mudanças

Rosana diz que a presença feminina no mercado de climatização tem ganhado cada vez mais força: “Me considero uma das principais incentivadoras dessa mudança. Faço parte do grupo Elas no AVAC-R, onde mulheres do ramo se unem para se apoiarem mutuamente, compartilhando conhecimentos, ideias e soluções, fortalecendo ainda mais a presença feminina no mercado. A mulher tem muito a contribuir nesse setor! Somos capazes de executar serviços de climatização com excelência e mostrar que o nosso lugar é onde quisermos”, declara.

Ela utiliza canais digitas através de plataformas de comunicação, como Instagram, Facebook, WhatsApp Elas no AVAC-R, Elas no HVAC-R e Google, para divulgar seus trabalhos e manter uma conexão próxima com os clientes.

 ”O segredo do sucesso é nunca desistir, sempre acreditar e arriscar. Tenha coragem de seguir seus sonhos, pois o medo pode surgir, mas ele não pode ser maior que a sua vontade de vencer. Sou a prova viva de que a presença feminina no HVAC-R é essencial e está mais forte do que nunca!”.

Ela acrescenta que, o céu é o limite quando acreditamos em nós mesmos e temos paixão pelo que fazemos.

“O mundo está à sua espera para ser conquistado! É com grande satisfação que expresso meus sinceros agradecimentos pelo convite para participar da seção Gente do Frio. Fiquei imensamente honrada ao receber essa oportunidade, pois sou uma admiradora do trabalho que a equipe do Clube do Frio e Revista do Frio realizam e tenho um profundo respeito pela excelência que sempre demonstram”, conclui.

Com o apoio do marido e sócio, Adaires Martins de Paiva, eles trilham um caminho de sucesso,

 

Mayekawa lança sistema de refrigeração para barcos pesqueiros

A Mayekawa do Brasil acabou de lançar o Chiller RSW (Refrigerated Sea Water), um sistema de refrigeração para água do mar utilizado a bordo de barcos pesqueiros para preservar grandes capturas de peixes em alto mar, que, em um período mínimo, os peixes são resfriados próximo ao ponto de congelamento da água do mar, garantindo sua conservação e qualidade durante o transporte.

Para o diretor da Mayekawa do Brasil, Silvio Guglielmoni, “armazenar os peixes em um sistema de refrigeração de água do mar é um método eficaz de preservar a captura até o descarregamento em terra”, afirma.

Segundo a empresa, o novo chiller é um equipamento compacto com dimensões reduzidas para se adequar a barcos e navios e possui como destaque um evaporador spray com expansão seca, que permite alto coeficiente de transferência térmica. Além disso não necessita de bomba de amônia. Devido à sua aplicação, os tubos, conexões de água e as tampas dos trocadores são fabricadas em titânio, conferindo alta resistência à corrosão. A carga de amônia é de 5 a 10 vezes menor se comparada a um chiller convencional.

Barcos Frigoríficos

Na pesca comercial, os barcos frigoríficos são determinantes na conservação dos peixes recém pescados. Com porões equipados de maquinários de refrigeração, essas embarcações contam com uma grande estrutura para manter o peixe na temperatura ideal até chegar aos frigoríficos terrestres. “A questão é o logo após a pesca, o quão rápido o peixe é levado ao frigorífico do navio, pois assim que for abatido, ele deve ser congelado (dentro de 1h) numa temperatura mínima de – 40 ºC. Esse processo de congelamento, conhecido como ultrarrápido, determina a qualidade que o alimento terá depois de descongelado”, explica Guglielmoni.

Para se ter uma ideia, um barco de pesca tradicional conta apenas com um porão de gelo e chega a ficar um mês com a mercadoria, havendo muito desperdício, pois o peixe que é pescado no primeiro dia muitas vezes é descarregado estragado. Já a embarcação equipada com frigorífico possui um sistema de refrigeração, garantindo peixe fresco e saudável para consumo.

No Brasil

Em alguns lugares do mundo, como na Alemanha, todo o processo de captura, congelamento, classificação e embalagem do peixe é realizado dentro dos próprios barcos frigoríficos. Após descarregada, a mercadoria é encaminhada diretamente ao cliente. No Brasil, essa tecnologia ainda não acontece. O processo geral ainda é feito em frigoríficos terrestres. Já na América Latina, a pesca é fundamental para a economia e, para muitos dos que ali vivem, um modo de vida. De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a região produz 21,5 milhões de toneladas métricas de pescado por ano, um quarto da produção anual mundial. E, na América Latina, cerca de 2,3 milhões de pessoas participam da pesca.

TOSI fornece solução diferenciada para Data Center

Trata-se de dois data centers onde o condicionamento é executado com 100% de ar externo auxiliado por sistema de resfriamento adiabático, quando necessário, no caso de horas com temperaturas acima de um valor pré-determinado.

A instalação contemplou unidades composta por venezianas eliminadoras de gotas para as tomadas de ar externo, dampers com atuadores e filtros metálicos dispostos em cunha (“V”).

De acordo com Marcio Tosi, diretor da Indústrias Tosi, o tipo de sistema utilizado pelo cliente é conceito mundial, aplicado globalmente em todos os seus data centers, sem o uso de refrigeração mecânica.

“Para manter o conceito original do projeto e atender as normas e especificações americanas, nossa equipe de engenharia desenvolveu em tempo recorde um conjunto específico para os data centers. Essa obra foi um desafio para a Tosi, uma vez que, além de desenvolver e fabricar as peças, tivemos que montar um laboratório de testes e outro de medição para comprovar a eficiência, eficácia e qualidade, cumprindo todos os requisitos de acordo com as demandas exigidas”, informa Márcio.

Vulkan do Brasil conquista recomendação para ISO 9001:2015

Como resultado do esforço e engajamento de todos os colaboradores no processo de adequação aos novos requisitos da norma ISO 9001:2015, a Vulkan do Brasil anuncia que conquistou a recomendação ao upgrade da nova versão ISO 9001:2015.

A auditoria ocorreu na fábrica localizada em Itatiba (SP), de 29 de janeiro a 1 de fevereiro, e foi concluída com nenhuma Não Conformidade pelo organismo certificador ABS Quality Evaluations, representado pelo auditor Lafaiete Ricardo de Oliveira Junior.

Conforme entrevistas e publicações da ISO e da ABNT, os desafios enfrentados atualmente pelas empresas e seus negócios são bem diferentes dos enfrentados algumas décadas atrás. Pensando nisso, a norma ISO 9001 foi atualizada para esse novo cenário.

“O aumento da globalização mudou a forma as empresas fazem negócios, e cada vez mais as organizações passam a operar com cadeias de suprimentos mais complexas. Além disso, existe um aumento na expectativa dos clientes e outras partes interessadas, e, com mais acesso à informação, a sociedade em geral tem uma voz mais forte que nunca. Assim, a norma ISO 9001 deve refletir essas mudanças para que permaneça relevante”, ressalta o comunicado da Vulkan à imprensa.

A mudança mais evidente na nova versão da norma é a sua estrutura, que foi desenvolvida para ser facilmente integrada com outros sistemas de gestão. Outra diferença importante é o foco dado ao pensamento baseado no risco, ajudando a direcionar os riscos e oportunidades das organizações de forma estruturada. Destaca-se ainda nessa nova versão a grande ênfase no envolvimento das lideranças.

“A Vulkan tem se adaptado a essas constantes mudanças, encontrando novas formas de trabalho para atender os mais atualizados requisitos dos sistemas de gestão de qualidade, satisfazer os seus clientes e promover uma base sólida para um crescimento sustentável e de sucesso.”

Por que os projetistas devem escolher isolantes de qualidade?

Os engenheiros projetistas de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento (HVAC-R) têm diferentes áreas de foco.

Entretanto, na construção de edifícios e de suas instalações eletromecânicas, um dos componentes mais importantes é, sem sombra de dúvida, um isolamento termoacústico de qualidade.

Em síntese, o isolamento é o processo de barrar o calor, o som ou a eletricidade. De forma geral, ele ajuda a impedir o fluxo de ar das áreas mais quentes para as mais frescas através de paredes, tetos, telhados e outras superfícies.

Enfim, o principal objetivo da tecnologia é ajudar a evitar que o ar exterior entre no prédio e o ar interior, condicionado, escape.

Nos edifícios, a ideia é criar um “envelope de construção”, o que significa que vários tipos de isolamento podem ser usados em qualquer área.

Segundo especialistas do setor, todo o produto isolante é avaliado com base em uma medida da resistência do material ao calor, que é comumente conhecido como valor R.

Quanto maior este índice, mais eficaz será o isolamento. Por isso, quanto mais resistência ao fluxo de calor o produto ou sistema HVAC-R fornecer em isolamento, menores serão os custos de aquecimento e resfriamento.

Mas, além das considerações de custo, a instalação do isolamento adequado e de qualidade nos prédios tem, essencialmente, três áreas-chaves importantes: eficiência energética, conforto humano e insonorização.

Segundo o engenheiro de aplicação e desenvolvimento de produto da Armacell, Antonio Borsatti, a resistência ao fluxo de calor está diretamente relacionada à condutividade e à espessura do material isolante.

projetistas instalam termoisolante

Resistência ao fluxo de calor está diretamente relacionada à condutividade e
espessura do material termoisolante

“Como a condutividade térmica dos materiais é parecida, apenas com pequenos ajustes na espessura do material é possível obter a mesma resistência”, diz.

Outra característica importante na aplicação de isolamentos em baixas temperaturas é a resistência à difusão de vapor d’água para isolamento a frio, que é muito diferente entre os materiais disponíveis no mercado.

“Produtos que apresentam deficiência na absorção de umidade vão impactar na eficiência da condutividade térmica do empreendimento”, alerta.

Borsatti lembra que o uso de ar-condicionado em edificações comerciais e industriais (aeroportos, hospitais, hotéis, shopping centers, indústrias etc.) pode representar de 30% a 70% do consumo de energia, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do País.

“Sistemas de alta eficiência podem economizar até mais do que 30% em relação a sistemas operando em más condições e com equipamentos e materiais deteriorados”, informa.

De acordo com ele, as linhas de isolantes térmicos Armaflex e Armaduct têm como característica a alta resistência à difusão de vapor e d’água, evitando que os materiais encharquem.

“Alguns produtos como o AF/Armaflex também possuem a tecnologia antimicrobiana Microban, aumentando ainda mais a durabilidade do sistema de isolamento”, revela.

Ele também alerta que os projetistas devem avaliar a aplicação de materiais feitos em fábrica, caso do isolamento Armaflex, e os que são preparados in loco.

“A produção do Armaflex é realizada em condições adequadas, atendendo a todos os requisitos necessários que garantem a qualidade final do produto. Já para o material preparado no ambiente da obra, não se tem os instrumentos necessários para fazer esse controle de qualidade, comprometendo o fluxo de condutividade térmica”, diz.

“Isolamentos térmicos mal dimensionados, mal instalados ou feitos com materiais de características ruins permitirão trocas de calor em elementos do sistema onde isso não deve ocorrer, como em tubulações, dutos de ar e tanques de termoacumulação”, completa.

Em sua avaliação, um sistema de isolamento térmico corretamente projetado e instalado envolve muito mais que somente a escolha de um material isolante.

“É fundamental que o profissional faça uma boa análise de todas as características do produto, que possam assegurar o benefício da economia de energia, de forma efetiva ao longo do tempo de operação da instalação”, aconselha.

Outras variáveis

Para o diretor comercial da Isar, Rafael Siais Furtado, os projetistas devem considerar a durabilidade do projeto, “apropriando-se sempre da responsabilidade sustentável e buscando utilizar os melhores materiais, de acordo com as especificações de cada caso”.

Além do coeficiente de condutividade térmica e da resistência ao fogo, os profissionais devem levar em consideração, segundo ele, a posição geográfica da edificação, o revelo onde ela se encontra, a temperatura média do ambiente, o nível de umidade do ar, os níveis de radiação solar, o tipo de material e também a posição do prédio em relação a outros edifícios.

projetistas utilizam isolante térmico

Atendimento às normas técnicas e à legislação vigente é critério
para ser avaliado antes da aplicação de isolantes térmicos

Furtado lembra que os materiais mais resistentes ao fluxo de calor disponíveis no mercado brasileiro para aplicações em residências, edifícios comerciais e fábricas, assim como em seus sistemas de climatização e refrigeração, são as lãs de vidro e de rocha, a espuma elastomérica e o poliuretano.

Segundo ele, o poliuretano oferece diversas vantagens, como prazo de execução reduzido, baixa condutividade, evita infiltrações de água, corrige as existentes e previne o destelhamento causado por ventanias.

“Este material também resolve o problema de condensação na superfície isolada e ajuda na economia de energia em processos de refrigeração ou aquecimento”, diz.

Os produtos desenvolvidos pela Dow e seus parceiros são feitos de espumas de poliuretano e de poliisocianurato, e podem ser utilizados em diversas aplicações.

Para a indústria do frio, um dos últimos lançamentos da marca é o sistema de poliuretano Pascal PRO, uma tecnologia que promove diversos benefícios, como maior produtividade, redução de custo e eficiência energética.

“Sua condutividade térmica é até 5% menor (comparada aos sistemas atuais de isolamento de poliuretano) e o material pode ser expandido com produtos mais ecológicos, incluindo hidrofluorcarbonetos, água, hidrocarbonetos e hidrofluorolefinas”, informa Marcelo Fiszner, diretor de marketing da Dow para o negócio de poliuretano na América Latina.

Para o mercado de construção, a indústria oferece sistemas de poliisocianurato Voratherm, que atendem às normativas mais rígidas de resistência e reação ao fogo, oferendo diversas oportunidades para os fabricantes de painéis rígidos e de outros tipos de termoisolantes para a construção.

Segundo a empresa, eles podem ser empregados em edificações comerciais, residenciais, industriais, de logística, e shopping, supermercados, entre outros.

projetistas aplicam poliuretano no telhado

Aplicado sobre telhados e lajes, spray de poliuretano é um isolante térmico que
reduz a temperatura ambiente no interior do imóvel

“A utilização dos painéis oferece excelente isolamento térmico (baixo coeficiente de condutividade térmica, na faixa de 0,021 W/m.K). Além de otimizar a eficiência energética e o conforto térmico das edificações, têm alta resistência mecânica (compressão, tração e fadiga) e possuem estabilidade química e física”, informa Fiszner.

Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) mostra que, com a utilização de painéis de poliuretano e de poliisocianurato para a construção civil, a redução no consumo de energia pode chegar a 5% em um edifício de escritório, 15% em um edifício público e 21% em um galpão industrial.

“Ainda existe um grande preconceito quanto ao uso de materiais isolantes com relação ao custo”, avalia o executivo.

“As empresas/clientes enxergam apenas o custo inicial para a implementação de painéis termoisolantes, que aumenta de 5% a 7% em relação a um projeto que utiliza materiais tradicionais, e não fazem o cálculo da economia de médio e longo prazo, gerada pelo menor uso com ar condicionado ou aquecimento”, explica.

“Há muitos projetos realizados com excelentes resultados. No entanto, o mercado de construção brasileiro ainda faz pouco isolamento e temos trabalhado para difundir os benefícios que essa etapa pode trazer”, acrescenta.

Para o coordenador técnico comercial da Isover, Fernando Neves, os projetistas precisam analisar se o isolante termoacústico atende aos pré-requisitos previstos em normas técnicas e legislações brasileiras vigentes.

“Como diferencial, vale levar em consideração se o fabricante é certificado por ISOs, se participa de programas setoriais da qualidade e dispõe de EPDs (Environmental Product Declarations)”, orienta.

Para edificações que serão submetidas a certificações, a Isover do Brasil já dispõe de EPDs para pelo menos cinco produtos do seu portfólio.

Segundo o gerente técnico e de marketing da empresa, Rodrigo Ratão, os materiais fibrosos são produtos com uma excelente performance em aplicações residenciais, comerciais e industriais, tendo uma variedade de densidades e espessuras, resultando em uma resistência térmica de elevado desempenho, tendo produtos para aplicação em ambientes refrigerados com a resistência térmica em até 2,60m² ºC/W.

“A lã de vidro da Isover é um exemplo para essa aplicação, sendo atualmente o único isolamento térmico e acústico que possui a Declaração Ambiental para o LEED V4 (EPD), além ser um produto com a sua sustentabilidade comprovada, que proporciona elevada segurança em situações de incêndio por não emitir fumaça tóxica, nem gotejar e possuir a classificação de incombustível ou classe A (NBR 9442) para produtos revestidos”, salienta.

Para Ricardo Romero, do departamento de marketing da Joongbo, a toxicidade e a opacidade da fumaça no caso de autoextinção por chama (vide o famigerado caso da boate Kiss), que pode ser letalmente asfixiante e/ou gerar desorientação se atrapalhar a visão, em caso de pânico, é uma das variáveis mais importantes a ser analisadas pelos projetistas.

A permeabilidade do material, prossegue, também é importante, “uma vez que o material esteja exposto à condensação, o acúmulo de água pode proporcionar ambiente propício à proliferação de fungos e bactérias no isolante, causa de muitas mortes no mundo todo.”

“Materiais nos quais se concentra água, como poliuretano e alguns isolantes fibrosos, não são recomendados para aplicações como sistemas de ar condicionado, por exemplo”, destaca.

projetistas isolam telhado edifício

Isolantes ajudam a reduzir a conta de energia e aumentam o conforto térmico nos edifícios

De acordo com ele, a biodegradabilidade e sua reciclabilidade também são muito importantes, não só devido ao fato de conferir um selo verde à obra ou uma certificação ISO, mas também pelo ciclo de vida desse material e o impacto econômico que este gera.

“Em demolições e retrofits sempre é descartado um volume considerável destes materiais e nem sempre é dado o destino mais adequado. Veja, por exemplo, que há isolantes fabricados a partir de material fóssil ou mineral. Que sejam recicláveis ao menos! É importante rastrear a procedência do fabricante no tocante a essas questões”, afirma.

Em alguns casos, é necessário se atentar às propriedades mecânicas do material, como resistência à compressão, deformação e fluência – efeitos de falha gerados por cargas ao longo do tempo.

“Note que um isolante térmico do tipo piso flutuante, colocado entre lajes, recebe bastante peso, que gera deformação por compressão, variando sua espessura e, possivelmente, sua densidade”, diz.

Por último, Romero ressalta que os projetistas também devem levar em conta alguns efeitos alergênicos inerentes aos materiais fibrosos.