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Posição atual do Brasil no engajamento climático

Instituições, órgãos governamentais, ONGs e organizações da sociedade civil têm desempenhado um papel fundamental na conscientização sobre a importância da eficiência energética e do uso de tecnologias sustentáveis no setor de HVAC-R.

Segundo especialistas, o Brasil está em um momento de transição para uma economia de baixo carbono, e o setor de HVAC-R desempenha um papel fundamental nessa jornada. O envolvimento ativo de instituições, ONGs, parcerias empresariais e colaborações é essencial para impulsionar a adoção de práticas mais sustentáveis e mitigar os impactos das mudanças climáticas no país. Desafios envolvem modernização tecnológica do setor de HVAC-R para torná-lo mais eficiente e sustentável, redução das emissões de gases de efeito estufa associadas à operação desses sistemas, bem como a adaptação às mudanças climáticas para lidar com temperaturas extremas.

“O setor de HVAC-R, em especial o setor de Refrigeração e Ar-Condicionado (RAC), tem um papel-chave na mitigação das mudanças climáticas. Um estudo recente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) aponta que medidas-chave do setor de HVAC-R pode reduzir as emissões em pelo menos 60% até 2050. Países do G20 (Fórum de Cooperação Econômica Internacional) representam 73% do potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa por equipamentos de refrigeração e climatização. Por isso, as ações desenvolvidas no Brasil em relação às metas do Protocolo de Montreal e da Emenda de Kigali, com foco neste setor, são tão importantes. Em 2023, o Protocolo de Montreal completou 36 anos, representando um sucesso enorme da humanidade no enfrentamento de uma das maiores ameaças de todos os tempos: o esgotamento da Camada de Ozônio do planeta. Este acordo visa a proteção desse importante gás, o ozônio, que filtra os raios solares prejudiciais aos seres vivos na Terra. No Brasil, o fortalecimento do setor produtivo e os benefícios ambientais para a população estão entre os resultados atingidos pelo governo federal. O país já reduziu em cerca de 56% do consumo de HCFCs (hidroclorofluorcarbonos), uma das principais Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs), encontradas em produtos como refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e espumas em geral” informa Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da Agência de Cooperação Alemã – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).

Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da Agência de Cooperação Alemã (GIZ)

Ela complementa que o PBH – Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e tem o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como a instituição responsável pelo controle da importação, exportação, comércio, uso, destruição, recolhimento, reciclagem e regeneração das substâncias que destroem a Camada de Ozônio. Além da GIZ, as agências Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (agência líder) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) também são implementadoras de diversos projetos que compõem o PBH.

A implementação dessas ações e planos exige uma abordagem colaborativa envolvendo todos os stakeholders, incluindo fabricantes, consumidores, governos e organizações não governamentais. Além disso, a participação ativa do Brasil nas iniciativas e acordos internacionais que visam reduzir o impacto climático do setor de refrigeração e ar condicionado, contribui para os esforços de mitigação das mudanças climáticas no país e em todo o mundo.

Thiago Pietrobon, presidente do Depto Nacional de Meio Ambiente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), informa que no Brasil existem hoje duas regulações vigentes, uma voltada aos fluidos refrigerantes HCFCs e outra para os HFCs (hidrofluorcarbonetos), desenvolvido no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) com implementação em todo o país, que resultam em reduções de emissões, além de outros programas voltados a implementação da mudança necessária.

Thiago Pietrobon, presidente do Depto Nacional de Meio Ambiente da ABRAVA

“Adicionalmente, podemos citar acordos, como na última COP 2024 (Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), firmando metas e cooperação para melhorar a eficiência energética no setor, associados à mudança de gases. Dentro dos programas brasileiros de eliminação destes gases, sempre houve um modulo de capacitação e educação. E na etapa III do PBH não será diferente, pois está previsto desde assistência técnica para as áreas como a realização de mais de 1300 cursos, atingindo 13.000 profissionais da área. Os benefícios serão sentidos diretamente pela sociedade, ao reduzir a demanda de energia necessária no funcionamento, melhorando a disponibilidade e acessibilidade, uma vez que se trata de atividade essencial, especialmente em tempo de mudanças climáticas. E indiretamente, há uma grande contribuição na redução das mudanças, pois os estudos indicam que só a Emenda de Kigali será capaz de evitar a elevação de mais 0,5°C, importantíssimo dentro de um cenário onde se busca uma elevação máxima de 1,5°C na temperatura média do plano”.

Pietrobon acrescenta ainda que as mudanças do clima, em especial os eventos de temperaturas extremas mais frequentes, tem trazido desafios aos sistemas, além de estar aumentando a demanda por eles. Além do desafio técnico de operação em ambientes extremos (talvez até fora da condição para a qual foram projetados), há ainda o impacto que causam no setor elétrico, tornando evidente a necessidade de avançarmos na eficiência energética e a maior atenção ao final do ciclo de vida destes equipamentos, garantindo o correto recolhimento dos gases e eliminação do potencial de contribuição para o problema.

Planos, ações e parcerias

Além de difundir as boas práticas nos diversos cursos ofertados, desde pós graduação, curso técnico, curso de aprendizagem industrial e cursos de curta duração, a parceria que o SENAI-SP, por meio da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves com a Agência de Cooperação Alemã (GIZ) por meio dessa ação, no ano de 2023 formou mais de 1.500 alunos no curso de Boas Práticas em Condicionadores de Ar Compacto e Split que visa capacitar profissionais que atuam no setor do HVAC-R com técnicas que objetivam a redução de emissão de vazamentos de fluidos refrigerantes.

João Manoel Carvalho, orientador de prática profissional da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves

“O SENAI-SP tem a missão de contribuir para o aumento da competitividade da indústria por meio de ações de educação profissional, tecnologia, inovação e empreendedorismo industrial. A Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, alinhada a missão do SENAI-SP e as diretrizes do PBH, realiza diversos tipos de cursos e dissemina amplamente a aplicação das boas práticas e de procedimentos técnicos de instalação e manutenção nos equipamentos de refrigeração e climatização. Observamos a grande preocupação do setor de HVAC-R por optar na seleção de equipamentos e de tecnologias aplicadas, buscando obter a melhor performance energética, contribuindo para o processo de descarbonização, além de utilizar boas práticas, evitando vazamentos de fluidos frigoríficos nos sistemas de refrigeração para a atmosfera. A unidade encara as ações climáticas bem como o atendimento as legislações e normas como questões essenciais em nossos cursos. Os temas estão alinhados com os conhecimentos e capacidades técnicas que são mobilizadas pelos alunos, em nossos programas. O hábito, atitude e o valor são incorporados pelo aluno. As agendas mais conhecidas na qual o setor de HVAC-R está inserido são os protocolos de Montreal e de Kyoto, o acordo de Paris, a emenda de Kigali e, em nível nacional, o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFC (PBH). Esses temas são tratados pela Escola em parceria com a ABRAVA, SINDRATAR-SP e empresas parceiras, além de diversos eventos, como a FEBRAVA 2023, Encontro de Inverno para Jovens Profissionais do AVAC-R e Semana Tecnológica. Observamos ainda que, nos últimos anos, o setor atende as boas práticas relacionadas ao conforto térmico, a melhoria de performance energética, ao meio ambiente, a pegada de carbono, a descarbonização, e está consciente que os sistemas de HVAC-R focam principalmente a saúde das pessoas”, diz João Manoel Delcidio Carvalho, Orientador de Prática Profissional da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, especializada em Refrigeração e climatização.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), em parceria com a GIZ e a Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves formaram a primeira turma feminina no Brasil do curso de Boas Práticas em Condicionadores de Ar Compacto e Split, que tem como ênfase a melhor contenção dos vazamentos de fluidos refrigerantes. A 1ª turma exclusivamente feminina deste curso, contou com 12 alunas e teve como docente, Bianca Menezes de Carvalho Alves, engenheira mecânica que concluiu os cursos de aprendizagem industrial, técnico e pós-graduação da área de refrigeração e climatização, na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves. A iniciativa desta 1ª turma de mulheres contou com o apoio do Comitê de Mulheres da ABRAVA, que tem como objetivo abrir ainda mais espaço para as mulheres que desejam atuar no setor.

Por meio do PBH, ao longo das Etapas I e II, com a implementação da GIZ, ocorreram diversos resultados positivos, como por exemplo, mais de 15 mil técnicos/as foram capacitados/as em cursos de boas práticas gratuitos sobre instalação, manutenção e reparo de sistemas de refrigeração comercial e ar condicionado de pequeno porte. Somente em 2023, foram mais de 2 mil técnicos/as capacitados/as. O objetivo destes treinamentos é evitar/eliminar vazamentos de fluidos refrigerantes e aperfeiçoar a atuação dos profissionais que prestam serviços em estabelecimentos comerciais. O projeto para o Setor de Serviços, implementado pela GIZ, sob coordenação do MMA, ainda prevê a capacitação de 1 mil profissionais para o uso seguro e eficiente dos fluidos naturais alternativos, tais como CO2 e HC-290, que não prejudicam a Camada de Ozônio e apresentam insignificante potencial de aquecimento global.

Essas capacitações estão previstas para serem iniciadas no segundo semestre de 2024. Elas contarão com a criação de toda infraestrutura necessária, incluindo a aquisição de equipamentos, ferramentas e material didático, desenvolvido exclusivamente para os cursos. Para tanto, estão sendo implantados no Brasil dois centros educacionais (no modelo de mini supermercados) para a capacitação de 300 pessoas para o setor de refrigeração comercial (SENAI – Rio de Janeiro, RJ e ETP – Curitiba, PR) e cinco centros para a capacitação de 700 pessoas para o setor de ar condicionado (Escola Sesi Senai Toledo, em Toledo (PR); Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo (SP); Escola Sesi Senai Jardim Colorado, em Goiânia (GO); Senai Centro de Excelência em Educação e Tecnologia Sebastião Camargo, em Porto Velho (RO), e o Centro de Tecnologias do Gás & Energias Renováveis (CTGAS-ER), em Natal (RN).

“No caso do nosso projeto, no âmbito do PBH, um ponto forte envolve parcerias criadas com escolas técnicas em todo o Brasil, em 17 estados, para ministrarem os cursos desenvolvidos pelo programa, entre elas o Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins além do Distrito Federal. Os trabalhos ainda envolvem a criação e divulgação de materiais de comunicação/conscientização como vídeos informativos e publicações técnicas. Além de todo o trabalho já citado, no âmbito do Protocolo de Montreal, um dos grandes desafios para o Brasil está no cumprimento das metas da Emenda de Kigali. Ainda há muito para fazer, o planeta está esquentando, o que aumenta a necessidade de climatização em residências, escolas e locais de trabalho. Ao mesmo tempo, a expansão do acesso dos países à cadeia de frio sustentável – para manter os alimentos frescos e as vacinas viáveis – é essencial para satisfazer as aspirações de desenvolvimento sustentável. Ao reduzir gradualmente o consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs), poderosos gases que contribuem para o aquecimento climático e que substituíram as SDOs na indústria de refrigeração e ar condicionado, a Emenda de Kigali poderá resultar na prevenção de um aquecimento de até 0,5°C até 2100. Em 2023, o Brasil internalizou a Emenda de Kigali à legislação nacional por meio do Decreto 11.666, 24 de agosto de 2023, e realizou Consulta Pública sobre a proposta de Instrução Normativa que regulamenta as exigências e os procedimentos relacionados ao controle de importação de HFCs e misturas contendo HFC. A norma também irá estabelecer os limites anuais máximos de importação, em atendimento à Emenda de Kigali. No momento, o governo brasileiro, com apoio das agências implementadoras, como a GIZ, está elaborando a Estratégia Geral para a implementação da Etapa I Emenda de Kigali no país. Esta estratégia será trabalhada ao longo dos anos de 2024 e 2025 e a implementação deve ocorrer de 2026 e a 2029”, destaca Stefanie.

Estratégias e impactos positivos

Em termos de agenda futura, a GIZ está trabalhando, sob a coordenação do MMA, na Etapa III do PBH (consulta pública realizada no final de 2023), na qual o Brasil irá buscar financiamento junto ao Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal para eliminar o consumo de cerca de 6,4 mil toneladas métricas de HCFCs. Entretanto, para alcançar a meta de eliminar o consumo dos HCFCs em relação à linha de base do país até 2030, o país irá eliminar o consumo de cerca de 2,9 mil toneladas métricas de HCFCs como contrapartida aos recursos a serem recebidos.

Stefanie pontua a estratégia da Etapa III, no geral (com implementação pela GIZ e outras agências implementadoras internacionais), que envolve:

– Conservação do banco de HCFCs no país, seja regenerando, reciclando ou evitando o vazamento dos fluidos refrigerantes, no sentido de manter estoque e evitar a substituição antecipada por substâncias de alto Potencial de Aquecimento Global (sigla GWP, em inglês Global Warming Potential);

– Promoção do uso seguro e eficiente de fluidos refrigerantes alternativos de zero PDO (Potencial de Destruição da Camada de Ozônio) e baixo GWP e que proporcionem maior eficiência energética;

– Implantação de treinamentos de diferentes níveis de profissionais que atuam no setor de serviços, nos subsetores de Refrigeração e Ar Condicionado;

– Prestação de assistência técnica para a execução de projetos demonstrativos, que possuem potencial de serem reproduzidos nos subsetores abordados, evitando assim as conversões transitórias.

No caso da GIZ, destaca-se que, além da continuidade dos treinamentos de profissionais em todo o Brasil, também está previsto um projeto de Certificação de Profissionais do setor RAC, com engajamento das entidades do setor e as escolas parceiras.

“O nosso trabalho, pela GIZ, no âmbito do PBH, traz resultados muito consistentes como já citado anteriormente (questão 2), com centenas de cursos e milhares de técnicos/as de refrigeração capacitados. São profissionais que mudam suas vidas e evoluem em suas carreiras após realizarem os treinamentos de Boas Práticas em Refrigeração e Ar Condicionado do PBH. Mas, posso enfatizar que o principal resultado, que faz a diferença para o meio ambiente, é a consistente eliminação de vazamentos de HCFCs e redução no consumo deste fluido no país. Aproveito para destacar que, recentemente houve um encontro em Brasília que teve como objetivo principal dar início à fase preparatória que estabelece as bases para a elaboração da estratégia abrangente que guiará a redução do consumo dos Hidrofluorcarbonos (HFCs) no Brasil, como define a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, ratificada pelo Brasil em outubro de 2022”, esclarece Stefanie.

Já o presidente do DN de Meio Ambiente da ABRAVA, acrescenta que por muito tempo, as ações e soluções estiveram pautadas apenas na escolha de um fluido refrigerante de menor GWP, e isso continua na pauta, mas não pode ser mais a única medida. “A redução de vazamentos se tornou, mundialmente, um forte ponto de atenção, pois o gás só traz problemas se vazar e estamos trabalhando nisso com resultados positivos. E uma visão mais sistêmica, que considera o gás, o projeto, a operação/manutenção e a eficiência energética, tem sido o caminho com o melhor custo-benefício tanto econômico, quanto ambiental, além do acesso a informação, facilitando a tomada de decisão do consumidor, assim como cria um ambiente de competição saudável pela busca de equipamentos com melhores atributos e a eficiência energética é um deles. Os programas de certificação seguem aumentando e se adequando aos novos parâmetros, em um processo de melhoria contínua”, conclui Pietrobon.

Midea adquire negócios de HVAC da Arbonia

EUROPA – A Midea firmou acordo para aquisição, no valor de 760 milhões de euros, da Divisão Climática do grupo suíço Arbonia, englobando as empresas de HVAC Sabiana, Termovent e Tecna.

A aquisição foi realizada através da associação Midea Electrics Netherlands BV. A gigante chinesa planeja manter e expandir as operações da divisão climática, investindo em instalações, funcionários e capacidades de P&D.

Com esta fusão, o Grupo Midea, que já inclui a Clivet, busca fortalecer sua presença no mercado europeu, inovações soluções sustentáveis ​​e inovadoras para o conforto residencial e eficiência energética, impulsionando a transição para uma construção mais sustentável.

Danillo Veloso, criador da #chamaohomem

Soteropolitano, Danillo Souza Santos Veloso, proprietário da DSS Climatização, iniciou sua carreira em 2003, conciliando o trabalho de ajudante de almoxarife na Sotreq (Caterpillar) com a faculdade de administração na UNIFTC. Nesta jornada, ele fez diversos cursos de especialização, entre eles, no SENAC Básico Refrigeração e Climatização, curso Técnico no SENAI Refrigeração e Climatização cursos on-line na Instituição CPD, de fabricantes, além de obter certificados de vários treinamentos presenciais de fabricantes.

“Em 2008, eu vi uma reportagem na Globo sobre o sol, que se aproximava um centímetro da terra a cada ano, isso chamou minha atenção para um fato: que passando alguns anos o aparelho de ar condicionado deixaria de ser algo de luxo e iria se tornar necessidade. Neste mesmo ano, após trabalhar três anos sem férias, a empresa passou por uma fiscalização e foi multada, me concedendo três meses de licença relativa as férias dos três anos. Nesse período, comecei a ser ajudante de um rapaz que trabalhava com climatização e refrigeração, fui tomando gosto pela profissão, comecei a participar de vários treinamentos, e em 2010, sai da Sotreq e comecei a trabalhar para mim mesmo. Em 2011, abrir minha empresa, a DSS Climatização e dei continuidade na área. Minha primeira experiência em busca de cliente foi na empresa Centraltec, onde prestava serviços e tenho duas pessoas que agradeço a oportunidade em minha vida profissional: Márcia, responsável pelo setor de instalações, e a Lene, que hoje trabalha na Climario”, comenta Danillo.

Em 2011, ele teve seu primeiro contrato com uma rede de laboratório onde permaneceu por quatro anos, sendo sua escola de aprendizado na prática. O negócio foi evoluindo, ele aumentou sua equipe para atender 43 unidades.

“No decorrer deste período, fui percebendo que meus serviços estavam perdendo a qualidade, pois não conseguia estar presente em atendimentos solicitados a novos clientes. Foi quando quebrei o contrato e comecei a atender diversos clientes e reduzir minha equipe e retomei a minha qualidade e organização da agenda de acordo com a demanda. Em 2016, já estava atendendo clientes de alto nível, inclusive alguns artistas famosos aqui de Salvador. Assim, comecei a transição do nome da minha empresa DSS Climatização para Danillo Veloso Climatização, ganhando assim mais visibilidade”.

Atualmente, Danillo é parceiro do Grupo Leveros unidade Salvador, Ar da Terra e da Obatrade Obagas.

“Devido ao sucesso dessas duas empresas em um evento do Circuito dos Instaladores realizado em 2016 aqui em Salvador, fechei uma parceria com a Elitech Brasil e me tornei digital influencer e me tornei o único instalador com mais parcerias no Brasil através de empresas como a Nascimento Ar, Grupo Frionel, Gallant, Tssape, Eurofitas, Eurotermo, Eletrônica Tavares, TCL, Climtem, A Casa do Refrigerista e Daikin.  Vale ressaltar que, em 2023, me tornei digital influencer da Gree do Brasil, integrando a Tropa Gree”, comemora.

Foguete não tem ré

Conquistando diversos prêmios e ganhando visibilidade na mídia, Danillo colocou sua criatividade em prática, tornando-se conhecido por seus jargões, frases e hashtags.

“Sempre tive ideias e comecei criando uma #chamaohomem que hoje é sucesso, utilizada por políticos e cantores. Criamos também o bordão ‘Foguete não tem ré, o homem disparou e o homem estourou.’ O mercado hoje é bem competitivo e por estar sempre em busca de novos conhecimentos, aprimoramentos, e sendo referência no mercado, apresentando aos meus colegas de profissão diversos itens que ajudam na hora de entregar um trabalho com qualidade e excelência de uma maneira divertida!  Com muita dedicação conquistei meu espaço e venho a cada ano me superando com a grande responsabilidade em representar a minha Bahia, sendo o primeiro instalador em destaque no Brasil. Hoje, temos muitos profissionais que não valorizam sua mão de obra devido a maioria dos clientes sempre procurar preços mais barato, além de profissionais da área que não investem em bons produtos e materiais de qualidade para elevar sua mão de obra e assim entregar um serviço de excelência, e outros que estão em busca de atrair seguidores e curtidas. Estamos passando por um momento de muita disseminação de processos errados nas redes social, não sinalizando o acerto e mostrando que pode sim ter um trabalho com eficiência”.

Filho mais velho entre cinco irmãos, Danillo é casado com Aline, e pai de Kamilly, com nove anos de idade. A prática de jiu jitsu é uma de suas paixões, conquistando a faixa azul na categoria, além de estar em família, sempre sua prioridade.

“Minha grande conquista é poder da à minha família o que eu não tive quando era criança, minha profissão me proporciona a dar uma boa educação para minha filha e manter o meu padrão de vida! Sonho eu não coloco em minhas metas, porque sonhar é estar dormindo, então, eu prefiro focar em metas reais, como abrir uma loja e estar presente no crescimento da minha filha para se tornar uma grande mulher”, conclui Danillo.

Ao lado de Aline, ele que estar presente no crescimento da minha filha Kamilly para se tornar uma grande mulher

Projeto eólico

Um novo complexo eólico no Centro-Norte da Bahia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, é resultado de uma joint-venture entre a Casa dos Ventos e a ArcelorMittal, e deverá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 1,37 milhão de domicílios a partir de outubro de 2025.

O empreendimento será responsável pelo abastecimento de aproximadamente 40% do consumo elétrico da ArcelorMittal no Brasil. Com 123 aerogeradores, uma capacidade instalada de 553,5 MW e geração de energia estimada em 267 MW, o complexo permitirá que a ArcelorMittal Brasil seja autoprodutora de energia por meio do maior contrato corporativo de energia renovável celebrado no país. Há previsão que sejam criados 1.500 postos de trabalho diretos e 3.000 indiretos durante a fase de implantação do empre-endimento.

Fusões e aquisições impulsionam bons negócios

Importância das operações incluem crescimento e expansão, eficiência operacional, diversificação e inovação

A tendência de fusões e aquisições como um movimento estratégico dentro da indústria de HVAC-R no Brasil tem visto uma onda significativa de movimentações que refletem as tendências globais de consolidação em setores estratégicos. Esse fenômeno pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a busca por eficiência operacional, expansão de portfólio de produtos e serviços, destacando seu papel no conforto, saúde e produtividade das pessoas, bem como na conservação de produtos perecíveis em setores como o alimentício e farmacêutico.

Embora o relatório anual do TTR Data (Transactional Track Record) divulgou uma queda de aproximadamente 15,8% no número de transações em relação a 2022, o ano de 2023 encerrou com 2.008 operações de fusões e aquisições no Brasil e continuam a desempenhar um papel significativo no cenário econômico brasileiro com movimentações que somam cerca de R$ 145,5 bilhões.

Nesta conjuntura, fusões na indústria de HVAC-R do Brasil refletem a busca das grandes empresas por crescimento, eficiência e inovação em um mercado dinâmico e competitivo.

De acordo com Nestor Casado, CEO da Capital Invest, Boutique brasileira de M&A (sigla em inglês para Merger and Acquisition), em nota publicada no Portal Terra, os fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital desempenham papel importante no cenário de M&A do Brasil.

“Esses números revelam que o mercado de fusões e aquisições no Brasil permanece robusto, apesar da queda no volume de transações em relação ao ano anterior. O interesse internacional no mercado brasileiro é evidente, com investidores dos Estados Unidos liderando o caminho em termos de aquisições. Isso demonstra a confiança e oportunidades de crescimento que o país oferece”, pontua Casado.

Fusões e aquisições da indústria de HVAC-R no Brasil refletem as tendências globais

Um exemplo foi a negociação dos fundos de Private Equity gerenciados pela Blackstone na aquisição da participação majoritária da Copeland, antiga Emerson Climate Technologies, em uma transação que avaliou o negócio em US$ 14,0 bilhões, anunciada em maio de 2023. Como uma empresa autônoma, a Copeland está focada em atender o mercado global de HVAC-R, com incremento de portfólio de produtos que incluem compressores, controles, termostatos, válvulas, software e soluções de monitoramento para clientes residenciais, comerciais e industriais. A Copeland teve vendas líquidas no ano fiscal de 2022 de US$ 5,0 bilhões.

Ross Shuster, CEO da Copeland

“Com o foco em uma empresa independente e o apoio de nossos acionistas, Blackstone e Emerson, planejamos ampliar a posição de liderança da empresa no setor e desenvolver soluções novas e integradas de tecnologia climática. Os produtos, a experiência e a inovação da Copeland desempenham um papel fundamental no aprimoramento da eficiência energética das soluções de aquecimento e resfriamento, incluindo o mercado em rápido crescimento de bombas de calor elétricas e refrigerantes favoráveis ao clima, que estão tendo uma forte demanda e adoção global devido ao seu potencial de reduzir o impacto ambiental e as emissões de carbono dos sistemas HVAC-R”, disse Ross B. Shuster, CEO da Copeland.

Joe Baratta, diretor global da Blackstone Private Equity

Acelerar o crescimento lucrativo e de longo prazo foi um dos pontos comentados pelo diretor global da Blackstone Private Equity, Joe Baratta: “Aproveitando o longo histórico da Blackstone de parcerias corporativas bem-sucedidas em larga escala, esperamos trabalhar com as equipes da Copeland e da Emerson para acelerar o crescimento lucrativo e de longo prazo da empresa. Estamos confiantes no caminho a seguir para avançar a posição de liderança da Copeland na indústria, fornecendo soluções ainda mais inovadoras e eficientes em termos de energia para apoiar os esforços de redução de carbono de seus clientes e apoiamos sua fase de crescimento como uma empresa autônoma de classe mundial”.

A Daikin, outra fabricante do setor de HVAC-R, anunciou em 2022 investimentos da ordem de US$ 5,2 bilhões em fusões e aquisições. Como uma de suas estratégias, adquiriu em 2023 duas empresas norte-americanas, a Alliance Air Products e a CM3 Building Solutions, por US$ 260 milhões, em um movimento para capturar o negócio de data center em rápido crescimento.

Masanori Togawa, CEO da Daikin

“As aquisições visam tornar a Daikin num player importante no negócio de fornecimento de aparelhos de ar-condicionado para Data Center, um mercado que cresce mais de 10% ao ano. Nos EUA, a Daikin pretende ser a número um neste segmento, que regista uma concorrência crescente.  A Alliance Air Products possui experiência no desenvolvimento de componentes que dispensam ar frio, enquanto a CM3 Building Solutions projeta sistemas de gestão de energia para edifícios. A Daikin espera que as aquisições lhe permitam fornecer sistemas de ar condicionado em larga escala com pacotes completos. A construção de centros de dados cresce em larga escala à medida que a tecnologia de comunicações de quinta geração ganha força, permitindo que carros, fábricas e infraestruturas sejam ligados através da internet e monitorizados em tempo real”, comenta Masanori Togawa, CEO da Daikin.

Parcerias empresariais

A Carrier Global Corporation anunciou em dezembro de 2023 um acordo definitivo para vender seu negócio global de refrigeração comercial à Haier, seu parceiro de joint venture de longa data, por um valor empresarial de US$ 775 milhões, incluindo aproximadamente US$ 200 milhões de passivos líquidos de pensão, marcando mais um passo significativo na transformação do portfólio da empresa.

David Gitlin, presidente e CEO da Carrier

“A decisão de vender o negócio de refrigeração comercial é parte de uma estratégia mais ampla de desinvestimento, com acordos definitivos já em vigor para a saída de negócios que a Carrier está desinvestindo. A Carrier Commercial Refrigeration, que será adquirida pela Haier, emprega mais de 4.000 pessoas globalmente e tem uma extensa rede de vendas e serviços na Europa e Ásia-Pacífico, com marcas como Profroid, Celsior e Green & Legal. A aquisição visa fortalecer a presença da Haier no setor de refrigeração comercial, permitindo à empresa expandir suas atividades para o varejo de alimentos e armazenamento refrigerado. A execução do acordo demonstra o progresso contínuo na transformação do portfólio da empresa, que visa posicionar a Carrier como líder global em soluções inteligentes de clima e energia” destacou o presidente e CEO da Carrier, David Gitlin.

A Carrier espera que os recursos líquidos provenientes da transação ultrapassem US$ 500 milhões, sendo a intenção usar esses recursos para reduzir dívidas. A conclusão da transação está prevista para o segundo semestre de 2024, sujeita a condições habituais de conclusão e aprovações regulatórias, incluindo consultas aos conselhos de trabalhadores. Após a conclusão das transações planejadas, a Carrier pretende retomar recompras de ações quando sua alavancagem líquida retornar a aproximadamente 2 vezes o EBITDA (Indicador utilizado para a medição dos resultados das empresas, incluindo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

A notícia de que a Johnson Controls está considerando a venda de parte de seus ativos de HVAC-R, incluindo as operações da York International, adquirida em 2005, divulgada pela agência Bloomberg em janeiro de 2024, tem repercussões significativas no setor e levanta várias questões sobre o futuro da empresa e do mercado de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

A decisão pode refletir a estratégia da Johnson Controls de concentrar seus recursos em áreas de negócios consideradas estratégicas ou de maior crescimento, abandonando unidades que possam estar enfrentando desafios ou oferecendo retornos abaixo do esperado. Após a notícia, as ações da empresa fecharam em alta de 1,65%. A Johnson Controls disse que estava avaliando formas de melhorar seus negócios, mas não comentou o relatório.

A empresa também está trabalhando em uma possível venda da maior parte de seu negócio de Tecnologias de Distribuição Aérea, que comprou por US$ 1,6 bilhão em 2014, disse o relatório. A empresa prevê lucro ajustado abaixo das estimativas para o ano fiscal de 2024 em dezembro, pressionado pela fraqueza no mercado global de construção residencial. Questionada sobre as colocações acima, extraídas da Bloomberg, a Johnson Controls-Hitachi Ar Condicionado Brasil nos enviou a seguinte resposta: “Constantemente avaliamos opções de melhoria de nossos negócios e de atendimento aos nossos clientes; entretanto, nós não nos pronunciamos sobre rumores ou especulações de mercado.”

Aumento na produção

TAILÂNDIA – A empresa Nidec, sediada na Tailândia, planeja aumentar a produção mensal de suas unidades de distribuição de refrigerante (CDU) de 200 para 2.000 até junho de 2024, em resposta à demanda crescente por módulos de refrigeração líquida para servidores. Este aumento se deve à parceria com a Supermicro, fabricante americana de servidores de IA, para fabricar produtos de 100 kW a 250 kW na fábrica de Ayutthaya.

Enquanto o resfriamento a ar tem sido predominante em data centers, o crescimento da IA e das unidades aritméticas baseadas em semicondutores geram mais calor, exigindo sistemas de watercooler (resfriamento a água). A Nidec planeja expandir sua capacidade de produção para mais de 3.000 unidades mensais e prevê um mercado de bilhões de dólares nos próximos anos. Seus sistemas de resfriamento utilizam módulos de resfriamento líquido instalados em cada servidor para fornecer água de resfriamento diretamente aos dispositivos de computação.

Gestão sustentável

A Schneider Electric obteve a classificação de líder no Quadrante Verde: Software de Gestão de Energia 2023, da Verdantix. Esse reconhecimento destaca as capacidades e soluções abrangentes da marca, bem como sua abordagem progressiva para a integração de sistemas. “A Plataforma EcoStruxure conquistou a maior pontuação tanto em capacidades quanto em dinamismo no relatório do Quadrante Verde devido à sua oferta abrangente. A solução oferece uma verdadeira gestão de energia de ponta a ponta, auxiliando os clientes em sua jornada rumo ao zero líquido”, diz Harry Wilson, analista da indústria e autor principal do relatório.

O relatório avaliou diversos produtos da Schneider Electric, incluindo EcoStruxure Building Advisor, EcoStruxure Building Operation, EcoStruxure Microgrid Advisor, EcoStruxure Power Advisor, EcoStruxure Power Monitoring Expert, e EcoStruxure Resource Advisor. A Verdantix destaca a expertise tecnológica da Schneider Electric, ressaltando a capacidade da empresa de oferecer pacotes abrangentes que capturam e combinam dados tanto de soluções de gerenciamento de edifícios quanto de gestão de energia, transformando essas informações em insights acionáveis para os clientes.

Acordo firmado

A GreenYellow e a Matrix Energia firmam parceria que envolve a construção de três usinas solares, as quais, somadas, chegam ao total de 16,28 MWp de capacidade instalada e 34,9 GWh de produção anual. O recurso gerado será dedicado ao serviço de energia solar por assinatura (geração distribuída compartilhada) realizado pela Matrix Energia. As fazendas fotovoltaicas serão implantadas pela GreenYellow nas áreas de concessão da Equatorial, em Porteirão (GO) e Sigefredo Pacheco (PI), e da ENEL, em Morada Nova (CE), abrangendo cerca de 645 municípios nessas regiões.

A empresa estima que poderá atender 2.900 consumidores, estimulando a geração e injeção do recurso de fonte renovável nas redes das respectivas concessionárias. “A GreenYellow fica responsável pelos processos de investimento, implantação, operação e manutenção das usinas que serão construídas, as quais calcula-se que devam evitar a emissão de 1.490 toneladas de CO2 no Meio Ambiente no período de um ano”, informou Marcelo Varlese, diretor comercial da GreenYellow.

TikTok em alta

A Midea Carrier lançou uma nova campanha no TikTok com um filtro de game que tem como objetivo ressaltar as vantagens de economia de energia da linha de ar-condicionado inverter Xtreme Save Connect. A ação faz parte da campanha de lançamento do produto e é uma forma de promover o ar-condicionado na estação mais quente do ano, ressaltando a eficiência e economia que a linha oferece.

A empresa ainda fechou parceria com influenciadores da rede para ajudar na divulgação e gerar buzz dentro da plataforma. “Essa ação faz parte do trabalho de aumento de visibilidade da marca Midea, que ganhou força em 2023. O Tiktok é importante dentro da estratégia digital e permite, de forma lúdica, apresentar os benefícios do nosso lançamento. Em 2024, estaremos cada vez mais presentes em diferentes momentos e lugares para estreitar nossas relações com os consumidores, sempre atentos a suas necessidades”, explica Simone Camargo, Diretora de Marketing e Produto da Midea.

Bloco a frio

Após desenvolver uma solução de automação para produção de cerveja pelo método de bloco a quente, a ABB iniciou em janeiro a comercialização da versão da tecnologia para as cervejarias adeptas do processo de bloco a frio. Desenvolvida com apoio de mestres cervejeiros, a solução ABB Ability™ BeerMaker vai permitir a cervejarias automatizar a produção em todas as fases da produção, da fermentação, maturação, manejo de leveduras, filtragem em tanques de inox, os processos de limpeza in loco, além dos vários outros necessários à finalização da bebida.

A nova solução de automação da ABB para indústria cervejeira opera com base no sistema de controle distribuído ABB Ability™ System 800xA®, usado em projetos de automação nos mais variados segmentos industriais. No ano passado, o sistema foi eleito pelo terceiro ano seguido a melhor solução de automação no ranking elaborado pela consultoria americana ARC Advisory Group.