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Whirlpool doa ventiladores e máscaras cirúrgicas para hospital paulista

Ações da companhia com foco na luta contra a covid-19 somam mais de R$ 1,4 milhão em Rio Claro

Com o aumento do número de casos de covid-19 pelo Brasil, a Whirlpool, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, implementou novas medidas para prestar assistência às comunidades onde está inserida.

Nos últimos dias, foram doados três ventiladores pulmonares para a Santa Casa de Rio Claro, buscando aumentar a capacidade de atendimento na cidade, além de cerca de 30 mil máscaras cirúrgicas também para a Santa Casa.

Desde o início da pandemia, a Whirlpool tem atuado no combate à covid-19 em Rio Claro e suas ações superaram o investimento de mais de R$ 1,4 milhão, entre doações de produtos, respiradores, máscaras cirúrgicas e face shields, além de aporte de R$ 590 mil via Lei de Incentivo ao Idoso, realizado em 2019.

 

A companhia, que comemorou 30 anos na cidade em 2020, também foi patrocinadora das atividades da Orquestra Filarmônica, que com suas lives doou cestas básicas e de higiene para a comunidade, além de reconhecimento a mais de três mil profissionais de saúde.

“Diante do cenário que estamos vivendo e alinhados aos nossos valores, entendemos que nossa responsabilidade vai além das atividades do nosso negócio. Sendo assim, como dona das marcas presentes na maioria dos lares brasileiros, seguimos buscando meios de contribuir para a superação da crise sanitária, prestando suporte a todas as comunidades onde atuamos”, comenta João Carlos Brega, presidente da Whirlpool na América Latina.

Em todo o Brasil, a Whirlpool já doou mais de 600 produtos, mais de 5 mil cestas básicas e de higiene, mais de 530 mil máscaras de pano, cirúrgicas e face shields, este último tipo sendo produzido nas unidades fabris da companhia, além de aportes financeiros a hospitais e instituições sociais, totalizando mais de R$ 6 milhões.

Tosi lança caixas de ventilação e exaustão para hospitais

As Indústrias Tosi acabam de lançar no mercado de climatização uma caixa de ventilação para forro e outra de exaustão portátil destinadas a ambientes hospitalares – CVHTF e CEHTP, respectivamente.

Segundo o fabricante, elas servem para facilitar a conversão de quartos convencionais em quartos de isolamento para pacientes contaminados por doenças transmitidas por aerossóis, caso da covid-19, infecção respiratória causada pelo novo agente do coronavírus (Sars-CoV-2).

De acordo com a Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae), embora a covid-19 não seja reconhecida como um doença infecciosa transmitida pelo ar, esse mecanismo de transmissão não pode ser ignorado.

No recém-lançado Documento de Posição da Ashrae sobre Aerossóis Infecciosos a entidade técnica global diz que “a transmissão do Sars-CoV-2 pelo ar é suficientemente provável para que a exposição aérea ao vírus seja controlada”, ressaltando que alterações nas operações prediais, incluindo a operação de sistemas de climatização, podem mitigar esse risco.

“A ventilação e a filtragem fornecidas pelos sistemas de ar condicionado podem reduzir a concentração de Sars-CoV-2 no ar e, consequentemente, o risco de transmissão aérea”, afirma.

Caixa de exaustão hospitalar Tosi portátil (CEHTP)

Caixa de exaustão hospitalar Tosi portátil (CEHTP)

Os desafios da qualidade do ar nos hospitais

Um caso que teve o sistema de ar condicionado como personagem principal movimentou o centro empresarial da cidade de Melbourne, na Austrália, entre o fim de março e o começo de abril.

A contaminação de seis pessoas com uma severa pneumonia causada pela Legionella pneumophyla levou os edifícios locais a providenciarem repentinamente a limpeza de mais de 90 sistemas instalados na cidade australiana.

A preocupação com a higienização das instalações se deu pelo fato de as bactérias desse gênero se propagarem facilmente em ambientes aquáticos, como as torres de resfriamento.

Fatores que incluem a recirculação de água morna, superfície para troca de calor e o fluxo contínuo de nutrientes do processo de resfriamento tornam essas instalações ideais para o crescimento destes micro-organismos.

Se nos prédios comuns a chamada Síndrome do Edifício Doente já causa preocupação, nos hospitais as medidas visando a qualidade do ar interior precisam ser cercadas de cuidado redobrado.

No entanto, não é raro encontrar situações insalubres nestes ambientes que deveriam, justamente, zelar pelo bem-estar dos seus usuários. “Ainda existem salas de atendimento de clínicas e hospitais com ar viciado e salas de recuperação de hospitais e UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) equipadas com splits, sem a necessária filtragem do ar prevista nas normas técnicas”, afirma o advogado Sidney de Oliveira, membro da Comissão de Infraestrutura, Logística e Desenvolvimento Sustentável da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB/SP).

Sistema de climatização radiante reduz consumo energético e dispensa o uso de bandejas de gotejamento em hospitais

Sistema de climatização radiante reduz consumo energético e dispensa o uso de bandejas de gotejamento em hospitais

Segundo ele, os edifícios, de maneira geral, têm sofrido com a ausência de um projeto executivo detalhado, que tenha como objetivo principal preservar a qualidade de vida das pessoas nestes locais.

“O que ocorre atualmente numa grande maioria de casos é a elaboração de um pré-projeto, quase um estudo técnico, que é, depois de produzido, alterado em suas concepções, tanto pelo empreendedor como pela empresa construtora e, em alguns casos, também pelas empresas instaladoras”, argumenta Oliveira.

“A consequência desse desatino é o surgimento de uma obra que teve como base um pré-projeto sem comprometimento técnico normativo que resulta em obra final executada atentando de forma direta contra a saúde e a vida humana.”

O especialista afirma ainda que eventuais problemas decorrentes do sistema de engenharia térmica podem colocar as empresas na mira do Código do Consumidor, levando-as a arcar com as consequências negativas geradas pelo ar-condicionado mal instalado e sem a devida manutenção.

“O Art. 12 da Seção II do Código de Defesa do Consumidor determina que o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”, ressalta.

Para os especialistas da área, a Portaria 3.523/98, que regulamentou a manutenção de sistemas de climatização para a prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de espaços fechados, também precisa ser observada com atenção.

“O ar-condicionado deve ser mantido limpo como qualquer equipamento ou superfície existente em um ambiente interno. Mas alguns locais devem ter mais atenção, como filtros, bandeja, serpentina e rede de dutos”, destaca o engenheiro Leonardo Cozac, diretor da Conforlab.