Arquivo para Tag: frigorífico

Mayekawa lança sistema de refrigeração para barcos pesqueiros

A Mayekawa do Brasil acabou de lançar o Chiller RSW (Refrigerated Sea Water), um sistema de refrigeração para água do mar utilizado a bordo de barcos pesqueiros para preservar grandes capturas de peixes em alto mar, que, em um período mínimo, os peixes são resfriados próximo ao ponto de congelamento da água do mar, garantindo sua conservação e qualidade durante o transporte.

Para o diretor da Mayekawa do Brasil, Silvio Guglielmoni, “armazenar os peixes em um sistema de refrigeração de água do mar é um método eficaz de preservar a captura até o descarregamento em terra”, afirma.

Segundo a empresa, o novo chiller é um equipamento compacto com dimensões reduzidas para se adequar a barcos e navios e possui como destaque um evaporador spray com expansão seca, que permite alto coeficiente de transferência térmica. Além disso não necessita de bomba de amônia. Devido à sua aplicação, os tubos, conexões de água e as tampas dos trocadores são fabricadas em titânio, conferindo alta resistência à corrosão. A carga de amônia é de 5 a 10 vezes menor se comparada a um chiller convencional.

Barcos Frigoríficos

Na pesca comercial, os barcos frigoríficos são determinantes na conservação dos peixes recém pescados. Com porões equipados de maquinários de refrigeração, essas embarcações contam com uma grande estrutura para manter o peixe na temperatura ideal até chegar aos frigoríficos terrestres. “A questão é o logo após a pesca, o quão rápido o peixe é levado ao frigorífico do navio, pois assim que for abatido, ele deve ser congelado (dentro de 1h) numa temperatura mínima de – 40 ºC. Esse processo de congelamento, conhecido como ultrarrápido, determina a qualidade que o alimento terá depois de descongelado”, explica Guglielmoni.

Para se ter uma ideia, um barco de pesca tradicional conta apenas com um porão de gelo e chega a ficar um mês com a mercadoria, havendo muito desperdício, pois o peixe que é pescado no primeiro dia muitas vezes é descarregado estragado. Já a embarcação equipada com frigorífico possui um sistema de refrigeração, garantindo peixe fresco e saudável para consumo.

No Brasil

Em alguns lugares do mundo, como na Alemanha, todo o processo de captura, congelamento, classificação e embalagem do peixe é realizado dentro dos próprios barcos frigoríficos. Após descarregada, a mercadoria é encaminhada diretamente ao cliente. No Brasil, essa tecnologia ainda não acontece. O processo geral ainda é feito em frigoríficos terrestres. Já na América Latina, a pesca é fundamental para a economia e, para muitos dos que ali vivem, um modo de vida. De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a região produz 21,5 milhões de toneladas métricas de pescado por ano, um quarto da produção anual mundial. E, na América Latina, cerca de 2,3 milhões de pessoas participam da pesca.

Frimesa avança obras do Maior Frigorífico da América Latina

A Frimesa constrói seu novo frigorífico em Assis Chateuabriand, no oeste do Paraná. O novo investimento, fica a 150 quilômetros da sede da empresa, em Medianeira. A decisão da localização está pautada na concentração de produtores das suas cooperativas filiadas (Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato) no entorno da região.

A industrialização de carnes no local facilitará a logística, diminuindo as distâncias e custos no transporte dos animais, somada à disponibilidade de mão de obra e acesso à água para captação e escoamento, e em sua fase final, triplicará o número de produção da cooperativa.

O frigorífico em Assis Chateaubriand é peça-chave para o futuro na cooperativa na cadeia produtiva de suínos, fazendo parte do processamento, industrialização e comercialização. Atualmente, o projeto tem 50% das obras civis implementadas. A construção teve início em 2017. O investimento é também o principal integrante do Avança Frimesa, com iniciativas para a cooperativa crescer no mercado.

A área construída será de 148.000m² em um espaço de 115ha. São investidos no frigorífico 1,240 bilhão de reais, e na cadeia produtiva 2 bilhões, alcançando os R$ 3,2 bilhões em investimentos.

A planta, que deve começar a operar em janeiro de 2023, em seu primeiro estágio que vai de 2023 a 2025, deve abater 3,7 mil cabeças/dia. Para o segundo estágio, de 2026 a 2028, o total será de 7,5 mil cabeças/dia, enquanto para a etapa final, de 2029 a 2031, os abates devem totalizar 11,2 mil cabeças/dia. A inauguração está marcada para dezembro de 2022, mês de aniversário dos 45 anos da Frimesa. Em 2032, serão 15 mil suínos processadoes por dia, e 8500 empregos diretos e indiretos.

 

Fonte:  site Suinocultura Industrial

BRF anuncia investimento em frigoríficos no Paraná

A BRF, maior processadora de carne de frango do Brasil, anunciou que vai investir R$ 292 milhões até 2022 para modernizar instalações no Estado do Paraná.

A companhia também disse que vai retomar a produção de peru em sua fábrica de Francisco Beltrão, que em março recebeu autorização para exportar produtos para o México.

Como parte dos planos, a unidade de Francisco Beltrão, onde a BRF também produz frango, será expandida. A meta da empresa é processar cerca de 7.500 aves por dia na planta até o segundo trimestre de 2022.

A expansão da unidade também criará mais de 400 empregos diretos, disse a BRF.

Sindicarne do Paraná será presidido por diretor do Frigorífico Argus

O diretor do Frigorífico Argus, de São José dos Pinhais (PR), Ângelo Setim Neto, assumiu a presidência do Sindicarne do Paraná para um mandato que vai até julho de 2022. Ele substitui Pericles Pessoa Salazar, que morreu em dezembro por complicações da covid-19.

Fonte: Estadão

Operação Carne Fraca pode favorecer indústria do frio

Dez dias depois de a Operação Carne Fraca ter sido deflagrada pela Polícia Federal, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Marcelo Weyland Barbosa Vieira, avaliou que ela poderá, a médio e longo prazo, produzir efeitos positivos para o agronegócio do País.

Vieira, que assumiu recentemente a presidência da entidade, negou que a imagem negativa, causada pela operação da PF na indústria da carne, possa contaminar outros setores rurais.

“Os impactos iniciais nos pareceram preocupantes, mas tudo indica agora que os impactos a médio prazo serão bons. O consumidor brasileiro passou a se interessar um pouco mais pelo controle sanitário e está vendo como nosso sistema é bem estruturado”, disse.

O presidente da SRB também disse que, apesar dos problemas iniciais relacionados às suspensões de compra da carne brasileira por alguns países, o valor do produto nacional deverá rapidamente voltar a seu patamar anterior.

Segundo a PF, os frigoríficos envolvidos na Operação Carne Fraca “maquiavam” carnes vencidas com produtos químicos e as reembalavam para conseguir vendê-las.

As empresas, de acordo com a polícia, subornavam fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que autorizassem a comercialização do produto sem a devida fiscalização. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação.

Impactos na cadeia do frio

A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), por meio de seu Departamento Nacional de Refrigeração Comercial (DNRC), fez uma análise positiva da Operação Carne Fraca para o setor de refrigeração.

“Neste primeiro momento, todas as instalações e novos projetos estão sendo reavaliados, pois, a partir de agora a fiscalização será mais rigorosa, fazendo com que os frigoríficos se ajustem aos padrões de máxima qualidade para seus produtos, de forma a permitir, posteriormente, uma retomada para todo o setor da refrigeração comercial e industrial para adequação de normas e padrões do mercado”, ressaltou, em nota, o presidente do DNRC, Eduardo Almeida.

Em sua avaliação, é apenas uma questão de tempo para que a indústria de equipamentos de refrigeração seja acionada. “Temos no Brasil uma grande oportunidade de aprimorarmos as instalações frigoríficas quanto aos aspectos de qualidade, eficiência energética e manutenção. Esta operação pode incentivar os frigoríficos que ainda não se adequaram às rigorosas normas de qualidade”, disse.

Para a Abrava, controle e rastreabilidade do frio darão o tom das mudanças a serem feitas na indústria e comércio de carnes em geral. Substituição de equipamentos antigos, eficiência energética, melhor capacidade de refrigeração e manutenção são alguns dos pontos a serem tratados com urgência para que os parques industriais voltem a trabalhar com a qualidade necessária para atendimento ao mercado brasileiro e de outros países importadores da carne nacional.

Linha de produção para o Iraque

O Iraqi National Business Council (INBC), importante conselho de empresários privados do Iraque, definiu quais as linhas de produção de interesse imediato por parte do mercado iraquiano.  São elas frigorífico de alimentos, equipamentos agrícolas, veículos especiais (ambulância, bombeiros etc) e implementos rodoviários (transporte de combustíveis).

O próximo passo será dado pela Câmara Brasil Iraque que vai selecionar empresas brasileiras que possam atender a demanda iraquiana. “O projeto é para implantação de linhas de produção ou em regime de CKD no Iraque de forma a ajudar na criação de uma nova base industrial”, explica Jalal Chaya, presidente da entidade.

A ação do conselho de empresários iraquianos teve início com a assinatura de um protocolo de cooperação entre as duas entidades. No documento ficou estabelecido que o INBC vai transferir a um banco brasileiro US$ 400 milhões como garantia nas operações de financiamento que serão realizadas pela entidade brasileira. A contra-partida do banco será disponibilizar às empresas iraquianas uma linha de US$ 1 bilhão.

A compra de linhas de produção e seus equipamentos para operação faz parte do processo de recuperação do Iraque. O projeto foi traçado para estimular a aquisição de equipamentos e know-how brasileiros porque o Iraque confia na qualidade e competência da indústria brasileira. “O Brasil tem grande prestígio perante a sociedade iraquiana consolidado ao longo de anos de excelentes relações comerciais”, afirma Chaya.