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Vantagens significativas da ZFM estão nos incentivos fiscais e localização estratégica

A Zona Franca de Manaus (ZFM) oferece uma série de benefícios logísticos e fiscais para a indústria do frio, porém, manter investimentos e discutir alternativas é urgente para o desenvolvimento e crescimento do setor.

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é um modelo consolidado desde 1967, com sua criação por meio do Decreto-Lei Nº 288, e com vigência prevista até 2073. Ao avaliar seu formato, em âmbito Federal e Estadual, existem vantagens tributárias, com redução ou isenção de impostos para os produtos e insumos, o que a torna atraente. Além disso, existe um contínuo trabalho de qualificação de mão de obra, melhorias na infraestrutura e diálogo com as autoridades para aquecer o ambiente de negócios, promovendo maior segurança jurídica dos investimentos por ser uma vantagem constitucional.

Grandes fabricantes da indústria do frio, como Midea Carrier, LG, Gree, Elgin, Samsung, Daikin, Consul, Electrolux, Panasonic, Fujitsu, Chemours, RLX Fluidos Refrigerantes, entre outras, possuem fábricas próprias em Manaus (AM). No começo de 2024, a Bel Micro e Friovix anunciaram a construção de suas novas fábricas de ar-condicionado, incrementando a produção local.

Carlos Ribeiro, Gerente de Vendas América do Sul da Chemours

“As vantagens de estabelecer a fábrica da Chemours na Zona Franca de Manaus são diversas. A localização estratégica de Manaus, na Região Amazônica, proporcionando fácil acesso a mercados nacionais e internacionais. Essa região conta com infraestrutura logística desenvolvida, incluindo portos fluviais e aeroportos, simplificando o transporte eficiente de nossos fluidos refrigerantes para todo o Brasil e exterior. Isso contribui para reduzir os custos de transporte e aumentar a competitividade de nossos produtos no mercado. A presença de mão de obra qualificada na região também é um diferencial para garantir a excelência em nossos processos industriais”, informa Carlos Ribeiro, Gerente de Vendas América do Sul da Chemours.

Durante a conferência “Indústria Brasileira de Ar-condicionado – o 2° maior polo fabricante do mundo”, realizada em outubro de 2023, reunindo as empresas do Polo de Ar-Condicionado do PIM (Polo Industrial de Manaus), reunindo empresários e políticos, José Jorge do Nascimento Junior, presidente executivo da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletro-eletrônicos), destacou que a atividade econômica desenvolvida na Zona Franca de Manaus (ZFM), têm papel fundamental no desenvolvimento sustentável e que o governo tem trabalhado para garantir a segurança jurídica dos investimentos.

Jorge Junior, presidente executivo da Eletros, destaca que o Governo do Amazonas trabalha para garantir a segurança jurídica dos investimentos

“Um dos principais exemplos de sucesso do modelo ZFM é ter concentrado no Polo Industrial de Manaus, o segundo maior polo fabricante de ar-condicionado do mundo, o que projeta o Brasil em posição de destaque na indústria global de eletroeletrônicos. Com 13 fábricas instaladas, entre grandes marcas multinacionais e de capital nacional, o setor de ar-condicionado gera mais de 10 mil empregos diretos e 35 mil indiretos na região, com produção média anual de 4,5 milhões de unidades. Isso a gente só consegue por alguns fatores. Primeiro, por uma política industrial do Governo Federal estabelecida que dá condições para que a gente continue atuando dessa forma; e segundo, o Governo do Estado tem uma política de incentivo fiscal condizente e que atrai empresas e as mantém aqui. Sem esse arcabouço tributário estadual, dificilmente a gente teria esse ambiente de negócio”, afirmou Jorge Junior.

De acordo com Leonardo Araujo, Gerente Sênior de Relações Institucionais e Governamentais da Midea Carrier, para cada tipo de investimento existe uma classificação de projeto técnico-econô-mico, realizado a partir da orientação das autoridades regionais. Entre os incentivos fiscais aplicáveis à comercialização da produção estão a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as reduções específicas do Imposto de Importação (II), isenção do PIS/PASEP (Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), nas operações internas da Zona Franca de Manaus, além de outros incentivos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e crédito estímulo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço).

Leonardo Araújo, da Midea Carrier, ressalta o esforço contínuo entre as partes para a manutenção dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus

“No início de 2024, a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), disponibilizou em seu portal eletrônico documentos que ajudam o investidor a entender os benefícios e exigências de cada investimento. Do ponto de vista logístico, no entanto, existe um desafio a ser superado. Se, por um lado, a sua localização é a mais próxima de grandes mercados externos, como a América Central e do Norte; por outro, ela está distante de alguns dos principais mercados consumidores do Brasil. Sabe-se que alguns produtos, como o ar condicionado, dependem de modais específicos para manter a sua competitividade, como o fluvial, e por isso, manter investimentos e discutir alternativas é urgente para que as empresas possam superar adversidades, como a enfrentada em 2023, momento em que houve um dos piores períodos de estiagem da história”, informa Araujo.

Ele acrescenta que há um esforço contínuo entre o Governo do Estado do Amazonas, a Superintendência da Zona Franca de Manaus e dos parlamentares que representam os interesses do Estado no Congresso Nacional, cada um em sua área de atuação, para a manutenção dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM), vigentes até o ano de 2073. Um exemplo recente foi a atuação positiva durante a reforma tributária, que garantiu a continuidade do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos concorrentes aos fabricados na ZFM.

“Existem exigências que visam a oferta e capacitação da mão de obra, incorporação de novas tecnologias, o desenvolvimento regional, a produtividade e a competitividade, além de investimentos para o incremento científico e tecnológico. Há ainda contrapartidas setoriais, com exigências específicas de acordo com cada tipo de projeto, mas uma contrapartida comum para as empresas que têm o objetivo de comercialização em outras partes do território nacional é o Processo Produtivo Básico (PPB), que é o conjunto mínimo de etapas a serem realizadas no estabelecimento fabril, para que a industrialização seja eletiva à fruição dos incentivos fiscais”, ressalta o Gerente Sênior de Relações Institucionais e Governamentais da Midea Carrier.

O Gerente de Vendas América do Sul da Chemours acrescenta que, as exigências para empresas estrangeiras se alocarem na Zona Franca de Manaus podem variar de acordo com a legislação brasileira e os acordos comerciais internacionais.

“No caso da Chemours, seguimos rigorosamente todas as regulamentações locais e os procedimentos de registro e licenciamento exigidos pelas autoridades competentes. Além disso, buscamos manter uma estreita colaboração com órgãos governamentais locais e consultorias especializadas para garantir o cumprimento de todas as exigências”.

Fábrica da Midea Carrier na ZFM: Qualificação de mão de obra, melhorias na infraestrutura e diálogo com as autoridades para aquecer o ambiente de negócios

Neoindustrialização como ponto positivo

A Nova Indústria Brasil (NIB) é o plano governamental de implantação da nova política industrial com o objetivo de contenção da desindustrialização brasileira, instituído pela Resolução CNDI/MDIC Nº 1, de 06 de julho de 2023, sob a chefia do vice-presidente Geraldo Alckmin, com o propósito de nortear as ações do Estado Brasileiro em favor do desenvolvimento industrial e de superar o atraso produtivo e tecnológico causado pela desindustrialização do país, que vem ocorrendo desde o início da década de 1990 e da promoção de  sua reindustrialização, denominada por estudiosos e agentes públicos como neoindustrialização. Concebido inicialmente para ser implantando entre os anos de 2024 e 2026, este plano de ação é resultado de trabalhos efetuados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e está estruturado em seis missões que são as ações a serem promovidas pela nova política industrial e elas possuem áreas prioritárias para investimentos visando atingir as metas estipuladas até 2033. A NIB buscar ampliar a autonomia, a transição ecológica e a modernização do parque industrial brasileiro, direcionando os investimentos para a agroindústria, a saúde, a infraestrutura urbana, a tecnologia da informação, a bioeconomia e a defesa.

“Ao longo de 2024, teremos as regras estabelecidas por lei complementar, e estamos otimistas de que, com o diálogo entre autoridades, as entidades representantes das indústrias e a sociedade, serão garantidas as vantagens comparativas da região. Quando analisamos o contexto macroeconômico do Brasil, a desindustrialização do País é um dos problemas costumeiramente enumerado. Nesse sentido, a iniciativa do programa Nova Indústria Brasil (NIB) é positiva, pois traz a indústria para a agenda de governo de modo concreto. Em linhas gerais, o programa é ancorado no financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com foco em alguns setores, como a agroindústria, a saúde e a bioeconomia, dentre outros, além de apoiar a transição ecológica e a modernização do parque industrial. Entretanto, há setores importantes para a economia, como o de linha branca e refrigeração, que também precisam de atenção para a manutenção de sua competitividade no Brasil”, destaca Araujo.

Neste sentido, o Governo do Estado de Manaus tem adotado uma série de medidas para incentivar os fabricantes de ar-condicionado, aproveitando as vantagens oferecidas pela (ZFM) e buscando impulsionar ainda mais o desenvolvimento desse setor com melhorias na infraestrutura e logística da região, facilitando o transporte de insumos e produtos acabados, incluindo a manutenção e expansão de portos, aeroportos e estradas, além do fortalecimento das conexões de transporte fluvial na região amazônica; promover a inovação na indústria de ar condicionado, incentivando investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D, incluindo benefícios fiscais para empresas que destinam recursos para essas atividades, bem como parcerias com instituições de pesquisa e universidades locais; apoio aos programas de formação profissional e educação técnica voltados para as necessidades da indústria de ar condicionado, garantindo que as empresas tenham acesso a mão de obra qualificada e especializada, capacitada para atender às demandas do setor do frio; além de estabelecer parcerias público-privadas para promover o desenvolvimento sustentável da indústria de ar condicionado. Isso pode envolver a cooperação em projetos de infraestrutura, programas de capacitação e iniciativas de inovação tecnológica.

Fábrica da Chemours: Colaboração com órgãos governamentais locais e consultorias especializadas para garantir o cumprimento de todas as exigências

“O programa Nova Indústria Brasil oferece diversos incentivos aos fabricantes que se estabelecem na Zona Franca de Manaus, incluindo isenção ou redução de impostos. Além disso, o programa pode oferecer apoio financeiro e técnico para projetos de investimento, pesquisa e desenvolvimento, o que contribui para aumentar a competitividade e a inovação na indústria de refrigeração. O Governo do Estado do Amazonas tem trabalhado ativamente para garantir a segurança jurídica dos investimentos na Zona Franca de Manaus. Isso inclui ações como a promoção de parcerias público-privadas, a criação de políticas de incentivo ao investimento e o fortalecimento do ambiente regulatório e institucional da região. Além disso, o governo busca estabelecer mecanismos de diálogo e cooperação com o setor privado e a sociedade civil para garantir um ambiente de negócios estável e favorável ao desenvolvimento econômico sustentável. Vale ressaltar que a Chemours está comprometida com práticas sustentáveis em todas as suas operações. Nossos fluidos refrigerantes são desenvolvidos com foco na eficiência energética e na redução do impacto ambiental, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável da indústria de refrigeração. Investimos continuamente em pesquisa e desenvolvimento para oferecer soluções inovadoras que atendam às necessidades de nossos clientes e contribuam para o avanço do setor”, diz Ribeiro.

Em contrapartida, a política industrial vigente precisa ser aprimorada cada vez mais para englobar todo o processo produtivo, aperfeiçoando os mecanismos que influenciam diretamente na eficiência do setor e dos equipamentos produzidos, e promova um ambiente competitivo.

Integração do ESG às demandas do setor de HVAC-R

Práticas estão alinhadas com o desenvolvimento mais sustentável e resiliente, traduzido em benefícios como redução de custos operacionais, maior eficiência energética e impacto nos negócios.

As discussões sobre ESG (Environmental, Social and Governance), que corresponde às práticas Ambientais, Sociais e de Governança (ASG), estão em amplo crescimento e se tornou um conceito fundamental para o meio ambiente, à sociedade e à ética nos negócios. Seus critérios estão relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU (Organização das Nações Unidas) e várias entidades internacionais.

De acordo com dados da Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, existem hoje no Brasil cerca de R$ 10,5 bilhões alocados em 59 fundos de investimento sustentável (IS) e 30 fundos que integram em suas estratégias fatores ESG.

Apesar do seu início focar no mercado de investimentos, o conceito de ESG foi, ao longo dos anos, ganhando notoriedade em outros setores. A evolução em direção a práticas mais sustentáveis integradas ao setor HVAC-R, não apenas atende às demandas crescentes por responsabilidade ambiental, social e de governança, mas também oferece benefícios como redução de custos operacionais, maior eficiência energética e equipamentos operando com fluidos de baixo impacto ambiental, alinhados com a busca por um desenvolvimento mais sustentável e resiliente.

No quesito ambiental, questões sobre clima, esgotamento de recursos naturais e impacto dos negócios deixam clara a urgência de enfrentarmos as graves questões que afetam o planeta. Por isso, práticas ESG passaram a ter importância central na captação de recursos e investimentos. Conceitos como adequação das mudanças climáticas, precificação de carbono, sustentabilidade ambiental, gestão de resíduos e políticas de saúde ocupacional, já fazem parte do dia a dia empresarial e precisam ser compreendidos pelos gestores empresariais.

As ações envolvem toda a cadeia do frio, desde fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes, consumidores e outras partes interessadas, desde cuidar do meio ambiente, ter preocupação social e adotar melhores práticas de governança, gerando resultado para as empresas, incluindo fatores como emissão de carbono e outros gases poluentes, aquecimento global, eficiência energética, gestão de resíduos, poluição do ar e da água, entre outros.

A Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), através de seus Comitês de NR+ESG, Eficiência Energética (E.E.) e Qualindoor, vem orientando as empresas do segmento sobre estratégias de internalização do Programa de ESG, com objetivo de auxiliar a compreensão e implantação de práticas ESG no setor de HVAC-R.

Segundo Paulo Reis, presidente do Comitê de NR+ESG, a fim de construir a base no setor de HVAC-R para o atendimento das metas nacionais do desenvolvimento sustentável do Brasil e das metas de ESG da Agenda 2030, é de suma relevância que as empresas compreendam o papel que o setor tem para esta Agenda, a começar pelos quesitos ambientais na condução do programa ESG brasileiro. Ele salienta a preocupação do setor através do Qualindoor, que trata a qualidade do ar interior, e do Comitê de Eficiência Energética junto ao Procel Edifica, além medidas de tratamento e/ou reciclagem dos resíduos gerados nos processos de fabricação dos produtos e na utilização de gases de refrigeração com baixo ou nenhum impacto ambiental. A utilização de energia de fonte renovável também é importante, bem como a não utilização de materiais e utensílios descartáveis.

Evolução do setor

O setor de HVAC-R tem no meio ambiente uma de suas principais demandas com a redução de consumo de energia e redução da utilização de gases que contribuem para o efeito estufa, e hoje, conta com tecnologias de sistemas com maior automação que permitem melhor eficiência energética com menor custo total de propriedade, adoção de fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental que não degradam a camada de ozônio e possuem baixo potencial de aquecimento global por equipamentos e processos cada vez mais eficientes, além de tecnologias para a redução do consumo de água.

Indicadores apontam essa evolução através do desenvolvimento de equipamentos mais eficientes e o uso de tecnologias avançadas para otimizar o consumo de energia; integração de sensores inteligentes, sistemas de automação e tecnologias de comunicação para otimizar o desempenho dos sistemas; incorporação de fontes de energia renovável, como energia solar, eólica e fotovoltaica; refrigerantes com menor potencial de impacto ambiental, em conformidade com regulamentações globais, como o Protocolo de Montreal e o Acordo de Kigali; adoção de práticas de design e construção sustentáveis, considerando não apenas a eficiência operacional, mas também o impacto social e ambiental durante a construção e ao longo do ciclo de vida do edifício; iniciativas de treinamento, desenvolvimento e cursos de capacitação implementados para garantir que os profissionais do setor estejam atualizados com as práticas mais recentes; e gestão responsável de resíduos, tanto durante a fabricação quanto no final da vida útil dos equipamentos.

“O segmento de HVAC-R possui um grande potencial de colaboração dentro dos princípios do ESG por atuar diretamente com práticas que são naturalmente de impacto socioambiental. Um ponto de destaque é justamente o caráter interdisciplinar dos projetos, que acabam por impactar diversos aspectos dentro dos princípios e práticas do ESG. Todas as questões envolvendo conforto térmico dos ambientes e qualidade do ar interior são de responsabilidade deste segmento e demandam práticas especificas para garantir indicadores positivos. Além disso, pela necessidade cada vez maior da presença de sistemas de ar condicionado e ventilação mecânica nos edifícios, aliada à parcela significativa que os sistemas de HVAC-R representam no consumo de energia elétrica de uma edificação, a busca do setor pelo aumento da eficiência energética dos equipamentos e sistemas também é uma prática de impacto bastante positivo para todos os envolvidos.

Olhando especificamente para o E do ESG, environmental ou ambiente, é notória a importância do segmento e as práticas que podem ser adotadas em consonância com o conceito. De maneira geral, os fabricantes têm trabalhado com bastante dedicação no desenvolvimento de equipamentos cada vez mais eficientes, com ganhos de performance em cargas parciais, redução no consumo elétrico, menores níveis de ruído e a aplicação das novas famílias de fluidos refrigerantes ecológicos com baixos potenciais de aquecimento global e destruição da camada de ozônio.

Seguindo esse movimento, os projetos também têm se destacado pela sofisticação das soluções apresentadas na busca por instalações mais eficientes e com menores pegadas de carbono, ou seja, reduzidas emissões de CO2 – é crescente o número de projetos que utilizam recuperadores de calor, vigas frias e ciclos entálpicos para aumento da eficiência energética dos sistemas.

Muitos deles, principalmente em aplicações industriais e de processos, também têm olhado para o tema dos fluidos refrigerantes naturais e ecológicos, como é o caso da Amônia (R-717), do Dióxido de Carbono (R-744) e do Propano (R-290)”, informa Thiago Boroski, coordenador de eficiência energética e contas corporativas da Trox Brasil.

A maioria dos fabricantes de equipamentos e componentes são multinacionais com filiais no Brasil e já adotam mundialmente padrões razoavelmente satisfatórios.  Já as empresas que complementam a cadeia do frio, como as pequenas e médias, devem (ou poderiam, quando possível) investir mais em Certificações como ISO 14.000, ISO 9001, ISO 14001 e SA 8000, entre outras, que normatizam e direcionam questões prioritariamente ambientais.

“Uma boa prática na governança corporativa é, ademais, o ponto de partida para o estabelecimento de uma agenda ESG em qualquer empresa e vai refletir a visão da empresa na construção de uma operação sustentável e de baixo risco socioambiental.

O caminho natural da implementação da agenda ESG passa pelo planejamento inicial das ações e práticas sociais e ambientais que se deseja adotar e pela análise dos impactos positivos que podem proporcionar. O ponto crucial apontado pelos especialistas é que essas práticas e ações precisam ser medidas de forma bastante criteriosa, o que demanda a definição de indicadores-chave de desempenho (KPI).

São esses indicadores que serão divulgados para o mercado e que evidenciarão o baixo risco socioambiental da empresa, dentro dos princípios do ESG. Para que esse planejamento resulte em ações efetivas e indicadores positivos, a empresa deve contar com uma liderança engajada nas questões socioambientais e que estimule uma mudança cultural no ambiente corporativo, apontando sempre para as práticas sustentáveis, e isso independe do tamanho da empresa”, aponta Boroski.

Exemplos de implementação

Entre vários exemplos de empresas no Brasil que implementaram e investem em ESG estão a Trox, que atua globalmente de forma integrada para implementar a agenda ESG, dentro de uma série de ações alinhadas com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: “Além disso, estabeleceu a meta de zerar globalmente as suas emissões de carbono até 2040, através de um plano de ação que envolve o mapeamento completo das emissões em todas as suas fábricas e escritórios comerciais para adoção de medidas mitigatórias e compensatórias.

Em paralelo, há um plano de metas a serem alcançadas até 2025 que serve como um guia para o plano de zerar as emissões de carbono. Dentre elas, estão o crescimento sólido em faturamento e EBIT, redução das emissões de carbono relativas a cada produto fabricado e aumento do ciclo de vida dos produtos, redução proporcional do consumo elétrico dos equipamentos e sistemas pelo aprimoramento e desenvolvimento contínuo, implementação do sistema de gerenciamento de resíduos com aumento da taxa de reciclagem, homologação e gestão de fornecedores alinhados com as práticas sustentáveis e programas de treinamento para os colaboradores”, comenta o engenheiro da Trox.

A Chemours possui a Agenda ESG que inclui metas de equidade de gênero, diversidade étnica e redução de emissões de gases de efeito estufa, entre outras ações alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Já a Danfoss, celebra a redução de 28 mil toneladas de CO2 anualmente, correspondendo a uma queda de 23% nas suas emissões totais, visando ser líder em descarbonização, circularidade, diversidade e inclusão.

Para Ariel Gandelman, as empresas da Smacna Brasil (The Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association) são parceiras de seus clientes e contribuem fortemente para a adoção de práticas ESG, buscando proteção ao meio ambiente, qualidade de vida dos usuários, impactos positivos na economia, redução nos gastos com energia e maior eficiência energética, sendo um resultado a ser alcançado por toda a cadeia do HVAC-R.

“Práticas mais sustentáveis como a mudança nos fluidos refrigerantes utilizados, especialmente para atender aos Protocolos de Montreal e Kyoto, sendo necessário em curto-médio prazo passar a utilizar aqueles com baixo GWP e zero ODP.  Inclusive, sistemas já existentes podem ser objeto de retrofit para operar com esses novos fluídos refrigerantes.

Dentro desse contexto, os usuários também precisam se atualizar para entender essas demandas, com tecnologias que atendam ao ciclo de vida do empreendimento. Para isso, projetistas, instaladores, mantenedores e fabricantes do setor estão em constate atualização e treinamento nas suas operações. Clientes também têm se atentado cada vez mais para adquirir sistemas de HVAC-R que garantam além da sustentabilidade, maior eficiência energética, ou seja, menor custo operacional, solicitando e investindo em soluções que incorporem essas questões.

Da mesma forma, toda a cadeia do setor tem sido bastante propositiva, apresentando e viabilizando novas soluções que atendam a essas demandas”, informa Gandelman.

Na questão social, o setor é bastante amplo e está em quase todas as partes do país. Onde tem uma padaria ou um supermercado, tem alguém do setor para prestar serviços de instalação e manutenção. Dada esta abrangência, cabe aos líderes trabalharem na capacitação profissional, segurança do trabalho e diversidade, dando oportunidades a todos os grupos de pessoas que fazem parte da sociedade brasileira.

O caminho é a conscientização da alta direção, que começará a difundir essa nova cultura, permeando a organização com novas normativas e procedimentos que irão estabelecer os novos parâmetros de comportamento, com a participação de gerentes por supervisores e um programa de treinamento para toda a equipe.

Como iniciar um processo ESG

Mas, como incorporar ações práticas de ESG na sua empresa? Para que as ações que envolvam questões ambientais, sociais e de governança deixem de ser um projeto e passem a ser efetivamente executadas, é preciso mudanças ou transformações no ambiente empresarial.

Um primeiro passo para iniciar uma estratégia de implementação ESG no seu negócio é conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável instituídos pela ONU e analisar quais os impactos positivos e negativos que podem ser gerados a partir da realidade da sua empresa. Todas as metas e estratégias devem estar condicionadas às questões financeiras e humanas da sua empresa.

Um ponto desafiador nessa transformação é, justamente, o alto custo para implementação de ações ESG. Pode ser preciso mobilizar e contratar pessoas e profissionais, mudar ou criar processos, adequar produtos e estruturas, dentre outros. Por isso, é importante manter a responsabilidade e o controle financeiro.

Um outro ponto importante para a implementação é o envolvimento das lideranças e de todos os colaboradores. Como trata-se de uma mudança na cultura organizacional, o engajamento de todos é primordial para que os processos de ESG sejam implantados de forma eficiente na empresa.

Compreender aspectos centrais e teóricos do ESG é importante para a construção de estratégias e para a implementação de uma política dentro do ambiente empresarial. No entanto, não basta a teoria. Vale ressaltar que é preciso mudanças, tanto nos processos internos quanto externos da empresa, para que haja uma consolidação da política ESG que não seja meramente conceitual.

O Sebrae desenvolveu uma ferramenta gratuita para que as empresas pudessem avaliar seu desempenho e identificar os pontos de melhoria na aplicação das melhores práticas relacionadas às diretrizes de ESG, buscando assim potencializar o seu impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

O objetivo deste diagnóstico é oferecer uma ferramenta para medir e acompanhar o desempenho do seu negócio, analisando as esferas econômica, social e ambiental. Com esse diagnóstico, você poderá rever a estratégia da sua empresa, construir uma cultura sustentável, tornando-a mais transparente, consciente e atuante.

Adotar práticas sustentáveis implicará em um melhor posicionamento de mercado, já que a empresa estará engajada em iniciativas sociais e ambientais para reduzir ao máximo seus possíveis impactos negativos no meio ambiente e na sociedade.

Pilares do ESG

Ambiental (Environmental)

O primeiro pilar, o “E,” se refere à preocupação com o meio ambiente. Isso inclui questões como a pegada de carbono, conservação de recursos naturais e a atitude da empresa em relação às mudanças climáticas. Empresas comprometidas com o ESG buscam minimizar seu impacto ambiental, reduzir emissões de carbono e adotar práticas sustentáveis em sua cadeia de suprimentos.

Social

O “S” aborda a relação entre a empresa e a sociedade. Isso envolve preocupações com a diversidade, equidade e inclusão, bem como questões trabalhistas, direitos humanos e responsabilidade com a comunidade local. Empresas ESG estão comprometidas em promover ambientes de trabalho justos, respeitar os direitos humanos em toda a cadeia de suprimentos e contribuir para o bem-estar das comunidades em que operam.

Governança (Governance)

O último pilar, “G,” diz respeito à governança corporativa. Isso envolve a estrutura de tomada de decisões, a transparência, a ética empresarial e o tratamento justo de acionistas e partes interessadas. Empresas ESG buscam uma governança sólida e ética, evitando conflitos de interesse e assegurando que as vozes de todos os acionistas sejam ouvidas.

22ª Febrava: a mais aguardada de todos os tempos

A expectativa é receber mais de 25 mil profissionais e 300 marcas expositoras, entre elas grandes players globais do HVAC-R.

A 22ª Feira Internacional de Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar e da Água (HVAC-R), Tratamento do Ar e de Águas (Febrava), que será realizada no pavilhão do São Paulo Expo (SP), de 12 a 15 de setembro, é considerada uma das mais aguardadas de todos os tempos pelo setor. Isto porque a última edição presencial ocorreu em 2019, pouco antes de “estourar” aqui no Brasil a pandemia da covid-19.

Nesta contagem regressiva, engenheiros, projetistas, compradores especializados, instaladores e profissionais das áreas técnicas vão poder conhecer os mais recentes lançamentos e tendências em sistemas, projetos e manutenção que o mercado do frio vai se guiar nos próximos anos.

A organização do evento prevê a participação de mais de 25 mil profissionais e a presença de mais de 300 marcas expositoras, como Agratto, Armacell, Carel, Chemours, Copeland (ex-Emerson), Elgin, emb-papst, Embraco Nidec, Full Gauge, Gree, Mayekawa, Midea Carrier, Fujitsu, RAC Brasil, Rocktec, Suryha, Testo, Tosi e Trox.

Além do enfoque nas tecnologias de HVAC-R, a Febrava se destaca por impulsionar negócios e promover novas parcerias e networking. A feira oferece uma imersão completa em conhecimentos sobre as mais recentes tecnologias do setor, e também apresenta experiências e conteúdos técnicos.

O Selo Destaque Inovação Febrava 2023 será um dos destaques da mostra, exibindo os produtos mais inovadores selecionados por uma comissão julgadora composta por Abrava, Sindratar-SP e outras entidades apoiadoras.

A Abrava, responsável pela realização dos eventos de conteúdo, promoverá o 18º Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar (Conbrava). O tema deste ano é “AVAC-R rumo a um futuro sustentável e saudável”, refletindo a busca por soluções que contribuam para um ambiente mais saudável e eficiente.

Outro destaque serão as ilhas temáticas, espaços dedicados a apresentar soluções e casos de sucesso em diversas vertentes do HVAC-R. As novas adições deste ano são a Ilha do Instalador e a Ilha de Tratamento de Águas.

“Com mais de duas décadas de atuação, a Febrava se consolidou como um hub estratégico para o mercado latino-americano, proporcionando visibilidade e oportunidades de negócios. Portanto, é um espaço vital para divulgar tecnologias e tendências que otimizam projetos e serviços, incluindo a distribuição e comercialização de soluções e produtos voltados para um melhor desempenho e eficiência operacional”, destaca o gerente da feira, Ivan Romão.

Confira, a seguir, um pouco das tecnologias que alguns dos principais expositores mostrarão na Febrava deste ano:

AGETHERM

Considerada uma das mais admiradas distribuidoras do setor, a paulistana Agetherm fará sua estreia na Febrava, aproveitando para apresentar sua linha de termostatos e peças para refrigeração doméstica e comercial, ar condicionado, aquecimento e lavanderia. Fundada em 2018, a companhia pretende reforçar sua imagem no mercado e para seus clientes. “Queremos construir parcerias sólidas e encantar nossos clientes todos os dias. Entregamos, de forma diferenciada, um atendimento personalizado com produtos de qualidade e preço justo”, enfatiza o fundador e diretor-geral Bruno Chamorro.

Estande: I64 (76,5 m²)

 

AGRATTO

A empresa trará suas linhas completas de splits hi-wall e Inverter, que utilizam o gás R-32, já alcançando  classificação “A” no novo IDRS. O split Inverter wi-fi, com conectividade à internet das coisas (IoT), também estará na feira. No estande, haverá uma sala de treinamento para os profissionais. Fundada em 2015, a Agratto expandiu-se rapidamente, atingindo, em 2022, crescimento superior a 1.000% neste período de sete anos. “Este sucesso vem se dando graças a um trabalho sério e aos nossos produtos, que têm alta durabilidade, confiança e qualidade testados em nosso próprio calorímetro”, salienta o gerente de marketing Moisés Botelho.

Estande: F31 (120 m²)

 

APEMA

Uma das mais tradicionais expositoras da Febrava, a Apema fabrica equipamentos de troca térmica para o segmento de refrigeração industrial. Nesta edição da feira, a empresa, fundada em 1964 e sediada em São Bernardo do Campo (SP), apresentará, entre outros itens, a linha FP – trocadores desmontáveis produzidos com placas em aço inox ou titânio para várias capacidades – e os sistemas Hydro-Coller para refrigeração de água em circuito fechado, que aumentam a eficiência energética do processo com baixa perda evaporativa. “Nosso objetivo é reforçar ainda mais a presença da marca e dos produtos no mercado”, afirma o gerente comercial da indústria paulista, Norberto Padovan, comentando que a empresa está investindo em um sistema robotizado para melhorar seus processos de produção.

Estande: D52 (50 m²)

 

ARMACELL

A empresa levará seu portfólio de isolantes térmicos e acústicos em espuma elastomérica (linha ArmaFlex) e em polietileno de baixa densidade (linha ArmaLight PoliPex). Ambas contemplam tubos e mantas para aplicação em tubulações e redes de dutos em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Ainda na lista, destaque para o ArmaComfort Hidro (isolamento acústico para tubulações hidrossanitárias), o ArmaComfort Laje (manta acústica para sistemas de contrapiso flutuante), o ArmaPET Struct (fabricado com garrafas pet pós-consumo para aplicação em painéis estruturais em fachadas) e o ArmaGel DT (isolante térmico em aerogel capaz de mitigar o processo de corrosão sob isolamento). “O mercado está aquecido e há oportunidades efetivas para a geração de negócios que vão movimentar o setor nos próximos meses”, analisa a gerente nacional de vendas e marketing da multinacional no Brasil, Priscila Baioco.

Estande: F55 (108 m²)

 

BRASIL SOLDAS

Pela primeira vez na Febrava, a empresa exibirá sua linha de soldas – foscoper e silfoscoper (anel, flat e vareta), latão e alpaca (anel, vareta, picotado e revestida), alumínio (TIG e MIG), estanho (MIG), prata (vareta, pó, limalha, picotada e fio) e fluxos para brasagem. Localizada em Diadema (SP), a Brasil Soldas iniciou suas atividades em 2013. “Desejamos divulgar ainda mais a nossa marca e os nossos produtos no mercado, fortalecer as relações comerciais e apresentar novos itens para o HVAC-R”, frisa o sócio-diretor da companhia, Carlos Alberto Silva.

Estande: G52 (77 m²)

 

CAREL

No ano em que completa cinco décadas de atividades, a italiana Carel, sediada em Valinhos (SP), chegará a mais uma edição da Febrava com um extenso portfólio de produtos para sistemas de tratamento de ar (UTA), incluindo itens como Recuperator (recuperador de calor), Enginia (dampers e acessórios para UTA) e Senva (sensores de temperatura, umidade, IAQ e analisadores de energia) e sistemas de umidificadores para aplicações de tratamento de ar e ambientes missão crítica. “Nossos produtos geram economia de energia e reduzem o impacto ambiental, graças à combinação das tecnologias mais avançadas e dos serviços personalizados para otimizar o desempenho de máquinas e sistemas”, descreve o gerente de contas HVAC-R da empresa no Brasil, Alex Taboni.

Estande: D96 (105 m²)

 

CHEMOURS

A multinacional norte-americana levará ao evento uma longa lista de refrigerantes de baixo GWP, com destaque para os produtos das linhas Opteon – XL20 (R-454C), XL41 (R-454B), XP40 (R-449A), XP10 (R-513A), XP20 (R-449C) e YF (R-1234yf); e Freon – 410A, 404A, 134a, MO99 (R-438A), 22 (R-22) e 32 (R-32). Para limpeza, os destaque no estande da empresa serão os agentes Opteon SF Flush e SF80. “Além de nos aproximarmos dos clientes e estreitarmos o relacionamento com distribuidores, mídia especializada e consumidores finais, pretendemos aprimorar a inteligência competitiva e promover novos produtos”, projeta o gerente de vendas América do Sul, Carlos Augusto Ribeiro Pereira, lembrando que a Chemours tem uma unidade fabril em Barueri (SP) e outra em Manaus (AM).

Estande: C52 (70 m²)

 

CLIMA RIO

A empresa vai expor uma ampla linha de câmaras frias para diferentes aplicações, desde supermercados e restaurantes até laboratórios e centros de distribuição. O estande também terá espaço para as ferramentas JCM, marca própria da Clima Rio para o setor, incluindo bombas de vácuo, manifolds, manômetros, maçaricos, refil, placas elétricas universais e controle remoto, entre outros itens. “Estamos investindo em um grande espaço para apresentar todas as nossas soluções ao lado dos principais parceiros. A empresa está focada em alcançar sua meta de crescimento para o ano de 2023, que é de 20% em relação a 2022”, ressalta o diretor-presidente da empresa, Gilson Miranda. Fundada em 1996, em Itaboraí (RJ), a Clima Rio conta com 26 lojas distribuídas em 11 estados e no Distrito Federal.

Estande: F76 (126 m²)

 

COBRESUL

A fabricante sediada em Joinville (SC) aproveitará a expertise de 12 anos no setor para mostrar a qualidade de seus tubos de cobre para refrigeração, condicionamento de ar, construção civil e aquecimento solar. Entre os principais produtos que levará à feira, estarão as linhas de tubos panqueca, tubos bobinas/carreteis e tubos retos. A Cobresul espera fechar diversos negócios, uma vez que a companhia costuma focar grandes esforços neste evento em particular.

Estande: C32 (65 m²)

 

COEL

A companhia ítalo-brasileira vai expor controladores para compressor de velocidade variável, sensores NTCs de fabricação própria, dispositivos IoT e soluções com PACs (CLP) + IHMs, para aplicações em câmaras frias, racks, chillers e outros equipamentos do HVAC-R. Fundada em 1954, a fábrica está localizada em Manaus (AM), e em São Paulo fica o escritório responsável pelos departamentos de vendas, marketing, engenharia de aplicações e assistência técnica. “Queremos gerar negócios e receber a visita de nossos clientes do Brasil e do restante da América Latina”, ressalta o coordenador de vendas da companhia na região, Flávio Aliberti da Conceição.

Estande: D76 (160 m²)

 

COPELAND

A empresa norte-americana levará 27 de seus principais produtos, como as unidades condensadoras com compressor scroll digital e com modulação de capacidade digital, além do compressor scroll de velocidade variável, que será um dos equipamentos concorrentes ao “Selo Inovação Febrava 2023”. Também será apresentada a série de inversores de frequência EVM de ½ a 30 HP, adequados para chillers, equipamentos médicos e vitrines. “Como Copeland, será nossa primeira vez na Febrava, e estamos ansiosos para divulgar as mudanças implementadas recentemente por meio da aquisição dos negócios de tecnologias climáticas da Emerson pela Blackstone”, afirma o diretor de negócios da companhia, André Stoqui.

Estande: F74 (154 m²)

 

CRC COMPRESSORES

Fundada em 1992 por Pedro Deangelo, o Grupo CRC mantém duas unidades na Vila Matilde, zona leste da capital paulista, onde opera com três divisões de negócios, que enfatizará durante o evento – remanufatura de compressores (alternativos e parafusos), partes e peças (fabricação e fornecimento) e fornecimento de lubrificantes (linha Zerol para refrigeração e climatização). “Nossa expectativa é também apresentar a nova divisão de negócios, que tem o objetivo de comercializar os lubrificantes Zerol, da marca Shrieve, empresa líder mundial em lubrificantes para equipamento de refrigeração e climatização, da qual somos representantes oficiais no Brasil”, reforça a diretora administrativa da CRC, Ariane Fuser.

Estande: I97 (63 m²)

 

DANFOSS

A multinacional dinamarquesa lançará a unidade condensadora Optyma Inverter, equipada com o compressor recíproco Danfoss Maneurop. O equipamento foi projetado para aplicação em câmaras frias de fast foods e lojas de conveniência. Também será apresentada a unidade condensadora Optyma CO2 Inverter para câmaras frias, já lançada na Europa e que chegará ao Brasil em 2024. A Danfoss apresentará ainda o compressor alternativo semi-hermético Bock CO2 (para aplicação estacionária ou móvel), fabricado pela Bock GmbH, companhia alemã adquirida em abril deste ano. Haverá também demonstrações dos compressores Bock Mobile alumínio e standard. “Queremos estabelecer novas frentes de negócios, pois o setor tem buscado cada vez mais aplicações com foco em eficiência energética, e nossos produtos e soluções contribuem para a redução do consumo e descarbonização”, assegura Renato Majarão, diretor da divisão Climate Solutions para a América Latina.

Estande: E76 (311 m²)

 

EBM-PAPST

Ao celebrar 25 anos de atividade no Brasil, a multinacional alemã irá apresentar os ventiladores Centrífugo K3G310, da nova família RadiPac #3, e Axial, versões W3G300 AxiEco – Perform e S3G300 AxiEco – Protect, além do motor para ventiladores de uso agrícola M3G150. “Vamos mostrar a sustentabilidade e a digitalização dos nossos produtos, que estão alinhados com as novas necessidades e a realidade global para um clima melhor”, argumenta o gerente de novos negócios e marketing da indústria, Fábio Casa.

Estande: H55 (60 m²)

 

ELGIN

A companhia apresentará suas novas linhas comerciais, como os equipamentos piso-teto e cassete inverter de 18.000 a 60.000 BTUs, já com o novo fluido refrigerante R-32; e os bi-split e tri-split Inverter, que possibilitam combinar evaporadoras de 9.000 e 12.000 BTUs. A Elgin também levará uma nova linha chamada “Splitão”, com capacidades de 7,5 a 20 TR, além do split Eco Inverter II, que conta agora com tecnologia wi-fi já incorporada. A indústria brasileira lançará ainda o Elgin Pró, aplicativo para instaladores desenvolvido com base em inteligência artificial, com o objetivo de ajudar os profissionais em suas atividades de trabalho. “O setor ainda está tentando entender e acompanhar as diversas mudanças ocorridas no mercado durante e após a pandemia, como o novo padrão de etiquetagem, responsável por fazer o mercado acelerar a adaptação às novas tecnologias”, exemplifica Anderson Bruno, diretor comercial da divisão de ar condicionado e eletroportáteis da empresa.

Estande: E20 (450 m²)

 

 

ELITECH

Nesta edição da Febrava, a empresa chinesa sediada em Canoas (RS) vai apresentar controladores de temperatura para resfriados, aquecimento e congelados, assim como painéis de comando IoT, permitindo monitoramento e configuração a distância, a partir do aplicativo Elitech Icold. O app pode ser usado para freezer, walk-in cooler, geladeira e câmara frigorífica. O estande também terá manifolds completos com quatro ou duas vias, com vacuômetro integrado, pinças de temperatura para superaquecimento e subresfriamento e teste de estanqueidade. A lista segue com detectores de vazamento de fluído refrigerante com tecnologia por infravermelho. “Nossa expectativa é aumentar em 40% as vendas a partir dos negócios gerados durante o evento”, projeta o consultor comercial da companhia, Alex de Moraes Alves.

Estande: H32 (72 m²)

 

EMBRACO

Marca de soluções para refrigeração da japonesa Nidec Global Appliance, a Embraco vai expor compressores de velocidades variável e fixa e unidades condensadoras. A multinacional lançará o modelo VNEX, voltado para freezers comerciais do tipo expositor vertical de até cinco portas e grandes refrigeradores comerciais abertos. A empresa ainda apresentará os compressores VMT (expositores e cozinhas profissionais) e FMFT e FMFD (uso comercial), assim como os compressores de velocidade fixa da linha EMR (mercado de reposição), das séries NE, NT, NJ (refrigeração comercial) e EM (refrigeração residencial e aplicações comerciais pequenas). “Queremos mostrar a força da Embraco a partir de quatro prioridades estratégicas que guiam o nosso trabalho – eficiência energética, miniaturização, refrigerantes naturais e baixo ruído”, comenta Sander Socrepa Malutta, diretor de vendas e engenharia de aplicação de refrigeração comercial para a América Latina.

Estande: D74 (231 m²)

 

EVERY CONTROL SOLUTIONS

A varejista levará à feira quatro de seus principais produtos. Em primeiro lugar, destaque para o EPoCA, sistema de monitoramento gratuito, pela Internet, para câmaras frigoríficas, balcões e expositores, via wi-fi e sem necessidade de um computador local. Já o vColor819 é um controlador de temperatura touch-screen colorido para ultracongelador, fermentador e forno slow cooking em um único equipamento. A lista termina com o C-Pro3 Giga, controlador programável com datalogger, webserver, multiprotocolo (ModBus, BACnet, CANopen, Intrabus), e com o C-Pro3 Giga OEM, controlador programável de baixo custo multiprotocolo (ModBus-RTU, BACnet MSTP, CANopen, Intrabus). “Ambos contam com software de desenvolvimento gratuito”, comenta o diretor da empresa, Fabio Cardoso.

Estande: J56 (25 m²)

 

FORMING TUBING

Ao celebrar 30 anos de existência, a fabricante nacional de componentes tubulares para refrigeração e climatização vai expor conexões de cobre, filtros secadores, refinets, linha de sucção, entre outros itens. Estabelecida em São Jose dos Campos (SP), a Forming Tubing tem como característica a fabricação de produtos com ausência de resíduos orgânicos, partículas metálicas e rebarbas, prejudiciais não somente ao processo de brasagem, mas também aos circuitos e sistemas dos equipamentos. “Apostamos nas projeções de crescimento no número de visitantes que passará pela feira neste ano, trazendo consigo uma perspectiva positiva de novos negócios”, destaca a diretora administrativa da indústria paulista, Elisangela Cará.

Estande: D53 (70 m²)

 

FUJITSU

Pioneira em oferecer a tecnologia Inverter no Brasil, a multinacional japonesa apresentará os produtos da nova marca global Airstage – equipamentos da linha split, teto, cassete e hi-wall para gás R-32. Também serão exibidos os aparelhos da linha multi-split, que, com uma única unidade externa, conseguem atender diferentes ambientes ao mesmo tempo e fazer uma série de combinações.  “Os produtos da nossa nova marca chegam ao mercado para agregar novidades para a Fujitsu General do Brasil. Além disso, estamos apostando bastante em mais uma linha de equipamentos para todo Brasil”, posiciona-se o presidente da companhia asiática, Akihide Sayama.

Estande: D10 (196 m²)

 

FULL GAUGE CONTROLS

A empresa apresentará os instrumentos VX-1225 e VX-1250, que realizam o controle simultâneo de duas válvulas de expansão eletrônicas bipolares (VX-1250 plus) ou unipolares (VX-1225 plus). Ambos são compatíveis com o FG Cap v2, dispositivo que dispensa o uso de solenoide em caso de falta de energia elétrica. Também serão exibidos o termômetro portátil Penta, que monitora e indica a temperatura em cinco pontos distintos e agora conta com novo design e outros avanços tecnológicos; o medidor de consumo MultiPower; o controlador TC-970E Log +ECO; o pressostato dedicado para unidades condensadoras PCT-122E plus e a linha Microsol Advanced Connect para sistemas de aquecimento solar.

Estande: F32 (224 m²)

 

GALLANT

Processo comum em suportes para ar-condicionado, a corrosão de materiais prejudica a qualidade e a segurança da instalação. Mirando nesta realidade, a Gallant levará à feira tecnologia exclusiva que dispensa o uso de solda. Esta característica reduz a ocorrência de pontos de corrosão, aumentando a durabilidade dos produtos. A empresa brasileira também apresentará bomba de vácuo, manifold digital, bomba para elevação de líquidos em sistemas de ar-condicionado, coletora e recicladora de gases refrigerantes, dobrador de tubos e kit manifold com manômetros analógicos. “Além de estabelecer novas parcerias comerciais, fortalecer relacionamentos existentes e apresentar soluções inovadoras, esperamos gerar um volume significativo de negócios, atingindo a meta de R$ 4 milhões”, projeta o gerente de negócios da empresa gaúcha, Mari Helfenstein.

Estande: H56 (36 m²)

 

GATTI QUÍMICA

A companhia brasileira lançará o Metacoil Pro 3 em 1, limpador desincrustante bactericida para uso em ar-condicionado simples e industrial, que protege o aparelho da proliferação de bactérias, fungos e vírus por até 30 dias. Adquirida no início deste ano pelo então consultor da empresa Ailton Carlos, a Gatti Química também levará ao evento o Jato Plus, detergente desincrustante ácido premium; o detergente desengordurante amoniacal LT, voltado para a parte externa do ar-condicionado e de frigoríficos; e a pastilha bactericida Desix, com princípio ativo de quaternário de amônio, para bandeja do ar-condicionado. “Desejamos dar maior visibilidade às nossas marcas no mercado, principalmente fora do estado de São Paulo, pois queremos captar clientes com vendas recorrentes nacionalmente”, comenta a gestora comercial da empresa, Natane Soares.

Estande: G65 (35 m²)

 

GREE

Maior fabricante de ar-condicionado do mundo, segundo a revista Forbes, e em sua terceira participação na Febrava, a multinacional chinesa apostará principalmente na sua linha comercial pesada, composta pelos equipamentos GMV-X (evaporadora cassete de uma via e evaporadora duto, ambas de alta capacidade). Para linha residencial, destaque para o split hi-wall G-Top Auto Inverter R32, e para a comercial leve, foco no G-Prime Inverter Plus R32 (piso-teto e cassete) e multi-split G-Max R32. “Participar da feira é uma excelente oportunidade para a Gree apresentar seus lançamentos e mostrar as tendências do mercado de climatização, além de fortalecer nossa presença no setor e destacar os produtos e soluções para os próximos anos”, afirma o diretor comercial da subsidiária brasileira, Nicolaus Cheng, lembrando que a empresa está há 20 anos no Brasil e tem unidade fabril em Manaus (AM).

Estande: D32 (224 m²)

 

KOURA KLEA

Para a sua terceira participação na Febrava, a fabricante e fornecedora integrada de refrigerantes para a indústria de refrigeração e ar condicionado vai levar ao evento o R-134a Refrigerante Klea (indicado para sistemas híbridos em cascata), o R-407C Refrigerante Klea 407C (linha baseada em misturas de R-32, R-125 e R-134a), o R-410A Refrigerante Klea 410A (alternativa em alta pressão ao R-22, compreendendo R-32 e R-125), o R-404A Refrigerante Klea 404A (alternativa ao R-22 e R-502) e o R-32 Refrigerante Klea 32 – R-32 (opção como componente de misturas que substituam o R-22 e o R-502). “Após quatro anos sem o evento, nossas expectativas são altíssimas, pois durante quatro dias vamos nos reunir com os principais players do mercado, apresentando novidades e soluções tecnológicas para climatização e refrigeração comercial, industrial e residencial”, espera o coordenador de vendas da multinacional, Flávio Rodrigo Furcin.

Estande: H33 (77 m²)

 

LEVEROS

A empresa lançará no evento um novo conceito: a Leveros 3.0. A ideia é mudar de patamar no mercado do frio. “Muito mais do que um distribuidor, vamos nos posicionar como um hub de soluções para parceiros e clientes”, comenta o CEO Tiziano Filho. Além de expor em parceria com Midea Carrier e Daikin, a companhia – nascida Gelosom na década de 1970, em Assis (SP), e rebatizada Leveros em 2017 – também mostrará ao setor os seus inversores fotovoltaicos. Da divisão de tecnologia, apresentará o Profiz, plataforma para gestão de serviços de prestadores de qualquer segmento. Atualmente, a Leveros tem três lojas físicas no estado de São Paulo e três franquias em Salvador (BA), Itapema (SC) e Fortaleza (CE).

Estande: E30 (120 m²)

 

MAYEKAWA

Neste ano, a Mayekawa apresentará lançamentos da linha MAG, composta aqui pelo Chiller Microcanal MAG e o Frascold MAG 5, composta de três modelos de compressores semi-herméticos de parafuso duplo. Além do Frascold Q TK, um compressor recíproco de design especial que não só opera silenciosamente, mas também ostenta alta eficiência para sistemas transcríticos. Outras inovações são o Frascold Z Atex, compressor recíproco meticulosamente desenvolvido para alta performance em ambientes de altas temperaturas, e o Frascold FVR L, compressor parafuso compacto e com operação silenciosa. “Vamos mostrar ao setor nossas novas tecnologias, aproveitando a oportunidade para interagirmos com o mercado, apresentando nosso vasto portfólio de produtos e equipamentos. Até porque será o primeiro grande evento do HVAC-R pós-pandemia, o que está gerando uma grande expectativa para todos”, vislumbra o diretor comercial da indústria no País, Silvio Guglielmoni.

Estande: G76 (95 m²)

 

MECALOR / KLIMATIX

Fundada em 1960, a tradicional Mecalor lançará a marca Klimatix, apresentando novos produtos criados especificamente para o setor. Entre os destaques está o chiller Smardt Mecalor Oil Free, com modelos de 80 até 3.600 TR, faixas que podem atender às mais diversas aplicações em ar-condicionado comercial, industrial, hospitalar e datacenters. A empresa também levará sua linha de chillers scroll de até 220 TR. “Lançar uma marca nova sempre é um desafio, e vamos aproveitar o evento para fortalecer ainda mais a nossa rede de relacionamentos com projetistas, instaladores e representantes, assim como promover a Klimatix”, enfatiza o diretor comercial Marcelo Zimmaro, salientando que a Mecalor conta com duas fábricas – uma na cidade de São Paulo e outra em São Bernardo do Campo –, além de uma operação própria na cidade de Querétaro, México.

Estande: G55 (77 m²)

 

MIDEA CARRIER

Detentora das marcas Midea, Carrier, Springer, Comfee e Toshiba, a empresa levará cerca de cem produtos para os segmentos residencial, comercial leve e comercial, incluindo o lançamento das linhas de sistemas VRF-V8; CRAH Midea Carrier, direcionada para data centers; e de fancoletes hospitalares. “Vamos nos reconectar com um dos nossos principais públicos, os instaladores, cujo apoio e influência são fundamentais na decisão de compra dos clientes. Em um mercado importante para a economia, como o nosso, que se encontra em forte crescimento, esperamos gerar grandes negócios no evento”, pontua a diretora de marketing da companhia, Simone Camargo, lembrando que, em abril deste ano, a Midea Carrier iniciou as obras de sua terceira fábrica no Brasil, dessa vez em Pouso Alegre (MG).

Estande: entrada da feira (364 m²)

 

ÓLEO MONTREAL

Sediada em Barueri (SP), a indústria química, especializada em lubrificantes especiais para o segmento de refrigeração, colocará à disposição produtos que proporcionam melhor lubrificação nos compressores usados na refrigeração comercial, industrial, doméstica e automotiva. Pouco tempo após ter iniciado suas atividades com uma pequena linha de produtos, 20 anos atrás, a Óleo Montreal rapidamente expandiu sua presença em todo território nacional e em alguns países da América Latina. “Nosso sucesso é resultado da soma de produtos de qualidade, perseverança, dedicação, honestidade, foco no cliente e um modelo de atendimento ágil e próximo ao revendedor”, atribui o diretor-geral da empresa, Helio Martins Teixeira.

Estande: D54 (63 m²)

 

PARKER

A fabricante norte-americana lançará no Brasil o Zoomlock Push, compatível com fluidos como R-22, R4-10A, R-290 e R-600a, aproveitando para levar esta tecnologia para os componentes Sporlan, aplicados em sistemas de refrigeração e climatização. A Parker já contava com o Zoomlock – brasagem sem solda, sem uso de GLP, oxiacetileno, evitando fuga de fluídos. “Este ano, dobramos o tamanho do nosso estande, devido aos novos negócios que surgiram nos últimos quatro anos, visto que, devido à pandemia, as empresas mantiveram um estado conservador, e agora estão famintas por novas tecnologias”, explica o gerente comercial Carlos Henrique Costa da Silva, ponderando que a multinacional costuma, após a feira, registrar aumento médio de 20% em seu faturamento.

Estande: C118 (52,5 m²).

 

 

PESCAN QUÍMICA

Empresa do Grupo Benassi, com sede em Jundiaí (SP) e fundada em 2019, a Pescan é especializada em produtos químicos para manutenção de compressores de ar-condicionado e sistemas de refrigeração, a exemplo do Air Repair, produto carro-chefe da expositora usado para limpeza interna de tubulações, evaporadoras e condensadoras. O extenso portfólio da companhia contará ainda o lubrificante PAG, indicado para compressores do tipo alternativo, parafuso, scroll e paletado. Completam a lista o Limpa Caixa Evaporadora e Odorizador Veicular Spray portátil, todos da linha Air Repair. “Nossa expectativa é consolidar a marca Air Repair como referência nos segmentos de refrigeração e condicionamento de ar, além de nos aproximarmos ainda mais dos consumidores e distribuidores do setor”, espera o gerente industrial Eduardo Vilas Boas.

Estande: F98 e F118 (105 m²)

 

RAC BRASIL

Há 41 anos no mercado, a empresa brasileira de Taboão da Serra (SP) chegará à Febrava com novidades para as unidades condensadoras com capacidade de até 50 HP e as válvulas de expansão eletrônicas com capacidade de até 1.300 kW. A RAC Brasil também apresentará componentes para refrigeração comercial e industrial, unidades condensadoras UCML, estrutura para montagem de racks, válvulas de expansão eletrônicas pulsante e passo, de pistão motorizadas VPM, retenção e esfera, e solenoides de segurança e de líquido. “Esperamos conseguir um incremento de visitantes no nosso estande acima de 30%, em comparação à edição anterior, em 2019”, completa o administrador de vendas Nilton Laureano de Freitas.

Estande: C74 (112 m²)

 

RLX

Multinacional com sedes no Brasil (Manaus) e Estados Unidos, a RLX Fluidos Refrigerantes apresentará toda sua linha própria de fluidos refrigerantes – R134a, R134a com UV, R404A, R407A, R407C, R507, R410A, R507, R22, R290, R600A e R32. O destaque da companhia, que neste ano chega à sua maioridade, será o RLX 32, fluido refrigerante HFC puro compatível com óleos de polioléster, de baixo GWP, indicado para pequenos equipamentos de ar-condicionado. “Esta edição será marcante por causa da definição das novas tecnologias de fluidos e produtos (phase-down HFCs). Há uma importante movimentação nos negócios no segmento de refrigeração, pois este ano, em especial, deveremos ter impacto positivo no consumo de acordo com as previsões de aquecimento gerado pelo fenômeno el niño”, detalha o diretor de vendas e marketing Rodrigo Montini.

Estande: D51 (112 m²)

 

ROCKTEC

A empresa vai mostrar as qualidades do agente expansor não inflamável à base de hidrofluorolefina (HFO) usado na fabricação das placas AluPir (painéis pré-isolados de poliisocianurato-PIR). Fundada em 2000 no Brasil, a Rocktec é de propriedade dinamarquesa e atualmente sua unidade fabril fica na zona sul da cidade de São Paulo. Além disso, está em fase final de construção de uma nova fábrica, com 17 mil m2, em Araçariguama (SP). “Nossa estratégia é, principalmente, prospectar clientes da América do Sul e do restante da América Latina, onde já atuamos e buscamos novas parcerias para fortalecer ainda mais a nossa participação nesses mercados”, especifica o diretor comercial do fabricante, Elias Barbosa.

Estande: H76 (70 m²)

 

S&P OTAM

Os ventiladores das linhas Industrial, OEM e Habitat são alguns dos produtos que a espanhola S&P Brasil Ventilação mostrará ao setor durante a feira. A ideia da empresa é que seus lançamentos atinjam o maior número possível de profissionais da área, gerando valor para o trabalho deles. “Também pretendemos estreitar o relacionamento com o nosso público. Como a nossa última participação foi em 2019, achamos melhor não projetar um valor estimado de negócios durante o evento”, argumenta Maria Augusta Priori Monteiro, da área de marketing da multinacional.

Estande: H30 (96 m²)

 

SANHUA

Uma das maiores fabricantes de válvulas de expansão, solenoides e reversívoras, a multinacional fundada em 1984 terá uma longa lista de lançamentos na Febrava, com destaque para o trocador de placas de aço inoxidável, as válvulas reguladoras de pressão (séries LTF, CTF e XTF), os drivers de válvula de expansão eletrônica (VEE) série VSD, a VEE de CO2 transcrítica (motor de passo), a VEE série DPF-R, a válvula solenoide para R-32, além do controlador Sanhua SECD de VEE para duas válvulas independentes. “Queremos mostrarmos ao setor o crescimento e o desenvolvimento da Sanhua no Brasil e na América Latina. A feira será uma grande oportunidade para apresentarmos nosso vasto portfólio de produtos e tecnologias”, frisa Marcelo Ferreira de Lima, diretor para a América Latina da indústria chinesa.

Estande: G76 (78 m²)

 

SICFLUX

A empresa lançará dez produtos, mas, estrategicamente, escolheu não divulgá-los antecipadamente. Entre aqueles que o setor já conhece, serão levados os ventiladores/exaustores Titan LD, tipo limit load, com pás retas inclinadas para trás de dupla aspiração, que impede a fumaça de se propagar, facilitando a saída das pessoas. Com as mesmas características, mostrará a linha de exaustores LSC, que pode operar a uma temperatura de 400 ºC por duas horas sem redução da capacidade de exaustão de cozinha. O estande da brasileira Sicflux abrigará ainda os gabinetes GLPF e SGSD (caixas de ventilação) e os exaustores da Linha Maxx S. “Nossa expectativa é das melhores possíveis, com o estande cheio e muita confraternização com clientes e parceiros”, ressalta Edna Correia, responsável pelo marketing comercial. Fundada em 1992, a Sicflux tem sede em Araquari (SC) e centro logístico em Miami (EUA).

Estande: H10 (120 m²)

 

SYMBOL

A companhia vai apresentar bombas de vácuo, vacuômetros eletrônicos e recolhedoras de fluido refrigerante. No topo da lista, as bombas de vácuo com pressão residual menor que 20 microns são ideais para executar vácuo em sistemas de refrigeração e em processos que requeiram baixa pressão. A seguir, os vacuômetros eletrônicos, dotados de sensores do tipo Pirani, têm capacidade de leitura até níveis de vácuo na ordem de 1 mícron e precisão acima de 99%. E as recolhedoras de fluido refrigerante mantêm a mesma qualidade. “Nesta edição, vamos mostrar o que temos de melhor, nosso atendimento, pós-venda e qualidade dos produtos, que hoje comercializamos no Brasil, Mercosul e em alguns países da África”, comenta o CEO Jorge Manuel Fernandes Lameira, filho de Manuel Correia Lameira, que em 1978 fundou a Symbol, localizada em Sumaré (SP).

Estande: B93 (24 m²)

 

TESTO

A multinacional alemã vai expor toda a sua linha de instrumentos para o HVAC-R, com destaque para o lançamento de duas novas linhas de produtos, que não foram divulgadas. Fundada em 1957 e presente no Brasil desde 1999, a Testo produz instrumentos e soluções de medição para diversos segmentos. “Para os profissionais do setor, que consomem e produzem conteúdo diariamente, interações como as proporcionadas pela Febrava são importantíssimas para agregar novos conhecimentos e, consequentemente, para a melhoria da qualidade da prestação de seus serviços”, ressalta o gerente de distribuição da empresa no País, Victor Brogin.

Estande: H97 (45 m²)

 

TOSI

Presente em todas as edições da Febrava, a Tosi vai expor as linhas completas da marca que leva seu nome, além da Tropical e Jelly Fish. Em destaque estarão o FCTP (Fancoil Tosi Precisão), AFC110 (Chiller Turbocore Multistack), SELF+CND (Self Split Tosi + Condensadora Horizontal), FCTH02 (Fancolete Hospitalar 02 TR), TEX09 (Unidade de Tratamento de Ar Tosi), SERP (Padrões de Serpentina Fabricados Tosi), ÁGUA (Trocador Água-Água Jelly Fish) e BC50 (Bomba de Calor Jelly Fish). “Depois de uma pandemia, nossa expectativa é participar de um evento com grande potencial para apresentar nossos novos produtos, confraternizar e encontrar amigos que não vemos há tempos”, afirma a sócia-diretora Patrice Tosi.

Estande: H30

 

TROX

Especializada em componentes, unidades e sistemas para ventilação e ar-condicionado, a multinacional alemã vem investindo pesado em inovação e melhoria dos processos tecnológicos envolvendo conectividade e automação. Durante a Febrava, vai apresentar novos produtos e serviços, mas preferiu não divulgar detalhes. Entretanto, adiantou que haverá ações direcionadas a experiências visuais de simulação, que certamente ajudarão a posicionar ainda mais a marca Trox no mercado. “O evento sempre traz uma expectativa positiva, e como o último presencial foi em 2019, esperamos uma grande presença de público, não só do HVAC-R, mas de outras áreas de interesse que tenham uma aderência com nossos produtos e serviços”, pondera o gerente corporativo de marketing e e-commerce da companhia, Fernando Bassegio.

Estande: E74

 

ZIEHL-ABEGG

Desenvolvedora e fabricante de produtos em tecnologia de ventilação, controle e drives de elevadores, a multinacional alemã trará para o evento três grandes novidades. O ZAplus 2ª Gen é um ventilador axial com motor eletrônico (ECblue) de alta eficiência, hélices biônicas FE3Owlet e difusor de ar premium. O ZAcube e a versão HR são ventiladores centrífugos com motor eletrônico (ECblue), com hélices biônicas Bluefin e estruturas difusoras de alta eficiência. E o ZAbluegalaxy é uma plataforma 4.0 de tecnologia na nuvem para exportação de dados de operação em tempo real. “A expectativa da Ziehl-Abegg é novamente demonstrar a força da marca no mercado nacional, se colocando como uma empresa geradora de opiniões e líder em inovações tecnológicas no ramo”, define o engenheiro de vendas e aplicação Renato Espin Ota.

Estande: B52 (60 m²)

 

 

Edifícios descarbonizados, a nova fronteira da sustentabilidade na construção

Construções neutras em carbono e de alta performance energética fortalecem luta contra a crise climática.

As construções sustentáveis têm emergido como uma estratégia essencial para enfrentar as questões ambientais globais, como a escassez de recursos hídricos e a poluição causada pelos combustíveis fósseis.

Com a indústria da construção respondendo por cerca de 40%das emissões totais de carbono relacionadas à energia, a transição para edifícios verdes é mais do que uma escolha, é uma necessidade, na visão dos cientistas.

O conceito de construção sustentável envolve a criação de edifícios com menor impacto ambiental e maior eficiência energética. Além disso, a sustentabilidade também considera aspectos socioeconômicos relevantes, como a promoção da saúde e bem-estar dos ocupantes e a viabilidade financeira dos projetos de arquitetura e engenharia.

Principal fonte de informações – incluindo padrões (muitos dos quais são a base dos códigos de construção em todo o mundo), diretrizes, treinamento, educação continuada e pesquisa – para sistemas HVAC-R e desempenho de edifícios, a Associação Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (Ashrae, na sigla em inglês) tem desempenhado papel fundamental na promoção das construções verdes.

Uma das normas mais conhecidas e amplamente adotadas no setor é a Ashrae 90.1, que estabelece os requisitos mínimos para a eficiência energética de edifícios novos.

Outra norma relevante é a Ashrae 100, que trata da eficiência energética em edifícios existentes, além do padrão 189.1, que fornece estratégias para a construção de edifícios sustentáveis, servindo como base para o Código Internacional de Construção Verde.

Para seguir auxiliando na descarbonização do ambiente construído, a entidade técnica global publicou recentemente a Ashrae 228, seu primeiro padrão que estabelece critérios claros e abrangentes para a avaliação de desempenho de edifícios com emissões líquidas zero de carbono e consumo líquido zero de energia.

“Também temos guias avançados de design de energia que estão disponíveis para download gratuito e fornecem orientação educacional para reduzir o consumo de energia e a pegada de carbono, mantendo condições internas saudáveis e confortáveis”, diz o presidente do capítulo brasileiro, Walter Lenzi.

“Além disso, temos normas que abordam refrigerantes com baixo potencial de aquecimento global [GWP, na sigla em inglês], um componente importante para a descarbonização do ambiente construído”, diz o engenheiro, ao salientar que “a preocupação mundial com as mudanças climáticas aumentou à medida que as evidências científicas sobre o tema se tornaram mais definitivas, relacionando o aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera com o aquecimento global”.

Para o engenheiro Lucas Fugita, especialista de serviços técnicos e desenvolvimento de mercado da Chemours no Brasil, “a transição para fluidos refrigerantes de baixo GWP é uma etapa inevitável na jornada rumo a construções mais sustentáveis”.

O gestor da indústria química americana afirma que, “com a contínua inovação e a adoção de novas práticas na construção civil, o setor tem o potencial de desempenhar um papel significativo na luta contra a crise climática”.

Entretanto, prossegue Fugita, a migração para substâncias de baixo impacto climático não está isenta de desafios. “Estamos falando de retrofits de grandes instalações, novos equipamentos, capacitação e ferramentas adequadas para garantir o manuseio seguro e eficiente desses novos fluidos”, explica.

“As questões de eficiência energética precisam ser consideradas durante o projeto e a instalação de sistemas de refrigeração e ar condicionado para garantir o menor custo total de propriedade, junto com menores emissões totais de CO2 equivalente”, pondera. Segundo o especialista, outros fatores relevantes, como “a escolha de materiais de construção sustentáveis, energia renovável, automação, integração com a Internet das Coisas [IoT], iluminação natural, isolamento térmico e gestão eficiente da água, também devem ser levados seriamente em conta pelos projetistas atualmente”.

Revolução em curso

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as emissões diretas de CO2 dos edifícios precisam ser reduzidas pela metade até 2030 para encaminhar o setor para a neutralidade climática até 2050.

Devido ao Acordo de Paris, cujo objetivo é limitar o aumento da temperatura da Terra em 1,5 ºC até o fim do século, muitos governos ao redor do mundo estão implementando políticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que muitas vezes incluem metas para eficiência energética e descarbonização de edifícios.

Os players do setor imobiliário que se antecipam a essas tendências podem evitar o risco regulatório e se posicionar como líderes em um mercado em evolução, segundo especialistas.

Afinal de contas, esses edifícios não são apenas benéficos para o meio ambiente, mas também oferecem vantagens econômicas e sociais. Além disso, estudos têm mostrado que eles tendem a ter um valor de mercado mais alto do que os edifícios tradicionais. Por isso, para muitas empresas, a descarbonização de seus imóveis já é uma parte importante de suas estratégias de governança ambiental, social e corporativa (ESG).

No entanto, também é importante notar que a descarbonização de edifícios apresenta desafios, como o custo de implementação de tecnologias de eficiência energética e a necessidade de habilidades e conhecimentos especializados por parte dos empreiteiros, além da dificuldade de renovar edifícios existentes. A descarbonização, enfim, envolve uma abordagem de múltiplas facetas. No design e construção, particularmente, isso significa optar por materiais e processos de construção de baixo carbono, bem como garantir que os edifícios sejam tão eficientes em termos energéticos quanto possível.

De qualquer maneira, reduzir e, eventualmente, eliminar as emissões de carbono associadas à construção e operação de edifícios é uma das tendências emergentes mais significativas no setor.

Em todo o mundo, mais e mais edificações estão sendo projetadas e construídas com a descarbonização em mente, desde residências unifamiliares até grandes complexos industriais, o que gera impacto direto no dia a dia dos profissionais de arquitetura, engenharia e construção, entre os quais engenheiros, projetistas e instaladores de sistemas de climatização e refrigeração.

Nesse cenário de profundas mudanças, aqueles com experiência em práticas sustentáveis e descarbonização estão se tornando cada vez mais valorizados pelo mercado, abrindo novos caminhos para avanços em suas carreiras no HVAC-R e segmentos correlatos.

À medida que a demanda por soluções ecológicas aumenta na construção civil, as empresas que se especializam nessa área também têm a chance de expandir seus negócios e aumentar sua rentabilidade, além de construir uma marca sólida e respeitável.

Oportunidades

Apesar de o crescimento da construção civil não ter sido acompanhado por avanços suficientes nos esforços de eficiência, um relatório da Aliança Global para Edifícios e Construções (GlobalABC) aponta para sinais positivos e oportunidades para acelerar a ação climática, indicando que a descarbonização de edifícios e a eficiência energética estão se concretizando como estratégias sólidas de investimentos.

Até 2030, os edifícios verdes devem se tornar uma das principais oportunidades de investimento global, com um valor estimado em US$ 24,7 trilhões pela Corporação Financeira Internacional (IFC), instituição que se dedica a promover o desenvolvimento do setor privado em países em desenvolvimento, por meio da oferta de serviços de investimento, consultoria e gestão de ativos. Atualmente, os investidores estão sendo encorajados a redefinir suas estratégias imobiliárias, priorizando a eficiência energética e a redução de carbono.

Nessa perspectiva, todos os envolvidos na cadeia de valor devem acolher a economia circular, visando diminuir a necessidade de materiais de construção, minimizar o carbono incorporado e utilizar soluções mais ecológicas para melhorar a resiliência dos edifícios, destaca o documento.

O estabelecimento de ações mitigadoras que aprimorem o desempenho térmico e energético dos edifícios, reforça a instituição, constitui um elemento crucial para a sustentabilidade.

FEBRAVA confirma grandes marcas na edição de 2023

Principal feira da América Latina na área de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento (HVAC-R), Tratamento do Ar e de Águas, a FEBRAVA, chega a sua 22ª edição neste ano e anuncia a presença de grandes marcas expositoras entre empresas nacionais e multinacionais, que apresentarão lançamentos, produtos e serviços que pautarão as próximas tendências do mercado. O evento acontece de 12 a 15 de setembro, no São Paulo Expo.

Expositores

Entre as empresas que já confirmaram participação, estão: Midea Carrier, líder em soluções de climatização; Gree, maior fabricante de ar-condicionado do mundo; Emerson Electric Co, referência em sistemas de automação e em soluções comerciais e residenciais com produtos de aquecimento, refrigeração e ar condicionado; Embraco, marca da Nidec Global Appliance, especializada em refrigeração de ar; Armacell, com soluções acústicas, térmicas e mecânicas para diferentes segmentos; e  Chemours, líder global em tecnologia de titânio, soluções térmicas, químicas e materiais de desempenho avançado, com soluções em refrigeração e condicionadores de ar.

Compõem o grupo, ainda,  a Bitzer, que tem no portfólio soluções em refrigeração e climatização para ambientes internos e meios de transporte; a Trox, também referência no setor na fabricação e comercialização de sistemas de ar condicionado; a Danfoss que possui soluções de energia, conversores de frequência, aquecimento, refrigeração, para diversos mercados, do automotivo aos edifícios residenciais; a Full Gauge, com ferramentas de indicação e controle de temperatura, pressão, umidade, e tempo; a Fujitsu General do Brasil, com novidades em ar condicionado e sistemas de refrigeração; a SEMP TCL, referência na fabricação de eletroeletrônicos incluindo aparelhos de ar-condicionado nas categorias convencional e inverter; e a Elgin, também com produtos e soluções em HVAC-R.

Visando reforçar a vitrine de negócios, a divulgação de lançamentos e apresentação de soluções de mercado, a RX, empresa responsável pela organização da FEBRAVA tem atuado para alcançar neste ano uma marca histórica de público qualificado e de marcas expositoras, já que o evento volta a acontecer presencialmente, após as restrições sanitárias. A edição mais recente foi em 2019.

“O mercado reconhece que o evento é estratégico para realização de negócios e parcerias e também para o acompanhamento das novidades que vão pautar o setor de HVAC-R nos próximos anos, por conta da diversidade de marcas e produtos. Tanto expositores quanto o público qualificado estão ansiosos para o encontro, porque sabem do diferencial que a participação traz para o desenvolvimento do setor”, afirma Ivan Romão, gerente da FEBRAVA.

Na edição de 2023, a FEBRAVA contará com mais de 3oo marcas e cerca de 25 mil visitantes qualificados, incluindo gestores, tomadores de decisão, profissionais de engenharia, projetos, instalação, e áreas técnicas, para apresentar as inovações tecnológicas e tendências para sistemas, projetos e área de manutenção.

Revista do Frio divulga indicados ao 25º Troféu Oswaldo Moreira

Premiação anual promovida pela Revista do Frio homenageia empresas e personalidades do HVAC-R brasileiro | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

A Revista do Frio tem o prazer de anunciar os indicados para o Troféu Oswaldo Moreira (TOM) 2023.

O prêmio anual, considerado um marco na indústria de refrigeração e ar condicionado, será entregue em 22 de junho, na Casa Bisutti, em São Paulo, homenageando o trabalho bem-feito, a inovação e a contribuição para o avanço do setor.

Conforme a regra da premiação, os três indicados das seis categorias refletem a diversidade e a força do mercado do frio.

Em Comércio Distribuidor de Ar Condicionado, os finalistas são Clima Rio, Leveros e Poloar.

Já a categoria Comércio Distribuidor de Refrigeração tem como indicadas Dufrio, Frigelar e Friopeças.

Os indicados para Personalidade da Indústria são André Oliveira (Mastercool), Amaral Gurgel (Chemours) e Marcos Euzébio (Bitzer).

Em Personalidade do Comércio, os indicados são Carlos Manuel Gonçalves (Nobrelar), Jorge Miranda (Poloar) e Vado Souza (Climario).

Na categoria Indústria de Refrigeração, Bitzer, Elgin e Emerson são os indicados deste ano.

Finalmente, na categoria Indústria de Ar Condicionado, Daikin, Gree e TCL estão na concorrida disputa pelo prêmio máximo do HVAC-R brasileiro.

“Cada indicado personifica o poder da dedicação, da inovação e do compromisso com a excelência, e todos já demonstraram ser verdadeiros campeões em seus respectivos campos”, diz o diretor comercial da Revista do Frio, Gustavo Moreira.

“Por isso, parabenizamos as empresas e personalidades indicadas e agradecemos a todos por fazerem parte desta incrível jornada na indústria brasileira”, acrescenta.

Chemours promove webinar sobre soluções para refrigeração comercial

A Chemours promove no dia 11 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h, um webinar com o tema “Soluções para Refrigeração Comercial”, que será apresentado por Lucas Fugita, especialista em Serviços Técnicos, Estratégia e Desenvolvimento de Negócios na empresa.

O webinar é o segundo encontro realizado para dar suporte à campanha “A Mudança que o Mundo Precisa”, lançada em junho pela Chemours.

No encontro, serão comparadas as diferentes soluções disponíveis no mercado e as tendências para fluidos refrigerantes de baixo impacto ambiental e que são essenciais para a redução das emissões de CO2 com baixo custo total de propriedade, tendo como público principal, profissionais em Refrigeração Comercial e Supermercadistas.

Troféu Oswaldo Moreira volta a abrilhantar o setor

Noite do dia 23 de junho marcará a entrega da 22ª edição do Troféu Oswaldo Moreira, premiação anual que homenageia empresas e profissionais que se destacam por seus esforços em elevar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao mercado nacional de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração.

Cancelada nos últimos dois anos por causa da pandemia de covid, a festa, que leva o nome do fundador da Revista do Frio – empreendedor que participou ativamente da história do HVAC-R no Brasil, ajudando a fortalecer parcerias no ramo –, vai ser realizada na Casa Bisutti, na zona sul de São Paulo.

Conforme ocorre há quase duas décadas, a votação nos três finalistas de cada uma das seis categorias da premiação será feita durante o encontro, por meio de computadores dispostos na entrada do bufê paulistano para os convidados indicarem seus nomes favoritos.

Embora o evento não tenha sido realizado em 2020 e 2021, “o nosso setor foi um dos poucos que se manteve aquecido durante a crise sanitária que vem sendo contida”, destaca o diretor comercial da Revista do Frio, Gustavo Moreira.

“Isso é mais um sinal de que nosso mercado tem um futuro realmente promissor”, avalia o executivo, lembrando que a mais tradicional premiação do setor teve início em 1991.

“O troféu que materializou essa ideia era chamado, inicialmente, de Urso Branco, mas, em 1998 – dois anos após a morte do meu avô – a premiação foi rebatizada”, revela.

O evento, portanto, existe há 31 anos e, em 2022, chega à sua 22ª edição com o nome atual.

A premiação deste ano está sendo patrocinada por: Airshield, Armacell, Bandeirantes, Capital, Chemours, Cibrel, Eluma, Emerson, Emicol, Epex, Frigga, Frigelar, GBmak, Gree, Harris, Indústrias Tosi, Jetfrio, Koura, Leas, Mastercool, Nascimento ar, Neotermica, Refrigas, RLX, Texto, Trineva, Vulkan e Zeon.

Chemours doa fluido refrigerante para a Fatec do Bom Retiro em São Paulo

A Chemours anuncia a doação de fluido refrigerante ao Colégio Tecnológico do Estado de São Paulo da Fatec (Bom Retiro, São Paulo-SP). A doação apoiará a instituição de ensino na formação da próxima geração de técnicos e mão-de-obra especializada de alto nível, ao mesmo tempo que apoiará a transição do equipamento de refrigeração e ar-condicionado da escola para uma solução que não possui potencial de degradação da camada de ozônio (ODP).

Como parte da doação, a Chemours forneceu também serviços de consultoria dos seus profissionais para 23 estudantes e o parceiro da Chemours, Mastercool, empresa que fornece ferramentas e acessórios para Ar-Condicionado e Refrigeração, além de equipamentos para Refrigeração Automotiva, disponibilizou o cilindro de recolhimento, bomba de vácuo, balança digital e toda instrumentação necessária para apoiar o retrofit do fluido refrigerante.

Os equipamentos utilizados nas aulas de refrigeração e climatização dos cursos técnicos de Mecânica, Eletricidade e Construção civil e nas bancadas do Laboratório de Refrigeração e Ventilação Industrial (REVI) da Fatec, serão beneficiados com o retrofit.

Daremos o exemplo aos estudantes do cumprimento às exigências ambientais, para que eles tenham contato com novos refrigerantes que não prejudiquem a camada de ozônio. Além disso, a Fatec São Paulo utilizará refrigerantes de excelente qualidade, que proporcionam uma forma rápida e econômica de retrofit de equipamentos com misturas de HCFC.”, pontua Cleber Correa Vieira, Professor da Fatec.

A Chemours tem procurado cada vez mais parcerias com instituições educacionais para promover e compartilhar os seus mais de 90 anos de conhecimento e experiência com fluidos refrigerantes.

Mercado do frio começa a adotar agenda ESG

Cada vez mais seguidas no Brasil, iniciativas de cunho ambiental, social e de governança baseiam-se em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

Questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando uma forte pressão no setor empresarial e tornando-se driver estratégico para a inovação.

Hoje, é imprescindível que as companhias tenham um propósito claro no mercado, além de atuarem com aspecto social e de inovabilidade (junção dos termos sustentabilidade e inovação), segundo especialistas.

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 61% das organizações possuem pessoas dedicadas à inovação e 45% possuem orçamento – dois componentes que registram o ganho de comprometimento com a agenda ESG.

Basicamente, no meio corporativo, o olhar deve estar direcionado ao entendimento de quais são os temas importantes que determinada empresa consegue alcançar e as temáticas que afetam a companhia, pensando especialmente na agenda ESG.

Resumidamente, o ESG mede o engajamento das empresas em relação às iniciativas que diminuam os impactos negativos no meio ambiente e promovam uma sociedade mais justa. Sua agenda é baseada em cinco pilares – estratégia e negócios, estrutura e gestão, políticas e práticas, divulgação de informações e relação com investidores.

No campo corporativo, “a União Europeia tem sido a principal protagonista com avanços importantes e constantes em ESG, envolvendo planos para combater as mudanças climáticas e descarbonizar a economia, para atingir a meta de conseguir, até 2030, reduzir em 55% suas emissões de gases de efeito estufa em relação aos níveis de 1990. A busca pela neutralidade em carbono, a meta carbono zero, deixou de ser um sonho e se transformou em plano”, detalha o estudo “ESG e as empresas de capital aberto”, realizado conjuntamente por Grant Thornton Brasil, XP Inc. e Fundação Dom Cabral.

Ainda segundo a pesquisa, que teve a participação de 167 empresas brasileiras de capital aberto e foi lançada em 2021, o “Brasil começou a ampliar seu olhar para o ESG, as empresas estão avançando alguns passos nessa direção, mas ainda há lacunas que precisarão ser preenchidas para que o país não fique para trás nesse movimento – e as ações devem ser rápidas para que a agenda esteja inserida na cultura das organizações e atenda exigências urgentes que chegam do setor financeiro, já que as questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos”.

Para o CEO da Grant Thornton Brasil, Daniel Maranhão, o cenário global vem mudando rapidamente, visto que há dez anos a relevância dos aspectos ESG e negócios sustentáveis era percebida de forma completamente diferente do que é hoje.

“As questões ambientais, sociais e de governança colocam pressão sobre o setor empresarial, e podemos ver uma evolução nas práticas de sustentabilidade corporativa, deixando de tratar a sustentabilidade apenas como projetos socioambientais patrocinados pela empresa para se tornar uma estratégia do negócio. Também já está ficando claro que veremos cada vez mais o envolvimento ativo dos investidores na demanda por melhor qualidade de dados ESG”, complementa o executivo.

Cadeia de suprimentos

A cadeia de suprimentos também tem feito seu papel, a exemplo do Deutsche Post DHL Group, do qual a DHL Supply Chain faz parte e busca liderar este movimento na logística, tendo como uma de suas principais metas zerar suas emissões até 2050.

“Em 2021, o grupo anunciou um novo plano de sustentabilidade que inclui metas de ESG como eletrificar até 60% de sua frota, buscar a utilização de combustíveis alternativos, práticas de compensação de emissões e até uma proposta de vinculação da remuneração do conselho de administração com a execução deste plano”, explica Cybelle Esteves, diretora para a América Latina de QRA, HSE, BCM, ESG & GoGreen.

Com forte atuação nas áreas de armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos, insumos e equipamentos médicos e hospitalares, o Grupo DHL tem destacadas operações no HVAC-R. A primeira se dá com a Polar, transportadora especializada na cadeia produtiva do frio, que instalou em alguns caminhões refrigerados placas solares ultrafinas que reduzem em 5% o consumo de combustível, diminuindo assim também as emissões.

“Em outra iniciativa, trocamos caixas descartáveis por caixas reutilizáveis para o transporte de medicamentos que requerem temperaturas mais baixas, o que proporcionou ganhos operacionais, de custos e também uma sensível redução de descarte de materiais, além do uso de gases ‘verdes’ em nossos sistemas de climatização de ambientes”, salienta Cybelle.

No Brasil, a empresa segue sua agenda ESG, com mais de 60 caminhões elétricos e tem como meta chegar a uma frota com mais de 120 ao final deste ano, o que expande bastante sua gama de cobertura de serviços zero emissão. Este projeto ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres.

“Nesta mesma linha, lançamos em 2020 nosso primeiro centro de distribuição com uma usina solar no teto que gera quase toda a energia necessárias para operar. Esta instalação agrega também outras boas práticas sustentáveis, como aproveitamento de resíduos e medidas de uso racional de água e iluminação, o que garantiu as certificações Leed Gold e Leed Platinum.”

Metas ambiciosas

Na mesma onda de sustentabilidade, a dinamarquesa Danfoss mira 2030 visando integrar novas metas e ambições ESG com base na iniciativa Science Based Targets.

“A Danfoss aspira assumir posições de liderança em descarbonização, circularidade e diversidade e inclusão, seguindo comprometida em descarbonizar nossas operações globais até 2030 e melhorar a diversidade de gênero, com mulheres ocupando 30% dos cargos de liderança até 2025, ao mesmo tempo em que reformula sua abordagem para construir uma equipe diversificada e inclusiva”, comenta o presidente e CEO da multinacional, Kim Fausing.

Segundo o executivo, a empresa continuará investindo em sustentabilidade e melhorando sua pegada climática, definindo metas com base na iniciativa Science Based Targets e estendendo sua robusta abordagem para incluir toda a cadeia de valor. “Todo esse progresso em sustentabilidade será acompanhado da mesma forma que é feito na parte financeira, com dados sólidos e uma abordagem sistemática”, conclui.

Uma das empresas pioneiras na agenda ESG, a Chemours deu início, em 2017, ao programa Compromisso de Responsabilidade Corporativa (CRC), no qual definiu dez objetivos a serem atingidos até 2030 que contemplam os valores da companhia e os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os objetivos da indústria química americana são possuir pelo menos 50% de mulheres no quadro de funcionários mundialmente e pelo menos 20% de diversidade étnica no quadro de funcionários dos EUA; melhorar em 75% o desempenho de segurança de funcionários, terceiros, processos e distribuição; investir US$ 50 milhões nas comunidades para elevar o acesso a ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de iniciativas de segurança e programas ambientais de sustentabilidade; e reduzir em 60% as emissões de gases de efeito estufa de suas operações.

“Além disso, a companhia buscará zerar as emissões de gases de efeito estufa em nossas operações até 2050; reduzir em 99% ou mais as emissões aquáticas e aéreas de compostos orgânicos fluorados e em 70% na intensidade do volume de aterros sanitários utilizados; possuir 50% ou mais da receita proveniente de produtos que suportam os ODS da ONU; e utilizar fornecedores 15% mais sustentáveis”, completa Arthur Ngai, gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da multinacional na América Latina.

 

Circularidade em foco

As empresas que adotam práticas de ESG estão mais atentas e se preocupando em fazer o certo, inclusive no tocante à logística reversa de fluidos refrigerantes.

É o que afirma o economista Jorge Colaço, fundador da Recigases, lembrando que “essa cadeia envolve fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes, consumidores e outras partes interessadas”.

“Afinal de contas, proteger o meio ambiente é responsabilidade de todos”, diz o empresário.

Além de recuperar gases contaminados, empresas como a Recigases funcionam como gerenciadores desses resíduos, uma vez que armazenam os fluidos que não são passíveis de regeneração e devem ser encaminhados para a destinação final.

No ano passado, a prestadora de serviços fluminense regenerou 26.760 quilos de diferentes gases halogenados. “Nosso faturamento aumentou 34,5%”, informa Colaço, ao destacar que, “para este ano, esperamos um aumento de 80%, devido à disparada do preço dos fluidos refrigerantes e à maior conscientização do setor”.

“Temos vários clientes com contratações repetitivas ao longo dos anos. Isso é um grande reconhecimento. Também estamos nos equipando para conseguir recolher os fluidos em tempo recorde”, enfatiza.

“Além do barateamento do gás, a regeneração traz outro grande benefício: a mitigação de emissões de gases efeito estufa (GEE) para empresas que são obrigadas a apresentar ao mercado relatórios anuais de lançamento dessas substâncias na atmosfera”, acrescenta.