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Covid-19 derruba vendas de gigantes do HVAC-R

Grandes players da indústria de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC-R) reportaram quedas significativas em suas vendas no segundo trimestre, em função da mais grave emergência sanitária da história contemporânea.

O balanço da Trane Technologies, que formalmente separou seus negócios comerciais e residenciais de aquecimento e refrigeração, controles de edifícios e transporte refrigerado da Ingersoll-Rand no início de março, mostra que as vendas da empresa caíram 13% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 3,1 bilhões.

“A pandemia da covid-19 continua a apresentar ao mundo desafios complexos e grande incerteza à medida que avançamos em 2020”, disse Mike Lamach, presidente e CEO da companhia.

Já a Carrier registrou US$ 4 bilhões em vendas no segundo trimestre, uma queda de 20% em relação ao mesmo período de 2019.

Apesar da forte retração, a Carrier viu a demanda melhorar à medida que o segundo trimestre avançava e a atividade econômica recomeçava mundo afora.

“Nossos resultados do segundo trimestre excederam nossas expectativas e nossa equipe continuou a ter um bom desempenho em um ambiente muito desafiador”, disse o presidente e CEO da Carrier, Dave Gitlin.

“Ficamos satisfeitos com o aumento de pedidos em junho, principalmente na América do Norte”, acrescentou.

As vendas da Johnson Controls, outro player relevante do mercado de climatização e controles prediais, somaram US$ 5,3 bilhões no último trimestre, uma queda de 17% na comparação com o ano anterior.

Apesar disso, George Oliver, presidente e CEO, disse que as ações decisivas tomadas para controlar os custos desde o início da pandemia resultaram em benefícios significativos no trimestre.

“Embora as condições de mercado permaneçam incertas e a visibilidade ainda seja um pouco limitada, estamos bem posicionados com fundamentos operacionais aprimorados, um forte balanço e fluxo de caixa e uma posição de liderança em soluções inteligentes e sustentáveis”, afirmou.

Lucro líquido da Danfoss cresceu 8% em 2019

Em 2019, a Danfoss aumentou as vendas em 3%, totalizando 6,3 bilhões de euros, e gerou fortes lucros operacionais (EBITA), que cresceram 6%, alcançando 771 milhões de euros com uma margem EBITA de 12,3% – um nível recorde de alto lucro operacional de uma perspectiva histórica. O fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 17%, somando 789 milhões de euros.

”2019 foi um bom ano para a Danfoss. Aumentamos nossos ganhos e crescemos apesar das difíceis condições de mercado. As megatendências globais continuam a transformar o mundo, criando novas oportunidades para a empresa. Por exemplo, o alto foco global na solução das mudanças climáticas está criando uma demanda crescente por tecnologias e soluções em eficiência energética, acoplamento setorial, eletrificação e energia verde. Nesse contexto, as soluções da Danfoss são mais relevantes do que nunca”, comenta Kim Fausing, presidente e CEO da Danfoss.

Kim Fausing explica que o centro da estratégia da Danfoss é a criação de valor a longo prazo. “A melhor maneira de gerar valor é garantir que nossos principais negócios mantenham suas posições de liderança globalmente e que permaneçamos na vanguarda da tecnologia. Ao mesmo tempo, temos o maior envolvimento dos funcionários de todos os tempos. A Danfoss é e deve ser o parceiro global de tecnologia preferido para nossos clientes e parceiros, e é por isso que continuamos nossos investimentos direcionados no futuro.”

Em 2019, a Danfoss continuou o alto nível de investimento em novas soluções inovadoras. Isso se refletiu no aumento de 7% do investimento com inovação, para 272 milhões de euros, equivalente a 4,3% das vendas. Para fortalecer ainda mais os segmentos de negócios, a Danfoss adquiriu quatro empresas em 2019. Essas aquisições direcionadas adicionaram novas tecnologias ao portfólio; por exemplo, para eletrificar ônibus, caminhões, veículos fora de estrada e embarcações marítimas e soluções inteligentes baseadas em inteligência artificial para otimizar sistemas de aquecimento em edifícios e redes de energia distritais. Mais recentemente, a Danfoss firmou um acordo para adquirir o negócio de hidráulica da Eaton para se tornar líder global em hidráulica móvel e industrial, que é um dos principais negócios da Danfoss.

Do Relatório Anual 2019

CO2 neutro em 2030 – A Danfoss pretende alcançar uma nova meta para se tornar neutra em CO2 no máximo até 2030. Desde 2007, a empresa vem reduzindo sua intensidade de energia em 45% e as emissões de CO2 em 33%, impulsionadas principalmente por projetos de economia de energia nas suas maiores fábricas em todo o mundo.

30% de mulheres em posições de liderança até 2025 – A Danfoss estabeleceu novas metas para alcançar 25% de mulheres em posições de liderança em 2022 e 30% de mulheres até 2025. Em 2019, a empresa atingiu a meta de ter 20% líderes mulheres em todo o mundo.

Principais números 2019

  • As vendas aumentaram 3%, totalizando 6,285 bilhões de euros (2018: 6,098 bilhões), correspondendo a um crescimento de 1% em moeda local.
  • O lucro operacional antes da amortização relacionada à aquisição (EBITA) aumentou 6%, alcançando 771 milhões de euros (2018: 724 milhões). A margem EBITA foi de 12,3% (2018: 11,9%).
  • O lucro líquido aumentou 8%, somando 502 milhões de euros (2018: 463 milhões).
  • O fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 17%, chegando a 789 milhões de euros (2018: 673 milhões).
  • Os investimentos em inovação aumentaram 7%, totalizando 272 milhões de euros (2018: 255 milhões), correspondendo a 4,3% das vendas (2018: 4,2%).

Expectativas para 2020

Apesar da atual volatilidade, a Danfoss espera continuar a expandir ou manter sua participação de mercado, conservando a lucratividade medida como margem no nível de 2019, após investimentos contínuos na criação de valor sustentável. A perspectiva exclui quaisquer impactos da aquisição dos negócios de hidráulica da Eaton. Espera-se que a transação seja concluída até o final do ano.

​Armacell anuncia balanço positivo

As receitas da alemã Armacell aumentaram 3,4% no ano passado, saltando para € 558,6 milhões. Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador, todas as unidades de negócios registraram incremento nas vendas, informa a companhia.

Segundo o comunicado distribuído à imprensa, o crescimento do volume de vendas verificado em 2016 foi de aproximadamente 6% em relação ao ano anterior.

“Com o apoio total dos nossos acionistas, o balanço positivo demonstra a dinâmica do modelo de negócio da empresa, com foco em múltiplas aplicações e resiliência diante dos ciclos econômicos adversos”, avalia Patrick Mathieu, presidente e CEO da indústria de isolantes térmicos.

De acordo com o executivo, a integração de aquisições recentes, tanto em mercados tradicionais como em novos, também fez parte do plano estratégico da Armacell ao longo de 2016, para aumentar sua presença internacional e o nível de serviço ao cliente.

“Esses resultados financeiros também destacam o compromisso de nossas equipes e clientes e nos encorajam a persistir em nossos esforços para oferecer produtos inovadores e de alta qualidade”, diz.