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TCL expande presença na América Latina com lançamentos e parcerias

A TCL segue em expansão no Brasil e em toda a América Latina, adaptando sua estrutura para sustentar o crescimento da categoria de TVs e de seu portfólio abrangente, que inclui condicionadores de ar, linha branca e dispositivos móveis. Com foco no mercado B2B, a empresa amplia seu portfólio de TVs e condicionadores de ar, diversificando suas operações.

Eason Cai, Gerente Geral do Grupo de Negócios da América Latina (LABG) e CEO TCL SEMP

“Se nos últimos anos a TCL vem traçando uma trajetória de crescimento sustentado no Brasil, chegou o momento de darmos o próximo passo em termos de expansão. 2023 foi um ano excepcional para a empresa, que fechou o período com faturamento bruto de aproximadamente R$ 5,2 bilhões no Brasil e cerca de 20% do mercado de televisores – garantindo uma vice-liderança inédita, que planejamos consolidar e ampliar,” explica Eason Cai, CEO da TCL SEMP e General Manager da TCL Latin America Business Group (LABG).

Em um evento, a TCL apresentou sua linha de TVs para 2024, destacando a X955 MAX, de 115 polegadas, e segundo a multinacional, como o maior televisor QD-Mini LED do mundo. Também anunciou uma parceria de um ano com Tiago Leifert, que atuará como embaixador da TCL no Brasil, produzindo conteúdo para redes sociais, participando de transmissões ao vivo e eventos, abrangendo todo o portfólio da marca.

No setor de refrigeração (linha branca) destacam-se a geladeira MultiDoor , 516 e 589 litros, que marca a entrada da multinacional nesse segmento, oferecendo a tecnologia Twin Eco Inverter e recursos como Espaço Flex e Metal Cooling para distribuição uniforme de temperatura.

A linha também inclui o modelo Side by Side TCL C516SBIMN, com resfriamento ultrarrápido, que atinge rapidamente a temperatura desejada, mesmo que seja adicionada mais carga ao refrigerador.

No setor de climatização os destaques são os sistemas de ar condicionado Multi Split Inverter (18.000, 27.000 e 36.000 BTU/h, e a evaporadora de 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h) e Split Casete Inverter (36.000 BTU/h e 55.000 BTU/h).

Completando o portfólio, o TCL FreshIN 2.0 Inverter possui exclusivo sistema de renovação de ar, capaz de renovar as taxas de oxigênio com uma vazão de até 60m3/h mantendo um controle da umidade do ambiente interno.

“Os investimentos da TCL seguem em expansão em todo o mundo e, pela segunda vez, fomos reconhecidos como a 2ª maior marca global de TV, segundo a Omdia. Na América Latina e no Brasil, nosso objetivo é seguir fortalecendo nossa atuação no mercado e impulsionar o crescimento dos nossos negócios de forma estratégica”, destaca Cai.

Copeland lança compressor isento de óleo

A Copeland lançou um novo compressor centrífugo isento de óleo, destacando sua tecnologia de mancal Aero-lift™. Destinado a oferecer uma alternativa confiável e eficiente em comparação com tecnologias convencionais, o compressor promete melhor rendimento em aplicações de chillers com condensação a ar ou água.

A tecnologia Aero-lift permite que o compressor funcione de forma independente e sem atrito, aumentando a eficiência do sistema. Além disso, sua concepção dissociada dos controles e variadores de frequência oferece flexibilidade de aplicação e reduz a dependência de lubrificação com óleo, reduzindo custos e preocupações com a confiabilidade.

Desenvolvido para aplicações críticas em data centers, centros de saúde, grandes chillers e recuperadores de calor, o novo componente foi otimizado para uso com refrigerantes de baixo GWP, atendendo aos requisitos regulatórios.

“O compressor centrífugo Copeland livre de óleo combina os legendários padrões de confiabilidade da marca Copeland, sua experiência em modulação de compressores e os algoritmos de controle adaptativo, oferecendo melhorias em suas principais métricas de rendimento”, afirmou Mike Oakley, diretor de soluções centrífugas da Copeland.

A Copeland planeja expandir progressivamente a disponibilidade de produtos em nível global, enquanto trabalha ativamente com OEMs e consultores para implementar a tecnologia nos Estados Unidos, Canadá e América Latina.

Dow obtém certificação de sustentabilidade para fábricas no Brasil

A Dow obteve a certificação International Sustainability and Carbon Certification (ISCC PLUS) para suas fábricas brasileiras de Óxido de Propileno/Propilenoglicóis e soda cáustica em Aratu (BA) e Guarujá (SP), respectivamente, tornando-se as primeiras unidades na América Latina a conquistarem esse reconhecimento.

A certificação ISCC PLUS valida o processo implementado pela Dow nessas instalações, que substitui materiais e energia de origem fóssil por matérias-primas alternativas e fontes de energia renovável. A obtenção do certificado seguiu uma auditoria externa conduzida por uma empresa independente.

Leonardo Censoni, diretor comercial do negócio de Poliuretanos da Dow para a América Latina, destaca: “Nossa missão em sustentabilidade visa oferecer soluções que reduzam as emissões de carbono e o consumo de recursos, impulsionando a circularidade e agregando valor aos nossos clientes e à sociedade. A certificação ISCC PLUS acelera esse compromisso, alinhando nossas ações e estratégias globais com as demandas locais.”

O ISCC PLUS é uma certificação internacional que assegura cadeias de suprimentos rastreáveis e sustentáveis em termos ambientais, sociais e econômicos, abrangendo matérias-primas biológicas, como produtos agrícolas, e matérias-primas circulares, como resíduos e reciclados.

Na Dow, a qualificação foi alcançada por meio do balanço de massa, uma técnica que comprova o uso de matérias-primas alternativas e renováveis em escala no setor químico. Thales de Oliveira, líder de sustentabilidade para as Américas da Dow Poliuretanos, afirma: “A certificação ISCC PLUS é um avanço significativo rumo a produtos mais sustentáveis para os mercados finais na América Latina, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade.”

A conquista do ISCC PLUS faz parte do compromisso da Dow em certificar todas as suas instalações do Negócio de Poliuretanos, que incluem a produção de vinil de cloro-álcali, óxido de propileno e propilenoglicol em todo o mundo. Mais de dez plantas do Negócio já receberam a certificação, incluindo instalações nos EUA e na Europa.

As unidades certificadas com a ISCC PLUS são responsáveis pela produção de tecnologias destinadas a diversos mercados, como automotivo, construção, consumo, alimentício, fragrâncias, farmacêutico, papel e celulose, cuidados domésticos e industrial.

FEBRAVA confirma grandes marcas na edição de 2023

Principal feira da América Latina na área de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento (HVAC-R), Tratamento do Ar e de Águas, a FEBRAVA, chega a sua 22ª edição neste ano e anuncia a presença de grandes marcas expositoras entre empresas nacionais e multinacionais, que apresentarão lançamentos, produtos e serviços que pautarão as próximas tendências do mercado. O evento acontece de 12 a 15 de setembro, no São Paulo Expo.

Expositores

Entre as empresas que já confirmaram participação, estão: Midea Carrier, líder em soluções de climatização; Gree, maior fabricante de ar-condicionado do mundo; Emerson Electric Co, referência em sistemas de automação e em soluções comerciais e residenciais com produtos de aquecimento, refrigeração e ar condicionado; Embraco, marca da Nidec Global Appliance, especializada em refrigeração de ar; Armacell, com soluções acústicas, térmicas e mecânicas para diferentes segmentos; e  Chemours, líder global em tecnologia de titânio, soluções térmicas, químicas e materiais de desempenho avançado, com soluções em refrigeração e condicionadores de ar.

Compõem o grupo, ainda,  a Bitzer, que tem no portfólio soluções em refrigeração e climatização para ambientes internos e meios de transporte; a Trox, também referência no setor na fabricação e comercialização de sistemas de ar condicionado; a Danfoss que possui soluções de energia, conversores de frequência, aquecimento, refrigeração, para diversos mercados, do automotivo aos edifícios residenciais; a Full Gauge, com ferramentas de indicação e controle de temperatura, pressão, umidade, e tempo; a Fujitsu General do Brasil, com novidades em ar condicionado e sistemas de refrigeração; a SEMP TCL, referência na fabricação de eletroeletrônicos incluindo aparelhos de ar-condicionado nas categorias convencional e inverter; e a Elgin, também com produtos e soluções em HVAC-R.

Visando reforçar a vitrine de negócios, a divulgação de lançamentos e apresentação de soluções de mercado, a RX, empresa responsável pela organização da FEBRAVA tem atuado para alcançar neste ano uma marca histórica de público qualificado e de marcas expositoras, já que o evento volta a acontecer presencialmente, após as restrições sanitárias. A edição mais recente foi em 2019.

“O mercado reconhece que o evento é estratégico para realização de negócios e parcerias e também para o acompanhamento das novidades que vão pautar o setor de HVAC-R nos próximos anos, por conta da diversidade de marcas e produtos. Tanto expositores quanto o público qualificado estão ansiosos para o encontro, porque sabem do diferencial que a participação traz para o desenvolvimento do setor”, afirma Ivan Romão, gerente da FEBRAVA.

Na edição de 2023, a FEBRAVA contará com mais de 3oo marcas e cerca de 25 mil visitantes qualificados, incluindo gestores, tomadores de decisão, profissionais de engenharia, projetos, instalação, e áreas técnicas, para apresentar as inovações tecnológicas e tendências para sistemas, projetos e área de manutenção.

Electrolux investe em fábrica em São José dos Pinhais (PR)

A Electrolux investirá 700 milhões de reais para construir uma fábrica sustentável em São José dos Pinhais, no Paraná. A nova unidade será a primeira na América Latina a ter zero emissões de carbono e utilizar 100% de energia renovável.

A fábrica gerará 500 empregos diretos e 1.400 indiretos e atenderá o mercado interno e países da América Latina e do Caribe. A construção será realizada em duas fases e a previsão é que a primeira esteja concluída em outubro de 2024. A nova unidade seguirá as diretrizes de sustentabilidade da Electrolux, contando com certificações de Zero Aterro e Leed Leadership in Energy and Environmental Design.

A Electrolux opera no Paraná desde 1996, possuindo três fábricas na região de Curitiba.

Feicon 2023 apresentou soluções inteligentes para o setor HVAC-R

A Feicon 2023, maior evento de construção e arquitetura da América Latina, apresentou as mais recentes inovações em soluções sustentáveis ​​e energeticamente eficientes para o setor HVAC-R.

O evento, que aconteceu em São Paulo, reuniu as principais empresas e profissionais do setor, apresentando novas tecnologias como sistemas de aquecimento solar para chuveiros e piscinas, controladores digitais, isolantes térmicos e acústicos, sistemas de renovação de ar e sistemas de ar mais eficientes condicionadores.

Os expositores enfatizaram seu compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de práticas sustentáveis ​​de construção. Lançamentos de produtos notáveis ​​incluíram a linha de ar condicionado Split Eco Inverter II da Elgin, que usa o refrigerante R-32 e obteve altas classificações de eficiência energética. A Armacell apresentou seu isolamento acústico ArmaConfort Hidro para instalações hidráulicas e a Full Gauge apresentou sua linha Microsol Connect de controladores de sistema de aquecimento solar. A Emmeti apresentou seus tubos multicore de alta qualidade para instalações divididas, e a Sicflux apresentou novos equipamentos de ventilação e exaustão.

O foco da indústria em sustentabilidade e eficiência energética é impulsionado por crescentes preocupações e regulamentações ambientais.

Midea marca início das obras da nova fábrica

A Midea deu início às obras de sua primeira planta 100% própria, em Pouso Alegre, Minas Gerais.

A iniciativa é parte importante do processo de expansão global da companhia que prevê investimentos em países estratégicos como o Brasil, considerado um dos maiores mercados de linha branca do mundo e o maior da América Latina. A multinacional já tem participação em duas fábricas no Brasil através da sua Joint Venture com a Carrier, uma em Manaus/AM, onde são produzidos aparelhos de ar-condicionado residenciais e micro-ondas, e outra em Canoas/RS, onde são produzidos sistemas de climatização comerciais.

A nova fábrica do Grupo, terá a capacidade de produzir 1.3 milhões de produtos por ano. A companhia prevê investir aproximadamente de R$600 milhões de reais na planta de 73 mil metros quadrados e estima gerar 500 empregos diretos e outros 200 indiretos.

“Nossa meta é estar entre os três principais players do mercado em até quatro anos e a abertura de nossa fábrica no Brasil proporciona a competitividade necessária para sermos relevantes no segmento de refrigeração”, explica Felipe Costa, CEO da Midea Carrier e da MIDB.

A inauguração está prevista para julho de 2024, quando será iniciada a produção dos primeiros refrigeradores duas portas Frost Free, que estarão à venda no terceiro trimestre do ano que vem.

O Grupo Midea tem outros planos para o país: “Se o mercado brasileiro continuar demostrando recuperação o Grupo está disposto a continuar investindo no Brasil”, sinaliza Felipe Costa.

Mayekawa lança sistema de refrigeração para barcos pesqueiros

A Mayekawa do Brasil acabou de lançar o Chiller RSW (Refrigerated Sea Water), um sistema de refrigeração para água do mar utilizado a bordo de barcos pesqueiros para preservar grandes capturas de peixes em alto mar, que, em um período mínimo, os peixes são resfriados próximo ao ponto de congelamento da água do mar, garantindo sua conservação e qualidade durante o transporte.

Para o diretor da Mayekawa do Brasil, Silvio Guglielmoni, “armazenar os peixes em um sistema de refrigeração de água do mar é um método eficaz de preservar a captura até o descarregamento em terra”, afirma.

Segundo a empresa, o novo chiller é um equipamento compacto com dimensões reduzidas para se adequar a barcos e navios e possui como destaque um evaporador spray com expansão seca, que permite alto coeficiente de transferência térmica. Além disso não necessita de bomba de amônia. Devido à sua aplicação, os tubos, conexões de água e as tampas dos trocadores são fabricadas em titânio, conferindo alta resistência à corrosão. A carga de amônia é de 5 a 10 vezes menor se comparada a um chiller convencional.

Barcos Frigoríficos

Na pesca comercial, os barcos frigoríficos são determinantes na conservação dos peixes recém pescados. Com porões equipados de maquinários de refrigeração, essas embarcações contam com uma grande estrutura para manter o peixe na temperatura ideal até chegar aos frigoríficos terrestres. “A questão é o logo após a pesca, o quão rápido o peixe é levado ao frigorífico do navio, pois assim que for abatido, ele deve ser congelado (dentro de 1h) numa temperatura mínima de – 40 ºC. Esse processo de congelamento, conhecido como ultrarrápido, determina a qualidade que o alimento terá depois de descongelado”, explica Guglielmoni.

Para se ter uma ideia, um barco de pesca tradicional conta apenas com um porão de gelo e chega a ficar um mês com a mercadoria, havendo muito desperdício, pois o peixe que é pescado no primeiro dia muitas vezes é descarregado estragado. Já a embarcação equipada com frigorífico possui um sistema de refrigeração, garantindo peixe fresco e saudável para consumo.

No Brasil

Em alguns lugares do mundo, como na Alemanha, todo o processo de captura, congelamento, classificação e embalagem do peixe é realizado dentro dos próprios barcos frigoríficos. Após descarregada, a mercadoria é encaminhada diretamente ao cliente. No Brasil, essa tecnologia ainda não acontece. O processo geral ainda é feito em frigoríficos terrestres. Já na América Latina, a pesca é fundamental para a economia e, para muitos dos que ali vivem, um modo de vida. De acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a região produz 21,5 milhões de toneladas métricas de pescado por ano, um quarto da produção anual mundial. E, na América Latina, cerca de 2,3 milhões de pessoas participam da pesca.

Descarbonização da economia passa pelo isolamento térmico

Tecnologia garante conforto, bem-estar e redução de consumo de energia nas construções.

Agora que a economia de energia deixou de ser uma questão puramente técnica para estar na boca de todo mundo, é hora de falar com clareza sobre quais são os elementos que mais podem resultar em consumo menor de energia em edifícios e instalações de refrigeração e ar condicionado. Para atingir isso, uma das chaves é o isolamento térmico.

Atualmente, o mercado dispõe de uma vasta gama de fontes limpas e renováveis – solar, eólica, geotérmica e biomassa – para tornar o consumo energético menos intensivo em carbono. No entanto, sistemas eficientes e mais ecológicos só serão úteis se forem instalados em edifícios bem isolados, uma vez que grande parte da energia gerada é perdida em construções sem isolamento adequado.

Nos ambientes construídos, para se obter um correto isolamento térmico, é preciso dar especial atenção às paredes e ao teto. Ao investir no isolamento de ambos, não se obtém apenas economias significativas de energia, como também se agrega mais conforto e bem-estar para os ocupantes de casas, escritórios e fábricas.

Atualmente, existem muitos materiais que podem ser utilizados para isolar internamente uma construção, como poliuretano (PUR), fibra de vidro, lã mineral, placa de lã de madeira etc.

Segundo os especialistas da área, esses materiais são muito fáceis de serem instalados e podem ser implantados facilmente, gerando benefícios diretos para o bolso e o planeta – afinal de contas, as cidades, onde ficam a maioria absoluta das construções, são responsáveis pelo consumo de 78% da energia mundial e por 60% das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

É por isso que a descarbonização dos edifícios passa pelo isolamento térmico. “A melhor energia é aquela que não é produzida porque não é necessária a sua utilização. Isso significa que a redução da demanda energética através do isolamento térmico também deve ser priorizada”, explica Luis Mateo, diretor da associação espanhola de fabricantes do setor.

Segundo ele, um edifício com um nível ótimo de isolamento “sempre” reduzirá suas necessidades energéticas e, consequentemente, emitirá menos dióxido de carbono ao longo de sua vida útil.

“Dessa forma, o isolamento térmico torna os edifícios mais sustentáveis, melhora a qualidade de vida das pessoas e valoriza as construções”, conclui.

 Qualidade acústica

Com o aumento do trabalho remoto, o isolamento termoacústico também provou-se essencial para a produtividade.

Segundo o engenheiro Gilmar Luiz Pacheco Roth, membro da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), embora não existam dados concretos, é possível observar que, desde julho de 2013, quando a Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais (NBR 15575) entrou em vigor, o setor de incorporação passou a pensar na qualidade acústica de seus prédios.

“Um bom isolamento acústico pode servir tanto para residências como ambientes de trabalho e estudo, além de locais corporativos para apresentações e reuniões”, diz.

“A indústria, prontamente, passou a investir no desenvolvimento de materiais acústicos, elementos e sistemas tanto de isolamento, como mantas, quanto na melhor performance de esquadrias e elementos de vedação”, afirma.

Já os construtores, segundo ele, passaram a investir em medições acústicas em obras, para certificação do desempenho das opções escolhidas. Paralelo às ações citadas, consultorias especializadas e ensaios laboratoriais específicos para produzir parâmetros na qualidade acústica dos prédios tiveram um crescimento considerável por solicitação dos construtores.

O especialista explica que o isolamento acústico está diretamente relacionado ao controle de ruído, seja por via estrutural de um prédio ocasionado por vibrações de algum equipamento mecânico, ou ruído aéreo, produzido por inúmeras fontes, móveis ou fixas. Já o conforto acústico é o resultado obtido através do isolamento acústico de um ambiente, e pode ser combinado com o condicionamento acústico, que se refere à qualidade dos sons produzidos num ambiente interno e sua propagação no recinto e cuida do controle do tempo de reverberação (eco).

“A acústica bem projetada de um ambiente para desempenho de atividades laborais é fundamental para a produtividade e bem-estar dos usuários. Acústica e saúde andam juntas, pois uma das vantagens de um ambiente bem projetado acusticamente é a contribuição para melhorar a concentração e a diminuição do estresse, geralmente causado por ruídos excessivos, conversas paralelas, equipamentos ruidosos e outras situações conflitantes de trabalho, muito comuns nos meios corporativos”, acrescenta.

 Cadeia do frio

Muitos produtos, como alimentos e produtos fármacos, por exemplo, precisam ser acondicionados em ambientes refrigerados. O objetivo é que, armazenados por um certo período em um ambiente de temperatura controlada, de acordo com suas necessidades específicas individuais, os itens tenham sua vida útil garantida.

Para isso, atacadistas e varejistas utilizam câmaras frias, que são consideradas um dos equipamentos mais importantes para garantir o isolamento térmico e manter a conservação dos produtos estocados.

Fazer o controle de temperatura das câmaras frias, no entanto, não é tarefa fácil. Formadas por uma série de equipamentos que auxiliam no isolamento do ambiente e impedem a entrada de calor no espaço interno, elas exigem uma verdadeira barreira protetora dos insumos.

“Quando o local sofre com a entrada de calor, é possível que a câmara frigorífica tenha infiltrações que podem causar instabilidades climáticas, por exemplo. Além disso, a falta de vedação das paredes ou portas isolantes e a abertura delas por longos períodos ocasiona a entrada de calor no espaço e pode resultar em um problema sério, como perda dos produtos e aumento de custos. Por essa razão, é importante contar com equipamentos que permitam máxima vedação e o isolamento térmico industrial, como é o caso de uma porta rápida”, comenta Giordania Tavares, diretora-executiva da Rayflex.

Ela explica que, para a montagem de uma câmara frigorífica para estocagem de produtos já resfriados ou congelados, é importante definir o fluxo e o nível de rigorosidade.

“As movimentações que acontecem em uma câmara fria industrial precisam de agilidade. O principal desafio encontrado em locais voltados para o isolamento térmico e que necessitam de uma alta taxa de movimentação é justamente preservar essa temperatura com a abertura e fechamento das portas”, diz a executiva.

E são as portas um dos principais equipamentos dessas câmaras frias. “Geralmente, o acesso a esses locais é feito com o uso de uma empilhadeira ou paleteira. O recomendado é que as portas tenham abertura e fechamento muito rápido ou que não precisem de intervenção humana direta, podendo ser acionadas também por botoeira, puxador, controle remoto e laço de indução. Sem isso, um operador precisará descer da paleteira para fechar a porta”, completa.

No mercado brasileiro, dois tipos de painéis isotérmicos vêm se destacando na utilização em câmaras frias, sendo eles o com núcleo em poliisocianurato (PIR) e o poliestireno expandido (EPS), conforme ressalta o CEO da Dufrio, Guillermo Zanon.

“O PIR é um plástico termofixo, obtido da mesma forma que o PUR, com alguns diferenciais químicos e de composição e que apresenta também excelentes propriedades termoisolantes e mecânicas. Tecnicamente, se diferencia do PUR por apresentar melhor resistência térmica a altas temperaturas. As placas de PIR são compostas de 95% de células fechadas e o restante de abertas”, explica.

“Por conta disso, o PIR não absorve água. Entre as vantagens, apresenta baixo índice de condutibilidade térmica, o que, comparado a outros produtos voltados ao isolamento térmico, é bastante interessante, necessitando de uma espessura menor para ter o mesmo nível de isolamento de outros, ou seja, ele é mais eficiente”, detalha.

Por não ser necessária a utilização de água na sua instalação e nem na produção, é considerado uma construção seca. “Ambas as opções – PIR e EPS – são painéis que chegam prontos para instalação, o que proporciona um canteiro de obras limpo, alta produtividade, livre de entulhos e de desperdício de materiais. Trabalham tanto como revestimento de vedação, quanto estrutural, e, por isso, dispensam chapisco e reboco, diminuindo o peso próprio das edificações”, salienta o executivo, lembrando que a Dufrio fornece essas tecnologias para “vários segmentos, como frigoríficos, abatedouros, logística de alimentos e medicamentos, supermercados, agronegócio e lojas de conveniência, entre outros”.

Outro grande player nacional, a Frigelar também se mantém atenta à evolução e às demandas do segmento. “O isolamento térmico está completamente ligado à eficiência energética, assunto que é pauta e desafio para o mercado brasileiro”, diz o gerente de vendas da divisão industrial da companhia, Eduardo Machado.

“Painéis termoisolantes de alto rendimento são bem-vistos pelos clientes que buscam a excelência em suas operações. A EOS/Frigelar tem fornecido ao setor painéis e portas frigoríficas de altíssima qualidade. As densidades implicam diretamente na barreira de troca de calor e, por esse motivo, temos investido muito nos controles internos. Os encaixes dos painéis, a injeção de portas, a densidade do EPS são requisitos básicos para um maior isolamento”, acrescenta.

Para o gestor, o mercado, principalmente os nichos de armazenagem, transporte e estocagem frigorificados, está em alta. “Indústrias, varejos e comércios estão sendo desafiados a evitarem o desperdício, uma vez que os custos estão cada vez mais altos.

O desperdício por armazenagens inadequadas, por exemplo, ocasiona uma diminuição direta das margens de lucro, muitas vezes impedindo o crescimento dos negócios.”

 Expectativas para 2023

De maneira geral, a indústria brasileira de isolantes termoacústicos está relativamente confiante com relação às perspectivas de negócios para o ano que vem, apesar do cenário bastante recessivo previsto em algumas regiões do mundo.

“O Brasil pode aparecer como uma boa alternativa de investimento estrangeiro, podendo acelerar negócios em 2023, inclusive no segmento da construção, e, por consequência, afetando positivamente o segmento de isolantes térmicos no próximo ano”, avalia o diretor-geral da Armacell, Mansur Haddad.

“É claro que isso dependerá também das definições do próximo governo, e na condição que ele estabeleça uma agenda de responsabilidade fiscal, assim como uma boa base de segurança jurídica aos investidores externos. Acreditamos também que uma parte do bom crescimento encontrado no nosso segmento nos últimos dois anos seguirá ocorrendo em 2023 devido às dinâmicas inércias naturais dos mercados do HVAC-R”, completa.

Segundo o executivo, a Armacell vem trabalhando e investindo constantemente na qualidade de seus produtos, “para oferecer aos nossos clientes soluções de alta performance”.

“Este ano, inauguramos o Centro Tecnológico Armacell (CTA), projetado para realização de testes, concepção e aperfeiçoamento de produtos e materiais, aprimoramento de tecnologias de instalação, desenvolvimento de peças de isolamento pré-fabricadas (fittings), além de possuir infraestrutura para treinamentos on-line e presenciais”, revela.

“O CTA será o eixo central de inovação na América do Sul, ou seja, referência no mercado em isolamentos térmicos na tecnologia de elastoméricos e polietilenos, através da implementação de conceitos como o de joint innovation ou mesmo de inovação aberta”, enfatiza.

A Epex – outro grande nome do setor – pretende se manter firme em seu “propósito de levar produtos de qualidade ao mercado, visando sempre facilitar o dia a dia de revendas e instaladores, mesmo diante do incêndio de grandes proporções que atingiu a empresa em julho”, conforme esclarece a diretora comercial companhia, Juci Crsipim.

“Pensando nisso, seguiremos fornecendo nosso isolamento Tubex Inverter na embalagem Slim (20 barras por pacote), isolamento Tubex Dreno também na embalagem Slim (15 barras por pacote), além da nossa manta protetora de superfícies Protepiso. Cabe igualmente ressaltar a parceria Epex Wincell estará ainda mais forte no próximo ano para o mercado de espuma elastomérica na América Latina”, diz a executiva, ressaltando que as expectativas da empresa para 2023 estão elevadas e agradecendo “imensamente ao mercado de climatização e refrigeração por todo apoio dado à epex” após o incêndio em sua planta.

Quem também está otimista em relação ao desempenho do setor no próximo ano é a Rocktec. “Em 2021, falando em números reais de produtividade, nós tivemos um crescimento de 48% em relação a 2020. Enfim, foi um ano incrível e, por essa razão, difícil de ser superado, mas fomos surpreendidos em 2022, para o qual temos um crescimento previsto de 11,5% sobre 2021. Isso é fantástico”, explica o diretor comercial da empresa, Elias Barbosa.

“A Rocktec vem, nos últimos anos, se destacando no segmento de sistemas de ar condicionado com sua linha de pré-isolados AluPir, referência no Brasil e em outros sete países com bastante força, tanto que ainda no primeiro semestre de 2023 estaremos inaugurando nossa nova sede”, diz.

“Nesse novo local, teremos mais uma máquina de linha contínua e, até final do segundo semestre de 2024, estaremos com três máquinas desse tipo em operação. Com isso, teremos preços ainda mais competitivos para oferecer ao mercado nacional e em alguns outros mais países onde estamos buscando novas parcerias”, antecipa o executivo.

Trane apresenta novo sistema de chiller RTAG refrigerado a ar

A Trane acaba de criar a linha de chillers RTAG resfriados a ar. Segundo a empresa, a nova linha surgiu para atender aos exigentes padrões de qualidade, onde a capacidade foi levada a condições de extrema exigência em instalações de ambientes críticos, como data centers e armazéns.

“Esta linha de produtos permite que nossos clientes escolham o nível de eficiência desejado em cada modelo, de acordo com suas necessidades, para que tenham controle do consumo energético. Os benefícios para quaisquer negócios são claros: menor consumo de energia, maior economia”, disse Diogo Prado, Diretor Geral da Trane Brasil.

Os chillers RTAG possuem interface touch screen e conectividade por meio de software especializado – Controlador Tracer™ UC800 – o que proporciona uma visualização clara das informações, tendências, geração de relatórios e monitoramento do espaço interno.

“O design acústico da unidade RTAG garante baixa vibração e mínima propagação do som, por isso oferecemos opções para atender às necessidades de sensibilidade acústica do edifício e de seus ocupantes, com testes de potência sonora que atendem aos requisitos da norma ISO 3744”, compartilhou Jorge Ordoñez, Líder de Portfolio Aplicado Trane para a América Latina.

Compressores parafuso duplo, serpentina do condensador em tubo de cobre e aletas de alumínio são alguns dos elementos que integram as unidades RTAG.